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SENAI-SC

FABIO ROBERTO WATZKO

GUILHERME PHELIPE LEITE

PESQUISA APLICADA

JARAGUÁ DO SUL-2022
FABIO ROBERTO WATZKO

GUILHERME PHELIPE LEITE

PESQUISA APLICADA

Relatório apresentado à disciplina de


Eletrônica Aplicada a Sistemas
Automatizados como requisito parcial de
avaliação

Professor: Rodrigo Ribeiro.


JARAGUÁ DO SUL - 2022

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 4

2 DIODOS ..................................................................................................................... 6

2.1 O QUE É UM DIODO E QUAL SUA FUNÇÃO? ...................................................6

2.2 FUNCIONALIDADE DO DIODO ................................................................................7

2.2.1 Principais Aplicações .................................................................... 7

2.2.1 Diodo Ponte Retificadora ............................................................. 8

3 TRANSISTORES .................................................................................................... 9

3.1 O QUE É TRANSISTOR?................................................................................................9

3.1.2 Transistor de efeito de Campo: ........................................................ 11

3.1.3 Transistor Bipolar de Junção:....................................................... 11

3.2 TRANSITOR MOSFET ............................................................................................... 12

3.2.1 Tiristores ........................................................................................... 13

3.2.2 Tipos de Tiristores ........................................................................ 13

3.2.2.1 Exemplo .......................................................................................... 14


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1 INTRODUÇÃO

Relatório elaborado para apresentar o funcionamento dos Diodos, Transistores e


Tiristores, suas aplicações tradicionais e as diferenças entre os tipos de cada
componente eletrônico.
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1 CARACTERÍSTICAS DO DIODO

Usamos materiais semicondutores (Si, Ge) para formarvariedade de dispositivos


eletrônicos. O dispositivo mais básico é o diodo. O diodo é um dispositivo de junção
PN de dois terminais. A junção PN é formada trazendo um material do tipo P em
contato com o material tipo N. Quando um material do tipo P é colocado em
contato com elétrons de material tipo N e os furos começam a se recombinar perto
da junção. Isso resulta em falta de portadores de carga na junção e, portanto, a
junção é chamada de região de depleção. Quando aplicamos tensão nos terminais
da junção PN, chamamos de diodo. A figura abaixo mostra o símbolo do diodo de
junção PN.

O diodo é um dispositivo unidirecional que permite o fluxo de corrente em uma


direção apenas dependendo da polarização.
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2 DIODOS

2.1 O QUE É UM DIODO E QUAL SUA FUNÇÃO?

Diodo semicondutor é um componente eletrônico feito para permitir a passagem


da corrente elétrica somente em um sentido. Logo, ele irá bloquear a passagem de
corrente caso esteja no sentido contrário.

Este componente eletrônico é composto por um cristal semicondutor de silício ou


germânio.

Um exemplo muito comum que sempre utilizamos para que você possa entender
de forma simples o funcionamento do diodo, basta imaginá-lo como se fosse uma
válvula onde o fluxo é permitido apenas em um sentido, e no outro sentido a
corrente é bloqueada, de acordo com sua polaridade.

Diodo é um componente eletrônico que permite a passagem da corrente elétrica


somente em um sentido. O diodo é um componente com 2 terminais, onde o próprio
símbolo esquemático indica qual é a polaridade. indicando em que sentido a
corrente elétrica é permitida. Nos diodos a corrente flui do anodo para o catodo.
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2.2 FUNCIONALIDADE DO DIODO

Diodo semicondutor é um dispositivo eletrônico feito muitas vezes de germânio ou


silício, a várias aplicações, uma das quais é atuar como retificador, convertendo
tensão alternada em tensão contínua. É muito utilizado em aparelhos eletrônicos,
como televisão, computador, aparelhos de som e muitos outros.

O diodo se assemelha a uma válvula, ou seja, ele permite passar corrente em


apenas um sentido respeitando sua polaridade.

Além disso, o diodo semicondutor não trabalha de graça. Enquanto a corrente


percorre através do diodo, uma parcela da energia é consumida por ele e
é dissipada na forma de calor e, também para seu funcionamento, existe uma
pequena queda de tensão, a qual geralmente é 0,7V.

Isso significa que quanto mais corrente passar pelo diodo, mais quente ele ficará
devido a dissipação de energia na forma de calor. Em contrapartida, para que o
diodo conduza eletricidade, deve-se aplicar no mínimo 0.7 V nos seus terminais.

2.2.1 Principais Aplicações

O diodo é muito utilizado na eletrônica de forma geral, pela sua função ser tão
importante para vários equipamentos eletrônicos e, até o final do artigo, você
estará apto a identificar muitas de suas aplicações no seu dia-a-dia.

Sendo uma de suas funções converter corrente alternada para corrente contínua,
encontramos diodo em carregadores de bateria de de celular, aparelhos de som,
televisão, em multímetros, em placas micro controladoras como o arduino e em
uma infinidade de projetos eletrônicos.

Também temos muita utilização do diodo na área industrial. Além dos


equipamentos normais como computadores, também existem aplicações de diodo
em Nobreak, circuitos de proteção, estabilizadores e servidores de T.I, de modo
geral suas aplicações são transformando corrente alternada em contínua, e
bloqueando sinais elétricos indesejados.
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2.2.1 Diodo Ponte Retificadora

A ponte retificadora é um componente eletrônico composto por diodos


retificadores que tem uma importante aplicação na eletrônica. A ponte é composta
por 4 diodos retificadores unidos, geralmente em um único encapsulamento e sua
função é bem simples: transformar a corrente alternada em corrente contínua.

Tem uma ampla aplicação em fontes de tensão contínua e um bom exemplo disso
são os carregadores de celular e de notebook.
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3 TRANSISTORES

3.1 O QUE É TRANSISTOR?

Os transistores são considerados como uma espécie de interruptor. Isso


mesmo, em sua configuração mais básica o transistor opera como chave, mas que
pode trabalhar de diversas maneiras, o que vai depender de sua configuração.
Estes dispositivos são de extrema importância para eletrônica, podemos destacar
os dois tipos principais e mais conhecidos os transistores de sinal NPN e PNP.

Transistores PNP são os que operam com valores positivo – negativo – positivo, são
transistores que na saída eles conduzem um sinal positivo, ou seja, o transistor é
alimentado com sinal de tensão positivo e negativo para funcionamento do circuito
interno, e na saída emite um sinal positivo. Transistores NPN – Negativo – Positivo -
Negativo – tem o funcionamento similar ao PNP, porém tem sinal negativo na sua
saída, existem centenas de tensões de trabalho e aplicações para os transistores,
mas em sua maioria eles trabalham de modo NPN.

Um transistor é um dispositivo semicondutor, que é usado para aumentar ou


diminuir a intensidade de uma corrente elétrica em circuitos eletrônicos. Os
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transistores são fundamentais na construção de todos os dispositivos eletrônicos


modernos , como chips de computador, tablets e smartphones.

Os transistores são fabricados de diferentes formas, mas a maioria deles são


fabricados apresentando três terminais ou “pernas” diferentes, sendo elas:

 B = Base, principal responsável pela ativação do transistor.


 C = Coletor, terminal positivo do transistor.
 E = Emissor, Terminal negativo do transistor.

O princípio de funcionamento básico de um transistor, quando o mesmo é


acionado através da tensão de alimentação, é permitir que passe uma corrente por
um resistor em sua base, desta forma o próximo componente do circuito é
alimentado. Para que isso aconteça o transistor necessariamente deve receber
uma tensão em sua base, o resistor citado está presente para proteger o transistor
de correntes e tensões de surto.

Os transistores são utilizados em circuitos eletrônicos e muitas vezes são aplicados


como amplificadores de um sinal de tensão. Existem vários tipos de transistores,
cada um deles varia em aplicação e características de trabalho, alguns são
utilizados como uma simples chave ou amplificador por exemplo.

Também podemos usar o transistor em paralelo com as cargas que demandam


uma corrente elétrica alta, evitando que a esta corrente percorra componentes
eletrônicos mais sensíveis. Além disso existem transistores sensíveis à luz,
denominados de foto transistores, eles são utilizados em circuitos de iluminação
pública, realizando a ligação das luminárias somente no período noturno por
exemplo.

Como funcionam os transistores?


Todos os transistores funcionam controlando a passagem de elétrons em seu
interior, no entanto, existem diferentes tipos de transistor, e cada um faz isso de
uma forma diferente. Os transistores modernos, como aqueles usados em
processadores de smartphones, são tão pequenos que são capazes de controlar o
movimento de cada elétron individualmente. Os chips modernos, de poucos
centímetros quadrados de área, podem conter de 5 a 30 bilhões de transistores.
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Os transistores são feitos de materiais semicondutores. Para conduzir e


amplificar o sinal de uma corrente elétrica, os semicondutores são geralmente
dopados com materiais que podem oferecer-lhes cargas elétricas extras, facilitando
a sua condução de eletricidade.

A dopagem é um processo em que se substituem os átomos de silício por


outros átomos, como fósforo, boro, gálio e outros. Existem dois tipos de dopagem:
a dopagem tipo-n e tipo-p. Na dopagem tipo-n (carga negativa), adicionam-se
átomos à rede cristalina do Silício capazes de fornecer um excesso de elétrons; na
dopagem tipo-p (carga positiva), adicionam-se átomos que causem uma carência de
elétrons."

3.1.2 Transistor de efeito de Campo:

O transistor de efeito de campo é constituídos por três terminais, sendo uma porta,
uma fonte e um dreno. Este transistor é controlado pela tensão elétrica, essa
tensão quando colocada na porta faz com que uma corrente elétrica flua da fonte
para o dreno do transistor. Este transistor também pode ser encontrado no
modo NPN ou PNP.

Os transistores de efeito de campo possuem uma impedância de entrada muito


alta, sendo que está alta impedância de entrada faz com que eles tenham muito
pouca corrente correndo através deles. Assim esses tipos de transistores buscam
pouca corrente da fonte de alimentação em um circuito. Isto é ideal porque não
perturbam os elementos de potência do circuito original aos quais estão ligados.

3.1.3 Transistor Bipolar de Junção:

O transistor bipolar de junção (TBJ) possui em sua forma construtiva três terminais,
sendo eles a base, o coletor e o emissor. Ao contrário dos transistor de efeito de
campo, os TBJ são dispositivos controlados pela corrente elétrica, ou seja, uma
pequena corrente na base provoca um fluxo de corrente muito maior no emissor.
Assim com o transistor de efeito de campo também pode ser encontrado transistor
bipolar de junção no tipo NPN ou PNP.

Esses transistores são os únicos que são ativados pela entrada de corrente em sua
base. A baixa impedância (ou resistência) permite que a corrente flua através da
base do transistor. Devido a esta baixa impedância também estes transistores tem
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a maior amplificação de todos. A desvantagem deles é ter baixa impedância de


entrada, e poderem extrair corrente significativa de um circuito, perturbando assim
a fonte de alimentação.

3.2 TRANSITOR MOSFET

Transistor Mosfet, é o tipo mais comum de transistores de campo em circuitos


tanto digitais como analógicos.
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4 TIRISTORES

4.1.1 Tipos de Tiristores

Até o momento, vimos o funcionamento básico do tiristor, no entanto, alguns dispositivos


apresentam algumas variações na sua estrutura e configuração e, com isso, uma pequena
diferença no seu funcionamento. Baseando-se nisso, podemos classificar os tiristores em
alguns tipos especiais, dentre eles os mais utilizados são o SCR, o DIAC e o TRIAC.

SCR (tiristor de controle de fase) – Também é conhecido por retificador controlado de silício
e seu princípio e operação são exatamente como vimos na descrição do funcionamento dos
tiristores. Ele conduz quando está polarizado diretamente e com um pulso de tensão positivo
no gatilho. É, normalmente, indicado em aplicações que requerem chaveamento em baixa
velocidade e operam, geralmente, na frequência da rede de alimentação e proporcionam a
comutação natural do tiristor.

DIAC (tiristor diodo bidirecional) – O DIAC é um tiristor bidimensional, que é capaz de


conduzir e bloquear a passagem da corrente nas duas direções. No DIAC não é utilizado o
pulso no gatilho. Para que ele conduza, é necessário elevar a tensão aplicada entre os dois
anodos até que essa tensão seja superior à tensão de disparo. Para que o DIAC pare de
conduzir, é necessário que uma corrente no sentido inverso seja aplicada, porém deve haver
cuidado nesse valor aplicado, pois se essa corrente aumentar muito pode atingir a condução
no sentido inverso. O símbolo do DIAC é mostrado na Figura .
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4.1.1.1 Exemplo

Você já viu um dispositivo no lugar de um interruptor de luz, o qual, ao movermos


um botão, a intensidade de luz aumenta ou diminui? Esse dispositivo se
chama dimmer. Na verdade, o dimmer não é utilizado apenas para controlar luz, mas
fluxo de energia de uma forma geral. Existem vários circuitos que desempenham a
função desse dispositivo. A Figura 9 mostra um modelo deste que utiliza DIAC e
TRIAC.

Características Básicas  São chaves estáticas bi-estáveis, ou seja, trabalham em dois


estados: não condução e condução, com a possibilidade de controle.  O uso do
silício foi utilizado devido a sua alta capacidade de potência e capacidade de suportar
altas temperaturas.  Apresentam alta velocidade de comutação e elevada vida útil

Aplicações  Controles de relés e motores;

Fontes de tensão reguladas;

Choppers (variadores de tensão CC);

Inversores CC-CA;

Carregadores de bateria;

Controle de iluminação

O retificador controlado de silício (em inglês SCR: Silicon Controlled


Rectifier) é um tipo de tiristor formado por quatro capas de
material semicondutor com estrutura PNPN ou NPNP. Como o próprio
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nome indica, o SCR é um retificador controlado, ou seja, um elemento


ou um circuito que realiza a conversão da corrente alternada em
corrente contínua e que controla o quanto "chega" de tensão, de
corrente e de potência na carga.[1]
Tiristor
Um SCR possui três conexões: ânodo, cátodo e gate, também chamado
de gatilho. O gate é responsável por determinar a passagem de corrente
entre os terminais principais do tiristor, ou seja, entre o ânodo e o
cátodo. Se o gate não for acionado, o tiristor não conduz; se acionado, o
SCR conduz caso a corrente vá do ânodo para o cátodo. Em corrente
alternada, a cada alternância de semiciclo da tensão, o SCR comuta. A
comutação ocorre quando o tiristor para de conduzir, voltando ao
estado de bloqueio da corrente, até ser disparado outra vez (aplicação
de pulso de corrente no gate). Em corrente contínua, é necessário um
circuito de bloqueio forçado, ou, então, a interrupção do circuito.
O pulso no gate tem que durar consideravelmente, ou repetitivamente,
caso tiristor esteja em corrente alternada. Neste caso, ao atrasar ou
adiantar o pulso de disparo (ângulo de disparo), controla-se a fase da
corrente ao passar na carga. Uma vez arrancado, a tensão do gate pode
ser anulada, e o tiristor continuará a conduzir até que a corrente da
carga diminua quando abaixo da corrente de manutenção (na prática,
quando a onda senoidal "chega" a zero).
Quando se produz uma variação brusca de tensão entre ânodo e cátodo
de um tiristor, ele pode se disparar e entrar em condução, mesmo que
não haja corrente no gate. Por isso, dá-se como característica a taxa
máxima de subida de tensão que permite manter bloqueado o SCR. Esse
efeito se produz devido ao condensador parasita existente entre o gate e
o anodo.
Os retificadores controlados de silício são utilizados na eletrônica de
potência, no campo do controle, especialmente em controle de motores,
bem como pode ser usado como interruptor de tipo eletrônico.
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[1] A. L. BATSCHAUER, “Inversor Multiníveis Híbrido Trifásico Baseado em Módulos meia-


ponte,” Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica, 2011.

[2] A. L. BATSCHAUER, “Conversores Multiníveis,” Joinville, 2019.

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