Você está na página 1de 5

FICA SEGURO

Coletânea Convivência e Segurança Cidadã

Apresentação

O Jogo Fica Seguro sistematiza de forma lúdica, interativa e colaborativa a abordagem de


Convivência e Segurança Cidadã. Ao jogar, os participantes descobrem quais são as estratégias,
etapas, papéis dos diferentes atores sociais envolvidos (representantes do poder público da
sociedade civil, do setor privado etc.) e como se dá o processo participativo de gestão territorial
para a construção de uma cultura de paz no território. Este é o grande desafio do jogo e seu
diferencial é ser colaborativo, ou seja, não há competição, todos ganham quando trabalham
juntos. O Fica Seguro integra a coletânea Convivência e Segurança Cidadã: Guias de Gestão
Territorial Participativa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)

Objetivo: Superar, de forma colaborativa, as condições que promovem situações de violência


em determinado território para a construção de uma cultura de paz

Componentes

1 (um) tabuleiro com a mandala da violência composto por:

6 (seis) (fatias correspondentes aos 6 eixos da convivência e segurança cidadã cortados por 2
linhas coloridas que são os 2 eixos transversais): 4 (quatro) círculos que correspondem às
etapas de implantação do Programa de Convivência e Segurança Cidadã. 60 (sessenta) nós
-pequenos círculos- que representam desafios a serem superados e 24 (vinte e quatro) pontos
colaborativos (com formato de losangos).

DICA: O tabuleiro do Fica Seguro representa o gráfico da marca conceitual da Convivência e


Segurança Cidadã. Saiba mais no Guia do Marco Conceitual.

6 (seis) fatias coloridas destacáveis que formam a mandala da cultura de paz (correspondem
aos 6 (seis) eixos da Convivência e Segurança Cidadã)

6 (seis) cartas-território, que definem as características do território e consequentemente a


problemática prioritária para a partida.
60 (sessenta) cartas-problema, com questões que precisam ser resolvidas para serem
desatados os nós da mandala da violência.

6 (seis) pinos coloridos, que representam os jogadores.

Nº de jogadores 3 (três) – mínimo e 6 (seis) – máximo

Como Preparar o Jogo

.Coloque o tabuleiro no centro do grupo.

.Selecione os pinos correspondentes ao número de jogadores e coloque-os no centro do


tabuleiro.

.Arrume as cartas problema em seis montes, viradas para baixo na direção das 6 (seis) fatias da
mandala do tabuleiro. Cada fatia da mandala terá um monte de cartas correspondente aos eixos.
Para identificá-las, observe a cor e o nome do eixo escritos na carta.

.Arrume as cartas-território em um monte, viradas para baixo.

.Reserve, à parte, a mandala da Cultura de Paz.

Como Jogar

1.Cada jogador escolhe um pino. As fatias devem ser distribuídas de acordo com o número de
jogadores.

2.Define-se quem iniciará a partida e escolhe-se a ordem das jogadas.

3.A pessoa responsável pelo início da jogada retira a carta-território da partida. Nela, o grupo
encontrará o problema prioritário do território a ser superado que vai definir por qual eixo a
partida deverá ser iniciada. Assim, para cada partida, deve ser retirada apenas uma carta
território.
4.Cada carta-território apresenta os problemas relativos a um dos seis eixos do marco
conceitual e para caracterizar o território no Jogo.

5.O movimento do Jogo acontece sempre do centro para fora da mandala. Os pinos
movimentam-se pelos nós. A ordem das jogadas fica a critério do grupo que definirá a
sequência das pessoas a jogar, desde que inicie por quem estiver responsável pela fatia indicada
como principal problema na carta-território.

6.O jogador que estiver na fatia do problema prioritário dá início à partida retirando a primeira
carta-problema do seu eixo correspondente. A carta deve ser lida por outro jogador para que o
jogador da vez responda a questão trazida pela carta- problema em ver a resposta.

7.Caso acerte ou erre a questão, o jogador da vez deverá fazer o que está indicado na carta-
problema (avançar, recuar, aguardar a próxima rodada, ou receber ajuda de outro jogador, caso
esteja em um nó colaborativo).

8.Na fatia do problema prioritário, a que corresponde a carta-território da partida, todos os nós
deverão ser resolvidos, lembrando que cada jogador só poderá resolver um nó a cada jogada.

9.A partida segue com as retiradas de cartas-problema na ordem de jogadas definida


inicialmente pelo grupo, lembrando que cada jogador deverá retirar uma carta-problema por
vez.

10.Quando um jogador estiver parado em um ponto colaborativo, poderá pedir ajuda ao grupo,
exceto para aquele que leu a carta, pois já saberá a resposta. Cada ponto colaborativo
corresponde uma possibilidade de ajuda.

11.Cada jogador deve ficar responsável por uma fatia até concluir os nós. Apenas na fatia do
problema prioritário todos os nós precisam ser resolvidos. Nas demais, basta que o jogador
responsável resolva ao menos um nó em cada etapa. As etapas são representadas pelos círculos.

12.Quando o jogador concluir sua fatia poderá assumir outra fatia. Caso não haja fatias
disponíveis, pode auxiliar outros jogadores quando estes estiverem em um dos pontos
colaborativos.
13.O jogador que conseguir resolver os nós da sua fatia deve destacar a fatia correspondente da
mandala da cultura de paz e cobrir a fatia concluída.

14.Quando o grupo completar todo o tabuleiro com as fatias da mandala da cultura de paz, o
jogo está ganho. Parabéns, vocês conseguiram construir a paz no território!

Dicas

.Está acertando muitas perguntas? Que tal encontrar estratégias para se movimentar pelo
tabuleiro que lhe levem aos pontos colaborativos? Assim, você poderá ajudar a sua equipe a
construir mais rápido a cultura de paz no território.

.Mantenha os guias da Coletânea Convivência e Segurança Cidadã sempre por perto em caso de
dúvidas consulte-os

.Encontrou outras formas de jogar? Descobriu novas regras? Envie as suas sugestões para
cidadania@pnud.org.br, assim poderemos construir juntos o Fica Seguro.

Para Saber Mais

Ao jogar o Fica Seguro, você vai se deparar com alguns termos recorrentes. Compreendê-los é
fundamental para conseguir avançar na partida. Abaixo, descrevemos, de forma resumida,
alguns deles.

Ponto Focal Representante do governo, designado pelo chefe do executivo, com acesso direto a
ele e poder de decisão. Relaciona-se diretamente com a Equipe Técnica e com o Comitê Gestor
Local. Seu principal papel é facilitar a implantação das ações e contribuir para a articulação e a
participação de todos os atores envolvidos.

Comitê Gestor Local Instância deliberativa, formada por representantes do governo local,
incluindo o Ponto Focal dos poderes legislativo e judiciário, da sociedade civil, setor privado e
universidades. Decide sobre a organização e o funcionamento do projeto, aprova
encaminhamentos e propõe ações a serem desenvolvidas. Auxilia na comunicação entre os
atores envolvidos e na transparência do processo.
Equipe Técnica Profissionais com conhecimentos específicos na temática de Convivência e
Segurança Cidadã que serão responsáveis por implementar a iniciativa no território. É
importante que tenham experiência em mobilização comunitária, trabalho com grupos,
mediação de conflitos, análise de dados e da realidade local.

Comissão de Comunicação e Mobilização Social Grupo de trabalho do Comitê Gestor Local


composto por representantes da comunidade, poder público e sociedade civil organizada. Tem
papel fundamental na elaboração e implementação de uma política de comunicação e
mobilização social que garanta a pluralidade de vozes e descentralização das informações.

Comissão de Monitoramento e Avaliação Grupo responsável por acompanhar a execução das


ações ao longo da implementação do Programa e do Plano Integral e Participativo. A escolha
dos componentes deste grupo pode ser feita pelo Comitê Local.

Diagnóstico Integral e Participativo em Convivência e Segurança Cidadã Ferramenta que


possibilita conhecer as problemáticas de determinada região. Traça um retrato do espaço
pesquisado, das pessoas e das instituições; descreve e explica os problemas a partir do
levantamento de informações diversas, como dados demográficos, qualitativos, mapeamentos e
estatísticas. Desta forma, traz uma análise das causas e consequências e da dinâmica da
violência e da criminalidade no território.

Plano Integral e Participativa em Convivência e Segurança Cidadã Planejamento de


estratégias de prevenção e enfrentamento da insegurança, violência e criminalidade
identificados no território com base no Diagnóstico Integral. Sua elaboração de modo
participativo irá apontar as soluções possíveis para os desafios ligados à violência e à
criminalidade no território.

Intercâmbio de Experiências Ferramenta que possibilita a troca de experiências e


conhecimentos na área de Convivência e Segurança Cidadã. O objetivo é conhecer de perto as
ações desenvolvidas, as potencialidades, os desafios e trocar experiências.

Você também pode gostar