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Óptica: LED
Atualizado: 27 de mar.
Este artigo é dedicado ao Diodo Emissor de Luz, mais conhecido como LED
(Light Emmiting Diode). Assim como foi explicado o funcionamento da lâmpada
incandescente e da lâmpada fluorescente, vai ser explicado o funcionamento
deste componente tão famoso no mundo da eletrônica!
OBSERVAÇÃO: Neste texto serão mencionadas várias coisas, como por exemplo
Gap direto e indireto, Banda de Valência e Banda de Condução, enfim, conceitos
fundamentais para a compreensão do funcionamento dos LEDs. Portanto, para
entender melhor o funcionamento destes componentes, aconselho a ler o artigo do
HC sobre semicondutores. Para acessar este artigo, CLIQUE AQUI!
Compreendendo o artigo sobre semicondutores, recomendo que leia o artigo
que detalha o funcionamento dos diodos. Para acessar esta publicação, CLIQUE
AQUI! Após isso, este texto sobre LEDs se tornará apenas um 'complemento' de
conteúdo!
O estudo dos LEDs começou à muito tempo atrás. O primeiro LED, criado por
Nick Holonyac no ano de 1963 emitia luz infravermelha e era feito de Arseneto
de Gálio e Arseneto de Gálio com Indio (GaAsP e GaAsI, respectivamente). A
partir daí os estudos se voltaram a criar um material que emitisse radiação
eletromagnética no espectro visível do olho Humano.
Após a possibilidade de produzir o LED criado por Nick em escala
industrial, nos anos 1970 vieram mais estudos em cima desta tecnologia, e que
possibilitaram a criação de LEDs de outras cores.
Como você já deve ter notado, o LED é feito de semicondutor, assim como o
diodo e o transistor, só que diferente de seus "irmãos" ele não utiliza o
elemento químico Silício ou o Germânio como base para sua construção, mas sim
outros elementos semicondutores com propriedades melhores, sendo uma dessas
propriedades o Gap direto.
Para saber mais sobre a Teoria das Bandas e sobre o Gap direto e indireto,
aconselho a leitura do artigo "Cap. 1.0. Eletricidade - Condutores e
Isolantes".
Além destas, existem LEDs violeta, rosa e de várias outras cores. Na tabela
acima mostramos os principais materiais utilizados e a tensão necessária para o
funcionamento, porém este valor de tensão pode ter pequenas variações de marca
para marca, o comprimento de onda também pode ter variações, e como a
tecnologia está em constante progresso, provavelmente no momento em que você
estiver lendo o artigo, novos materiais tenham sido criados...
Tabela 2 - Siglas
CURIOSIDADE: Uma segunda forma de se criar LEDs que emitam luz branca é por
mistura adicional de cores. Em resumo, é a combinação de vermelho, verde e azul
(RGB), que já foi explicado anteriormente neste artigo.
Para saber mais sobre salto quântico e agitação dos átomos, aconselho você
a ler os artigos sobre a lâmpada fluorescente, a lâmpada incandescente e a
UNIDADE 1 sobre eletrônica.
Mas por que a câmera do celular capta a luz infravermelha e o olho Humano
não?
A câmera do celular possui uma matriz com sensores de imagem, estes
sensores podem ser fotodiodos ou fototransistores, e eles são super sensíveis a
radiação eletromagnética, captando ondas do espectro visível ao olho Humano e
também a parte do espectro que não é visível.
A cada vez que você aperta um botão no controle remoto, uma sequência de
piscadas é emitida pelo LED infravermelho. Esta sequência representa o comando
do botão que você apertou. Mas como que a câmera capta apenas uma piscada a
cada vez que um botão é pressionado?
A matriz de fotodiodos ou fototransistores é muito lenta se comparada com a
rapidez que o LED infravermelho emite as piscadas. Câmeras em geral conseguem
Com base no estudado até aqui, o funcionamento de um OLED pode ser dividido
em quatro processos, que podem ser referidos como “sistema de quatro níveis”:
→ Injeção de cargas;
→ Transporte de cargas;
→ Recombinação de cargas;
→ Emissão de luz.
Concluindo
Acima, mostramos valores de tensão média para LEDs. Perceba que colocamos
os valores de tensão mínimos para o Germânio (a linha cinza) e para o Silício
(linha marrom). LEDs de cor violeta possuem tensão de ruptura na faixa dos 4,5
Volts.
Já que o assunto é a tensão de ruptura, como calcular o resistor certo para
ligar um LED? Para descobrir isso, leia o artigo "Introdução à Eletrodinâmica -
Parte 2".
→ Fitas de LEDs / LEDs SMD: São componentes em versões minúsculas, mas com
o mesmo desempenho ou até mesmo um desempenho maior que os LEDs comuns. Existem
vários formatos de encapsulamento SMD e alguns deles podem ser vistos abaixo:
utilizam as cores Verde, Vermelho e Azul. As cores podem ser combinadas para
gerarem outras cores. Eles podem ser do tipo opaco ou de alto brilho.
→ LEDs de alta potência (HPLEDs - High Power LEDs): Estes possuem uma
potência (medida em Watts) muito maior do que os LEDs comuns de forma a gerar
mais luz. O consumo é maior e em vários casos é indicada a colocação de
dissipadores para evitar superaquecimento. Estes LEDs são agrupados em lâmpadas
indicadas para iluminação de ambientes e lanternas de veículos. Já podemos ver
nas ruas diversos modelos de carros, ônibus e caminhões que utilizam este
sistema de iluminação.
O sistema pode oferecer 6 Ampéres para cada LED. O polo positivo dos três
LEDs são ligados juntos e o chavemanto de corrente entre eles é feito pelo polo
negativo.
Caso você saiba mais alguma coisa sobre o LED não deixe de entrar em
contato conosco e compartilhar seu conhecimento!
Gostou do artigo? Ficou com alguma dúvida? Tem uma sugestão? Achou algum
equívoco? Entre em contato pelo e-mail para hardwarecentrallr@gmail.com
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FONTES e CRÉDITOS
Imagens, texto e gráficos: Leonardo Ritter
Fontes: Ledvance; Philips; Canal ElectroLab; Instituto Newton C. Braga.