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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO
Departamento de Áreas Acadêmicas IV
Coordenação de Eletrotécnica

Circuitos Retificadores

Goiânia,02 novembro de 2023


MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO
Departamento de Áreas Acadêmicas IV
Coordenação de Eletrotécnica

Circuitos Retificadores

Relatório técnico realizado ao curso


subsequente de eletrotécnica do
Instituto Federal de Goiás como
requisito de avaliação da disciplina
Eletrônica de Potência com a orientação
do professor Dr.: Daywes Pinheiro Neto

Adriano Oliveira
Fabio Rocha

Josafa Batista da Paixão

Weber Vieira
Sumário:
1. Introdução..........................................................................4

2. Considerações gerais.........................................................5

3. Montagem e procedimento experimental..........................6

4. Cálculos dos Circuitos.....................................................38

5. Conclusão.........................................................................39

6. Bibliografia.......................................................................40
1. Introdução

Circuitos retificadores

Os circuitos retificadores são circuitos que convertem tensão alternada (CA) em tensão
contínua (CC), por isso são chamados de conversores CA-CC. Dessa forma, a estrutura dos circuitos
retificadores é baseada em chaveamento, no corte e condução de tensão, e como vimos nas aulas
anteriores, existem diversos tipos de dispositivos que funcionam como chave, os utilizados nos
conversores CA – CC são os diodos, os tiristores e os transistores. Assim, quando o retificador é
construído com diodos, dizemos que o retificado é não controlado e quando é construído com tiristores
ou transistores, controlado. Isso ocorre por causa das características de funcionamento desses
dispositivos, o diodo não permite controle sobre a sua condução, apenas a polaridade da tensão defini
se ele conduz ou não, já o tiristor pode ter a sua condução controlada por meio dos pulsos no gatilho
e o transistor a partir da corrente de base. Os circuitos retificadores podem ser monofásicos ou
trifásicos, dependendo da aplicação, e podem ainda ser classificados quanto ao tipo de retificação,
como meia onda ou onda completa.

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2. Considerações gerais:

1 - Conceitos relacionados

Tensão alternada (AC) e transformadas em (DC) para que compontenes receba suas carga
devida para o desenvolvimento do trabalho, como diodos,SCRs e circuitos retificadores.

2 – Objetivos

Medir e analisar a forma de sinais elétricos em regime de corrente alternada aplicados a


circuitos retificadores.

3 - Método utilizado

Sinais elétricos são aplicados em circuitos retificadores com Diodos,Scrs,Capacitores, o


uso de medidores de tensão, correntes e osciloscópio.

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3. Montagem e procedimento experimental:

Circuitos 1

1. Retificador Monofásico Não‐Controlado de Meia‐Onda com carga R.

2. Retificador Monofásico Não‐Controlado de Onda Completa em Ponte com carga R e

filtro capacitivo C1.

3. Retificador Monofásico Não‐Controlado de Onda Completa em Ponte com carga R e

filtro capacitivo C2.

4. Retificador Monofásico Não‐Controlado de Onda Completa em Ponte com carga R e

filtro capacitivo C3.

5. Retificador Monofásico Controlado de Meia‐Onda com carga R.

6. Retificador Monofásico Controlado de Onda Completa com carga R.

7. Retificador Trifásico Não‐Controlado de Meia‐Onda com carga R (três pulsos).

8. Retificador Trifásico Não‐Controlado de Onda Completa com carga R (seis pulsos).

Circuitos 2
1. Inversor de meia ponte – onda quadrada: V1 = V2 = 50 V; R=5 Ω; saída=50 Hz.

2. Inversor de ponte completa – onda quadrada: V1 = 50 V; R=5 Ω; saída=50 Hz.

3. Inversor de meia ponte – PWM senoidal: V1 = V2 = 50 V; R=10 Ω; saída=60 Hz,

triangular= 10 kHz, L=30 mH, C=5 μF.

4. Inversor de ponte completa – PWM senoidal: V1 = 100 V; R=10 Ω; saída=60 Hz,

triangular= 10 kHz, L=50 mH, C=10 μF.

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Pratica 1: Retificador Monofásico Não‐Controlado de Meia‐Onda com carga R.

Quando a tensão de entrada CA é positiva, o diodo conduz e permite que a corrente flua através
dele para a carga. Nesse momento, a tensão na carga também é positiva.

Quando a tensão de entrada CA se torna negativa, o diodo bloqueia o fluxo de corrente no sentido
oposto, impedindo que a corrente flua para a carga. Nesse momento, a tensão na carga é zero.

Portanto, o retificador de meia-onda permite que apenas metade do ciclo de entrada da corrente
alternada flua para a carga, bloqueando a outra metade. Como resultado, a tensão de saída na carga
é uma forma de onda pulsante que segue metade da forma de onda da entrada CA.

Para obter uma tensão contínua mais suave, muitas vezes um capacitor é adicionado em paralelo
à carga. Isso ajuda a suavizar a tensão de saída, reduzindo o "ripple" ou a flutuação na tensão CC.

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Pratica 2: Retificador Monofásico Não‐Controlado de Onda Completa em Ponte
com carga R e filtro capacitivo C1.

O tipo mais comum de filtro para circuitos retificadores é o filtro capacitivo. O capacitor é
colocado em paralelo ao resistor de carga. Com o filtro a tensão de saída é uma forma de onda
CC quase constante, a única diferença é a ondulação (ripple) causada pela carga e descarga do
capacitor.
Consiste em uma fonte de sinal senoidal acoplada a uma ponte de diodos, e em paralelo com um
resistor de carga e um capacitor. O circuito retificador é assim chamado pois utiliza-se de diodos
para resultar em uma saída unipolar para a carga.
Com isso, o Filtro Capacitivo, quando instalado em uma indústria com retificadores, tem a
função de eliminar uma tensão alternada pulsativa e transformá-la em uma tensão contínua, que
varia menos.

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Pratica 3: Retificador Monofásico Não‐Controlado de Onda Completa em Ponte
com carga R e filtro capacitivo C2.

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Pratica 4: Retificador Monofásico Não‐Controlado de Onda Completa em Ponte
com carga R e filtro capacitivo C3.

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Pratica 5: Retificador Monofásico Controlado de Meia‐Onda com carga R.

Neste circuito, somente os semiciclos positivos da fonte de alimentação, ou parte deles, serão aplicados
na carga quando o SCR for disparado. Os semiciclos negativos são integralmente bloqueados.
O SCR é disparado por uma corrente IG em um ângulo α entre 0 e 180º , passando a conduzir e permitindo a
aplicação de uma tensão na carga.
Durante o semiciclo positivo da tensão de alimentação, o SCR estará diretamente polarizado e
conduzirá se o pulso de acionamento(disparo) for aplicado ao Gate.

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Pratica 6: Retificador Monofásico Controlado de Onda Completa com carga R.

Neste retificador , pares de SCRs opostos na diagonal passam juntos para. o estado ligado ou para o
desligado. A operação é similar à do circuito de Onda completa com terminal central discutido anteriormente.
A tensão média de saída DC controlada vai de zero a um valor máximo positivo, dependendo da variação do
ângulo de disparo.
O retificador em ponte completa e suas duas seqüências de funcionamento são apresentados na figura
abaixo. Como a ponte completa emprega quatro SCRs ela é também chamada de ponte totalmente controlada.
O retificador monofásico em ponte apresenta como vantagem sobre o de ponto médio, o fato de não
necessitar de um transformador para o seu funcionamento. Porém, este tipo de retificador emprega quatro
semicondutores, o que pode aumentar o custo da estrutura.
As tensões e correntes na carga são representadas pelas mesmas expressões estudadas no retificador
monofásico controlados com center tape.

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Pratica 7: Retificador Trifásico Não‐Controlado de Meia‐Onda com carga R (três pulsos).

Na figura abaixo veremos Três componentes ligados no catodo, que conduzirá a corrente da
fonte para a carga e três componentes ligados no anodo, esse fará com que a corrente da carga retorne
para a fonte. Cada diodo é associado a uma das fases da rede de alimentação trifásica.

Observa-se que os diodos estão ligados no catodo, e o anodo mais positivo é que conduz, ou seja, cada
diodo conduzirá durante 120°

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Pratica 8:Retificador Trifásico Não‐Controlado de Onda Completa com carga R (seis pulsos

O retificador trifásico de onda completa, é uma das estruturas mais empregadas industrialmente.
Apresentam seis etapas de operação ao longo de um período da rede, sendo que cada etapa é
caracterizada por um par de diodos em condução, e em cada instante a corrente da carga flui por um
diodo da parte superior (D1, D2 ou D3) e um da parte inferior (D4, D5, ou D6).

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Pratica 9: Inversor de meia ponte – onda quadrada

Os inversores de onda quadrada são os mais baratos no mercado, devido a sua simplicidade, porém o seu uso
tem certas restrições, pois, alguns equipamentos têm seu funcionamento prejudicado pelo inversor quando
são alimentados, devido a sua forma de onda na saída. Servem exclusivamente para pequenas aplicações,
como por exemplo para alimentar carregador de celular, notebook, lâmpadas LED, pequenos rádios, entre
outros

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Pratica 10: Inversor de ponte completa – onda quadrada

O inversor de tensão monofásico em ponte completa, se comparado a outras estruturas inversores na


mesma aplicação, apresenta grande versatilidade e características únicas, como os baixos esforços de corrente
e de tensão nos interruptores, tornando esta topologia natural para aplicações em potências normalmente acima
de 1 kVA.

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Pratica 11: Inversor de meia ponte – PWM senoidal

Uma onda triangular é comparada com um sinal modulante senoidal para gerar os pulsos de
comando para os interruptores. Os interruptores no inversor ponte completa são comandados aos
pares.

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Pratica 12:Inversor de ponte completa – PWM senoidal

A tensão de modo comum é uma tensão de sequência zero; – Caso haja um caminho de circulação para
o terra, correntes indesejadas podem circular; – Mesmo que o conversor não seja aterrado, capacitâncias
parasitas entre a carcaça aterrada do conversor e o terra farão com que correntes de modo comum circulem no
sistema; – É comum o uso de filtros de modo comum juntamente ao filtro de saída do conversor, para evitar a
circulação de correntes parasitas

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4. Cálculos dos Circuitos

RETIFICADOR RETIFICAD RETIFICAD RETIFICAD RETIFICAD RETIFICAD RETIFICAD RETIFICAD


RETIFICAD
ES O R DE O R DE OR DE OR DE MEIA OR DE OR DE MEIA OR ONDA
OR DE
MEIA ONDA ONDA ONDA ONDA ONDA ONDA COMPLETA
ONDA
COMPLET COMPLETA CONTROLA COMPLETA NÃO
COMPLETA
A NÃO NÃO DO CONTROLA CONTROLA
NãO
CONTROL CONTROLA DO DO DE 6
CONTROLA
AD O DO PULSO
DO
CAPACITO CAPACITOR
CAPACITOR
R
NÃO NÃO
CONTROLA 1000µF. 1000µF. 5000µF. CONTROLA
DO DO
DE 3
PULSOS

280 V 336 V 76,9 V 134 V 157 V 599 V


157 V 345 V

1- Vo(AVG)

284 V 336 V 173 V 236 V 247V 599 V


247 V 345 V

2- Vo(RMS)

2,8 A -1,36 A -1,57 A 5,99 A


2.47 A 3,36 A 3,45 A -769 mA

3- Io(AVG)

2,84 A 2,36 A 2,47 A 5,99 A


1.57 A 3,36 A 3,45 A 1,06 A
4- Io(RMS)

5- Po(AVG)=V 246,49 W 784 W 1128,96 W 1190,25 W -59136,1 W -182,24 W -246,49 W 3588,01 W


o(AVG).Io(A
VG)

6 - PAC=Vo(R 610,09 W 806,56 W 1128,96 W 1190,25 W 299,29 W 556,96 W 610,09 W 3588,01 W


MS).Io(RM S)

0,404022357 0,972029359 1 -197,5879582 -0,327204826 -0,404022357 1


1
7- N=Po(AVG)

/PAC*100

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5.Conclusão:

Este processo é resultado da aplicação de dispositivos semicondutores de potência, como


diodos, transistores e tiristores entre outros, que garantem a conversão e o controle da energia. Em
situações em que a fonte de alimentação disponível é corrente alternada e a carga necessita de uma
corrente contínua variável, um conversor CA-CC pode ser útil. Este tipo de conversor também é
denominado de Retificador, e o mesmo apresenta várias topologias. ou seja, com a utilização de SCR’s.
Para que tal objetivo possa ser alcançado.
Os circuitos retificadores podem ser monofásicos ou trifásicos, dependendo da aplicação, e
podem ainda ser classificados quanto ao tipo de retificação, como meia onda ou onda completa.

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6.Bibliografia

http://www.uel.br/pessoal/fmelquiades/pages/arquivos/14%20Circuitos%20retificadores%20d
e%20tensao.pdf

https://brainly.com.br/tarefa/30970104

file:///C:/Users/Adriano/Downloads/Retificador%20Trif%C3%A1sico%20de%20Meia%20Onda%2
0e%20onda%20completa.pdf

http://fundaoeletro.blogspot.com/2009/08/tiristores-aula-2-ricardo-pelisson.html

https://repositorio.pgsskroton.com/bitstream/123456789/23671/1/LUAN%20HENRIQUE%20BEZERRA%2
0DA%20SILVA%20SELLES.pdf

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