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dos Sólidos
Prof. Máximo
Elétrons em um condutor (Metal)
1 dq dx E
j . ne e ne evd
A dt dt
1 ne e 2
(eq. 2)
Sendo ne a densidade
volumétrica de elétrons (de
m
valência) do condutor.
Substituindo a (eq.1) (eq.2) Onde já vimos que, neste caso,
ne é independente da
e levando o resultado à Lei de
Ohm, temos finalmente: temperatura.
A dependência com temperatura
T ne e e (T )
da rede estão rigidamente
presos em suas posições.
Conforme a temperatura
Onde define-se a mobilidade do aumenta os íons vibram em
elétron como sendo: torno de suas posições de
e(T)=(e/m).(T) equilíbrio com amplitudes
maiores, pelo aumento da
energia térmica. Isto
O único termo que controla a aumenta seu volume
dependência com a temperatura aparente e diminui.
nos condutores (metais) é (T) o
tempo de livre percurso médio. T então consequentemente
Condutor x Semicondutor
Resultados Experimentais
120,0 2,00
Resistência da Pt Resistência do Ge
1,90
100,0
1,80
80,0
1,70
RPt (ohm)
RGe(ohm)
60,0 1,60
1,50
40,0
1,40
20,0
1,30
Rpt (ohm)
Rge (ohm)
0,0 1,20
0 50 100 150 200 250 300 50 100 150 200 250 300
Temperatura (K) Temperatura (K)
Modelo do elétron livre
Como descrever o
comportamento dos elétrons
no sólido?
Função de onda - (r) de
coordenadas espaciais.
2 2 ( x)
. 2
V ( x) ( x) ( x)
Simplificação: sólido 2m x
unidimensional - (x)
Para elétrons livres, sem p2
V ( x) 0;
interação c/outros elétrons 2m
ou íons da rede.
p 2
( x) A.sen(x) B. cos(x)
B
Sólido Unidimensional
A solução de (x) deve ser V
válida no interior do sólido de
dimensão a, contudo o elétron
não pode estar fora do sólido.
Situação equivalente a um 0 a x
elétron confinado em um poço
de potencial infinito nos limites 2
do sólido.
(x)
Condições de contorno:
(0)= 0 B= 0
B n=1
(a)= 0 .a= n (n= 1,2,..) C n=2
-2 D n=3
0 1
Dentro do sólido: x
A função de onda do elétron possui
(x)= A.sen(n.x/a) modos estacionários de oscilação.
Relação de Dispersão
E o momento é quantizado:
Relação de Dispersão
40
p n
a 35
30
E consequentemente a
E
25
energia: 20
p2 2 2 2 15
n 2
2m a 2m 10
Função de distribuiçãoFermi-
Dirac:
1
f
e E E F / BT 1
T=0 f(E) é uma função degrau.
E representa a situação no estado
fundamental.
Conforme T aumenta, f(E) suaviza
em torno de EF levando elétrons
próximos deste nível a “saltarem”
para estados não ocupados de
A integral
maior energia, criando
simultaneamente “buracos” nos
0
f ( E )dE
níveis inferiores a EF. É independente de T, já que o
número de elétrons (de
valência) é conservado.
Teoria de Bandas
Modelo do elétron quase-livre
2 2 ( x)
. 2
V ( x) ( x) ( x)
2m x
Mesmo para um sólido
unidimensional uma proposta
analítica para V(x) não é
simples.
Abordagem qualitativa:
Os íons da rede apresentam
potenciais atrativos (negativos)
aos elétrons “livres” (valência).
Num sólido cristalino esses
potenciais estarão se repetindo
periodicamente com parâmetro
de rede a0.
Como (x) é afetada por V(x) periódico
Ocorrerão descontinuidades na
função E(p) sobre os valores p0.
E(p) sofre distorções de forma a
produzir um “gap” de energia, ou
seja, estados de energia proibidos
para valores p0.
ve = 0 dE/dp = 0
Localização do “gap” de energia
Parâmetros importantes:
1. Temperatura
2. Tamanho do gap (Eg)
3. Posição relativa EF x Eg
2
2
E F 3 ne
2
3
2m
Situação a – condutor (metal)
Banda de valência completa
Banda de condução menos de meia-cheia
Situação similar ao modelo elétron livre
ne inclui apenas os da banda condução
limitado apenas pelo tempo
Situação b – isolante
Banda de valência completa
Banda de condução vazia
O gap impede a condução
tem valor muito pequeno – não conduz
Isolante x Semicondutor
Situação c – semicondutor
Banda de valência completa
Banda de condução vazia
Eg é bem menor que no isolante
Para T 0K comporta-se como isolante
Conforme T aumenta
A função FD suaviza em torno de EF
Probabilidade não nula de elétrons
ocuparem estados acima de EF+½Eg
Ao mesmo tempo a probabilidade de
ocupação de estados abaixo de EF-
½Eg não é mais de 100%.
Comparando a condutividade
1. Número de elétrons na banda de
condução: ne << condutor
sc << c
2. ne tem dependência em T
governada pela função de FD.
3. Quando um elétron salta para a
banda de condução deixa um
estado vazio (buraco) no topo da
banda de valência.
Resultados experimentais
demonstram que a influência da T é
mais acentuada em ne que em
Semicondutor - dependência (T)
condução:
Eg
Onde () é a densidade de ne (T ) 2UT 32
exp
estados por unidade de volume,
2 k BT
E f(,T) é a função de distribuição
Fermi-Dirac.
U é uma constante que vem de ().
Semicondutores intrínsicos (puros)
Eg 1,3
Resistividade Reduzida do Ge
e h 2eU ( e h )T 32
exp Turma 2008-1
2 T
B
1,2
Ge /0
(em baixas temperaturas)
Desse modo: 1
1 Eg
(T ) A exp 0,9 Rge/Ro
(T ) 2 BT
0,002 0,004 0,006 0,008 0,010 0,012 0,014
Um tratamento gráfico desse -1
1/T (K )
comportamento deve mostrar uma
reta para a relação log (T) x 1/T.
Semi condutores dopados