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ABNT/ONS-34

ABNT NBR 17505-7


FEV 2013

Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis - Parte 7:


Proteção contra incêndio para parques de armazenamento com tanques
estacionários

APRESENTAÇÃO
1) Este 1º Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo de Distribuição e
Armazenamento de Combustíveis (CE-34:000.04) do Organismo de Normalização Setorial de
Petróleo (ABNT/ONS-34), nas reuniões de:

23/04/2008 03/06/2008 01/07/2008

04/08/2008 01/09/2009 05/05/2009

03/03/2009 01/07/2009 04/08/2009

01/09/2009 07/10/2009 04/11/2009

02/12/2009 09/02/2010 10/02/2010

02/03/2010 03/03/2010 06/03/2010

05/05/2010 08/06/2010 09/06/2010

07/07/2010 03/08/2010 04/08/2010

31/08/2010 01/09/2010 05/10/2010

31/11/2010 30/11/2010 01/12/2010

11/01/2011 12/01/2011 15/02/2011

16/02/2011 15/03/2011 6/03/2011

05/04/2011 06/04/2011 03/05/2011

04/05/2011 31/05/2011 01/06/2011

05/07/2011 06/07/2011 03/08/2011

04/08/2011 13/09/2011 04/10/2011

05/10/2011 08/11/2011 09/11/2011

29/11/2011 30/11/2011 07/02/2012

08/02/2012 20/03/2012 28/11/2012

29/11/2012 05/12/2012 ---

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


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2) Este 1º Projeto de Revisão é previsto para cancelar e substituir a edição anterior


(ABNT NBR 17505:2006), quando aprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma
continua em vigor;

3) Não tem valor normativo;

4) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória;

5) Este Projeto de Norma será diagramado conforme as regras de editoração da ABNT


quando de sua publicação como Norma Brasileira.

6) Tomaram parte na elaboração deste Projeto:

Participante Representante

ABTL Nivaldo Mateus


ABTLP Paulo de Tarso M. Gomes
ALGORÍTIMO Carlos Alberto Etzel
ANP Jader Conde Rocha
ANP Rubens Cerqueira Freitas
ANP Vinicius T. Tomé
ARINOS Francisco Sales
ARQUITETO Pablo Cazares
ASSOCIQUIM Gloria Benazzi
ASSOCIQUIM Fernandes J. Santos
ASSOCIQUIM Eduardo Barrella
BANDEIRANTE Oscar Abreu
BANDEIRANTE Vanessa Flores
BRASKEM Débora Brito dos Santos
BRENNTAG Ana Elisa Sakiama
CB PMSP Sidney Turato
CB PMSP Alexandre Riquena
CB PMSP Alexandre Vieira
CB PMSP Armando Vitoriano Verona
CB PMSP Marcos Poloniato
CB PMSP Silas Sendin
CB PMSP Silmar da Silva Sendin
CB SC Alexandre Vieira

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COREMAL Márcia Barbosa


COSAN/RAIZEN Gustavo Koeler
COSAN/RAIZEN Paulo Sergio Maia
COSMOQUÍMICA Camila Martins
CHRISTOFARO ENG. Pedro Martins
ECOFLEX Lenilson Silva
ENGENHEIRO CIVIL José J. Rodrigues da Silva
ABNT/CB-16-PRODS.PERIGOSOS Claudio J. Cardoso
FEAM Eduardo Luiz de A. Bacelar
FGS BRASIL Ricardo Collela
FIRE DOS Albert Ramcke
IFBQ Ricardo Filadoro
INAFLEX Ibrahim Orra
IPIRANGA Gabriel Oliveira
IPIRANGA Miguel Barros
IPIRANGA Fernando Miranda
JOHN ZINK Alexandre A. Brantis
KIDDE Wilson E. Santo
LUFT Ademar Pilecco
LUFT Eva Moraes
MBM Jaime Ribeiro Ferreira
M. CASSAB Alessandra Cordaro
M. CASSAB Cláudio Barbosa
M. CASSAB Ricardo Gutierrez
MAKENI Igor Lotti
MAKENI Cesar Barlem
METALSINTER Carlos Gomes
METALSINTER Luiz F. Allgaver
MSR Andrea Rander
OPW Nivaldo Alves
OXIQUIM Fernandes Santos
PETROBRÁS Eduardo G. Gomes

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PETROBRÁS Homero C. Aboud


PETROBRÁS DISTRIBUIDORA Elcio Blanco
PETROBRÁS DISTRIBUIDORA Marcos Canale
PETROBRÁS DISTRIBUIDORA Pedro Jorge Ormonde
RAIZEN Fábio Andrade
SERCONTEC Fernandes Santos
SINDICOM Márcia Siqueira
SINDICOM Altair E. de Vasconcellos
SINDIGAS Alexandre B. Serra
SINDTRR Maurício Prado Alves
STOLT HAVEN Cláudio Araujo
TAZ ENGENHARIA Zuriel A. Oliveira Jr.
UCHOA AMBIENTAL Marco Uchoa
UL Edson Ribeiro
ULTRACARGO Liliane Seripieri
ULTRACARGO Ricardo Carrer
VETOR Diogo Rossot
VETOR Silvia Costa
V&V Nicola Visconte

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Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis - Parte 7: Proteção


contra incêndio para parques de armazenamento com tanques
estacionários
Storage of flammable and combustible liquids – Part 7: Fire protection

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A ABNT NBR 17505, sob o título geral “Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis”, tem
previsão de conter as seguintes partes:

- Parte 1: Disposições gerais;

- Parte 2: Armazenamento em tanques, em vasos e em recipientes portáteis com capacidade superior a


3 000 L;

- Parte 3: Sistemas de tubulações;

- Parte 4: Armazenamento em recipientes e em tanques portáteis;

- Parte 5: Operações;

- Parte 6: Requisitos para instalações e equipamentos elétricos;

- Parte 7: Proteção contra incêndio para parques de armazenamento com tanques estacionários.

Nesta parte da ABNT NBR 17505, onde aparecer (*) após o número ou a letra que designa uma seção,
subseção ou parágrafo, significa que existe um material explanatório, que pode ser encontrado no
Anexo A.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Part of ABNT NBR 17505 establishes the minimum requirements for design of fire fighting systems
with water and foam for storage in tanks with capacity over 450 L at 103,9 kPa of pressure measured in
the top of the tanks.

This Part of ABNT NBR 17505 also applies to all parts of ABNT NBR 17505 except the ABNT 17505-4.

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This Part of ABNT NBR 17505 shall not apply to listed in 1.1.1 of ABNT NBR 17505-1:2013.

The provisions of this Part of ABNT NBR 17505 shall not apply to facilities, equipment, structures, or
installations that existed or were approved for construction or installation prior to the effective date of the
Standard. However, any reforms that change the characteristics of the design or (of the) equipment, and
the expansions of the installations, initiated from the effective date of this part of the Standard shall
follow to your provisions. In these situations, shall be evidenced the Standards, existing in the moment of
the fact, for buildings, equipment, structuresor installations already existing or approved.

Introdução
A aplicação desta Norma não dispensa o atendimento a Legislação Nacional aplicável.

1 Escopo
1.1 Esta Parte da ABNT NBR 17505 estabelece os requisitos mínimos para os projetos de sistemas
de combate a incêndios com água e com espuma, destinados a instalações de armazenamento de
líquidos inflamáveis e combustíveis, contidos em tanques estacionários com capacidade superior a
450 L, à pressão igual ou inferior a 103,9 kPa, medida no topo dos tanques.

1.2 Esta Parte da ABNT NBR 17505 se aplica a todas as demais partes da ABNT NBR 17505, com
exceção da ABNT NBR 17505-4.

1.3 Para as restrições ao emprego desta parte da ABNT NBR 17505, ver ABNT NBR 17505-1:2013,
1.1.1.

1.4 As disposições desta Parte da ABNT NBR 17505 não se aplicam às edificações, equipamentos,
estruturas ou instalações já existentes ou aprovadas para a construção ou instalação antes da data da
publicação desta Parte da ABNT NBR 17505. Contudo, as reformas que alterem as características do
projeto e/ou equipamentos, e as ampliações de instalações, iniciadas a partir da data da publicação
desta Parte da ABNT NBR 17505, devem atender às suas disposições. Nestes casos, devem ser
evidenciadas as normas vigentes na época do fato, para as edificações, equipamentos, estruturas ou
instalações já existentes ou aprovadas.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 7821, Tanques soldados para armazenamento de petróleo e derivados

ABNT NBR 13714:2000, Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio

ABNT NBR 17505-1, Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis - Parte 1: Disposições


gerais

API STD 620, Design and construction of large, welded, low-pressure storage tanks

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3 Termos e definições
Para os efeitos desta Parte da ABNT NBR 17505, aplicam-se os termos e definições da
ABNT NBR 17505-1 e o seguinte.

3.1
tanque isolado vertical ou horizontal
aqueles que se distanciem no mínimo três vezes o diâmetro do maior tanque, para tanques verticais, e
no mínimo três vezes a maior dimensão do maior tanque para tanques horizontais. Em ambos os casos,
os tanques encontram-se situados em bacias individuais

NOTA 1 A distância mencionada em 3.1 pode ser reduzida à metade, com a interposição de uma parede
corta-fogo com resistência mínima ao fogo de 120 min e ultrapassando 1 m acima da altura do maior tanque.

NOTA 2 O tanque isolado deve ser protegido por extintores portáteis e sobre rodas, atendendo às recomendações
da corporação de Bombeiros local.

4 Requisitos gerais
4.1 Tanques subterrâneos

Não é requerido um “sistema fixo de proteção contra incêndio” para tanques subterrâneos.

4.2 Tanques de superfície e elevados

4.2.1 Proteção por espuma

Não é requerido um “sistema fixo de proteção contra incêndio” para instalações com maior risco
predominante correspondente a um volume igual ou inferior a 60 m³, quando armazenando líquidos de
classe I, ou a um volume igual ou inferior a 120 m³, quando armazenando líquidos de classe II e/ou de
classe IIIA. Entretanto, na adoção de tanques que possuam diâmetro superior a 9 m ou altura superior a
6 m, é requerida a adoção de um “sistema fixo de proteção contra incêndio”, independentemente da
classe e/ ou do volume da instalação. para as classes I, II e IIIA, independente do volume da instalação.

NOTA Os tanques verticais que armazenem óleos lubrificantes aquecidos à temperatura superior ou igual a 65 %
do seu ponto de fulgor, mas não ultrapassando 93 ºC, devem atender às exigências da classe IIIA.

NOTA Os tanques verticais que armazenen líquidos de classe IIIB aquecidos à temperatura superior ou igual a
65 % do seu ponto de fulgor ou 93 ºC, o que for menor, devem atender aos requisitos da classe IIIA.

4.2.2 Sistema de resfriamento

A Tabela A.1 define os critérios de resfriamento de acordo com as dimensões dos tanques:

4.3 Projeto de sistemas de proteção contra incêndio

Para o projeto dos sistemas de proteção contra incêndio, devem ser considerados dois conceitos
fundamentais:
a) dimensionamento pelo maior risco predominante;

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b) não simultaneidade de eventos, isto é, o dimensionamento deve ser feito com base na ocorrência
de apenas um evento.

4.4 Tipo e qualidade da água

4.4.1 A água utilizada no sistema de combate a incêndio pode ser doce ou salgada, sem tratamento,
desde que isenta de óleo ou outras substâncias incompatíveis com a produção de espuma.

4.4.2 Preferencialmente, a rede de hidrantes deve ficar pressurizada com água doce, a fim de evitar-
se a rápida formação de incrustações e corrosão. Quando não houver alternativa e a rede necessitar
ficar permanentemente com água salgada, toda a tubulação deve ser especificada para esta condição.

4.4.3 Quando a água contiver considerável quantidade de material sólido em suspensão que possa
obstruir os aspersores ou outros equipamentos, devem ser previstos dispositivos para retenção de
impurezas e limpeza das linhas, sem interrupção do “sistema de combate a incêndio”.

4.5 Suprimento de água

4.5.1 O suprimento de água deve ser baseado em uma fonte inesgotável (mar, rio etc.), a qual deve
ser capaz de atender à demanda de 100 % da vazão de projeto, em qualquer época do ano ou condição
climática. Na inviabilidade desta solução, deve ser previsto um reservatório com capacidade para
atender à demanda de 100 % da vazão de projeto, durante o período de tempo descrito na Tabela A.2.

4.5.2 Para o cálculo do volume do reservatório de água, deve ser considerada a capacidade útil de
armazenagem de produto(s) do maior risco predominante.

4.5.3 O volume mínimo do reservatório de água deve atender ao tempo especificado na Tabela A.2.
Caso haja reposição simultânea do reservatório, o volume deste pode ser calculado pela vazão de
projeto menos a vazão de reposição.

No caso de reabastecimento por bombeamento, as bombas e respectivos acionadores devem atender


aos mesmos requisitos das bombas principais do “sistema de combate a incêndio”.

4.5.4 O suprimento de água pode ser compartilhado por instalações vizinhas, desde que atenda à
demanda necessária a cada instalação.

Para os sistemas individuais serem interligados, eles devem ser recalculados como um único sistema.

5 Cálculo da vazão
O cálculo da vazão de água para combate a incêndio do maior risco predominante (conforme definido
na ABNT NBR 17505-1) deve ser realizado considerando as seguintes situações:

a) resfriamento do tanque atmosférico vertical em chamas, dos seus tanques vizinhos (horizontais ou
verticais), aplicação de espuma no tanque vertical em chamas e aplicação de espuma em sua
bacia de contenção, conforme 8.6;

b) aplicação de espuma na bacia de contenção do tanque horizontal em chamas, conforme 8.7.2, e


resfriamento dos tanques (horizontais ou verticais) da bacia de contenção vizinha.

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6 Resfriamento
6.1 Critérios para cálculo

Para efeito de cálculo, são considerados vizinhos os tanques que atendam a um dos seguintes
requisitos:
a) quando o tanque em chamas for vertical e a distância entre o seu costado e o costado (ou parede
externa) do tanque vizinho for menor que 1,5 vez o diâmetro do tanque em chamas ou 15 m, o que
for maior;

b) quando o tanque considerado em chamas for horizontal e a distância entre o costado (ou parede
externa) do tanque vizinho for menor que 15 m.

6.2 Tanques verticais

6.2.1 Quando forem utilizados aspersores, estes devem ser distribuídos de forma a possibilitar uma
lâmina de água contínua sobre a superfície a ser resfriada, sendo permitida sua instalação no costado
do tanque. Nos casos de tanques com solda de baixa resistência entre o costado e o teto (conforme
ABNT NBR 7821) os aspersores devem ser instalados nos costados (ver Tabela A.1).

NOTA Não é considerada proteção por aspersores a utilização de apenas um aspersor (chuveiro) no centro do
teto do tanque.

6.2.2 Para cálculo da vazão necessária ao resfriamento dos tanques verticais atmosféricos, devem ser
adotados os seguintes critérios:

a) tanque em chamas: 2 L/min/m2 da área do costado, utilizando aspersores, canhões-monitores ou


mangueiras a partir de hidrantes;

b) tanques vizinhos:

1) utilizando aspersores: 2 L/min/m2 da área determinada na Tabela A.3; ou

2) utilizando canhões-monitores (fixos ou móveis) ou mangueiras a partir de hidrantes, conforme


Tabela A.4.

NOTA Estes critérios não se aplicam para o caso de tanques de armazenagem de óleo lubrificante conforme
definido na ABNT NBR 17505-1:2013, 3.76 e Nota 4 da Tabela A.1.

6.3 Tanques horizontais

6.3.1 A vazão mínima necessária ao resfriamento dos tanques horizontais deve ser de 2 L/min/m 2 da
área da sua projeção horizontal, ver Tabela A.1.

6.3.2 Os tanques verticais e/ou horizontais vizinhos ao tanque horizontal em chamas devem ser
resfriados. Porém em caso de bacia de contenção mista se o tanque horizontal colapsar, o processo de
resfriamento deve ser interrompido e deve ser aplicada espuma em toda a bacia.

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7 Rede de hidrantes
7.1 Bloqueio

Devem existir válvulas de bloqueio localizadas de tal forma que pelo menos dois lados de uma malha
retangular da rede de hidrantes, que envolva a área de armazenamento, possam ficar em operação, no
caso de rompimento ou manutenção de um dos outros dois lados. As válvulas devem ficar em
condições de fácil acesso para sua operação, inspeção e manutenção.

7.2 Pressão

Quando fora de uso, a rede de hidrantes deve ser mantida permanentemente cheia e pressurizada. A
pressurização pode ser promovida através de uma bomba Jockey, castelo d’água, tanque de escorva
ou outra solução que garanta a pressurização da rede. Quando fora de uso, a rede deve ficar
permanentemente pressurizada, com o mínimo de 99 kPa no ponto mais desfavorável da linha.
Com o sistema em operação, a pressão, nos hidrantes, inclusive no situado na posição mais
desfavorável, deve estar entre 520 kPa e 862 kPa.

7.3 Interligação

A rede de hidrantes de uma instalação pode ser interligada à rede de outra instalação, desde que a rede
resultante seja recalculada como um único sistema, atendendo às pressões e vazões de projeto
requeridas, que as características dos projetos sejam compatíveis, que haja acordo entre as empresas
envolvidas e se obtenha a aprovação da Corporação de Bombeiros local.

7.4 Hidrantes e canhões monitores

7.4.1 Devem ser instalados em locais de fácil acesso, mesmo que haja necessidade de estender uma
derivação a partir da rede principal.

7.4.2 A quantidade mínima de hidrantes e/ou canhões monitores deve ser calculada em função da
demanda de água de combate a incêndio. No caso de utilização de anéis aspersores para resfriamento
nos tanques, esta demanda pode ser abatida da vazão total para o dimensionamento da quantidade de
hidrantes. Cada tanque deve ser protegido por no mínimo dois hidrantes e/ou dois canhões-monitores.

7.4.3 Em bacias de contenção com capacidade de armazenamento de até 35 000 m3, a distância
máxima entre hidrantes e/ou canhões-monitores deve ser de 100 m, e devem ser localizados de tal
forma que o comprimento de mangueira, quando utilizada, seja no máximo de 60 m.

7.4.4 Em bacias de contenção com capacidade de armazenamento superior a 35 000 m3, a distância
máxima entre hidrantes e/ou canhões-monitores deve ser de 60 m, e eles devem ser localizados de tal
forma que o comprimento de mangueira quando utilizada, seja no máximo de 60 m.

7.4.5 Os hidrantes devem possuir no mínimo duas saídas, dotadas de válvulas e de conexões de
engate rápido tipo Storz. A altura destas válvulas em relação ao piso deve estar compreendida entre
1 m e 1,5 m.

7.4.6 Os canhões-monitores podem ser fixos ou portáteis para água, para espuma ou, ainda, para
ambos os fluidos. Os canhões fixos devem ser dotados de válvulas de bloqueios e válvulas hidráulicas
de abertura rápida.

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7.4.7 Os hidrantes e os canhões fixos, quando manualmente operados, devem ficar afastados no
mínimo 15 m do costado do tanque a ser protegido, não sendo permitido que os canhões fixos fiquem
localizados sobre os diques ou dentro da bacia de contenção.

7.4.8 Atendidas as necessidades de vazão e pressão da rede de hidrantes, os canhões-monitores


e/ou linhas manuais usados para o resfriamento ou extinção de incêndio em tanques verticais ou
horizontais devem ser capazes de:

a) resfriar teto e costado ou;

b) atingir a superfície do líquido quando em chamas (no caso de aplicação de espuma).

7.4.9 Somente podem ser instalados no interior da bacia de contenção equipamentos não elétricos ou
elétricos, apropriados para as respectivas áreas classificadas, com acionamento remoto externo à
bacia, que não podem ser considerados no cálculo da quantidade de canhões necessários.

7.4.10 Todos os tanques instalados em uma mesma bacia de contenção devem ser protegidos por
canhões-monitores e/ou linhas manuais de mangueiras, a partir de hidrantes, de forma que a proteção
para cada tanque se dê a partir de no mínimo duas posições distintas, de lados diferentes da bacia,
independentemente da existência de sistema fixo de resfriamento dos tanques, constituído por
aspersores.

8 Sistemas de espuma
8.1 Condições gerais

Todos os locais sujeitos a derramamento ou vazamento de produto ou onde o produto possa ficar
exposto à atmosfera em condições de operação (como, por exemplo, separador de água e óleo) devem
estar protegidos pelo sistema de lançamento de espuma.

NOTA Não se aplica para sistemas operando com líquidos de classe IIIA e IIIB.

8.2 Líquido gerador de espuma (LGE)

8.2.1 A dosagem do líquido gerador de espuma (LGE) para hidrocarbonetos ou solventes polares
deve ser a recomendada pelo fabricante do LGE.

8.2.2 Havendo mais de um fornecedor de LGE, deve-se observar a compatibilidade entre os LGE no
seu armazenamento.

8.2.3 O reservatório de LGE deve ser protegido contra a irradiação direta do sol.

8.2.4 Devido às características físico-químicas de alguns LGE, os tanques, tubos, válvulas e conexões
devem ter as partes em contato com este produto fabricadas em material compatível com o LGE.

8.2.5 Para efeito de cálculo, a referência “vazão de solução de espuma” não considera o ar na
mistura, isto é, deve ser apenas a da água mais o LGE.

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8.3 Tanques de teto fixo

8.3.1 Tanques verticais

8.3.1.1 Os tanques com produtos armazenados à temperatura igual ou superior a 100 ºC não podem
possuir sistema fixo de aplicação de espuma.

8.3.1.2 Todos os tanques atmosféricos de teto fixo que contenham produtos de classe I ou de classe II e
que possuam diâmetro superior a 9 m ou altura superior a 6 m devem possuir um “sistema fixo de
aplicação de espuma” (câmara de espuma ou injeção subsuperficial ou semi-superficial) para proteção
e combate a incêndio.

NOTA Os critérios para utilização de injeção subsuperficial ou semissuperficial encontram-se em Norma Brasileira
ou, na inexistência desta, na NFPA 11.

8.3.1.3 Os tanques destinados aos produtos que possam ser armazenados a temperaturas iguais ou
superiores a seus pontos de fulgor devem obedecer aos requisitos previstos para líquidos de classe I.

8.3.1.4 Em tanques de teto fixo, não é necessária a instalação de “sistemas fixos de aplicação de
espuma” nos seguintes casos:

a) quando o produto armazenado for de classe IIIA ou de classe IIIB;

b) quando possuir “sistema de inertização”, prevalecendo sobre os parâmetros citados em 8.3.1.2.

8.3.2 Número mínimo de câmaras de espuma em tanques de teto fixo

8.3.2.1 A quantidade mínima de câmaras por tanque que atenda aos requisitos de 8.3.1.2 deve ser
conforme a Tabela A.5.

8.3.2.2 Para tanques com diâmetro superior a 60 m, deve ser instalada uma câmara de espuma a cada
465 m2 ou fração de superfície adicional de líquido.

8.3.3 Taxa e tempo de aplicação de solução de espuma

8.3.3.1 A taxa de aplicação e os tempos de atuação do “sistema fixo de combate a incêndio”, utilizando
câmaras de espuma, devem atender aos valores indicados nas Tabelas A.6 e A.7.

8.3.3.2 Os tanques verticais de teto fixo construídos conforme API 620, ou outra norma equivalente
internacionalmente aceita, não podempossuir um “sistema fixo de aplicação de espuma”, tendo em vista
que, por construção, não possuem solda de baixa resistência entre o teto e o costado.

8.4 Tanques de teto fixo com teto interno flutuante ou selo flutuante

8.4.1 Os tanques com produtos armazenados à temperatura igual ou superior a 100 ºC não podem
possuir sistema fixo de aplicação de espuma.

8.4.2 Todos os tanques atmosféricos que contenham produtos de classe I ou de classe II e que
possuam diâmetro superior a 9 m ou altura superior a 6 m devem possuir um “sistema fixo de aplicação
de espuma” (câmara de espuma ou injeção subsuperficial ou semissuperficial) para proteção e combate
a incêndio.

NOTA Os critérios para utilização de injeção subsuperficial ou semi-superficial encontram-se em Norma Brasileira

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ou, na inexistência desta, na NFPA 11.

8.4.3 Os tanques destinados aos produtos que possam ser armazenados a temperaturas iguais ou
superiores aos seus pontos de fulgor devem obedecer aos requisitos previstos para líquidos de classe I.

8.4.4 Não é necessária a instalação de “sistemas fixos de aplicação de espuma” nos seguintes casos:

a) quando o produto armazenado for de classe IIIA ou de classe IIIB;


b) quando possuir sistema de inertização, prevalecendo sobre os parâmetros citados em 8.4.2.

8.4.5 A proteção por espuma destes tanques deve atender aos seguintes critérios:

Os tanques cujo teto flutuante interno seja do tipo double deck, pontoon ou metallic sandwich-panel
roofs devem ser protegidos por sistema fixo de aplicação de espuma, com o aplicador instalado no
costado, dimensionado no mínimo para proteger a coroa formada pela área da vedação teto/costado,
considerando a taxa de aplicação de 12,2 L/min/m2, durante 20 min. No caso de utilização de
aplicadores sobre o teto, consultar a Norma Brasileira aplicável ou na inexistência desta, a NFPA 11.
Quando utilizados tanques com selo flutuante do tipo bulk headed, com anteparo para proteger a coroa,
deve ser utilizado o mesmo critério de aplicação de espuma.

8.4.6 Para os demais tipos de teto flutuante ou selo/membrana flutuante, deve ser considerada a área
total da superfície líquida, utilizando-se os mesmos critérios para os tanques de teto fixo de mesmo
diâmetro.

8.5 Tanques de teto flutuante (externo)

8.5.1 Tanques construídos conforme a ABNT NBR 7821, com teto do tipo double deck ou pontoon,
devem ser protegidos por um sistema fixo de aplicação de espuma dimensionados no mínimo para
proteger a coroa formada pela área da vedação, teto/costado considerando a taxa de aplicação de
12,2 L/min/m2 durante 20 min.

8.5.2 Para os demais tipos de teto flutuante, deve ser considerada a área total da superfície líquida,
utilizando os mesmos critérios para os tanques de teto fixo de mesmo diâmetro.

8.6 Proteção da bacia de contenção de tanques verticais

Deve ser previsto o uso de espuma através de aplicadores manuais (ver 8.8.3) ou canhões-monitores
(ver 8.8.2) para extinção de focos de incêndio no interior da bacia de contenção, onde forem
armazenados produtos de classe I, classe II e classe IIIA. O número destes aplicadores ou canhões-
monitores, considerando a vazão de no mínimo 200 L/min para cada um, é obtido por meio da
Tabela A.9 e o tempo de aplicação a partir da Tabela A.10.

8.7 Tanques horizontais

8.7.1 Requisitos gerais

Os tanques horizontais, onde forem armazenados produtos de classe I, classe II e classe IIIA, devem
ser protegidos por um sistema de aplicação de espuma que abranja toda a bacia de contenção,
devendo-se utilizar um dos seguintes métodos de aplicação, ou a combinação destes:
a) aspersores de espuma (ver 8.8.1);

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b) canhões-monitores (ver 8.8.2);

c) aplicadores manuais ( ver 8.8.3).

8.7.2 Taxa e tempo de aplicação de solução de espuma

A taxa e o tempo de aplicação manual de solução de espuma, para a área da bacia de contenção, em
incêndio envolvendo hidrocarbonetos, deve ser de 6,5 L/min/m2, com o tempo de aplicação de 30 min
para hidrocarbonetos de classe I e 20 min para hidrocarbonetos de classe II e classe IIIA; para
solventes polares, as taxas devem ser aquelas recomendadas pelos fabricantes do líquido gerador de
espuma (LGE).

8.8 Métodos de aplicação de espuma

8.8.1 Aspersores de espuma

O projeto do sistema de proteção por aspersores de espuma deve atender aos requisitos da Norma
Brasileira aplicável ou, na inexistência desta, da NFPA 16.

8.8.2 Canhões-monitores

8.8.2.1 Os canhões-monitores, quando utilizados para proteção da bacia de contenção, devem ser
instalados externamente à bacia.

8.8.2.2 Deve haver pelo menos dois canhões-monitores manuais para cada bacia de contenção a ser
protegida, posicionados de tal forma que a espuma seja lançada de duas posições distintas, de lados
diferentes da bacia, alimentação de LGE independente, sem simultaneidade de aplicação.

8.8.3 Aplicadores manuais

Quando utilizados, devem ser previstos dois aplicadores manuais (ver Nota) para cada bacia de
contenção a ser protegida, posicionados de tal forma que a espuma seja lançada de duas direções
distintas, com alimentação de LGE independente, sem simultaneidade de aplicação.

NOTA São equipamentos portáteis integrantes do sistema de espuma de combate a incêndio.

8.9 Plataformas de carregamento de caminhões-tanques e/ou vagões-tanques

As plataformas de carregamento de produtos de classe I, classe II e classe III A devem ser protegidas
por extintores portáteis e por espuma, adotando-se um dos seguintes métodos ou a combinação destes:

a) sistema fixo de aspersores;

b) canhões-monitores;

c) aplicadores manuais.

NOTA Os métodos mencionados nas alíneas a), b) e c) não se aplicam a plataformas de carregamento que
operem somente com líquidos de classe IIIB.

8.9.1 Aspersores de espuma

O projeto do sistema de proteção por aspersores de espuma deve atender aos requisitos da Norma
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Brasileira aplicável ou, na inexistência desta, da NFPA 16.

8.9.2 Canhões-monitores

Quando utilizados, deve haver pelo menos dois canhões-monitores posicionados de tal forma que o
lançamento seja de duas posições distintas.

8.9.3 Aplicadores manuais

Quando utilizados, deve haver pelo menos dois aplicadores manuais posicionados de tal forma que o
lançamento seja de duas posições distintas.

8.9.4 Taxa e tempo de aplicação de solução de espuma

A taxa e o tempo de aplicação de solução de espuma para a proteção da área devem ser conforme a
Tabela A.8.

8.9.5 Áreas a serem protegidas por canhões-monitores, aspersores ou aplicadores manuais

8.9.5.1 A área a ser considerada para o cálculo da vazão de espuma deve ser aquela que abranja toda
a região onde ocorra a operação de carga e descarga de caminhões ou vagões-tanques, isto é, braços
de carregamento, medidores e todos os equipamentos associados com a operação de carga e descarga
de líquidos inflamáveis e combustíveis.

No caso de plataformas operando a carga e descarga de vagões-tanques, a área a ser protegida deve
contemplar os vagões anterior e posterior ao que estiver em operação.

8.9.5.2 Para efeito de cálculo da vazão de espuma, também devem ser consideradas, onde aplicável,
como área a ser protegida a possibilidade de transbordamento acidental, decorrente das operações de
carga e descarga. O propósito é que o dimensionamento considere a proteção das áreas da ilha de
carregamento em torno do caminhão ou vagão-tanque.

Havendo canaleta para a captação de derrames de produto na área de carregamento e


descarregamento, considerar a área circunscrita à canaleta como referência para o direcionamento de
proteção.
Quando for adotada bacia de contenção circundando toda a área da plataforma a ser protegida por
espuma, a contenção deve ser obtida pela adoção de lombada com altura mínima de 25 mm.

8.10 Proteção de outras áreas

8.10.1 Nos locais onde haja possibilidade de derramamentos de produtos, como pátio de bombas,
conjunto de válvulas e sistemas de coleta e separação de água-óleo, devem ser previstos sistemas
móveis de aplicação de espuma (aplicadores ou canhões-monitores).

8.10.2 A vazão de espuma deve ser calculada para a área onde possa ocorrer o derramamento do
produto, considerando a taxa de 6,5 L/min/m2, não podendo ser inferior a 200 L/min; deve ser garantida
a possibilidade de lançamento por duasdireções distintas e alimentação independente, cada uma com
esta vazão, sem simultaneidade de aplicação. O tempo de aplicação deve ser de 15 min.

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9 Bombas de água do sistema de combate a incêndio


9.1 O projeto das bombas de incêndio deve atender aos requisitos do da ABNT NBR 13714:2000,
Anexo B, ou NFPA 20.

9.2 No caso em que o sistema principal for constituído de mais do que uma bomba, a vazão de projeto
deve ser distribuída igualmente entre as bombas.

9.3 Qualquer que seja a quantidade de bombas de um sistema de combate a incêndio, deve haver
pelo menos uma bomba reserva, capaz de atender às condições mínimas de projeto. A bomba reserva
deve ter acionamento por fonte alternativa, de forma a manter a confiabilidade do sistema de combate a
incêndio na falha da bomba principal.

NOTA O sistema pode ser constituído por:

a) uma bomba com acionamento elétrico e outra com acionamento por motor à explosão;

b) por duas bombas com acionamento a motores à explosão, desde que os comandos e os tanques de
alimentação de combustível sejam independentes;

c) por duas bombas com acionamento a motores elétrico sendo uma alimentada a partir da concessionária e
outra por grupo gerador.

9.4 O sistema de bombas de água para combate a incêndio pode ser compartilhado com outra
instalação, desde que as características do projeto assim o permitam, haja acordo entre as empresas
envolvidas e aprovação da Corporação de Bombeiros local.

10 Inspeção, ensaio e manutenção do sistema de combate a incêndio


Todo o sistema de combate a incêndio deve ser periodicamente inspecionado, ensaiado e mantido de
acordo com a Norma Brasileira aplicável ou, na inexistência desta, a NFPA 25.

11 Proteção por extintores


O parque de tanques deve ser protegido por extintores portáteis e sobre rodas, atendendo as
recomendações da corporação de Bombeiros local.

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Anexo A
(normativo)
Tabelas
Tabela A.1 – Sistemas de resfriamento para tanques verticais/horizontais

Altura do Capacidade do tanque


3
Classe do tanque m
Tipo de tanque
líquido
m De 20 a 60 > 60 a 120 > 120
a a
≥9 H ou CM Aspersor Aspersor
Vertical/horizontal I
<9 H ou CM H ou CM H ou CM
a
≥9 H ou CM H ou CM Aspersor
Vertical/horizontal II
<9 H ou CM H ou CM H ou CM
a
≥9 - - Aspersor
Vertical/horizontal IIIA
<9 - - H ou CM

≥9 - - -
Vertical/horizontal IIIB
<9 - - -

Legenda:

H - mangueiras a partir de hidrantes;


CM - canhão-monitor.

a
O sistema de aspersores pode ser substituído por hidrantes e/ou canhões-monitores, desde que se comprove o seu
desempenho para a altura do tanque a ser protegido (ver 7.4.8).

NOTA 1 Para a adoção de mangueiras a partir de hidrantes ou canhões-monitores (fixos ou portáteis), devem ser considerados
o desempenho dos equipamentos, as pressões e vazões disponíveis e a operacionalidade com a Brigada de Incêndio para
todos os cenários.

NOTA 2 Os tanques verticais que armazenem líquidos combustíveis classe IIIB aquecidos à temperatura superior ou igual a
60 ºC devem atender aos requisitos da classe IIIA.

NOTA 3 Os tanques verticais que armazenem líquidos de classe IIIA ou classe IIIB que sejam vizinhos de tanques que
armazenem líquidos de classe I ou classe II devem possuir proteção por hidrantes ou canhões- monitores.

NOTA 4 Os tanques verticais que armazenem óleos lubrificantes aquecidos à temperatura superior ou igual a 65 % do seu
ponto de fulgor, mas não ultrapassando 93 ºC, devem atender aos requisitos da classe IIIA.

NOTA 3 Os tanques verticais que armazenen líquidos de classe IIIB aquecidos à temperatura superior ou igual a 65 % do seu
ponto de fulgor ou 93 ºC, o que for menor, devem atender aos requisitos da classe IIIA.

3
NOTA 4 Tanques com volume inferior a 20 m , quando somados aos volumes de outros tanques não isolados tenham o
3
volume superior a 20 m , devem seguir os parâmetros para tanques de volume igual a somatório.

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3
NOTA 5 Tanques armazenando líquidos de classe IIIA, não isolados, que somem mais que 120 m devem atender aos critérios
3
para tanques com volume superior a 120 m .

Tabela A.2 – Capacidade útil de armazenagem de produto(s) do maior risco predominante versus
tempo de combate a incêndio

a
Tempo
Capacidade útil de armazenagem
h
de
produto(s) do maior risco
3b
m

6
40 000

4
10 000 40 000

2
1 000 10 000

1
120 1 000

0,75
50 120

0,5
20 50
a
Para cálculo da vazão e volume de água, ver
Seções 5 e 6 .
b
Entende-se por capacidade útil de armazenagem o
somatório dos volumes dos tanques que constituem o
maior risco predominante (maior demanda de água).

Tabela A.3 – Área a ser resfriada dos tanques vizinhos por aspersores

Na Área a ser resfriada


1 Área do costado
>1 de parte das áreas dos costados b
a
N é o número de tanques verticais vizinhos.
b
Considerar a área como sendo no mínimo 1/3 do das áreas dos costados dos
tanques vizinhos.

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Tabela A.4 – Taxa de resfriamento dos tanques vizinhos por canhões-monitores (fixos ou
móveis) ou mangueiras a partir de hidrantes

Distância entre costados Taxa a, b


m L/min/m²
8 8
8 12 5
12 3
a
Para até dois tanques vizinhos:
Taxa por metro quadrado de metade do somatório das áreas do teto e
costado dos tanques vizinhos. Para tanques de teto flutuante, não deve
ser considerada a área do teto.
b
Para mais de dois tanques vizinhos:
Taxa por metro quadrado de um terço do somatório das áreas dos tetos
e costados dos tanques vizinhos. Para tanques de teto flutuante, não
podem ser consideradas as áreas dos tetos.

Tabela A.5 – Número mínimo de câmaras de espuma por tanque

Diâmetro do tanque a Número de câmaras de


m espuma b

24 1
24 36 2
36 42 3
42 48 4
48 54 5
54 60 6
a
Ver 8.3.1.2 e 8.3.2.1.
b
Ver 8.3.2.2.

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Tabela A.6 – Taxa de aplicação e tempo de espuma em tanques verticais a

Tipo Taxa mínima de aplicação Tempo mínimo,


L/min/m² min
Produtos
Classe I Classe II
Câmara de espuma 4,1 55 30
a
Tanques verticais que não requeiram sistema fixo de aplicação de espuma (câmara de
espuma) (ver 8.3.1.2) podem ser dotados de aplicadores manuais ou canhões-monitores
de espuma, com uma taxa de 6,5 L/min/m² e tempo mínimo de 65 min (classe I) a 30 min
(classe II).

Tabela A.7 – Taxa de aplicação e tempo de espuma em


tanques verticais (solventes polares)a

Tipo Taxa mínima de aplicação, Tempo mínimo,


L/min/ m² min

Câmaras de 6,0 b 55
espuma
a
Para solventes polares não se recomenda o uso de aplicadores manuais ou
canhões-monitores de espuma, exceto se recomendado pelo fabricante.
b
Confirmar com o fabricante do LGE.

Tabela A.8 – Taxas de aplicação de espuma e tempos para plataformas de carregamento

Tipo de espuma Taxa mínima de Tempo mínimo


aplicação de aplicação Produto armazenado
L/min /m² min
Proteínica, 6,5 15 Hidrocarbonetos
fluorproteínica
AFFF, FFFP e para 4,1a 15 Hidrocarbonetos
solventes polares
AFFF ou FFFP
Espumas para 6,0b 15 Líquidos inflamáveis ou
solventes polares combustíveis que
requeiram espuma para
solventes polares

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a
Se a área a ser protegida puder formar uma camada de líquido armazenado superior a 2,5 cm, a
2
taxa de aplicação deve ser elevada para 6,5 L/min/m .
b
Confirmar com o fabricante do LGE.

Tabela A.9 – Número mínimo de aplicadores manuais ou


canhões-monitores de espuma (bacias com tanques verticais)

Diâmetro do maior tanque (D) Número mínimo de


m aplicadores manuais ou
canhões-monitores de
espuma
D 20 1
20 D 36 2
D 36 3

Tabela A.10 – Tempo de aplicação (bacias com tanques verticais)

Diâmetro do maior tanque (D) Tempo


m min
D 10,5 10
10,5 D 28,5 20
D 28,5 30

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Anexo B

(informativo)

Bibliografia

[1] NFPA 11, Standard for low, medium and high expansion foam

[2] NFPA 16, Standard for the installation of foam-water sprinkler and foam-water spray systems

[3] NFPA 20, Standard for the installation of stationary pumps for fire protection

[4] NFPA 25, Standard for the inspection, testing and maintenance of water based fire protection
systems

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