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ALUNA: JAQUELINE AMARAL PASSOS

DISCIPLINA: PROGRAMAS E POLÍTICAS PARA A SAÚDE DA FAMÍLIA

O Programa Saúde da Família é tido como uma das principais estratégias de


reorganização dos serviços e de reorientação das práticas profissionais neste nível de
assistência, promoção da saúde, prevenção de doenças e reabilitação. Traz, portanto,
muitos e complexos desafios a serem superados para consolidar-se enquanto tal.

A saúde da família como estratégia estruturante dos sistemas municipais de saúde tem
provocado um importante movimento como intuito de reordenar o modelo de atenção
no SUS. Busca maior racionalidade na utilização dos demais níveis assistenciais e tem
produzido resultados positivos nos principais indicadores de saúde das populações
assistidas às equipes saúde da família. Destacando-se o direito a saúde, como eixo
norteador e a capacidade de escolha do usuário uma condição indispensável.

Também necessita contar com um serviço eficaz de referência e contra referência e


sistemas de avaliação das ações desenvolvidas, pois esses fatores contribuem
sobremaneira para o sucesso do serviço de pré-natal e estimulam aqueles envolvidos
no processo.

Redirecionar a prática profissional quanto ao atendimento prestado à gestante,


enfocando elementos como o diálogo franco e a disposição a ouvir os medos e as
ansiedades vivenciadas durante esse período pela mulher, é de grande importância
para adesão e a qualidade das consultas. Essa conduta deve ser fomentada com base
no trabalho dos agentes comunitários de saúde, no momento da visita domiciliar, seja
para a captação da gestante para o início do pré-natal, seja na busca ativa de faltosas.

A assistência pré-natal de qualidade deve feita por meio de um esforço contínuo de


todos os envolvidos no processo, utilizando-se os meios existentes na comunidade e no
ambiente de trabalho para a facilitação das ações e melhoria da satisfação das usuárias,
mediante um atendimento rápido, eficaz, integral e igualitário.

Seguindo o princípio da universalidade do Sistema Único de Saúde (SUS), sugere-se


que todos os esforços sejam feitos para que a gestante se vincule à sua equipe de
referência, incluindo o contato telefônico com a equipe, solicitando que faça a busca
ativa da mesma, com visita domiciliar para ajudar na adesão ao pré-natal na área onde
mora. Deve ser ressaltada a facilidade de acesso a UBS mais próxima de sua casa.
Mas, se apesar de todos os esforços, a gestante não se vincular à outra equipe,
orientamos que a mesma não fique sem atendimento.

As gestantes devem ter a oportunidade de tomar decisões informadas sobre seu


acompanhamento e tratamento, em parceria com os profissionais de saúde. Aceitar ou
rejeitar os procedimentos propostos são direitos da usuária. As gestantes, seus
parceiros e suas famílias devem sempre ser tratados com gentileza, respeito e
dignidade pela equipe de saúde. O cuidado centrado na pessoa deve ser utilizado como
ferramenta fundamental da Atenção Primária à Saúde

Nesse contexto, a integração entre as ações de Atenção Básica e Vigilância em Saúde


deve ser concreta, sendo recomendada a adoção de um território único para ambas
equipes, em que o Agente de Combate às Endemias (ACE) trabalhe em conjunto com
o ACS e os demais membros da equipe multiprofissional de AB na identificação das
necessidades de saúde da população e no planejamento das intervenções e ações de
saúde no território.
Na perspectiva de classificar o território por risco e vulnerabilidade, a micro área do
ACS pode ser menor ou maior em termos populacionais, a depender do grau de risco
das famílias presentes no território da equipe de saúde, sendo também flexível o número
mínimo de ACS por equipe a depender da conformação do território e da decisão do
gestor local. Em áreas de grande dispersão territorial, áreas de risco e vulnerabilidade
Social.
A saúde da mulher tem sido um campo de grande preocupação e discussões ao longo
de várias décadas. A vivência gestacional é um período muito peculiar na vida de uma
mulher, e o nascimento do filho é uma experiência única, portanto, merecem ser tratados
de forma singular e especial por profissionais qualificados, pela equipe multiprofissional,
por gestores e pelo governo.
O Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento (PHPN) traz estratégias para
o atendimento humanizado - como assegurar às gestantes um acesso facilitado ao
serviço de saúde, cobertura e qualidade do acompanhamento durante o pré-natal, como
também para a assistência ao parto, ao puerpério, ao binômio mãe-bebê, além de
ampliar as ações já existentes pautadas pelo Ministério da Saúde na área de atenção à
gestante.

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