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O PROPÓSITO DO JEJUM
A Bíblia está dizendo com isto que o jejum tem o poder de “renovar”
nosso corpo. A Escritura ensina que a carne milita contra o espírito, e a melhor
maneira de receber o vinho, o Espírito, é dentro de um processo de
mortificação da carne.
Creio que o propósito primário do jejum é mortificar a carne, o que nos
fará mais suscetíveis ao Espírito Santo. Há outros benefícios que decorrerão
disto, mas esta é a essência do jejum.
Alguns acham que o jejum é uma “varinha de condão” que resolve as
coisas por si mesmo, mas não podemos ter o enfoque errado. Quando
jejuamos, não devemos crer NO JEJUM, e sim em Deus.
A resposta às orações flui melhor quando jejuamos porque através desta
prática estamos liberando nosso espírito na disputada batalha contra a carne, e
por isso algumas coisas acontecem.
Por exemplo, a fé é do espírito e não da carne; portanto, ao jejuar
estamos removendo o entulho da carne e liberando nossa fé para se
expressar. Quando Jesus disse aos discípulos que não puderam expulsar um
demônio por falta de jejum (Mt 17.21), ele não limitou o problema somente a
isto mas falou sobre a falta de fé (Mt 17.19,20) como um fator decisivo no
fracasso daquela tentativa de libertação.
O jejum ajuda a liberar a fé! O que nos dá vitória sobre o inimigo é o que
Cristo fez na cruz e a autoridade de seu nome.
O jejum em si não me faz vencer, mas libera a fé para o combate e nos
fortalece, fazendo-nos mais conscientes da autoridade que nos foi delegada.
Mas apesar do propósito central do jejum ser a mortificação da carne, vemos
vários exemplos bíblicos de outros motivos para tal prática:
Luto – Davi jejua em expressão de dor pela morte de Saul e Jônatas, e depois
pela morte de Abner. (2 Sm 1.12 e 3.35);
Aflições – Davi jejua em favor da criança que nascera de Bate-Seba, que
estava doente, à morte (2 Sm 12.16-23); Josafá apregoou um jejum em todo
Judá quando estava sob o risco de ser vencido pelos moabitas e amonitas (2
Cr 20.3);
Intercessão – Daniel orando por Jerusalém e seu povo (Dn 9.3, 10.2,3)
b) Nos Evangelhos
a) Jejum PARCIAL.
Normalmente o jejum parcial é praticado em períodos maiores ou quando a
pessoa não tem condições de se abster totalmente do alimento (por causa do
trabalho, por exemplo). Lemos sobre esta forma de jejum no livro de Daniel:
O profeta Daniel diz exatamente o quê ficou sem ingerir: carne, vinho e
manjar desejável. Provavelmente se restringiu à uma dieta de frutas e legumes,
não sabemos ao certo.
O fato é que se absteve de alimentos, porém não totalmente. E embora
tenha escolhido o que aparentemente seja a forma menos rigorosa de jejuar,
dedicou-se à ela por três semanas.
Em outras situações Daniel parece ter feito um jejum normal (Dn 9.3), o
que mostra que praticava mais de uma forma de jejum.
Ao fim deste período, um anjo do Senhor veio a ele e lhe trouxe uma
revelação tremenda.
Declarou-lhe que desde o primeiro dia de oração o profeta já fora ouvido
(v.12), mas que uma batalha estava sendo travada no reino espiritual (v.13) o
que ocorreria ainda no regresso daquele anjo (v.20).
Aqui aprendemos também sobre o poder que o jejum tem nos momentos
de guerra espiritual.
b) Jejum NORMAL.
“Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi guiado pelo mesmo
Espírito, no deserto, durante quarenta dias, sendo tentado pelo Diabo. Nada
comeu naqueles dias, ao fim dos quais teve fome.” (Mt 4.2).
c) Jejum TOTAL.
a - Não jejue se :
. Estiver grávida ou amamentando.
. Tiver um problemas de saúde, físico ou mental, (consulte seu médico antes
de jejuar por mais de três dias).
. Vier a sentir-se aturdido ou desorientado ou ficar doente durante o jejum, pare
imediatamente e gradualmente reinicie com os alimentos mais sólidos, dê
preferência aos vegetais.
UM JEJUM RACIONAL
1 - NÃO DESJEJUAR
2 - JEJUM DE 18 HORAS
3 - JEJUM DE 24 HORAS
4 - JEJUM DE 2, 3 ou 4 DIAS.
Ao passar das 24 horas sem ingerir alimento (seja com sucos diluídos de
uma fruta só, seja só a água) entramos realmente em sistema de jejum.
O jejum de 24 horas é na realidade um sistema de cura leve, reforço da
vontade, treinamento do tubo digestivo, que melhor pode ser aproveitado para
diagnosticar nossas enfermidades crônicas e latentes, indicando qual o ponto
do corpo que apresenta entupimentos, quais os
venenos que temos que eliminar, e que volume deles existe no corpo.
Para isto basta observar onde dói, a espessura da urina, a cor e cheiro
do saburro da língua, os gostos estranhos que vêm ao paladar, as acelerações
cardíacas, sudoreses, quedas de pressão e temperatura, etc.
Os médicos antigos sabiam disso e acertavam mais...
De dois dias de jejum para frente, é que se obtém a melhor retificação
de diagnóstico possível, e daí em diante os jejuns são realmente curativos e se
obtém os resultados palpáveis.
Jejuns com menos de 48 horas são feitos para treinamento e para diagnóstico
dos pontos fracos de nossa saúde, ou para desintoxicações parciais e
tratamentos leves e lentos.
Se queremos efeitos curativos, devemos preparar jejuns de 2, 3, 4 dias,
como escalada no caminho da saúde e repetir o processo mais de uma vez,
até estar com experiência para jejuns mais longos que estes.
Durante o jejum, deve-se ingerir água que seja de fonte, o mais natural
possível. O jejum é uma cirurgia natural e fica mais suave se tomarmos mel,
laranjada, limonada, usando se necessário para adoçar, produtos que sejam
naturais.
A maioria das enfermidades são a conseqüência de hábitos de comer
equivocados, de alimentos erroneamente combinados, de alimentos acidulosos
e de preparações comerciais de nossa atual civilização.
http://www.grandefraternidadebranca.com.br/jejum.htm
Jejum faz suas células se comerem; e isso te renova, diz Nobel de medicina...
Veja mais em
https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2016/11/28/jejum-ou-corte-radical-de-
alimentos-pode-garantir-longevidade.htm?cmpid=copiaecola
Fernando Cymbaluk
Do UOL, em São Paulo
28/11/2016 06h00
A autofagia não fica ativa o tempo todo. Mas a restrição de nutrientes é uma
forma de burlar isso”
https://istoe.com.br/340578_OS+BENEFICIOS+DO+JEJUM/
Os benefícios do jejum
A ciência afirma que ficar sem comer por períodos determinados pode ajudar a
combater a diabetes, doenças cardiovasculares, epilepsia e até o câncer
O jejum – costume milenar associado à limpeza do corpo e da mente –
está se tornando alvo de intensos estudos científicos.
Os pesquisadores querem descobrir em que condições e por que faz
bem privar o organismo da ingestão calórica habitual por períodos
determinados.
As respostas dão mostra de benefícios múltiplos, que incluem o auxílio
no controle de crises de epilepsia, na melhora do humor e na prevenção da
diabetes.
Há várias formas de realizar jejum, mas o modelo básico consiste
em alternar os dias em que se come normalmente com aqueles nos quais o
consumo calórico é diminuído.
É o jejum intermitente. Uma das investigações mais aprofundadas sobre
essa versão e suas repercussões para a saúde cardiovascular está sendo
conduzida no Instituto do Coração, em São Paulo, pela pesquisadora Edielle
Melo, sob a orientação do professor Bruno Caramelli.
Eles querem descobrir os mecanismos e as bases genéticas e
moleculares associadas a essa modalidade de jejum e sua relação com os
fatores de risco cardiovascular, em especial a obesidade e o processo de
depósito de gordura nas artérias que irrigam o coração.
“Estudos prévios reportaram que a aderência a esse tipo de dieta é
maior, sendo, portanto, uma alternativa eficiente”, explica Edielle.