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PARNAÍBA - PI
OUTUBRO/2021
RAFAELA MARIA DA SILVA GOMES
PARNAÍBA-PI
OUTUBRO/2021
LISTA DE SIGLAS
1. IDENTIFICAÇÃO....................................................................................................05
2. INTRODUÇÃO.........................................................................................................06
4. OBJETIVOS..............................................................................................................14
5. METODOLOGIA......................................................................................................15
6. AVALIAÇÃO.............................................................................................................15
7. CRONOGRAMA.......................................................................................................16
8. REFERÊNCIAS.........................................................................................................17
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1. IDENTIFICAÇÃO
2. INTRODUÇÃO
A afirmação do Serviço Social enquanto profissão durante a década de 1990 após a
aprovação da Lei de Regulamentação da Profissão em 1993 (Lei n° 8.662/93), seguida ao
novo Código de Ética Profissional de 1993 (CEP) em concordância com o Projeto Ético-
Politico (PEP), bem como a emergência das Diretrizes Curriculares Gerais do Ensino em
Serviço Social aprovada em Assembleia Geral Extraordinária em 08 de Novembro de 1996 da
ABEPSS (Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social) implicaram em
transformações expressivas quanto ao exercício profissional dos (as) Assistentes Sociais, cuja
os desafios seguiam fortemente direcionamentos que ansiavam novos horizontes para a
formação profissional da classe, sob determinantes críticos alinhados a busca contínua da
significação social da profissão.
Nesta perspectiva, o Serviço Social adere um processo de revisão de padrões
condicionados ao exercício profissional, no sentindo de negação as linhas conservadoras,
inserindo a categoria reflexiva em torno da construção de um novo perfil tanto dentro da
academia, quanto da profissão. Destarte, o seguimento de ensino-aprendizagem passa por
reestruturações significantes, abre-se um ciclo de palestras, “aulões” e cursos; a discussão da
profissão para além dos aspectos cognitivos ganha espaço, destacando a importância dos
conhecimentos práticos/operativos no tocante ao exercício profissional. Assim, ao
conhecimento teórico é acrescentado o conhecimento prático, construindo uma identidade
particular ao Serviço Social no que concerne a compreensão da realidade social em sua
totalidade, subsidiada no processo de formação pelo Estágio Supervisionado.
A Cartilha Estágio Supervisionado: Meia Formação Não Garante Direito do Conselho
Federal de Serviço Social (CFESS) aponta o estágio supervisionado como
“um momento ímpar do processo de ensino-
aprendizagem, elemento síntese da relação teoria-prática
[...] que objetiva capacitar o/a aluno/a para o exercício
profissional, por meio da realização das mediações entre
o conhecimento apreendido na formação acadêmica e a
realidade social.” (2013, p. 11-12).
Dessa forma, esse espaço de intercessão afirmativo para formação dos (as) estagiários
(as) é terreno fértil para o desenvolvimento de aptidões, habilidades e atitudes subjetivas,
decorrentes das sucessivas aproximações com o enfrentamento das questões sociais postas aos
(as) Assistentes Sociais nos mais diversos espaços sócio ocupacionais nos quais estão
inseridos (as). Outrossim, influencia a otimização da visão crítica e reflexiva do (a) estagiário
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(a) quanto aos parâmetros de atuação do (a) profissional na Política em que está entremeado
(a), considerando que o (a) aluno/a-estagiário/a é sujeito de si, de sua ação e de sua própria
história, isto é, não é sujeito passivo, depositário de conhecimentos e de ações, mas sujeito
participante do seu processo de aprendizagem (BURIOLA, 2011).
Nesse sentido, segundo a Política Nacional de Estágio (PNE, 2009) é atribuição do (a)
aluno/a-estagiário/a reconhecer a disciplina de Estágio Curricular em Serviço Social como
processo e elemento constitutivo da formação profissional, bem como observar e zelar pelo
cumprimento dos preceitos ético-legais da profissão e as normas da instituição campo de
estágio, apoiando-se em uma rede tríade relacional – estagiário (a), supervisor (a) acadêmico e
supervisor (a) de campo, em que o acompanhamento e a orientação profissional alicercem as
concepções obtidas a partir das vivências cumulativas da observação, da prática e do Serviço
Social nas Políticas Sociais, conduzindo, portanto, a maturação do (a) estagiário (a) em
formação na perspectiva de troca de saberes e de complementariedade, ultrapassando o
contexto supervisor-supervisionado, chegando ao plural político do compromisso com a
materialização do Projeto Profissional (BURIOLLA, 2011).
O Serviço Social trata-se de uma profissão, que exige de seus profissionais uma
superação da visão de meros fazedores e executores de ações cotidianas, bem como a
essencialidade de uma formação teórica, técnica, ética e política, orientando-se por um a Lei
de Regulamentação Profissional e um Código de Ética.
• Uma visão social capaz de entender que a população tem necessidades, mas também
possibilidades ou capacidades que devem e podem ser desenvolvidas. Assim, uma
análise de situação não pode ser só das ausências, mas também das presenças até
mesmo como desejos em superar a situação atual.
• Uma visão social capaz de identificar forças e não fragilidades que as diversas
situações de vida possuam.
4. OBJETIVOS
7. CRONOGRAMA
PERÍODO ATIVIDADE
Novembro/2019
Finalização do Estágio Supervisionado I;
Produção do diário de campo;
Avaliação tripartite do estagiário no processo de cumprimento do
Estágio Supervisionado II.
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REFERÊNCIAS