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Ministério da Educação

Universidade Tecnológica Federal do Paraná


Campus Curitiba

Departamento Acadêmico de Construção Civil- DACOC


Engenharia Civil

Victor dos Santos Ferreira

RELATÓRIO DE MADEIRAS

CURITIBA
2021
1. INTRODUÇÃO
O presente relatório irá abordar o tema de madeiras por meio das atividades propostas em aula
pelo professor. A tarefa designada consistiu em comparar três grupos de dados incluindo 15
corpos de provas distintos, fornecidos pelo professor. A partir desses elementos, foi necessário
calcular o valor de suas propriedades por meio das formulas fornecidas pelo professor nos
materiais de estudo, que incluem densidade, umidade, retratibilidade, resistência à
compressão, resistência a flexão e por fim, a partir desses dados, determinar qual era a
classificação da madeira. Para realizar os testes, 8 corpos de provas foram secados, após isso
4 deles foram destinados a saturação para depois realizar uma comparação com os secos.
Mais 4 amostras foram separadas para realizar os testes de flexão e as 3 restantes foram
utilizadas para testes de retratibilidade.

2. CÁLCULOS
A primeira etapa consistiu em realizar uma análise de ensaios laboratoriais fornecidos pelo
professor realizados por outros alunos de turma anteriores. Os grupos de dados fornecidos
foram os grupos 6, 8 e 25. A partir desses dados foi possível realizar os cálculos propostos
na atividade e tornou-se possível realizar a comparação das amostras.

Cada grupo de dados contém informações sobre 15 corpos de provas que foram subdivididos
com finalidades específicas. 8 amostras foram secadas em uma estufa a 100ºC e após isso
foram separadas para a realização dos testes e cálculo dos valores de massa específica,
umidade e resistência a compressão. Metade desse grupo foi imerso em água por 7 dias a
fim de atingir a saturação do material. Para a realização dos testes de retratibilidade, apenas
3 amostras foram separadas e secadas na estufa. A fim de realizar os testes de resistência e
flexão, 4 corpos de prova com 140mm de comprimento foram separados, sendo 2 deles no
estado saturado e os outros 2 no estado seco.

2.1 MASSA ESPECÍFICA


Para calcular os valores de massa específica foram utilizados as dimensões do corpo de
prova, que incluem comprimento, altura e largura e também a massa em cada estado. A
fórmula 1 foi utilizada para as amostras em estado natural, a fórmula 2 para a amostra seca e
a fórmula 3 para a amostra no estado saturado e superfície seca.

𝑀ℎ𝑛𝑎𝑡 𝑀ℎ𝑛𝑎𝑡 𝑔
𝑭ó𝒓𝒎𝒖𝒍𝒂 𝟏: 𝛾= = [ 3]
𝑉 𝑎 ∗ 𝑏 ∗ 𝑐 𝑐𝑚

2
𝑀𝑠𝑒𝑐𝑎 𝑀𝑠𝑒𝑐𝑎 𝑔
𝑭ó𝒓𝒎𝒖𝒍𝒂 𝟐: 𝛾= = [ 3]
𝑉 𝑎 ∗ 𝑏 ∗ 𝑐 𝑐𝑚

𝑴𝒔𝒔𝒔 𝑴𝒔𝒔𝒔 𝒈
𝑭ó𝒓𝒎𝒖𝒍𝒂 𝟑: 𝜸= = [ 𝟑]
𝑽 𝑎 ∗ 𝑏 ∗ 𝑐 𝒄𝒎
Sendo que:
𝛾 = 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑎
𝑀ℎ𝑛𝑎𝑡 = 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑛𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑛𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙
𝑀𝑠𝑒𝑐𝑎 = 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑛𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑠𝑒𝑐𝑜
𝑀𝑠𝑠𝑠 = 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑛𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑠𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓í𝑐𝑖𝑒 𝑠𝑒𝑐𝑎
𝑉 = 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑣𝑎

2.1.1 RESULTADO DOS ENSAIOS


Por meio das fórmulas supracitadas, os valores de massa específica encontrados no estado
naturral se encontram nas tabelas citadas no Capítulo 3, que consiste na apresentação dos
resultados.

2.2 UMIDADE
A partir das massas das amostras em cada estado, também foi possível calcular a taxa de
umidade de cada material nos seus diferentes estados. A fórmula 4 foi utilizada para calcular
os valores de umidade da amostra natural e a fórmula 5 para chegar nos valores de umidade
da amostra saturada.

𝑀ℎ𝑛𝑎𝑡 − 𝑀𝑠𝑒𝑐𝑎
𝑭ó𝒓𝒎𝒖𝒍𝒂 𝟒: 𝑈𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = ∗ 100 [%]
𝑀𝑠𝑒𝑐𝑎

𝑀𝑠𝑠𝑠 − 𝑀𝑠𝑒𝑐𝑎
𝑭ó𝒓𝒎𝒖𝒍𝒂 𝟓: 𝑈𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑠𝑠𝑠 = ∗ 100 [%]
𝑀𝑠𝑒𝑐𝑎
Sendo que:

𝑈𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 [%] = 𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑛𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙;


𝑈𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑠𝑠𝑠 [%] = 𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑠𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑑𝑎;
𝑀ℎ𝑛𝑎𝑡 = 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑛𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑛𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙
𝑀𝑠𝑒𝑐𝑎 = 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑛𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑠𝑒𝑐𝑜

𝑀𝑠𝑠𝑠 = 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑛𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑠𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓í𝑐𝑖𝑒 𝑠𝑒𝑐𝑎

2.3 RETRATIBILIDADE

3
Para a realização dos cálculos nesta etapa foram separados 3 corpos de prova. O teste foi
executado a fim de coletar a distancia dos pregos no estado natural e depois de seco na
estufa à temperatura de 100°C, posicionando dois pregos em três direções: axial, tangencial
e radial. O cálculo da retratibilidade demonstra a taxa de expansão do material e para
determinar esse valor utilizam-se três fórmulas. A fórmula 6 onde é calculada a contração
linear, a fórmula 7 para a contração tangencial e a fórmula 8 para contração radial.

Para essa etapa da atividade foram separados três corpos de provas, foram posicionado
dois pregos nas direçôes axial, tagencial e radial para coletar a distancia dos pregos no
estado natural e depois de seco na estufa a 100°C. A retatiblilidade é a taxa de expansão do
material, para chegar em seu resultado é calculado a contração linear a partir da fórmula 6,
fórmula 7, fórmula 8 para direcões axial, tagencial e radial respectivamente.

(𝐿ℎ 𝑛𝑎𝑡 𝑎 − 𝐿𝑠𝑒𝑐 𝑎)


𝑭ó𝒓𝒎𝒖𝒍𝒂 𝟔: 𝐶𝑎𝑥𝑖𝑎𝑙 = ∗ 100[%]
𝐿𝑠𝑒𝑐 𝑎

(𝐿ℎ 𝑛𝑎𝑡 𝑡 − 𝐿𝑠𝑒𝑐 𝑡)


𝑭ó𝒓𝒎𝒖𝒍𝒂 𝟕: 𝐶𝑡𝑎𝑛𝑔 = ∗ 100 [%]
𝐿𝑠𝑒𝑐 𝑡

(𝐿ℎ 𝑛𝑎𝑡 𝑟 − 𝐿𝑠𝑒𝑐 𝑡)


𝐹ó𝑟𝑚𝑢𝑙𝑎 8: 𝐶𝑟𝑎𝑑𝑖𝑎𝑙 = ∗ 100 [%]
𝐿𝑡
Sendo que:
𝐶𝑎𝑥𝑖𝑎𝑙 = contração linear axial
𝐶𝑡𝑎𝑛𝑔 = contração linear tangencial
𝐶𝑟𝑎𝑑𝑖𝑎𝑙 = contração linear radial
𝐿ℎ 𝑛𝑎𝑡 𝑎 = distância entre os pregos na direção axial e no estado natural
𝐿𝑠𝑒𝑐 𝑎 = distância entre os pregos na direção axial, no estado seco
𝐿ℎ 𝑛𝑎𝑡 𝑡 = distancia entre os pregos na direção tangencial, no estado natural
𝐿𝑠𝑒𝑐 𝑡 = distancia entre os pregos na direção tangencial, no estado seco
𝐿ℎ 𝑛𝑎𝑡 𝑟 = distancia entre os pregos na direção radial, no estado natural
𝐿𝑠𝑒𝑐 𝑟 = distancia entre os pregos na direção radial, no estado seco

Após seco e após determinar os valores de contração linear, torna-se possível determinar a
retratibilidade volumétrica por meio da fórmula 9.
𝑉ℎ 𝑛𝑎𝑡 − 𝑉𝑠𝑒𝑐
𝑭ó𝒓𝒎𝒖𝒍𝒂 𝟗: 𝐶𝑉 = ∗ 100 [%]
𝑉𝑠𝑒𝑐
Sendo que:
𝐶𝑉 = retratibilidade volumétrica
𝑉ℎ 𝑛𝑎𝑡 = volume no estado natural
𝑉𝑠𝑒𝑐 = volume no estado seco

4
Imagem 1: Realização do ensaio de retratibilidade

Fonte: Professor Arthur Medeiros

2.3.2 CLASSIFICAÇÃO DA MADEIRA


A classificação das amostras de madeira foi realizada por meio dos percentuais de
retratibilidade e da utilização da Tabela 1, disponibilizada pelo professor. Por meio dela é
possível determinar se a madeira é fraca, média ou forte, além das suas caraterísticas e uso.
Tabela 1: classificação da madeira pela sua retratibilidade volumétrica.

Fonte: Professor Arthur Medeiros

2.3.3 DENSIDADE DA MADEIRA UMIDADE NORMATIVA

De acordo com a norma ABNT NBR 7190 de 1997, a madeira tem de apresentar 12% de
umidade normativa que pode ser calculada por meio da Fórmula 10.

𝑭ó𝒓𝒎𝒖𝒍𝒂 𝟏𝟎: 𝛾𝑚𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎 [12%] = 𝛾ℎ𝑛𝑎𝑡 − 𝛿 ∗ (𝐻 − 12)

Sendo que:
𝛾ℎ𝑛𝑎𝑡 = massa específica da madeira com umidade natural
1−𝑣
𝛿 = coeficiente de variação da massa específica, sendo que: 𝛿 =
100
𝐶𝑉𝑚é𝑑
𝑉 = coeficiente de retratibilidade volumétrica, onde: 𝑣 =
𝐻
𝐶𝑉𝑚é𝑑 = retratibilidade volumétrica média
𝐻 = umidade natural

2.4 RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

5
A resistência à compressão é a capacidade de um material a resistir a um esforço que tende
a encurtar seu comprimento. Para a realização deste teste, foram separados 4 corpos de
prova no estado seco e outros 4 no estado saturado, sendo que em cada estado 2 deles
foram sujeitos a compressão na direção paralela às fibras e os outros dois foram sujeitos a
compressão na direção normal às fibras. Os valores podem serr calculados pela fórmula 11 e
12, respectivamente.

𝑃
𝑭ó𝒓𝒎𝒖𝒍𝒂 𝟏𝟏: 𝜎=
𝐴5𝑥5

𝑃
𝑭ó𝒓𝒎𝒖𝒍𝒂 𝟏𝟐: 𝜎=
𝐴5𝑥10
Sendo que:
𝜎 = resistência à compressão
𝑃 = força (N)
𝐴5𝑥5 = área da base paralelo às fibras
𝐴5𝑥10 = área da base normal às fibras

2.5 RESISTÊNCIA À FLEXÃO


No ensaio de resistência à flexão, foram utilizados quatro corpos de prova. Metade deles
secos e a outra metade saturados, todos eles com um vão de 140mm. Para calcular o valor
da resistência a tração na flexão, utiliza-se a fórmula 13.

3∗𝑃∗𝐿 𝑁
𝜎= [𝑀𝑃𝑎 = ]
2𝑎𝑏 2 𝑚𝑚2
Sendo que:
𝜎 = resistência à tração na flexão
𝑃 = força [N]
𝐿 = vão
𝑎 = largura
𝑏 = altura

3. RESULTADOS
Por meio da realização de todos os cálculos supracitados e da análise dos dados obtidos, foi
possível chegar aos dados não fornecidos e solicitados pelo professor.

3.1 CONJUNTO DE DADOS 6

6
Todos os resultados obtidos para o conjunto de dados 6, fornecido pelo professor, estão sendo
apresentado pelas tabelas 2 até 9.
Tabela 2: resultado da densidade estado natural

Tabela 3: resultado da densidade estado seco e umidade natural

Tabela 4: resultado da densidade estado saturado e umidade saturada

Tabela 5: resultado do volume e espaços de pregos para ensaio de retratibilidade.

7
Tabela 6: resultados de contração linerar e retratibilidade volumétrica

Tabela 7: resultados do ensaio de resistência a compressão

Tabela 8: resultados dos teste de resistência a flexão.

8
Tabela 9: Média e desvio padrão de todos os resultados, classificação e umidade normativa

3.2 CONJUNTO DE DADOS 8


Todos os resultados obtidos para o conjunto de dados 8, fornecido pelo professor, estão sendo
apresentado pelas tabelas 10 até 17.
Tabela 10: resultado da densidade estado natural

Tabela 11: resultado da densidade estado seco e umidade natural

9
Tabela 12: resultado da densidade estado saturado e umidade saturada

Tabela 13: resultado do volume e espaços de pregos para ensaio de retratibilidade

Tabela 14: resultados de contração linerar e retratibilidade volumétrica

Tabela 15: resultados do ensaio de resistência a compressão

10
Tabela 16: resultados dos teste de resistência a flexão

Tabela 17: Média e desvio padrão de todos os resultados, classificação e umidade normativa

3.3 CONJUNTO DE DADOS 25


Todos os resultados obtidos para o conjunto de dados 25, fornecido pelo professor, estão
sendo apresentado pelas tabelas 18 até 25.

Tabela 18: resultado da densidade estado natural

11
Tabela 19- resultado da densidade estado seco e umidade natural

Tabela 20- resultado da densidade estado saturado e umidade saturada

Tabela 21- resultado do volume e espaços de pregos para ensaio de retratibilidade

Tabela 22: resultados de contração linerar e retratibilidade volumétrica

12
Tabela 23- resultados do ensaio de resistência a compressão

Tabela 24- resultados dos teste de resistência a flexão

Tabela 25 – Média e desvio padrão de todos os resultados, classificação e umidade normativa

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4. PERGUNTAS

Ao final das análises sobre os três grupos de madeiras e dos cálculos dos ensaios foi
possível reunir as informações necessárias para responder às três perguntas propostas
na atividade.
4.1 DAS 3 MADEIRAS ANALISADAS, QUAL É MELHOR NOS QUESITOS: MAIOR
DENSIDADE, MENOR UMIDADE NATURAL, MENOR ABSORÇÃO, MAIORES
RESISTÊNCIAS?
4.1.1 MAIOR DENSIDADE
Por meio de uma analise comparativa dos valores de massa específica nos estados
natural, seco e saturado do corpo de prova que estão contidos no Gráfico 1 pode-se
concluir que o Grupo de Dados 6 é o que apresenta maior densidade nos três estados.
Gráfico 1: comparativo entre massas específicas

Massa Específica

1,03 1,007 1,068


0,9 0,853 0,907 0,879
0,798
0,706

DADOS 6 DADOS 8 DADOS 25

ɣ h natural (g/cm³) ɣ seco (g/cm³) ɣ saturada (g/cm³)

Fonte: Resultado dos cálculos realizados.

4.1.2 MENOR UMIDADE NATURAL


Dos três conjuntos de dados analisados o que possui menor teor de umidade é o conjunto
de dados 12.
Gráfico 2: comparativo entre umidade natural

Teor de umidade [%]


30,00%
25,00%
20,00%
15,00%
10,00%
5,00%
0,00%
DADOS 6 DADOS 8 DADOS 25

Fonte: Resultado dos cálculos realizados.

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4.1.3 MENOR ABSORÇÃO
Por meio da realização dos cálculos utilizando a Fórmula 14, foi possível determinar que a
menor taxa de absorção é dos corpos de prova do Grupo de Dados 6.

(𝑀𝑠𝑠𝑠 − 𝑀𝑠𝑒𝑐𝑜 )
𝑭ó𝒓𝒎𝒖𝒍𝒂 𝟏𝟒: 𝐴𝑏𝑠𝑜𝑟çã𝑜 = ∗ 100 [%]
𝑀𝑠𝑒𝑐𝑜
Sendo que:
𝑀𝑠𝑠𝑠 = massa da amostra no estado saturado superfície seca
𝑀𝑠𝑒𝑐𝑎 = massa da amostra no estado seco
Gráfico 3: comparativo entre taxa de absorção

Absorção [%]

24,50%

6,06% 6,33%

DADOS 6 DADOS 8 DADOS 25

Fonte: Resultado dos cálculos realizados.

4.1.4 MAIORES RESISTÊNCIAS


De acordo com o comparativo apresentado no Gráfico 4 e no Gráfico 5 sobre os valores
dos ensaios de resistência à compressão (paralela às fibras SECO e SATURADO, normal
às fibras SECO e SATURADO) e dos ensaios de resistência à flexão, o Grupo de Dados 6
foi o que obteve melhores resultados.
Gráfico 4: comparativo dos valores de resistência à compressão.

Resistência à Compressão
Resistência à compressão normal às
fibras (MPa) (SATURADO)
Resistência à compressão normal às
fibras (MPa) (SECO)
Resistência à compressão paralela às
fibras (MPa) (SATURADO)
Resistência à compressão paralela às
fibras (MPa) (SECO)

0 20 40 60 80 100 120 140

DADOS 25 DADOS 8 DADOS 6

Fonte: Resultado dos cálculos realizados.


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Gráfico 4: comparativo dos valores de resistência à flexão.

Resistência à Flexão
180
160
140
120
100
80
60
40
20
0
DADOS 6 DADOS 8 DADOS 25

Resistência à flexão (MPa) (SECO) Resistência à flexão (MPa) (SATURADO)

Fonte: Resultado dos cálculos realizados.

4.2 CLASSIFICAR AS 3 MADEIRAS QUANTO A RETRATIBILIDADE


VOLUMÉTRICA
Para realizar a classificação das madeiras, deve-se utilizar a Tabela 1 citada no Capítulo
2 analisando os valores de retratibilidade volumétrica obtidos.

Tabela 26: Classificação das madeiras de acordo com a retratibilidade volumétrica.


Retratibilidade (CV) Classificação Características e uso
GRUPO 6 16,90% FORTE Madeiras que apresentam grandes fendas
GRUPO 8 6,28% FRACA Madeiras aptas a marcenaria
GRUPO 25 0,08% FRACA Madeiras aptas a marcenaria

4.3 Quanto a resistências, qual é maior


a. Seco ou molhado
Tanto nos ensaios de compressão e flexão as madeiras apresentaram maiores resultados no
estado seco. Pode-se observar isso a partir dos gráficos 4 e 5.
b. Compressão paralela ou perpendicular
A partir do Gráfico 4 é possível observar que todos os grupos de dados apresentam maior
resistência quando a compressão é paralela às fibras.
c. Compressão ou flexão
Realizando um comparativo entre os gráficos 4 e 5, é possível observar que o conjunto de
dados 6 apresenta maior resistência a flexão do que a compressão, por outro lado, os
conjuntos de dados 8 e 25 apresentam maiores valores de resistência a compressão.

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