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LED: Da Elétrica à Programação Digital DMX

caderno de estudos
Governo do Estado de São Paulo, por meio da
Secretaria de Cultura e Economia Criativa, apresenta

LED: Da Elétrica à Programação Digital DMX


caderno de estudos

PATROCÍNIO REALIZAÇÃO:
FICHA TÉCNICA

Concepção e Redação:
Clara Caramez
Ilustração Capa:
Clarissa Oliveira
Projeto Gráfico e Desenho de Figuras:
Clara Caramez

Agradecimentos:
Vânia P. Bergamo Caramez
Rodrigo Florentino
Michelle Bezerra
Ihon Yadoya

Patrocínio:
PROAC – Programa de Ação Cultural

Realização:
Governo do Estado de São Paulo

LED: da Elétrica à Programação Digital DMX - Caderno de Estudos


ÍNDICE

A LUZ DO LED……………………………………………………………………. 03

- O LED BRANCO………………………………………………………… 04

- DA DISSIPAÇÃO DO CALOR…………………………………………. 06

O DISPOSITIVO…………………………………………………………………… 08

O QUE É O LED…………………………………………………………………… 08

- DIODO…………………………………………………………………….. 08

- MATERIAIS SEMICONDUTORES…………………………………….. 08

- JUNÇÃO PN……………………………………………………………… 10

- POLARIZAÇÃO DIRETA………………………………………………… 11

O PIXEL LED……………………………………………………………………….. 13

MONTAGEM SISTEMA DE CONTROLE DMX COM LED ANALÓGICO….. 13

MONTAGEM SISTEMA DE CONTROLE DMX COM LED ENDEREÇÁVEL.. 14

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● A LUZ DO LED
LED é uma fonte de luz eletroluminescente, onde a luz é gerada por um processo de
mudança de níveis eletrônicos e recombinação de elétrons em um elemento químico específico. O
conceito necessário para entender a eletroluminescência está na movimentação dos elétrons em
orbitais ao redor do núcleo do átomo. O elétron ligado ao átomo, orbita em determinada faixa
energética - um orbital - podendo transitar de uma faixa a outra, desde que ganhe energia para saltar
para um orbital mais longe do núcleo ou perca energia e decaia para um orbital inferior ao que se
encontrava. Como na natureza nada se perde, tudo se transforma, quando o elétron perde energia,
tal energia se dissipa e parte dela pode ser transformada na partícula de luz, o fóton. É nesse
conhecimento físico que a ciência eletrônica se baseia para emitir luz visível através de um
componente eletrônico, o LED. De maneira sintetizada, o LED é um chip que provoca,
minuciosamente, o decaimento energético de elétrons através da recombinação química de
elementos semicondutores em estado sólido, resultando em um dispositivo que contém em si um
material de carga positiva e outro com carga negativa. No capítulo O QUE É O LED será
aprofundada a concepção do dispositivo. A figura abaixo representa a estrutura simplificada do chip
de LED.

O fóton liberado pelo elétron terá determinadas características luminescentes de acordo com
a frequência da energia dissipada que o produziu. Essa determinação está intrínseca ao elemento
químico que gerou o fóton. A luz emitida sempre terá um comprimento de onda específico, o que
gera uma determinada cor de luz. Assim, por associação, temos que a cor de luz irradiada pelo LED
dependerá dos elementos químicos que o compõem. Uma lâmpada LED que emite cor de luz branca
é, na verdade, o resultado da combinação de materiais que emitem comprimentos de onda variados
que, somados, geram aos olhos humanos a cor branca. Veremos mais à frente como esse processo
ocorre.
A Tabela 1 a seguir apresenta a relação entre as cores emitidas e o material que constitui o
LED.

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➔ O LED BRANCO: O LED branco mais utilizado no mercado é o que mistura a luz azul gerada
pelo chip com a luz amarela gerada por uma camada de fósforo aplicada sobre o chip. A soma
das duas cores de luz se dá na cor branca, pois estão contemplados todos os comprimentos de
onda necessários para o olho humano identificar a luz branca. Nessa mistura, não há radiação
de luz infravermelho e ultravioleta. A figura 2 representa a montagem simplificada do módulo
LED Branco mais usual:

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Esse processo é baseado no princípio da absorção e reemissão de luz. A camada de
fósforo que cobre o chip de LED azul absorve parte da luz emitida pelo chip, o que excita as
partículas do fósforo e o resultado é a emissão de luz amarela. Parte dos fótons de luz azul
escapam dessa absorção e são dissipados juntos com a luz amarela e, desta forma, se dá a
interação necessária para a produção da luz branca.
Quanto maior a interação da luz azul com as partículas da camada de fósforo, mais
luz amarela é produzida e, por analogia, quanto menor a distância entre camadas, menos luz
amarela é gerada e mais luz azul escapa da camada. A Figura 3 ilustra a influência do caminho
de propagação da luz azul na geração de luz amarela, nos casos em que a superfície do chip é
totalmente recoberta pela camada de fósforo.

Não só a distância entre o chip e a camada de fósforo influenciam na variação da


temperatura de cor do branco produzido, mas também o formato da camada, a rugosidade,
densidade e a própria composição química. Existem outros esquemas de montagem do LED
branco que variam a cor da luz do chip e as partículas excitadas do fósforo, de modo a

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influenciar a temperatura de cor e o Índice de Reprodução de Cor (IRC) da luz emitida. A Figura
4 apresenta algumas dessas composições:

➔ DA DISSIPAÇÃO DO CALOR:

É um mito dizer que o LED não emite calor. A questão é que o calor não é dissipado
na mesma direção em que a luz é irradiada e não contém a radiação infravermelha. Por essa

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razão, se diz que a luz de LED é fria. Porém, a maior parte da energia elétrica é transformada
em calor - cerca de apenas 25% é transformada em luz -, que se dissipa através das lâminas de
metal que conectam o dispositivo ao circuito. Ou seja, o calor é dissipado "para trás" e
transferido ao ambiente. Quanto maior a potência do LED, maior será a geração de calor, sendo
necessário melhorar a dissipação do calor pelo dispositivo. Em casos em que a potência do LED
é bem baixa, o calor pode não ser percebido com facilidade, mas ele está lá e deve ser
considerado para garantir a melhor vida útil do material.
Todo projeto com LED deve considerar o calor gerado pelo circuito, principalmente
quando envolve os módulos COB e SMD e os LEDs de Potência e Alto Brilho. Em muitos casos,
os materiais para dissipar o calor são os produtos mais caros do circuito, por isso, o segundo
mito é achar que um projeto com LED é uma opção de baixo custo.

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● O DISPOSITIVO
O LED é um dispositivo eletrônico composto basicamente por um chip e terminais de
conexão. Em muitos modelos de LED são somados ao dispositivo um dissipador de calor e um
sistema óptico primário, geralmente constituído por um refletor e uma lente. Em muitos casos, é
possível acrescentar um sistema óptico secundário de modo a personalizar a característica da luz
emitida. A luz é gerada dentro do chip, refletida pelo refletor e dissipada através da lente. Na Figura 6
temos o esquema de montagem de um LED Comum (DIN).

● O QUE É O LED
LED é uma sigla em inglês de Light Emission Diodo, que se traduz para o português: Diodo
Emissor de Luz. Para compreender a composição do LED é necessário entender o que é um diodo.

➔ DIODO: Também chamado de Junção PN é um componente eletrônico que permite a


passagem de corrente elétrica apenas em um sentido. Na composição do diodo há dois
materiais semicondutores: um carregado com carga elétrica negativa e outro com carga
positiva. No caso dos LEDs, para que se tenha emissão de luz é necessário aplicar uma
corrente contínua de polarização direta ao circuito que contém um diodo específico para
emissão de luz.
Vamos compreender melhor os conceitos destacados:

➔ MATERIAIS SEMICONDUTORES: os materiais sólidos presentes no nosso planeta são


divididos em três categorias conforme sua capacidade de condutividade elétrica. Essa
capacidade é medida pela distância entre as duas últimas faixas de elétrons que orbitam os
átomos constituintes do material: a banda de valência (a faixa energética mais distante do

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núcleo do átomo em que ainda há elétrons atraídos pelo núcleo) e a banda de condução (faixa
ainda mais distante do núcleo, porém não contém elétrons presos ao núcleo. Os elétrons nesta
faixa estão com energia maior do que a energia de atração que o núcleo exerce para que
orbitem. Todo elétron que saltar para essa banda será um elétron livre). Abaixo, a Figura 7
representa as diferenças entre os materiais de acordo com a distância (gap) entre essas duas
bandas.

Para que um material conduza energia é necessário conter elétrons livres, isto é,
elétrons que por não orbitarem o núcleo do átomo se tornam mais suscetíveis a sair deste
material, caso sejam atraídos por um campo elétrico externo. Para que isso ocorra, elétrons
presentes na banda de valência precisam ser excitados com quantidade de energia Eg (energia
do gap). Quando o elétron recebe energia suficiente para vencer o gap, este salta para a banda
de condução, vencendo a atração que sofre pelo núcleo do átomo e, consequentemente, se
torna um elétron livre. Lembrando que o elétron nunca habita as zonas proibidas (vazio que
separa as bandas de elétrons), desta forma, ou ele ganha energia suficiente para saltar a
próxima banda ou é atraído para bandas inferiores, perdendo energia. O elétron decai para uma
banda inferior caso nela faltem elétrons pois sempre que um átomo não conter a quantidade de
elétrons específica da sua configuração, um campo elétrico será gerado no sentido do núcleo,
para que retome elétrons e o átomo se neutralize.
Como pode ser analisado na figura, os semicondutores então numa situação
intermediária de Eg. Na prática, isso significa que em temperaturas ideais não há elétrons livres.
Porém, a energia para que isso ocorra é relativamente pequena, o que tornou possível à ciência
eletrônica criar mecanismos para aplicar a Eg necessária para promover elétrons livres dentro
de materiais semicondutores.

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➔ JUNÇÃO PN: Consiste na união de dois materiais semicondutores modificados
atomicamente de modo que um dos materiais contenha uma quantidade X de elétrons livres
(íons negativos), sendo o material de Tipo N com carga negativa, e o outro com a mesma
quantidade X de lacunas (íons positivos), sendo o material de tipo P com carga positiva. A
modificação atômica é chamada de dopagem, onde alguma impureza (outro elemento químico)
é atribuída aos elementos semicondutores.
A Junção PN trabalha com elementos semicondutores em estados sólidos que
contêm a estrutura de rede cristalina na ligação entre os átomos. Isto é, os átomos que
constituem os materiais semicondutores são unidos de forma a compartilhar elétrons, a
chamada ligação covalente. De forma ilustrativa, os elétrons presentes na banda de valência
não são exclusivos a apenas um único átomo - estes elétrons orbitam a rede de átomos que
formam o elemento químico. Dado isto, a dopagem do elemento consiste em introduzir, em
pequena porção, um elemento químico que se ligue a essa rede cristalina e resulte na falta de
elétron na banda de valência (no caso do Tipo P) ou na sobra de elétron (no caso do Tipo N).
Abaixo um exemplo de dopagem para um diodo construído com silício (na figura estão
representados os elétrons que ocupam a banda de valência dos átomos em questão e a ligação
covalente que exercem. Cada átomo de silício possui 4 elétrons na banda de valência, o fósforo
5 e o boro 3).

Observa-se que o resultado da dopagem dos materiais semicondutores do Tipo P


será a construção de um material que possui carga elétrica positiva, quando existe falta de
elétron na ligação covalente. O resultado da dopagem do Tipo N será um material com carga
elétrica negativa, quando existem elétrons sobressalentes na ligação covalente. Quando os
materiais Tipo P e Tipo N são unidos, as cargas opostas próximas ao atrito da junção se atraem
e neutralizam os átomos, até que se estabeleça a estrutura representada na figura a seguir.

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Quando os átomos são neutralizados próximo à área de atrito, surge a Barreira de
Potencial entre os materiais. Os átomos são neutralizados na medida em que os íons opostos
são aproximados o suficiente para que sofram atração e, uma vez neutralizados, os átomos
permanecem estáveis. A consequência da estabilidade é uma barreira física que impede que
demais íons sofram atração, pois tal barreira se torna larga demais para que os elétron livres
sejam atraídos pelas lacunas presentes do outro lado da barreira. O nome Barreira de Potencial
é dado pois para o elétron livre do material Tipo N atravessar a área de junção, precisa receber
uma energia equivalente a largura da barreira que se forma com a neutralização dos átomos.
Em outras palavras, a Junção PN é um dispositivo que provoca a atração entre cargas opostas
ao mesmo passo que provoca aumento do nível de energia necessário para a atração.
A barreira de potencial é um conceito importante para compreender melhor a elétrica
de um LED e como suas especificidades variam conforme a cor de luz que se queira obter. A
seguir, teremos uma compreensão aprofundada deste conceito ao observar o que acontece
quando aplicada uma corrente contínua de polarização direta no diodo.

➔ POLARIZAÇÃO DIRETA: A polarização direta só é possível quando existe corrente


contínua, ou seja, quando temos um único sentido da corrente elétrica. Desta forma, qualquer
LED só funciona com a transformação da corrente alternada em corrente contínua. Isso
significa, que lâmpadas LED que funcionam na rede elétrica domiciliar contêm em seu corpo
uma fonte que se alimenta da corrente alternada para gerar corrente contínua. Já a polarização
direta consiste em alimentar os polos dos dispositivos com a mesma carga equivalente a cada
polo. Ou seja, o lado negativo do dispositivo deve ser ligado ao polo negativo da fonte e o
mesmo para o lado positivo. Lembrando que cargas opostas se atraem e cargas iguais se
repelem, a consequência da polarização direta é que os elétrons do material Tipo N do diodo
ganham energia quando se repelem dos elétrons provenientes da fonte. Ao ganhar energia, o

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elétron consegue vencer a barreira de potencial dada pela área de junção do diodo. Observe a
figura a seguir:

Quando o diodo é polarizado diretamente há condução de corrente elétrica, sendo


que para tal, o elétron do Tipo N ganha energia e sobe de nível energético atingindo a banda
de condução equivalente ao material do Tipo P. Neste momento, as lacunas do material do
Tipo P exercem força de atração neste elétron, que decai da banda de condução para a banda
de valência. Quando o elétron decai para uma banda de nível energético menor ele perde
energia e, quando se trata de um LED, a consequência da perda é a liberação de fótons e
calor.
A característica da barreira de potencial será dada pelos níveis energéticos dos
átomos que constituem o diodo. A Tabela 1, presente no capítulo A Luz do LED, apresenta a

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tensão que deve ser aplicada a cada LED para que os elétrons vençam a barreira de potencial.
Por exemplo, o LED vermelho precisa de 1,63V a 2,03V, a depender da composição. Já o LED
azul precisa de 2,48V a 3,7V. Concluímos assim, que é necessária uma atenção às
especificidades elétricas de cada LED para construir um sistema. No entanto, o mercado
produz fontes de luz com LEDs alimentados em série, de forma a aumentar a possibilidade de
voltagem dos drivers (fonte elétrica) e, também, aumentar a luminosidade da fonte de luz.
Outro mecanismo muito presente e extremamente necessário, é a introdução de resistores
elétricos ao circuito para decair a voltagem e repassar a tensão necessária ao LED.
Pensar em resistores, ligações em série e em paralelo é muito útil quando vamos
construir um projeto com LED, pois traz possibilidades de trabalhar com tipos diversos de
LEDs e, em muitos casos, é a solução mais prática, pois nos concede a chance de através de
uma única fonte elétrica fazer toda a distribuição de voltagem necessária.

● O PIXEL LED

Assim como o pixel é a menor parte de uma imagem digital, o pixel LED é a menor parte de uma
estrutura composta por muitos LEDs, podendo ser inclusive um painel de LED que reproduz
imagens. A terminologia da palavra pixel vem da união das palavras picture e element que
representaria a ideia de "elemento de imagem". Desta forma, poderíamos dizer que um pixel LED é a
menor parte de um reprodutor de imagens feito com a tecnologia LED.
No entanto, é usual se referir a pixel LED todo o módulo LED que possua uma porta lógica,
podendo receber a transmissão de dados para que ascenda a luz em determinada intensidade. O
pixel LED pode conter uma única cor ou pode conter mais de um chip LED com diferentes cores. No
caso dos monitores e painéis de LED, cada pixel possui LEDs vermelho, verde e azul que são
controlados independentemente, para que a somatória das intensidades dessas cores produza
milhões de tonalidades e, logo, todos os pixels acessos em diferentes tons geram uma imagem
dentro do monitor.
Por analogia à ideia de pixel, o controle do pixel LED também precisa de um "endereço". Isso
significa que um pixel LED será diferenciado de outro pixel LED se possuir um cabeamento
específico e uma porta lógica única. A porta lógica se dá por um chip acoplado dentro de cada pixel,
ele que codifica os dados recebidos da central de controle e repassa os dados a cada LED do pixel,
com a informação do quanto de energia cada chip LED deve receber para gerar a intensidade de luz
desejada.

● MONTAGEM SISTEMA CONTROLE DMX COM LED ANALÓGICO

Os LEDs que não possuem porta lógica são comumente chamados de LEDs analógicos, tais
como as fitas LEDs RGB comuns. Para controlar via DMX esse tipo de LED, é necessário uma placa
decodificadora do protocolo DMX que transformará os dados recebidos e repassar a informação
direto para o polo negativo do LED. O sinal DMX é decodificado para que essa placa mande ao LED
o valor de voltagem correspondente à intensidade de luz que se programou no software DMX. É
extremamente necessário se atentar às especificações dos limites de amperagem que cada placa
suporta. As placas têm tanto um limite de canais que conseguem processar quanto o limite de
ampere que cada canal aguenta. Sendo assim, é necessário calcular a carga total das luzes LED que
irá em cada canal da placa.
A figura a seguir mostra o esquema de montagem para um sistema de controle via DMX,
onde o polo negativo correspondente de cada cor do LED analógico é montado na placa
decodificadora:

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● MONTAGEM SISTEMA DE CONTROLE DMX COM LED ENDEREÇÁVEL

Os pixels LEDs também são chamados de LED endereçável ou mapeado. Dentro do pixel
existe um chip que funciona como uma porta lógica, podendo receber sinais digitais para o controle
das intensidades dos LEDs que compõem o pixel.
Em um pixel LED existem três terminais de conexão, o polo positivo, o negativo e o de sinal.
Este último é o que vai enviar os dados de controle e repassar para o chip, que por sua vez
decodificará qual LEDs do pixel deve ascender e em qual intensidade.
Para o controle via DMX do pixel LED é necessário uma placa decodificadora que transforme
o sinal DMX para o protocolo do chip de controle inserido no pixel LED. É sempre necessário saber
qual a classificação desse chip de controle, pois cada placa trabalha com determinados protocolos de
decodificação. Por isso, deve-se checar se a placa decodificadora trabalha com o código do chip.
A figura a seguir demonstra o esquema de montagem de um sistema de controle via DMX,
onde é o cabo de sinal que deve ser montado na placa:

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Uma consideração importante no caso dos pixels LEDs é que devemos lembrar que um
universo DMX consegue processar apenas 512 canais. Tendo isso, como normalmente trabalhamos
com pixel que tem no mínimo 3 cores - o que nos leva a compreender que cada pixel tem 3 canais - ,
quando temos uma grande quantidade de pixels no sistema, a quantidade de canais de um universo
é facilmente extrapolada. Sendo necessário, então, trabalhar com muitos universos. As placas
decodificadoras que trabalham direto com o DMX, são limitadas quanto a quantidade de universos
que podem trabalhar. Se tornou muito mais usual no cotidiano trabalhar o controle de pixel LED
através do sistema ArtNet, pois nele, é possível processar muitos universos numa mesma placa
decodificadora. A montagem de um sistema com ArtNet não muda em quase nada, mas o importante
é conferir a quantidade de universos que cada placa suporta, assim como a amperagem limite.

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