Projeto e construção de um nobreak de 100 a 300

VA monofásico
Gabriel Gumiero Dias Felipe Eduardo Rech Gerber Luan Silveira Piffer Crozatti
Departamento de Engenharia Quı́mica Departamento de Engenharia Quı́mica Departamento de Engenharia Quı́mica
Universidade Estadual de Maringá Universidade Estadual de Maringá Universidade Estadual de Maringá
Maringá, Brazil Maringá, Brazil Maringá, Brazil
ra106994@uem.br ra110575@uem.br ra107828@uem.br

Abstract—Uninterruptible Power Supply (UPS) is a power
equipment that is intended for general purpose applications.
Commonly found, it can be applied in hospital equipment,
computer equipment, transmission equipment and even in the
industry, being responsible for ensuring the full operation of
an equipment (load) when a utility supply shortage occurs. In
this way, the UPS acts by supplying a circuit or load so that
it does not have its activity interrupted by power outages. The
project in question consists of developing a single-phase nobreak
from 100 to 300 VA, using the LM317 regulator and STM32F4
microcontroller for the inverter.
Index Terms—electronics, nobreak, inverter, battery, efficiency
Resumo—A fonte de alimentação ininterrupta (UPS) é
um equipamento de alimentação destinado a aplicações de
uso geral. Comumente encontrado, pode ser aplicado em
equipamentos hospitalares, equipamentos de informática,
equipamentos de transmissão e até mesmo na indústria,
sendo responsável por garantir o pleno funcionamento
de um equipamento (carga) quando ocorre uma falta de
abastecimento da concessionária. Desta forma, o UPS atua
alimentando um circuito ou carga para que não tenha sua
atividade interrompida por falta de energia. O projeto em
questão consiste em desenvolver um nobreak monofásico
de 100 a 300 VA, utilizando o regulador LM317 e o
microcontrolador STM32F4 para o inversor.
Palavras-chave—eletrônica, nobreak, inversor, bateria,
eficiência
carregada internamente e responsável por manter o abastec-
imento caso haja cessamento de tensão da rede, um inversor
de frequência que transformará a saı́da do retificador (ou
da bateria) em um formato de saı́da CA e um circuito de
controle para definir quando a bateria irá ou não conduzir
energia a carga. Alguns Nobreaks também contém um circuito
estabilizador, ou seja, que filtra a saı́da para uma tensão mais
pura e com menos ruı́do. Dessa forma, o Nobreak torna-se
um equipamento capaz de garantir o pleno abastecimento do
que estiver conectado em sua saı́da enquanto a bateria estiver
carga, além de estabilizar a tensão para equipamentos com
entrada mais exigente quanto ao nı́vel de ruı́dos.
A. Retificador monofásico de onda completa
Um retificador monofásico de onda completa em ponte é um
instrumento de potência utilizado para converter uma corrente
alternada em uma corrente contı́nua por meio da utilização
de dois braços de diodo, como demonstrado na figura 01
(a).Durante a passagem do semiciclo positivo da onda, os
diodos D1 D4 estão em condução, garantindo a passagem da
corrente. Quando no semiciclo negativo da senoide, tem-se
os diodos D2 e D3 acionados, fazendo com que se tenha o
semiciclo negativo da onda espelhado para o ciclo positivo,
obtendo-se assim o formato de onda mostrado na figura 2:

I. I NTRODUÇ ÃO
Os Nobreaks podem ser diferenciados de acordo com o
circuito utilizado para a montagem, sendo basicamente divi-
dido em senoidal e semi-senoidal ou modulado por largura de
pulso. A diferença entre ambos é basicamente a caracterı́stica
da saı́da para a carga, sendo o senoidal uma saı́da de senoide
pura e modulada com base no controle do inversor. O semi-
senoidal, por sua vez, tem saı́da em modulação por largura de Fig. 1. Retificador a diodo de onda completa. Fonte: [3].
pulso, sendo normalmente destinado para equipamentos cuja
tensão não necessita ser refinada, como no caso da aplicação Ao utilizar um filtro capacitivo em paralelo à saı́da do
do senoidal puro. retificador anterior a carga, obtém-se uma saı́da próxima de
Um circuito de Nobreak é constituı́do por quatro circuitos uma saı́da CC, ilustrado n Figura 3.
básicos: Um retificador, responsável por converter a corrente O valor da tensão média na carga conectada ao retificador
da rede em uma corrente contı́nua, uma bateria de carga, monofásico de onda completa em ponte é dado pela equação:
 torna-se um equipamento que é capaz de realizar conversões
CA-CC-CA.
Tratando-se do primeiro circuito planejado para a
implementação, para realizar o acionamento das chaves MOS-
FETs ou IGBTs, utiliza-se métodos digitais ou analógicos.
Os métodos mais comuns empregam microcontroladores ou
processadores em circuitos especı́ficos que são capazes de
Fig. 2. Formato de onda obtido do retificador. Fonte: [3].
gerar um sinal PWM para cada chave, controlando-as de forma
que se tenha um acionamento em braço cruzado (S1 e S4 e S2
e S3 da Figura 04). Entretanto, outros métodos de acionamento
também são alternativas, como o emprego de quatro circuitos
integrados 555 geradores de PWM, sendo um para cada chave,
ou métodos de montagem com um único braço de chaves
que pode ser controlado por um circuito analógico CI4047
(representado na Figura 05).

Fig. 3. Formato de onda obtido a partir do banco de capacitores. Fonte: [3].

√
2·
2Vout
VR,m = (1)
π
Fig. 4. Circuito de inversor monofásico comum. Fonte: Autoria própria.
Considerando que a carga é puramente resisitiva, considera-
se que a corrente média na carga é dada por:
√
Vm 2 · 2Vout
IR,m = = (2)
R R·π
O valor da corrente nos diodos é metade do valor da corrente
na carga, visto que o acionamento de cada diodo está atrelado
a um semiciclo da senoide, enquanto a carga recebe tensão
dos dois semiciclos. Dessa forma, tem-se que:
Fig. 5. Circuito de inversor monofásico controlado por 4047. Fonte: [3].
√
VD,m = 2Vout (3) Para o segundo circuito, foi utilizado uma onda PWM da
√ saı́da de um Microcontrolador ARM Cortex M4+, com duty
2Vout cycle em 50%, frequência fundamental em 60 Hz e VP P =
ID,m = (4) 3, 3V para um opto acoplador, indicado como uma fonte de
R·π
pulsos na Figura 6. Após isso o circuito do amplificador de
A tensão eficaz na carga é a mesma tensão de saı́da das
potência é um filtro passa-faixa de 0 a 60 Hz, filtrando as
fórmulas acima. Além disso, a corrente eficaz é dada pela
harmônicas restantes da onda quadrada.
relação entre a tensão de saı́da e a carga que, no caso, é apenas
resistiva. C. Nobreak e suas topologias
Vout O Nobreak é um equipamento utilizado para manter o
IR,ef = (5) fornecimento energético a uma carga ou equipamento quando
R
ocorre a falta de energia da rede. Quando a concessionária
B. Inversor monofásico de controle por circuito integrado cessa o fornecimento de energia, baterias carregadas pelo
Um inversor de frequência é um equipamento que trans- sistema eletrônico do Nobreak promovem a tensão necessária
forma uma corrente contı́nua em corrente alternada por meio para os equipamentos conectados manterem-se em pleno
do acionamento de chaves em um braço diagonal, modulando funcionamento durante certo tempo. O tempo de funciona-
uma entrada em corrente contı́nua em uma saı́da alternada que mento depende de cada topologia, bem como da quantidade
pode ser tanto senoidal quando modulada por largura de pulso de equipamentos conectados à saı́da do Nobreak. Além de
(PWM). Quando um inversor de frequência é aplicado atrelado garantir o pleno funcionamento dos equipamentos, o Nobreak
a um retificador, seja este de onda completa ou de meia onda, também permite um abastecimento de energia mais limpa
a carga conectada. A classficação dos Nobreaks é dada em
função da saı́da, podendo ser semi-senoidal ou senoidal.
1) Nobreak Semi-Senoidal: O Nobreak do tipo Semi-
senoidal estabiliza a saı́da de tensão e a filtra, garantindo um
formato de onda quadrada (saı́da em modulação por largura
de pulso). Esse equipamento assume o abastecimento das
cargas quando ocorre a falta da energia da concessionária.
Não é indicado para abastecimento de cargas que exijam uma
senoide mais pura, como equipamentos de som, notebooks
e computadores, por exemplo. Também não é indicado para
equipamentos médicos. O circuito do Nobreak Semi-Senoidal
está representado na figura 04.
Fig. 6. Circuito do Nobreak Semi-Senoidal. Fonte: [3].
2) Nobreak Senoidal: O circuito do Nobreak Senoidal é
semelhante ao circuito do Nobreak Semi-senoital, entretanto, a
saı́da do inversor do nobreak é uma senoide pura. Esse equipa-
mento é indicado para equipamentos que exijam uma senoide
pura, protegendo o equipamento de subtensão e sobretensão,
além de surtos por flutações na rede.
Fig. 7. Circuito do Nobreak de Senoide Pura. Fonte: [3].
II. M ATERIAIS E M ÉTODOS
O projeto para a construção do circuito de no break consistiu
em 8 etapas, sendo elas:
• Variáveis iniciais do circuito;
• Retificação;
• Regular tensão e corrente;
• Circuito de proteção;
• Inversor;
• Circuito de proteção;
• Controle de alimentação;
• Diferencial.
O simulador utilizado para o experimento em questão é
o Orcad Capture CIS versão 17.1. As variáveis iniciais do
circuito consistem na potência que deve-se fornecer para a
carga (100 a 300 VA) e tensão/corrente para carregamento da
bateria. Para a bateria Secpower 12V 7Ah que será utilizada
para testes, seu valor de tensão cı́clica é entre 14,4 V e 14,9 V,
com uma corrente inicial máxima de 1,2 A. Com isso, deve-se
regular a saı́da com uma tensão constante em torno de 14,6
V com uma corrente em torno de 1 A. Finalmente é possı́vel
iniciar o desenvolvimento do circuito com os seguintes valores:
• Tensão da rede: 127V;
• Tensão a ser regulada: 14,6 V;
• Corrente a ser regulada: 1 A.
Para a primeira parte do circuito, deve-se utilizar um trans-
formador rebaixador de tensão ao qual suporte uma corrente
maior do que 1A. Para isso foi selecionado primeiramente um
transformador do laboratório, com entrada de 127 v e saı́da
12+12V com tap central.
Após a redução de tensão, a retificação de onda completa
deve ser feita. Com isso, é necessário estipular qual será a
corrente de pico nos diodos para dimensionar o retificador.
Simulando a ponde retificadora é possı́vel visualizar o pico de
corrente no valor de 37,4 A e outros picos menores em torno
de 3 A, utilizando um capacitor de ripple de 4700 µF.
Fig. 8. Corrente no diodo de retificação. Fonte: Autoria Própria.
Com o objetivo de diminuir a corrente nos capacitores, foi
inserido dois capacitores em paralelo sendo um de 3700 µF e
outro de 2200 µF.
A tensão de ripple pico-a-pico observada na simulação foi
de 1,67 V para uma corrente em torno de 1,2 A. Como a
equipe já tinha em mãos o diodo 6A8, ele foi selecionado
para desenvolvermos o produto final. Seus valores máximos
estão na Figura 11, retirada do datasheet do componente.
Fig. 9. Caracterı́sticas do diodo 6A8. Fonte: [1]
Agora é necessário fixar essa tensão na saida do capacitor
em 14,6 V, com isso, será utilizado o circuito integrado
LM317, ao qual consegue regular até uma tensão de 37 V, com
corrente máxima de 1,5 A e uma tensão diferencial máxima
de 40 V entre a entrada e a saı́da. Sendo assim, seu circuito
padrão para regular a tensão é o seguinte:
É possı́vel calcular a tensão de saı́da, através da seguinte
equação:
 Fig. 13. Circuito regulador de tensão e corrente. Fonte: Autoral.

Fig. 10. Circuito padrão para o regulador LM317. Fonte: [2].

R2
VOU T = VREF · (1 + ) (6)
R1
Sendo VREF = 1, 25V , para fixar a tensão em 14,6 V, o
resistor R1 foi escolhido para ser 1kΩ e o R2 deve ser 13,35
kΩ.
Fig. 14. Circuito para acionamento do cooler e alimentação do STM32.
Para regular a corrente de saı́da, um regulador de corrente
deve ser projetado. Como primeira opção foi analisado a
seguinte proposta: os resistores R1, R2, R3 e R4 foram utilizadas as seguintes
equações:
Q
R1 = (8)
2π × f × G × C

Q
R2 = (9)
(2Q2 − G) × 2π × f × C
Fig. 11. Circuito recomendado pelo datasheet para carregador de bateria.
Fonte: [2].
Q
R3 = R4 = (10)
Para fixar a corrente é utilizada uma resistência de potência (2Q2 − G) × 2π × f × C
em um valor baixo para fixar a o valor seguindo a seguinte
equação:
1, 25
Iout = (7)
R
Para 1 A, terı́amos que inserir uma resistência de 1,25 Ω,
com uma potência em torno de 2W.
Com isso, a montagem do seguinte circuito para o retificador
será produzido:

Fig. 15. Circuito inversor monofásico com senoide pura na saı́da.

Onde, f é a frequência fundamental da onda a ser filtrada,

Fig. 12. Circuito retificador. Fonte: Autoral.
A parte de regulação de tensão e corrente será a seguinte:
Para acionar o cooler de resfriamento e alimentar o micro-
controlador, os seguintes circuitos tem que ser fabricados:
A. Inversor
Para a topologia em questão, foram utilizados os valores
iguais de capacitância para C4 e C5 sendo 1 µF. Para calcular
C a capacitância selecionada anteriormente, G o ganho para
a saı́da e Q fator de qualidade sendo 5 para o circuito em
questão. Com todos os valores calculados o projeto final se
encontra na Figura 6. Para suportar a corrente na saı́da, uma
etapa de potência com transistor TIP41 e TIP42 foi realizada
na saı́da do filtro passa-faixa, ilustrado na Figura 7.
B. Controle
Para o controle será utilizado um Relé 12V, sendo que
quando há falta na rede, a chave vai voltar na posição inicial,
sendo esta aquela que liga a bateria ao inversor. Quando há
energia na rede, o Relé é acionado para carregar a bateria de
 Fig. 16. Etapa de potência para suportar a carga na saı́da.

12 V, conectando-a ao módulo de carregamento. É possı́vel

visualizar seu circuito na seguinte imagem: Fig. 19. Tensão no diodo de retificação e após a inserção do capacitor de
ripple. Fonte: Autoria Própria.

Fig. 17. Circuito para controle de conexão da bateria. Fonte: Autoral.

Fig. 20. Circuito final da bateria devidamente finalizado.

III. R ESULTADOS E D ISCUSS ÕES

Primeiramente foi analisada a saı́da do transformador
12+12V, porém, 12V não foi suficiente para suprir as tensões
mı́nimas exigidas na etapa de regulação, resultando em um
drop out que o LM317 não suportava. Com isso, um transfor-
mador de 18 V foi selecionado para uso. Sua saı́da pode ser
visualizada na figura a seguir:
Foi constatado um aquecimento excessivo no componente
L7812, quando uma bateria foi inserida como carga no cir-
cuito. Indicando que deve-se inserir um dissipador de calor
para não danificar o componente em questão.

Fig. 18. Forma de onda na saı́da 18 V do transformador. Fonte: Autoria

Própria.

A saı́da do retificador e após inserir os capacitores de ripple

pode ser visualizada na imagem a seguir:
O circuito carregador da bateria de 12 V pode ser visual-
izado na Figura 20.
Em simulações e na prática, para uma maior carga, a opção
de regular corrente e tensão om o uso do LM317, se tornou
a mais eficaz pois não houve praticamente queda de tensão,
se for utilizado uma resistência de 15 Ω, para representar a
carga. É possı́vel observar na Figura 21 a tensão regulada em
14,49 V.
Para o regulador de 12V, sua saı́da foi aferida e foi obtida
uma tensão de 11,8 V, como é possı́vel observar na figura a
seguir:
Fig. 21. Tensão no diodo de retificação e após a inserção do capacitor de
ripple. Fonte: Autoria Própria.
Fig. 22. Tensão no diodo de retificação e após a inserção do capacitor de
ripple. Fonte: Autoria Própria.
O circuito inversor montado na prática foi o seguinte:
Fig. 23. Circuito passa-faixa para testes na protoboard. Fonte: Autoral.
Resultados obtidos no osciloscópio a partir do circuito na
protoboard:
Onde é possı́vel ver que temos de saı́da uma onda senoidal
com uma frequência de 60,98Hz trabalhando com 9,2 V de
pico a pico. Para questões de comparação, pela simulação,
com o software Orcad Capture CIS v17.1, os valores obtidos
de onda e corrente.
Com o uso da FFT para a onda de tensão na carga simulada,
o resultado pode ser visualizado na Figura 26.
Com isso pode-se observar que os valores obtidos são
próximos dos valores alcançados na simulação do Orcad. Visto
Fig. 24. Resultado obtido na saı́da. Fonte: Autoral.
Fig. 25. Onda de tensão na carga, tensão PWM e corrente na saı́da através
do simulador. Fonte: Autoral.
que no simulador o valor de tensão pico a pico obtido foi de
7,2 v, o erro é calculado a partir da Equação 11.
9, 2 − 7, 2
E(%) = = 24, 3% (11)
7, 2
IV. C ONCLUS ÃO
O projeto final ainda não foi concluı́do, algumas melhorias
no circuito são necessárias. Apesar das simulações estarem
de acordo com o planejado na parte prática faltam alguns
detalhes para finalizar. É preciso alterar o relé para controlar
o sistema, verificar se há a necessidade de trocar o opto
acoplador, adicionar um dissipador no componente L7812 no
qual se refere ao cooler para que não sobreaqueça e aumentar
o ganho da tensão de saı́da para alcançar os 127V.
Em relação à queda de tensão observada na saı́da do
inversor, comparando com o simulado, pode ser devido à
queda de tensão no opto acoplador, reduzindo a tensão a ser
amplificada.
R EFERENCES
[1] DIODES INCORPORATED. Datasheet 6A8 - 6A Silicon
Rectifier. Disponı́vel no link: https://pdf1.alldatasheet.com/datasheet-
pdf/view/58863/DIODES/6A8.html.
[2] Texas Instruments. LM317 3-Terminal Adjustable Regulator. Disponı́vel
no link: https://www.ti.com/lit/ds/symlink/lm317.pdf.
 Fig. 26. Gráfico da FFT para o circuito passa-faixa. Fonte: Autoral.

[3] GR Eletric. Entenda os tipos de Nobreak e a Diferença entre a topolo-

gia. Disponı́vel no link: https://www.g4electric.com.br/tipos-de-nobreak-
entenda-a-diferenca/.