Análise biomecânica da técnica de bloqueio

em jovens atletas de voleibol

Layane Stefany Alves de Oliveira

Prof. Dr. Marcelo Costa de Paula

Área do Conhecimento: Ciências da Saúde

 Motivação

• Paixão pelo voleibol e

experiência como atleta;

• Ferramentas da biomecânica
para quantificar o
desempenho de atletas.

• Aplicação de
conhecimentos adquiridos na
engenharia.

Figura 1 – Bloqueio realizado no jogo da

Liga Goiana de Voleibol (LGV)
Motivação

• My jump (Fernándes et al., 2015)

Figura 2 – Foto ilustrativa do aplicativo My jump disponível para IOS

 Motivação
Capacidade
de saltar

Potência de
Melhora do
mm.
desempenho
inferiores

Interesse em
estudar o
salto vertical

Stanganelli et al., 2008; Kitamura et al. (2017)

Objetivos

▪ Objetivo
Analisar parâmetros biomecânicos de jovens atletas
durante a ação de bloqueio no voleibol.

▪ Objetivos Específicos

1. Mensurar e quantificar a altura e potência dos saltos

verticais de atletas nas diferentes técnicas de bloqueio;

2. Comparar a altura e a potência dos saltos verticais

em função da técnica empregada de bloqueio.
Procedimentos metodológicos
▪ Metodologia
1) Caracterização do estudo e da amostra

• 7 atletas do sexo masculino que estão disputando

a LGV foram avaliados (21,00 ± 3,06 anos; 1,86 ±
0,07 m de estatura; 78,43 ± 19,36 kg de massa
corporal e 22,66 ± 4,93 kg/m² de IMC);

• Voluntários saudáveis, assintomáticos e que

possuem rotina semanal de 3 horas de
treinamento na modalidade;

• Projeto foi aprovado pelo CEP.

Procedimentos metodológicos
▪ Metodologia

2) Local de realização da pesquisa

• A coleta de dados foi realizada no ginásio poliesportivo

do IFG – Câmpus Goiânia.

Figura 3 – Foto ilustrativa das passadas de bloqueio

 Procedimentos metodológicos
▪ Metodologia

3) Instrumentação

• Iphone 7

• O app My Jump foi utilizado para

mensurar as variáveis
Procedimentos metodológicos
▪ Metodologia

4) Análise estatística

• Estatística descritiva;

• Anova de um fator;

• Teste de comparação múltipla de Tukey;

• Nível de significância menor do que 5% (p<0,05);

• Análises foram feitas em ambiente matlab.

 Resultados alcançados
Sujeito Altura do salto no bloqueio (cm)

Parado Passada Passada Passada Passada Passada Passada

lat. esq. lat. dir. cruz. esq. cruz. dir. mista mista dir.
esq.
1 51,76 55,20 56,57 61,53 57,27 55,88 56,57

2 37,11 37,06 40,56 51,10 49,85 53,83 49,85

3 36,00 38,19 38,24 49,14 45,33 47,91 45,93

4 44,16 44,71 46,58 47,28 48,55 51,76 47,28

5 40,56 37,11 37,06 46,65 47,28 50,44 47,91

6 38,24 42,34 41,74 55,19 51,76 57,97 51,16

7 36,55 37,06 36,55 38,82 42,88 41,74 44,10

Média (DP) 40,63 ± 5,66 41,67 ± 6,69 42,47 ± 4,10 49,96 ± 7,13 48,99 ± 4,67 51,36 ± 5,41 48,98 ± 4,09

P<0,05
 Resultados alcançados
• Especula-se que o movimento do bloqueio com as passadas cruzadas e
mistas ocasiona maior alcance devido ao fato de otimizar o
componente elástico do músculo através do Ciclo Alongamento-
Encurtamento (CAE), conforme observado nos estudos de Sattler et al.,
2015.
• De acordo com Young et al. (1997) a velocidade de aproximação para o
salto vertical é uma variável importante para otimização do movimento
– o que pode ter favorecido o maior alcance nas passadas cruzadas e
mistas.

Figura 3 – Foto ilustrativa das passadas de bloqueio

 Referências

1. Fernándes, C. B.; Glaister, M.; Lockey, R.A. The validity and reliability of
an iPhone app for measuring vertical jump performance. Journal of Sports
Sciences, v.33, n. 15, p. 1574-9, 2015.
2. KITAMURA, K.; PEREIRA, L.A.; KOBAL, R.; CAL ABAD, C.C.; FINOTTI,
R.; NAKAMURA, F.Y.; LOTURCO, I. Loaded and unloaded jump
performance of top-level volleyball players from different age categories.
Biology of Sport, v.34, n.3, p.273-8, 2017.
3. SATTLER, T.; SEKULIC, D.; ESCO, M. T.; MAHMUTOVIC, I.; HADZIC, V.
Analysis of the association between isokinetic knee strength with offensive
and defensive jumping capacity in high-level female volleyball athletes.
Journal of Science and Medicine in Sport, v.18, p.613-618, 2015.
4. STANGANELLI, L.C.R.; DOURADO, A.C.; ONCKEN, P.; MANÇAN, S.;
COSTA, S.C. Adaptations on jump capacity in Brazilian Volleyball Players
prior to the under-19 World Championship. Journal of Strenght
and Conditioning Research, v.22, n.3, p.741-9, 2008.
5. YOUNG, W.; MCDONALD, C.; HEGGEN, T.; FITZPATRICK, J. An
evalution of the specificity, validity and reability of jumping tests. Journal of
Sports Medicine and Physical Fitness, v.37, n.4, p.240-5, 1997.
Agradecimentos

▪ DAA I e IV

▪ Direção Geral do IFG – Câmpus Goiânia

▪ Núcleo de Estudo e Pesquisa em Biomecânica

▪ CNPq/ProPPG