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Introdução
Sejam bem vindos!

Desenvolvi essa apostila de modo que todos vocês possam aprender, a condução de
resumos, exercícios e cruzadinha, esse assunto tão extenso que é a radiologia
odontológica, mas de uma forma clara e objetiva, identificando, na prática, a
importância da didática para o aprendizado.

Os conteúdos abordados são fundamentais para a prática clínica e para um bom


resultado em concursos.

São eles:

➢ Radiação
➢ Raio X
➢ Receptores de imagens
✓ Filmes convencionais intrabucais (partes, camadas, números, velocidade
dos filmes)
✓ Filmes extrabucais
✓ Sensores digitais
➢ Processamentos radiográficos
➢ Técnicas radiográficas intrabucais

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Frequência: É a quantidade de onda
Introdução à que passa em determinado tempo.
Inversamente proporcional ao
comprimento de onda.

radiologia RAIO X

odontológica É eletromagnético, porém, tem o poder


de ionizar. Quando ioniza pode ocorrer
morte celular ou mutação no DNA.
RADIAÇÃO:
As radiações eletromagnéticas diferem
entre si quanto ao comprimento de onda
É uma forma de transportar energia e frequência.
através do meio, independente de qual
(ar, vácuo, corpo). Raio X tem alta frequência e baixo
comprimento de onda. Logo, o poder de
Existem 2 tipos de radiação: penetração é maior, a qualidade dos
feixes é melhor e o tempo de espera do
⇨Corpuscular (bomba atômica) paciente é menor.
⇨Eletromagnética (luz)
O poder de penetração da radiação
eletromagnética está relacionado ao
Para gerar vácuo: é necessário ter tubo, comprimento de onda e frequência.
ter metal e ser aquecido. Gerando
elétrons. Comprimento de onda GRANDE
penetra MENOS.
Para produzir raio X: é necessário ter
vácuo e elétrons (aceleração de Comprimento de onda PEQUENO
elétrons). penetra MAIS.

⇨ Radiação corpuscular: quando a


energia é transportada por um corpo NATUREZA DUAL: Os raios X
que se desloca em alta velocidade possuem natureza dual. A forma de
(precisa ter massa). Exemplo: bomba propagação é ondulatória
atômica. (eletromagnética), mas a interação da
⇨ Radiação eletromagnética: energia radiação com a matéria é corpuscular,
transportada por ondas e não tem pois tem a capacidade de ionizar
massa. São associadas a um campo (transformar em mutação).
elétrico ou magnético. Exemplo: luz
visível, micro-ondas...)

Comprimento de onda: distância de


uma crista à outra ou de um vale a
outro.

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Propriedades do raio X 2. Aceleração de elétrons:
estabelecimento de uma
voltagem entre o catodo e o
⬩ Eletromagnética, mas tem natureza anodo
DUAL.
3. Alvo ou anteparo: conversão de
⬩ Velocidade de propagação no vácuo.
energia cinética dos elétrons em
⬩Invisível, porém tem cheiro. raio X e calor
⬩ Propagação em linha reta, mas pode
ser defletido.
• Como transforma a energia elétrica da
⬩ Promovem fluorescência em certas
CEMIG em energia termo-iônica?
substâncias (platinocianeto de bário).
Dentro do cabeçote tem um redutor de
⬩ Curto comprimento de onda (amplo tensão no catodo para aquecer o
espectro). filamento catódico. No interior do tubo
⬩ Poder de penetração alta. tem vácuo e todo filamento metálico
aquecido no vácuo gera nuvens de
⬩ Poder de ionização. elétrons.

• Como transformar energia termo-


O raio X pode gerar fótons duros ou
iônica em energia cinética?
moles. Os duros têm curto comprimento
de onda e os moles têm grande O elevador de tensão vai fazer o anodo
comprimento de onda. O mole não é ficar mais positivo do que o catodo e vai
eficiente pois tem baixo poder de em direção ao albo. Assim, acontece a
penetração. aceleração de elétrons.

O alvo é feito de tungstênio, tem alto


ponto de fusão mas não é bom condutor
Produção do raio X: de calor, por isso é revestido por cobre.
Quando o anodo e catodo se chocam,
Os raios X são produzidos quando os produz 99% de calor e 1% de raio X. O
elétrons são acelerados em um meio, calor vai ser dissipado e o raio X vai sair
em que foi feito vácuo e são freados pela janela.
bruscamente contra um alvo ou
anteparo.
O feixe de raio X tem vários
comprimentos de onda (policromático).
3 condições para a produção do raio X: Em razão disso, existe o filtro de
alumínio. Ele barra os fótons moles, que
1. Gerar elétrons: princípio de têm pouco poder de penetração. O filtro
emissão termo iônica (todo não pode ser de chumbo pois o chumbo
filamento metálico aquecido no barra todos os fótons, duros e moles, e
vácuo gera a nuvem de elétrons. o importante é eliminar somente os

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moles. diminuir a área de exposição do
paciente.
Partes do aparelho de Raio X:
⬩ Cabeçote: É blindado. O cabeçote é
revestido por chumbo. A produção do
raio X acontece no cabeçote. Dentro do
cabeçote contém:

o Óleo: dissipa o calor que é


produzido no tubo de Raio X.
o Transformadores: Transformador
redutor (2 fios no catodo para
diminuir a voltagem elétrica e
aquecer o filamento metálico) e
transformador elevador (2 fios no
anodo para atrair os elétrons e
transformar energia termo-iônica
em energia cinética).
o Ampola: Ampola de vidro à vácuo.
Formada por catodo e a anodo.
⬩ Base: pode estar presa à parede ou
ao próprio equipo. ▪ Catodo (-): Produção da
nuvem de elétrons. É
⬩ Corpo: Partes elétricas gerais: composto por filamentos de
regulador de Miliamperagem (controla a tungstênio e uma capa
quantidade de fótons de raio X focalizadora. A capa
produzidos no catodo), voltímetro, focalizadora agrupa os
Quilovoltagem (controla a qualidade dos elétrons e direciona os
raios X produzidos). elétrons para o alvo.
▪ Anodo (+): Lugar em que os
⬩ Janela de vidro: Onde o operador elétrons se colidem. Função:
visualiza o paciente. receber elétrons. O tungstênio
deveria ter alto ponto de fusão,
⬩ Disparador: Na parte externa do box alto número atômico e ser bom
condutor de calor. Porém ele
⬩ Braço articular: Permite o movimento não é bom condutor de calor,
vertical e o horizontal do cabeçote. por isso é revestido por cobre.
Posição de repouso.

⬩ Filtro de alumínio: melhorar a


qualidade do RX, barrar os fótons de
maior comprimento de onda e baixo
poder de penetração.

⬩ Colimadores de chumbo: Diminuir o


diâmetro do feixe, com intuito de

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RECEPTORES DE IMAGEM

- Convencionais
- Digitais

⁕ FILMES CONVENCIONAIS
INTRABUCAIS:
Imagem: UFABC IEE Student Branch
⬩ Filme de ação direta.
⬩ Tempo de exposição pequeno. Camadas do filme
⬩ Manipular sem luva (para não
contaminar a câmara escura).
1. VERNZIZ
⬩ Receptor de imagem dentro da boca.
2. EMULSÃO
⬩ Não precisa de écran. 3. CAMADA ADESIVA
4. BASE POLIÉSTER
5. CAMADA ADESIV
6. EMULSÃO
Écran: placa intensificadora. 7. VERNIZ
Potencializa a ação do feixe de raio X
para diminuir o tempo de exposição do
paciente. Porém perde a nitidez de 1. VERNIZ: protege filme contra
imagem. arranhão para evitar danos e melhorar a
interpretação da radiografia.

Partes do filme: 2. EMULSÃO: possui permeabilidade


que permite a ação das soluções de
processamento. Lugar onde estão
1. ENVÓLCRO PLÁSTICO localizados os halogenetos de
(proteção contra umidade) prata.Permite a imagem radiolúcida e a
radiopaca.
2. PAPELÃO PRETO (firmeza para
filme e protege contra a luz) 3. CAMADA ADESIVA: colar a base do
filme nas 2 camadas de emulsão.
3. LÂMINA DE CHUMBO (barrar
radiação secundária proveniente da
4. BASE POLIÉSTER: sustentação
língua).
pra outras camadas.
4. FILME

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Número dos filmes: ⬩ Verde: sensibilidade D, filme lento,
mais tempo de exposição.
⬩ Azul: sensibilidade E.
1° número: define a técnica
⬩ 1 (técnica periapical) ⬩ Rosa: sensibilidade F.

⬩ 2 (técnica interproximal) Picote: função: determinar o lado da


radiografia (direita ou esquerda), auxiliar
⬩ 3 (técnica oclusal)
no posicionamento do filme.

Filme dozimetro: avaliar a quantidade


2° número: define qual o tamanho do
de exposição da radiação do operador.
filme
⬩ 0 (infantil)
⬩ 2 (adulto) ⁕ FILMES CONVENCIONAIS
⬩ 3 (grande) EXTRABUCAIS
⬩ 4 (muito grande)
⬩Filme de ação direta.
⬩ Filme de ação indireta. Precisa de
écran. Na odontologia, todas as
técnicas extrabucais precisam de écran.
⬩ Localizado fora da boca do paciente.

⁕ SENSORES, FILMES DIGITAIS.

Sensibilidade, velocidade dos filmes: - À cabo.


- Placa de fósforo
O tamanho dos cristais definem a
sensibilidade e a velocidade do filme.
Quanto menor o tamanho dos cristais, é Filme drystar: São termosensíveis.
necessário maior tempo de exposição. Usados para impressão dos filmes
digitais.
Filme rápido: menor tempo de
exposição, menos nítido, maior
halogeneto de prata.
PROCESSAMENTO
Filme lento: maior tempo de exposição, RADIOGRÁFICO
mais nítido, menor halogeneto de prata. CONVENCIONAL
As cores dos filmes vão ser
classificadas de acordo com os Aproxima o cilindro localizador e ele
tamanhos dos cristais de prata. deve estar voltado para a face ativa do
filme. A face ativa (parte branca, onde
está localizado o picote) deve estar

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voltada para os dentes. transferência da imagem visível para a
permanente.
Quando está radiografando os prés
molares e o primeiro molar, o picote Tempo: 10 minutos.
deve estar posicionado para trás.
Quando a radiografia for mais posterior
(segundos e terceiros molares), o picote • Quarto pote: lavagem final.
precisa ser colocado para frente. Água.
O processamento é feito da esquerda Função: remover o excesso do fixador
para a direta. Colocar os líquidos para não amarelar a radiografia.
adequados nos respectivos potes. Tempo: 20 minutos em água parada.
• Primeiro pote: solução reveladora.
Principal constituinte: hidroquinona,
metol (agentes redutores). Eles • Quinto: secagem
interagem com os cristais de halogeneto Tempo: até secar totalmente.
de prata que foram sensibilizados e
reduzem esse cristal à prata negra.
Líquido: carboneto de sódio. Função:
Fatores que afetam a qualidade da
amolecer a gelatina do filme.
densidade radiográfica:
Solução reveladora: responsável pela
imagem radiolúcida e pela transferência - Tempo de solução reveladora: Quanto
da imagem latente para a imagem
mais tempo na solução, mais escuro
visível.
fica a radiografia. Pois o agente redutor
Tempo: 40s - 3 min.
terá mais tempo de agir nos cristais que
foram expostos.
• Segundo pote: banho intermediário,
interruptor - Distância foco-filme: Quanto mais
Água. distante a fonte de radiação estiver,
menos fótons de raio X chegam na face
Função do banho intermediário:
remover o excesso da solução do paciente
reveladora.
- Tempo de exposição: Quanto mais
Tempo: 15 segundos. tempo de exposição, mais densa a
radiografia e consequentemente, mais
• Terceiro pote: solução fixadora. escura.
Principal agente: hipossulfito de sódio
(irá remover os cristais que não foram PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO
expostos), alúmen de potássio (irá
DIGITAL
endurecer a gelatina do filme
novamente).
Realizado no computador. Não tem
Função da solução fixadora:
responsável pela imagem radiopaca, revelações.

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AGORA É A HORA! MÃO NA MASSA!! tungstênio, existente no 5.
Vamos ver se está sabendo tudo até _________________.
agora
6. No interior do tubo ou ampola de raios
Responda a cruzadinha. X deve haver uma condição especial
para que ocorra a produção dos raios X.
Não vale colar hein?? Esta condição especial é o
______________.

7. Os elétrons são acelerados de


encontro ao _______________, que é o
polo positivo da ampola de raios X

8. Os ___________________ de
imagem são o meio de registro da
imagem radiográfica.

Em Odontologia temos os 9.
________________ convencionais e os
EXERCÍCIO REVISÃO DE sensores 10. _________________.
RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA.
11. Realizamos as técnicas
1. Os raios X são uma forma de _____________________________
________________ eletromagnética. quando o filme é colocado dentro da
boca do paciente.
2. Dentro do espectro eletromagnético
os Raios X são radiações 12. A técnica
_______________, ou seja, são capazes _________________________ ou
de promover alterações no corpo com Bite-Wing é uma das técnicas
que interagem. intrabucais realizadas em Odontologia,
para verificação de lesões de cárie entre
3. A produção dos raios X é uma
os dentes posteriores.
___________________ de energia, na
qual a energia elétrica é transformada 13. A face _________________ dos
em energia 4. ___________________ filmes radiográficos deve ficar voltada
através do aquecimento do filamento de para os dentes.

14. Os dentes anteriores são 15. O ________________ do filme tem a


radiografados com os filmes ou sensores função de orientação do lado correto da
digitais colocados com o longo eixo radiografia.
________________________.

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16. Para o correto 18. O ____________________ é o
_____________________ das agente químico responsável pela
radiografias devemos usar as soluções transformação da imagem visível em
químicas adequadas. imagem real e permanente.

17. O ___________________ é o 19. A solução reveladora é responsável


agente químico responsável pela pela imagem ____________________.
transformação da imagem latente em
imagem visível. 20. A solução fixadora é responsável
pela imagem ____________________.

Resposta da cruzadinha: 2. Ionizantes


3. Transformação
1. Radiação 4. Termo iônica

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5. Catodo 9. Processamento radiográfico:
6. Vácuo Soluções- componentes e
7. Anodo função.
8. Receptores 10. Função do Revelador e relação
9. Filmes com imagem radiolúcida.
10. Digitais 11. Função do Fixador e relação com
11. Intrabucais imagem Radiopaca
12. Interproximal 12. Fatores que afetam a qualidade
13. Ativa da densidade radiográfica.
14. Vertical
15. Picote
16. Processamento TÉCNICAS RADRIOGRÁFICAS
17. Revelador INTRABUCAIS
18. Fixador
19. Radiolúcida
Técnica interproximal
20. Radiopaca

Indicação:
2° exercício de revisão
1. Pesquisa de lesão cariosa nas
1. Descreva a sequência da superfícies proximais dos dentes.
transformação de energia para a 2. Avaliação de adaptações das
produção de Raios X. restaurações na superfície
2. Qual a KV e mA dos aparelhos proximal dos dentes.
odontológicos? 3. Avaliação dos pontos de contato.
3. Componentes do cabeçote de 4. Avaliação da extensão das
raios x (filtro, colimadores - sua lesões cariosas.
composição e função). 5. Pesquisa de lesão cariosa oculta.
4. Quais são os receptores de 6. Avaliação das cristas ósseas
imagem? alveolares.
5. Tipo de filmes convencionais 7. Pesquisa de cálculos.
intrabucais. Partes, camadas,
número dos filmes. Detalhes técnicos:
6. sensibilidade ou velocidade dos
filmes 1. Posicionamento da cabeça do
7. Função do picote paciente.
8. Écrans (o que são e sua função)
- Uso de asa de mordida
-Uso de posicionador

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Asa de mordida (aleta) 2° e 3° molares: a borda anterior do
⬩ Plano sagital mediano perpendicular filme ficará o mais posterior possível, de
ao solo. preferência coincidindo com a mesial do
⬩ Plano de Camper: paralelo ao solo. 1° molar inferior, pois é importante
visualizar a distal do 3° molar.
Suporte ou posicionador: Dispensa o
uso dos planos. O próprio posicionador
vai fornecer o posicionamento da PICOTE:
cabeça. - Para pré molar e 1° molar: o picote
precisa ser colocado para posterior, se
2. Divisão da arcada do paciente: colocar para anterior, o grampo vai
estragar a mesial do pré molar.
Usam-se quatro radiografias. Dois para
o lado direito e dois para o esquerdo.
- Para 2° e 3° molar: colocar o picote
Divisão: para anterior.
⬩ Pré molares e 1° molares direito e
esquerdo. Não pedir para o paciente fechar
⬩ 2 e 3 molares direito e esquerdo. a boca. O próprio profissional
levanta a mandíbula, a fim de o
paciente não jogar a mandíbula
3. Colocação e manutenção do para frente.
filme:

A face ativa do filme tem que estar


voltada para os dentes e para a aleta. 4. Ponto de incidência do feixe de
Se inverter a face ativa, a imagem ficará raio X
clara e inverterá o lado da radiografia.
(Local onde o feixe de raio X deve
A asa de mordida fica centralizada no incidir)
filme. O filme é dividido em duas
metades: superior e inferior. Asa de mordida (aleta):
O ponto de incidência desse feixe é no
O longo eixo do filme precisa estar centro do filme, na própria asa de
paralelo ao solo (filme deitado). mordida.

Pré molar e 1 molar: Borda anterior do ⬩ Pré + 1° molar: direção da comissura


labial
filme coincide com a face mesial do
canino inferior. ⬩ 2° e 3° molar: posteriormente à
Se não coincidir, comissura labial.
cortará
a proximal do 1 pré molar (área de
Posicionador: o próprio posicionador
interesse).
fornecerá.

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5. Angulação da incidência vertical Se fizerSe
o uso
fizerde posicionadores,
o uso não
de posicionadores,
precisará
nãopreocupar
precisarácom:
preocupar com:
Ângulo formado pelo feixe central de
raio X com o plano oclusal. ➢ Posicionamento
- posicionamento da cabeça
da cabeça do do
Quem fornecerá essa incidência é o paciente;
paciente;
➢ Ponto de incidência;
goniômetro - ponto de incidência;
➢ Ângulo de incidência horizontal.
Tanto para asa de mordida quanto para -ângulo de incidência horizontal.
o posicionador, o ângulo vertical precisa
ser +8 graus para evitar a sobreposição
das cúspides vestibulares dos dentes
superiores com as cúspides vestibulares
dos dentes inferiores. Erros relacionados à técnica
interproximal:

6. Ângulo de incidência horizontal ⬩ Posicionamento do cilindro.


Consequência: efeito halo ou meia lua.
Ângulo formado pelo feixe central de
raio X pelo plano sagital mediano. ⬩ Posicionamento da aleta.
Asa de mordida: feixe de raio X central ⬩ Posicionamento do paciente.
deve incidir paralelamente às faces
proximais para evitar a sobreposição ⬩ Angulagem (vertical e horizontal).
das faces proximais dos dentes
posteriores.
Efeito mach band.
Técnica periapical
Posicionador: o próprio fornece o
ângulo. -PARALELISMO

-BISSETRIZ

Técnica periapical do paralelismo

Indicações:

⬩ Avaliar o dente como um todo (coroa


e raiz) e suas estruturas adjacentes
(espaço ligamento periodontal, crista
alveolar e lâmina dura).

⬩ Avaliação de tamanho, forma, número


de raízes e condutas radiculares.

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⬩ Avaliação da relação das dentições
decídua e permanente (cronologia de 3. Posicionamento do filme
erupção). ⬩ Face ativa voltada para o dente e para
⬩ Avaliação de fraturas dentárias, o anel localizador.
reabsorções radiculares e implantes ⬩ Filme centralizado no suporte do
dentários. posicionador.
⬩ Longo eixo do filme vertical: dentes
anteriores.
Princípios: ⬩ Longo eixo do filme horizontal: dentes
posteriores.
O feixe central de raio X deve incidir
perpendicular ao longo do eixo do dente ⬩ Borda do filme encostada na base do
e perpendicular ao longo do eixo do posicionador.
filme. ⬩ Posição do picote do filme: voltado
para a base do posicionador, com
exceção do dente 47 e 48. Essa
Detalhes técnicos: exceção é para o picote não coincidir
com a coroa do dente 48 e estragar a
radiografia.
1. Posicionamento da cabeça do
paciente para maxila e ⬩ Manutenção do filme: Determinado
mandíbula. pela mordida do paciente na região
indicada do posicionador.
2. Divisão da arcada do paciente
4. Pontos de incidência do feixe de
Dentes posteriores: um filme para os
raio X.
dentes 2° e 3° molares, um filme para
Posicionador fornecerá o ponto de
os pré molares e 1° molar.
incidência

Dentes anteriores: um filme para o


5. Angulação de incidência vertical.
canino e o incisivo lateral, um filme para
O posicionador fornecerá.
os dois incisivos centrais.
6. Angulação de incidência
horizontal.
7 para maxila, 7 para mandíbula = 14
Posicionador fenecerá.
filmes.

É importante separar o incisivo central Técnica periapical da bissetriz


do incisivo lateral para o forame incisivo
não "montar" no ápice do central e não INDICAÇÕES:
confundir com lesão periapical.

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⬩ Avaliar o dente como um todo e as olhando levemente para cima.
estruturas adjacentes.
⬩ Plano sagital mediano: perpendicular
⬩ Avaliar alterações e anomalias (de ao solo. Paciente olhando para frente.
número, de forma, de erupção) de
órgãos dentários.
2. Divisão da arcada
⬩ Avaliar periodonto (perda óssea e
⬩incisivos centrais
extensão da progressão de cálculo)
⬩incisivo lateral + canino
⬩ Avaliar tamanho, forma e número de ⬩ pré-molares + primeiro molar
raízes e condutos radiculares.
⬩ segundo + terceiro molar
⬩ Avaliar fraturas dentárias e
reabsorções radiculares. 14 filmes. 7 superiores. 7 inferiores.
⬩ Avaliar dentes inclusos
3. Posicionamento do filme
⬩ Avaliar implantes dentários
(colocação e manutenção).

PRINCÍPIO: ⬩ Face ativa do filme voltada para o


dente;
Feixe central de raio X deve incidir
⬩ Região a ser radiografada precisa
perpendicular à bissetriz. Assim, a
projeção da imagem do dente no filme estar centralizada no filme;
será do tamanho real. ⬩ Longo eixo do filme
- vertical: dentes anteriores
- horizontal: dentes posteriores
DETALHES TÉCNICOS:
⬩ Borda livre do filme deve estar de 3 a
5 mm. Se for menor, corta a raiz do
1. Posicionamento da cabeça do
dente, se for maior, corta a coroa da
paciente para maxila e para
borda incisal ou da face oclusal dos
mandíbula.
dentes.
⬩ Posição do picote do filme
Posicionamento para maxila:
(oclusal/incisal), exceto para os dentes
⬩ Plano sagital mediano: perpendicular
ao solo. Paciente olhando para frente. 47 e 48.

⬩ Plano de camper: paralelo ao solo.


Paciente olhando de lado e levemente
para o chão. (linha tragus asa do nariz). 4. Manutenção do filme
Maxila: dedo polegar da mão oposta ao
Posicionamento para mandíbula: lado da radiografia. Mão aberta.
⬩ Plano tragus comissura labial: boca
semiaberta paralela ao solo. Paciente

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Mandíbula: Dedo indicador da mão
oposta ao lado radiografado. Mão
fechada. 6. Ângulo de incidência vertical
Ângulo formado pelo feixe central de
5. Ponto de incidência do feixe de raio X com o plano oclusal.
raio X
Local onde o feixe central de raio X Goniômetro fornece esse ângulo.
deve incidir:
Ângulos médios padronizados.

Maxila: Maxila:
⬩ 18 e 17- 28 e 27: linha que passa 1
⬩ 18,17-28,27: + 20 a +30
cm atrás da linha externa do olho, desce
e intercede com o plano de camper. ⬩ 16,15,14,26,25,24: +30 a +40

⬩ 16,15,14-26,25,24: linha que desce do ⬩ 13,12,23,22: +40 a +45


centro da pupila do olho, intercedendo o ⬩ 11,21: +45 a +50
plano de camper (forame infraorbital)

⬩ 23 e 22-13 e 12: asa do nariz


Mandíbula:
⬩ 11 e 21: ápice nasal.
⬩ 48,47,38,37: 0 a -5
⬩ 46,45,44-36,35,34: -5 a -10
Mandíbula:
⬩ 43,42-33,32: -10 a -15
⬩ 38 e 37 - 48 e 47: linha que passa 1
cm atrás da linha externa do olho, desce ⬩ 41,31: -15 a -20
e intercede a linha 1 cm acima da base
da mandíbula
7. Ângulo de incidência horizontal
⬩ 46,45,44: linha que desce no centro
Ângulo formado pelo feixe central de
da pupila, intercedendo a linha que
raio X com o plano sagital mediano.
passa 1 cm acima da base da
mandíbula Feixe central de raio X incide
paralelamente às faces proximais. Evitar
⬩ 33,32-43,42: linha que desce da asa
sobreposição das superfícies proximais
do nariz e intercede com a linha que (efeito mach band).
passa 1 cm acima da base da
mandíbula

⬩ 31,41: sulco mentolabial

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Técnica do paralelismo X técnica da Vantagens da técnica da bissetriz:
bissetriz.
⬩ Desconforto para o paciente
Vantagens da técnica do paralelismo: A técnica da bissetriz é mais confortável

⬩ Ampliação/ Padronização de imagens: ⬩ Custo operacional


Na técnica do paralelismo tem A técnica da bissetriz não tem gastos
ampliação menor. Tem padronização de com posicionadores.
imagem.
AGORA É A HORA!! MÃO NA MASSA!!

⬩ Posicionamento do paciente Complete os quadrinhos e vamos testar


Na técnica do paralelismo o suporte seu aprendizado.
posicionador fornecerá.

⬩ Execução das técnicas:


A técnica do paralelismo é menos
complexa.

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Detalhes técnicos:
Técnica oclusal
Oclusal total de maxila:

Indicações: - orto
- dis
⬩ Monitoramento do aparelho
ortodôntico fixo Oclusal total de mandíbula
⬩ Avaliar áreas maiores de maxila e de - orto
mandíbula
Oclusal parcial de maxila
⬩ Auxiliar nos casos de sialolitíase
- dis
(cálculo da glândula submandibular).
⬩ Auxiliar no diagnóstico de possíveis incisivos
fraturas maxilares ou mandibulares. caninos
pré molares e molares
túber da maxila

Oclusal parcial de mandíbula

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- orto 4. Angulação vertical
- sínfise mandibular
ORTO: +90°
Oclusal total de maxila DIS: +65°

1. Posicionamento da cabeça do
paciente 5. Angulação horizontal
ORTO: 0°
ORTO: Plano sagital mediano DIS: 0°
perpendicular ao plano horizontal ou
plano de campo paralelo ao plano
horizontal (solo).
6. Ponto de incidência do feixe de raio X
DIS: Plano sagital mediano ORTO: bregma
perpendicular ao plano horizontal ou
plano de campo paralelo ao plano DIS: glabela
horizontal (solo).

Oclusal total da mandíbula


2. Posicionamento do filme

ORTO E DIS:
1. Posicionamento da cabeça do
⬩ face ativa voltada para maxila
paciente
⬩ filme centralizado na cavidade bucal
Plano sagital mediano perpendicular ao solo
⬩ longo eixo do filme no sentido latero- Plano oclusal perpendicular ao plano
lateral (adultos) e ântero-posterior (criança) horizontal (cabeça para trás)
⬩ picote voltado para fora da cavidade
bucal 2. Posicionamento do filme

⬩ face ativa voltada para mandíbula

3. Manutenção do filme ⬩ filme centralizado na cavidade bucal


⬩ longo eixo do filme no sentido latero-
⬩ Pela oclusão do paciente (paciente lateral (adultos) e ântero-posterior (criança)
dentado)
⬩ Polpa do dedo polegar (paciente ⬩ picote voltado para fora da cavidade
desdentado) bucal

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3. Manutenção do filme da cavidade bucal (exceto os incisivos, que
são centralizados).
Pela oclusão do paciente (paciente
dentado)
Dedo indicador na ponta do filme (paciente
desdentado) 3. Manutenção do filme

Oclusão do paciente (dentado)

4. Angulação vertical Se o paciente for desdentado, não fazer


esta técnica.
90° ou -90° (caso a cabeça não seja
inclinada para trás).

4. Angulação vertical.

5. Angulação horizontal ⬩ incisivos, caninos, prés e molares: +65°


0° ⬩ túber da maxila: +45°

6. Ponto de incidência do feixe de raio X 5. Angulação horizontal


No centro do soalho bucal (referência linha
que liga os primeiros molares inferiores). ⬩ incisivos: 0°
⬩ caninos: 45°
⬩ prés e molares: 90°
Oclusal parcial da maxila ⬩ túber da maxila: 135°

1. Posicionamento da cabeça do
paciente 6. Ponto de incidência do feixe de raio X
⬩ incisivos: ápice nasal
Incisivos, caninos, prés, molares, túber da
maxila: plano sagital mediano perpendicular ⬩ caninos: forame infra orbital
ao solo
Plano de camper paralelo ao solo. ⬩ pré molar e molar: forame infra orbital
⬩ túber da maxila: 3cm atrás do canto do
olho.

2. Posicionamento do filme
Oclusal parcial de mandíbula
⬩ face ativa voltada para maxila
1. Posicionamento da cabeça do
⬩ filme deslocado para o lado de interesse
paciente

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ORTO: Plano sagital mediano perpendicular
ao solo.

Sínfise (DIS): plano sagital mediano


perpendicular ao solo.
Plano de camper paralelo ao solo.

2. Posicionamento do filme
ORTO:
⬩ face ativa voltada para mandíbula
⬩ deslocado para o lado de interesse da
cavidade bucal
⬩ longo eixo do filme no sentido ântero-
posterior
⬩ picote voltado para fora da cavidade
bucal.

3. Manutenção do filme
ORTO: pela oclusão do paciente
SÍNFISE: pela oclusão do paciente

4. Angulação vertical
ORTO: 90° ou -90° (caso a cabeça não seja
inclinada para trás)
SÍNFISE: -45° a -55°

5. Angulação horizontal
ORTO: 0°
SÍNFISE: 0°

6. Ponto de incidência do feixe de raio X


ORTO: base da mandíbula no lado de
interesse.

referência: centro do soalho bucal.

SÍNFISE: na sínfise mandibular.

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