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Quando acendemos uma lâmpada é muito provável que ela possua uma ou mais

Led. Nestas lâmpadas podemos ver a física em ação. Os LED estão por todo o
lado, devido à sua elevada eficiência energética, uma vez que conseguem
transformar praticamente toda a energia elétrica em luz. Para além do baixo
consumo de energia, o LED é muito robusto, pequeno e de longa durabilidade.
Mas como é que é constituído um LED?
Um LED é constituído por camadas de material semicondutor. Uma dessas
camadas tem excesso de eletrões, a que se chama cátodo ou semicondutor tipo n.
A outra camada é o ânodo ou semicondutor do tipo p porque tem excesso de iões
positivos. Quando é aplicada uma corrente elétrica de baixa intensidade, as cargas
elétricas movem-se em direção à camada intermédia. Ai, os eletrões são captados
pelos catiões, ocorrendo libertação de luz.
E como podemos utilizar um LED num circuito fechado?
O LED é um dispositivo com polaridade: o terminal mais comprido ânodo e o
terminal mais curto é o cátodo. Logo, é necessário que seja ligado de forma
correta, para que não se danifique. Por vezes, é necessário intercalar uma
resistência elétrica em série com o LED, para o proteger de receber um excesso de
corrente elétrica que o poderia danificar. A importância crescente de otimização de
produção de materiais energeticamente eficazes, tem nos LED um excelente
exemplo. Por isso mesmo, o prémio Nobel da Física foi atribuído em 2014 aos
investigadores responsáveis pela invenção dos LED de luz azul, energeticamente
mais eficiente.

O LED é um diodo emissor de luz, porém existem outros tipos de diodos. O Diodo
é um componente eletrônico, feito de germânio ou silício, que conduz corrente
elétrica apenas em uma polarização (ânodo positivo e cátodo negativo), essa
polarização é chamada de retificação, sendo usado para converter corrente
alternada (CA) em corrente contínua (CC) e extrair informações de um sinal
modulado em amplitude (AM).
A palavra LED vem do inglês Light Emitting Diode, que significa Diodo Emissor de
Luz. O LED é um componente eletrônico semicondutor, composto de cristal
semicondutor de silício ou germânio. O LED possui a mesma tecnologia usada em
chips de computadores, que possuem a capacidade de transformar energia em luz.
A transformação de energia elétrica em luz que os LEDs possuem é diferente da
transformação que as lâmpadas incandescentes fazem. Lâmpadas incandescentes
convencionais utilizam um filamento metálico, enquanto que nos LEDs essa
transformação é feita em matéria, sendo chamada de estado sólido. Nas lâmpadas
incandescentes o filamento de metal é colocado no seu interior, este mesmo
filamento se aquece na passagem de corrente elétrica. Os átomos têm seu grau de
agitação de tal forma aumentado que ocorre a emissão de luz. No LED a emissão
de luz acontece quando a corrente elétrica percorre o material de junção PN (diodo
semicondutor), emitindo radiação infravermelha. O componente mais importante de
um LED é o chip semicondutor, responsável pela geração de luz, este chip possui
dimensões muito reduzidas, menor do que o tamanho de um LED convencional,
cerca de 0,5 mm.

O LED é um componente bipolar, possui dois terminais chamados de ânodo e


cátodo, os quais determinam ou não a polarização do LED, ou seja, a forma a qual
está polarizado determina a passagem ou não de corrente elétrica, está
ocasionando a ocorrência de luz. A polarização que permite a emissão de luz pelo
LED é o terminal anodo no positivo e o catodo no negativo, para identificar qual
dos terminais é o ânodo e qual é o catodo, basta observar o tamanho dos
terminais. A “perninha” maior do LED é o ânodo, e a menor é o catodo.

Utilização do LED
O LED geralmente é utilizado em eletroeletrônicos, onde é vantajosa sua aplicação
para sinalização (ligado ou desligado), por exemplo. É muito fácil encontrar LEDs
em vários aparelhos domésticos, como as TVs de LED, também em rádios,
computadores, em alguns tipos de semáforos e etc. Porém, a partir de crises
energéticas e a preocupação no uso adequado da energia elétrica e na economia
da mesma, o LED vem tomando também espaço na iluminação de residências,
com as lâmpadas LED.

As Lâmpadas LED apresentam várias características promissoras e inovadoras no


que se diz respeito à iluminação residencial, além de serem menos agressivas ao
meio ambiente, como as demais lâmpadas. Como dito anteriormente, as lâmpadas
usam um filamento metálico na transformação de energia elétrica em luz, isso
ocasiona em aquecimento e pouca durabilidade da lâmpada, em comparação com
LED. As lâmpadas LED são o futuro da iluminação residencial por serem
econômicas e possuírem grande vida útil.

Benefício no uso dos LEDs


● Maior vida útil; Dependendo da aplicação, a vida útil do equipamento é
longa, sem necessidade de troca. considera-se como vida útil uma
manutenção mínima de luz igual a 70%, após 50.000 horas de uso;
● Custos de manutenção reduzidos; Em função de sua longa vida útil, a
manutenção é bem menor, representando menores custos;
● Eficiência: Apresentam maior eficiência energética que as lâmpadas
incandescentes,
● Baixa voltagem de operação; Não representa perigo para o instalador;
● Resistência a impactos e vibrações; Utiliza tecnologia de estado sólido,
portanto, sem filamentos, vidros, etc, aumentando a sua robustez;
● Ecologicamente correto; Não utiliza mercúrio ou qualquer outro elemento
que cause dano à natureza;
● Os LED não dissipam calor; Ausência de infravermelho; Também não
emitem radiação infravermelha, fazendo com que o feixe de luz seja frio;

Aplicações de LEDs

Os LEDs possuem inúmeras aplicações, sendo algumas das mais comuns listadas
a seguir:

● Mostrar o status de um dispositivo, em painéis de controle industriais,


sistemas de áudio, carregadores de baterias, computadores, aparelhos de
TV e outros eletrônicos de consumo

● Luzes automotivas, sinalização, placares, jogos;


● Iluminação decorativa (fitas de LED, etc);
● Aparelhos de controle remoto (LED infravermelho)

Funcionamento de um LED

Um LED é um tipo especial de diodo, uma junção PN semicondutora, a qual conduz


corrente apenas em uma direção. O diodo se torna condutivo acima de uma tensão
limite ( threshold voltage) suficiente para forçar os eletrões na região tipo N a se
combinarem com as lacunas da região tipo P. Sempre que isso ocorre, energia é
libertada, criando um fotão, ou quantidade de luz. A quantidade de energia liberada
depende da banda proibida (band gap), uma propriedade do material semicondutor
empregado. Essa energia determina o comprimento de onda e, assim, a cor da luz
emitida. O band gap também determina a tensão limite do LED. Por isso, LEDs de
cores diferentes possuem tensões de limites bem diferentes entre si.

Mas para vos explicar como funciona esta tecnologia tenho de começar pela base:
como funcionam os díodos?

O díodo é um semicondutor. Um semicondutor é um material com capacidade variável


para conduzir corrente elétrica. Isto processa-se da seguinte forma: uma extremidade
tem um material tipo-N que contém partículas carregadas negativamente, e na
extremidade oposta um material tipo-P com partículas positivas. A corrente flui da
seguinte forma, com os eletrões a deslocarem-se de uma camada para outra.

Esse movimento dos electrões vai fazer libertar radiação. Se o díodo for construído de
um determinado material que obrigue os electrões a dar um grande "salto", isso irá
fazer com que eles libertem energia no espectro da luz visível. Ou seja, quanto maior
o salto dos electrões de uma camada para a outra, mais energia irão emitir.
Funcionamento da lâmpada LED
Quando o LED começa a produzir luz, esse fenômeno é conhecido como
“eletroluminescência”, e isso é diferente de qualquer outro tipo de emissão de luz
porque não fornece calor.

Como resultado, quando as lâmpadas tradicionais emitem luz, esse processo é


chamado de “incandescência” porque emitem calor junto com a luz (daí o nome de
“lâmpadas incandescentes”). Em geral, as luzes LED são projetadas para emitir
uma cor de luz, mas nos últimos anos, os fabricantes criaram lâmpadas bicolores,
e as cores mais populares no momento são vermelho, verde e azul (embora haja
uma grande variedade de lâmpadas LED coloridas disponíveis no mercado).

No caso de grandes telas de LED, os fabricantes usam uma combinação de LEDs


que visam dar uma ampla gama de cores (esses monitores usam um pixel de 3
LEDs). A intensidade aprimorada e o baixo custo ampliaram as aplicações. O LED
contém um par de derivações junto com um corpo de plástico que é envolto em
torno dos condutores e do semicondutor – assim, a luz é emitida através do
plástico da lâmpada.

Por fim, a maioria das lâmpadas LED tem uma forma arredondada que visa focar
a luz e focar em uma direção específica. Uma lâmpada LED regular não depende
da tensão e não requer manutenção ao longo dos anos. A tendência é que dentro
de alguns anos, as lâmpadas LED substituam de vez as lâmpadas fluorescentes,
da mesma forma que ocorreu com as lâmpadas incandescentes.

VANTAGENS
1 – Baixo consumo

Esta é a grande mais-valia das LED (do inglês diodo emissor de luz). O princípio
de funcionamento baseia-se na eletroluminescência da emissão de luz pela
passagem de energia. É um processo muito eficiente que pode representar uma
poupança de 80%, relativamente às lâmpadas incandescentes cuja produção, na
Europa, está proibida desde setembro de 2012. A substituição das lâmpadas
incandescentes por lâmpadas fluorescentes ou de LED é tida como a mais
importante medida de controle das emissões de gases com efeito de estufa. “O
objetivo é estarem, em 2020, em metade do mercado doméstico mundial”, avança
Eduardo Gonçalves, especialista em design de iluminação e professor
universitário.
O facto de consumirem menos energia impacta diretamente na conta de
eletricidade, que deverá passar a ser menor ao mudar do halogêneo para
lâmpadas LED.

2 – Tempo de vida

Uma boa lâmpada LED pode durar de 35 mil a 50 mil horas, ou oito a dez anos,
enquanto as incandescentes subsistem durante um ano, em média. Algumas
empresas começam agora a anunciar lâmpadas que podem durar 20 anos, como é
o caso da Philips, ou até 40, respeitantes ao dispositivo desenvolvido pela start-up
americana FireFly. Uma lâmpada LED pode durar até 15 vezes mais que uma
lâmpada comum. São também mais resistentes ao choque e apresentam menos
riscos de se queimarem. Para dar um exemplo de durabilidade: se o uso for de oito
horas por dia, o tempo de serviço pode chegar aos 8 ou 10 anos.

3 – Robustez

Ao contrário das lâmpadas incandescentes, que se partem com facilidade, as LED,


baseadas em semicondutores, são resistentes ao choque.

4 – Temperatura

Quase toda a energia fornecida às lâmpadas LED é gasta na iluminação, pelo que
não há, praticamente, libertação de calor. Outra vantagem prende-se com o facto
de que os ambientes iluminados com lâmpadas LED não sofrerem alterações de
temperatura significativa, já que a libertação de calor é muito inferior às lâmpadas
convencionais.

5 – Cor

As LED oferecem várias colorações, o que permite inúmeras possibilidades de


iluminação, sobretudo em espaços de festa. Há lâmpadas LED de diferentes
tonalidades, desde tons mais frios até os amarelos e alaranjados, o que aumenta
as possibilidades de iluminação.

6 – Sustentabilidade

Embora seja um fator que não interfere diretamente na iluminação do ambiente ou


no valor imediato da conta, a questão ecológica é importante, sendo cada vez mais
valorizada. Escolher uma lâmpada LED é uma forma de contribuir para o meio
ambiente., dado que estas são recicláveis, não emitem menos poluentes e
radiações ultravioleta, o que faz com que sejam menos prejudiciais para a saúde.

7 – Eficiência energética

A tecnologia de iluminação LED emite a mesma quantidade de luz que uma


lâmpada comum, mas consumindo 80% menos de energia. Essa luz é gerada
imediatamente, fazendo com que não haja um período de espera para atingir a
iluminação completa.

DESVANTAGENS

1 – Fiabilidade

Numa tecnologia que ainda está a amadurecer os LED só chegaram ao mercado


de grande consumo em 2009/10, podem encontrar-se grandes disparidades na
qualidade dos dispositivos.

Até entre a mesma marca e o mesmo modelo podem existir diferenças na luz
emitida ou no tempo de vida. Para já não falar nas diversas lâmpadas produzidas
por diferentes fabricantes. De qualquer maneira, a escolha de marcas
reconhecidas minimiza as surpresas desagradáveis. “Convém não fazer a
transição completa, e em simultâneo, de todas as lâmpadas da casa”, adverte o
designer de luz Eduardo Gonçalves.

Dependendo do tipo de lâmpada, nem sempre esta irá encaixar no conector


(leia-se, casquilho) que tem instalado em casa (nos lustres e luminárias), devido ao
formato do encaixe, que pode ser de rosca, mais fino ou mais grosso, ou de pinos.
Assim, poderá ser necessário realizar uma troca caso não encontre uma lâmpada
que se adapte.

2 – Preço

Uma boa lâmpada de LED é necessariamente cara, a sua produção implica


extração mineira e o uso de semicondutores. Há, de novo, uma grande variedade
na oferta, podendo os preços ir de dois euros a três euros, até aos 20 euros ou
mais.

O preço de uma lâmpada LED pode ser um ponto positivo ou negativo,


dependendo do momento. O valor unitário de uma lâmpada é consideravelmente
mais alto que nos modelos de lâmpadas comuns. Assim, no ato da compra,
especialmente se for uma quantidade maior, será preciso gastar (leia-se, investir)
um pouco mais. Isto pode ter um impacto no orçamento de famílias que
eventualmente não tenham grande disponibilidade no momento. Podendo isto ser
encarado como um ponto negativo

3 – Qualidade da luz

Em termos de conforto para a visão, ainda é difícil competir com as lâmpadas


incandescentes. Ao comprar uma lâmpada LED, é importante que tenha em
atenção a temperatura de cor. Acima dos cinco mil graus Kelvin, no branco frio ou
Cold White, a luz começa a ser muito desconfortável. Nunca adquira uma lâmpada
que não seja acompanhada de um descritivo das suas propriedades. Mas o ideal,
mesmo, é experimentar antes de comprar, para perceber como se sente com este
tipo de iluminação. Se não tiver possibilidade de a experimentar na loja, faça a
substituição das suas lâmpadas gradualmente.

4 – Projeção da luz

Em geral, uma lâmpada LED é muito direcionada. O spot, medido em graus, é o


parâmetro que lhe dá indicação sobre a abertura do feixe de luz. Quanto mais
amplo for o spot, maior é a dispersão da luz. Outro ponto negativo é que muitas
vezes pode haver dificuldade para iluminar um ambiente muito amplo e a luz pode
não ser confortável para a visão – privilegie sempre as amarelas que as brancas e
com uma temperatura de cor sempre abaixo dos 5.000º Kelvin, pois acima disso a
luz torna-se desconfortável.

5 – Risco de avaria

Como qualquer produto, as lâmpadas LED apresentam também algumas


desvantagens. A primeira delas é o risco de falhas no funcionamento, já que é uma
tecnologia ainda em fase de melhorias. Opte pelas que são de marcas já conhecidas
minimizando as chances de ter algum problema.

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