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Bioengenharia
Eletrónica
Professor: Salviano Soares
2022/2023
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Índice:
1- Introdução ………………………………………………………..……….… 3
2- Material ……………………………………………………………...….… 3-4
3- Resumo ………………………………………………………...….…....… 4-7
4- Procedimento …………………………. ……………………………....….... 7
5- Resultados ……………………………………………………………..……. 8
6- Discussão de resultados………………………………...…………....……… 9
7- Conclusão………………………………...………………………….……… 9
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1- Introdução:
O objetivo deste trabalho prático é explorar o uso de uma ponte de díodos para
criar um retificador de onda completa, visando construir uma fonte de alimentação
linear.
2- Material:
Resistências:
1 de 10 kΩ
Condensadores:
1 de 10 μF
1 de 100 μF
Díodo:
4 de 1N4148
Regulador de tensão:
1 de LM7805
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Uma placa de experiências (RH21 ou similar)
3- Resumo:
O díodo semicondutor é um elemento ou componente eletrónico composto de cris-
tal semicondutor de silício ou germânio numa película cristalina cujas faces opostas
são dopadas por diferentes materiais durante sua formação, que causa a polarização
de cada uma das extremidades.
O díodo é um componente elétrico que permite que a corrente atravesse mais facil-
mente em um determinado sentido do que no sentido oposto. O tipo mais comum de
díodo é o díodo semicondutor, embora existam outras tecnologias disponíveis. Nos
diagramas esquemáticos, os díodos semicondutor são representados como na figura
abaixo. O termo "díodo" é normalmente utilizado para dispositivos que operam com
sinais de baixa intensidade, com correntes iguais ou inferiores a 1 A.
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Quando a tensão da fonte de alimentação é maior do que a tensão interna do díodo,
os portadores livres são repelidos devido à polaridade da fonte e conseguem atraves-
sar a junção P-N, movendo-se e permitindo a passagem da corrente elétrica. Isso é
conhecido como polarização direta.
Por outro lado, quando se verifica o contrário, ocorre a polarização inversa. Nesse
caso, há uma atração das lacunas do lado do ânodo (cristal P) devido à polarização
negativa da fonte de alimentação e uma atração dos eletrões livres do lado do cátodo
(cristal N) devido à polarização positiva da fonte de alimentação. Isso resulta no blo-
queio do fluxo de portadores livres na junção P-N, impedindo a passagem da corrente
elétrica.
Devido às características dos díodos fabricados, eles não são ideais e apresentam
certa resistência, muito baixa e quase desprezível, durante a condução de corrente
elétrica quando estão polarizados diretamente.
Por outro lado, quando estão polarizados inversamente e bloqueiam a corrente elé-
trica, não há um bloqueio total devido à presença de impurezas. Isso resulta em uma
pequena corrente, conhecida como corrente de fuga, que é conduzida na ordem de
micro amperes. No entanto, essa corrente de fuga também é considerada quase des-
prezível.
Esse tipo de retificador melhora o nível de corrente contínua (CC) a partir de uma
entrada senoidal em 100%, ou seja, a forma de onda retificada será o mais próximo
possível de uma corrente contínua, eliminando a componente negativa da forma de
onda. O circuito empregado para realizar tal função é o que utiliza quatro díodos e
uma ponte.
A tensão de entrada (V1) pode ser tanto a tensão da rede como a do secundário de
um transformador. Observando a tensão senoidal aplicada na entrada, pode-se perce-
ber que durante o semiciclo positivo da tensão de entrada os díodos D2 e D4, estão
polarizados diretamente e os díodos D1 e D3 estão cortados.
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As oscilações que aparecem na tensão sobre a carga, denominam-se “ripple”. Este
ripple de tensão pode ser reduzido com a inclusão de um filtro capacitivo, normal-
mente um condensador eletrolítico de alto valor em paralelo com a carga.
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4- Procedimento:
Selecionamos, no gerador de sinais, uma onda sinusoidal com as seguintes
características:
Frequência: 50 Hz
Valor pico-a-pico: 27,5 V
Valor DC: 0 V
Montamos o circuito da figura, sem o regulador de tensão 7805 e com C1=10 μF, e
registamos o valor do ripple (ripple= Vmax – Vmin). Alteramos o condensador para
10 μF e registamos o valor do ripple.
Por último, montamos todo o circuito da figura1 e recorrendo ao osciloscópio e
medimos o valor de V 0
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5- Resultados:
V/div 5,00V
T/div 2,50ms
f (Hz) 100
T(s) 0,010
Máx (V) 10
Min (V) 0
V pp 10V
Eficaz (V) 7,071
Onda de saída V 0 (t )
V/div 5,00V
T/div 2,50ms
f (Hz) 50
T(s) 0,020
Máx (V) 10
Min (V) - 10
V pp 20 V
Eficaz (V) 7,071
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6- Discussão de resultados:
Quando a tensão e de 0,7 V (valor tabelado para o silício) ou 0,3 V (valor tabelado
para o germânio), entre o ânodo e o cátodo conduz. Por outro lado, quando e inferior,
ou quando o ânodo e o cátodo se encontram mal posicionados não conduz.
Essa tensão de condução e conhecida como "tensão de limiar" ou "tensão de corte"
do díodo.
Por outras palavras, quando a tensão direta aplicada ao díodo é inferior a tensão de
limiar, o díodo esta em um estado de bloqueio e não conduz corrente significativa.
Comparando um condensador de 100 μF com um de 10 μF, o condensador de 100
μF descarrega mais lentamente do que o de 10 μF. Isso ocorre devido aos
condensadores armazenarem tensão.
7- Conclusão:
Ao explorar este trabalho prático (subdividido em 3 partes), ajudou nos a
compreender o comportamento do díodos em diferentes polarizações, as vantagens e
aplicações dos retificadores em ponte e até mesmo a importância dos filtros
capacitivos para a redução do ripple.
Vale ressaltar que, temos de ter em atenção, quando trabalhamos com díodos, é
sempre importante consultar as especificações técnicas do componente específico
para obter os valores precisos da tensão de limiar e outras características relevantes.