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FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA - FID

CURSO DE BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL

RAFAELA MARIA DA SILVA GOMES

PLANO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III

PARNAÍBA - PI
OUTUBRO/2021
RAFAELA MARIA DA SILVA GOMES

PLANO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III


PENITENCIÁRIA MISTA JUIZ FONTES IBIAPINA

Plano de Estágio Supervisionado III


apresentado à Faculdade Internacional do
Delta – FID, como parte dos requisitos para
obtenção da aprovação na disciplina de
Estágio Supervisionado III, sob orientação
da Professora Esp. Alessandra Barros.

PARNAÍBA-PI
OUTUBRO/2021
LISTA DE SIGLAS

ABEPSS Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social


CEP Código de Ética Profissional
CFESS Conselho Federal de Serviço Social
PEP Projeto Ético-Político
PNE Política Nacional de Estágio
SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO....................................................................................................05

2. INTRODUÇÃO.........................................................................................................06

3. CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO..............................................07

3.1 CARACTERIZAÇAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL............................................10

4. OBJETIVOS..............................................................................................................14

4.1 OBJETIVO GERAL..................................................................................................14

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS....................................................................................14

5. METODOLOGIA......................................................................................................15

6. AVALIAÇÃO.............................................................................................................15

7. CRONOGRAMA.......................................................................................................16

8. REFERÊNCIAS.........................................................................................................17
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1. IDENTIFICAÇÃO

1.1 Acadêmica: Rafaela Maria da Silva Gomes


1.2 Turma: Serviço Social (VIII PERÍODO)
1.3 Número da matrícula: 17000247
1.4 Períodos de estágio: Setembro/2021 a Novembro/2021.
1.5 Carga Horária: 150 horas
1.6 Campo de estágio: Penitenciária Mista Juiz Fontes Ibiapina
1.7 Supervisora de Campo: Lana Beatriz da C. Vasconcelos – CRESS: 0000/PI 22º Região.
1.8 Supervisora Acadêmica: Alessandra Barros CRESS: 0000/PI 22º Região.
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2. INTRODUÇÃO
A afirmação do Serviço Social enquanto profissão durante a década de 1990 após a
aprovação da Lei de Regulamentação da Profissão em 1993 (Lei n° 8.662/93), seguida ao
novo Código de Ética Profissional de 1993 (CEP) em concordância com o Projeto Ético-
Politico (PEP), bem como a emergência das Diretrizes Curriculares Gerais do Ensino em
Serviço Social aprovada em Assembleia Geral Extraordinária em 08 de Novembro de 1996 da
ABEPSS (Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social) implicaram em
transformações expressivas quanto ao exercício profissional dos (as) Assistentes Sociais, cuja
os desafios seguiam fortemente direcionamentos que ansiavam novos horizontes para a
formação profissional da classe, sob determinantes críticos alinhados a busca contínua da
significação social da profissão.
Nesta perspectiva, o Serviço Social adere um processo de revisão de padrões
condicionados ao exercício profissional, no sentindo de negação as linhas conservadoras,
inserindo a categoria reflexiva em torno da construção de um novo perfil tanto dentro da
academia, quanto da profissão. Destarte, o seguimento de ensino-aprendizagem passa por
reestruturações significantes, abre-se um ciclo de palestras, “aulões” e cursos; a discussão da
profissão para além dos aspectos cognitivos ganha espaço, destacando a importância dos
conhecimentos práticos/operativos no tocante ao exercício profissional. Assim, ao
conhecimento teórico é acrescentado o conhecimento prático, construindo uma identidade
particular ao Serviço Social no que concerne a compreensão da realidade social em sua
totalidade, subsidiada no processo de formação pelo Estágio Supervisionado.
A Cartilha Estágio Supervisionado: Meia Formação Não Garante Direito do Conselho
Federal de Serviço Social (CFESS) aponta o estágio supervisionado como
“um momento ímpar do processo de ensino-
aprendizagem, elemento síntese da relação teoria-prática
[...] que objetiva capacitar o/a aluno/a para o exercício
profissional, por meio da realização das mediações entre
o conhecimento apreendido na formação acadêmica e a
realidade social.” (2013, p. 11-12).
Dessa forma, esse espaço de intercessão afirmativo para formação dos (as) estagiários
(as) é terreno fértil para o desenvolvimento de aptidões, habilidades e atitudes subjetivas,
decorrentes das sucessivas aproximações com o enfrentamento das questões sociais postas aos
(as) Assistentes Sociais nos mais diversos espaços sócio ocupacionais nos quais estão
inseridos (as). Outrossim, influencia a otimização da visão crítica e reflexiva do (a) estagiário
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(a) quanto aos parâmetros de atuação do (a) profissional na Política em que está entremeado
(a), considerando que o (a) aluno/a-estagiário/a é sujeito de si, de sua ação e de sua própria
história, isto é, não é sujeito passivo, depositário de conhecimentos e de ações, mas sujeito
participante do seu processo de aprendizagem (BURIOLA, 2011).
Nesse sentido, segundo a Política Nacional de Estágio (PNE, 2009) é atribuição do (a)
aluno/a-estagiário/a reconhecer a disciplina de Estágio Curricular em Serviço Social como
processo e elemento constitutivo da formação profissional, bem como observar e zelar pelo
cumprimento dos preceitos ético-legais da profissão e as normas da instituição campo de
estágio, apoiando-se em uma rede tríade relacional – estagiário (a), supervisor (a) acadêmico e
supervisor (a) de campo, em que o acompanhamento e a orientação profissional alicercem as
concepções obtidas a partir das vivências cumulativas da observação, da prática e do Serviço
Social nas Políticas Sociais, conduzindo, portanto, a maturação do (a) estagiário (a) em
formação na perspectiva de troca de saberes e de complementariedade, ultrapassando o
contexto supervisor-supervisionado, chegando ao plural político do compromisso com a
materialização do Projeto Profissional (BURIOLLA, 2011).

3. CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO


Com a criação e elaboração da Constituição Federal de 1988, a Assistência Social
passou a ser garantida por lei, como dever do Estado, e direito do cidadão. Através da
instituição da Carta Magna, foi possível a visibilidade e reconhecimento da política social
como direito, colocando em evidência a articulação do tripé da seguridade social sendo
composto pela saúde, previdência e assistência social, como resposta as demandas emergentes
da sociedade.
A política de Assistência Social é caracterizada pela não contributividade, sendo
garantida a qualquer pessoa que dela necessitar. Assim a mesma efetiva-se por meio de ações
integradas entre a iniciativa pública, privada e a sociedade civil, tendo por objetivo garantir a
proteção social.
A partir da Constituição, em 1993 houve a promulgação da Lei Orgânica de
Assistência Social – LOAS, que regulamenta aspectos da assistência social de acordo com a
Constituição, estabelecendo normas e critérios para organização da mesma. A PNAS/2004
reorganiza projetos, programas, serviços e benefícios de assistência social, consolidando no
país, o Sistema Único de Assistência Social – SUAS.
O SUAS – Sistema Único de Assistência Social, é um sistema garantidor, descentralizado
e participativo, que tem por função a gestão do conteúdo específico da Assistência Social no
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campo da proteção social brasileira. O mesmo define os serviços, programas, projetos e


benefícios relativos à assistência social considerando as pessoas que dela necessitam,
garantindo proteção social básica e especial.
Com a implantação do SUAS em 2005, houve uma expansão dos serviços socioassistenciais
ofertados pelo programa Sentinela, sendo a primeira política pública destinada a atender
crianças e adolescentes vítimas de abuso e exploração sexual e suas famílias. Com a expansão
dos serviços desse Programa, surgiu o CREAS – Centro de Referência Especializado em
Assistência Social, unidade pública e estatal de abrangência municipal ou regional, que oferta
serviços socioassistenciais à famílias e indivíduos em situação de risco social e pessoal, por
violação de direitos que demandam intervenções especializadas.
De acordo com a resolução Nº 109, de 11 de novembro de 2009 – Tipificação
Nacional de Serviços Socioassistenciais, o SUAS define e organiza as ações de assistência
social, sendo a Proteção Social Básica destinada a prevenção à riscos socias e pessoais através
da ação de projetos, programas, serviços e benefícios a famílias e indivíduos em situação de
vulnerabilidade social, e a Proteção Social Especial, que também é organizada e definida pelo
SUAS em níveis de média e alta complexidade, com a finalidade de atender à famílias e
indivíduos em situação de risco social ou pessoal, com seus direitos violados.
Os serviços ofertados pelo CREAS são fundamentados pela Lei Orgânica de
Assistência Social – LOAS; Política Nacional de Assistência Social – PNAS; Norma
Operacional Básica de Recursos Humanos do Sistema Único de Assistência Social – NOB-
RH/SUAS; Protocolo de Gestão Integrada de Serviços, Benefícios e Transferências de renda
no âmbito do SUAS; Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais; Portaria nº 843, de
28 de dezembro de 2010.
O CREAS do município de Parnaíba se encaixa no nível de média e alta complexidade,
sendo ofertado os seguintes serviços:
• Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI);
• Serviço Especializado em Abordagem Social;
• Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida
Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA), e de Prestação de Serviços à
Comunidade (PSC);
• Serviço de Proteção Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias
• Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua.

Correspondente aos serviços prestados, o CREAS organiza e executa ainda


campanhas de conscientização e mobilização, referente a problemáticas emergentes da
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sociedade, tais como: Combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes e ao


trabalho infantil, e fóruns de discussão sobre medidas socioeducativas.
No que diz respeito a estrutura física do CREAS, é constituído por uma sala de
recepção, uma sala de atendimento psicológico, uma sala de serviço social, uma sala
multidisplinar, uma sala destinada a coordenação, dois banheiros sociais, uma cozinha, uma
dispensa, uma sala de almoxarifado e uma área interna com espaço de recreação e
socialização. Quanto a equipe profissional da instituição, a mesma é composta por 4
assistentes sociais, 2 (duas) psicólogas, 3 educadoras socias, 1 (uma) coordenadora, 1 (um)
pedagogo, 1(uma) assessora jurídica, 1 (uma) auxiliar administrativa, 1 (uma) zeladora, 2
(dois) motoristas. No que tange ao horário de atendimento ao público, é de segunda à sexta,
das 07:30h às 18:30h, sendo a equipe disposta a atender de modo a garantir total cobertura do
horário de atendimento.

3.1 CARACTERIZAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL

Com a implantação do SUAS – Sistema Único de Assistência Social/2005, o Serviço


Social se expandiu, conquistando novas áreas socio ocupacionais, se inserindo e se efetivando
como agente transformador. O CREAS, surgiu como um desses novos espaços de atuação,
onde foi possível a inserção da prática do Serviço Social, sendo vinculada diretamente com a
Política Nacional de Assistência Social, como uma profissão operacionalizadora de serviços
interventivos e investigativos.
A profissão do Serviço Social desde a sua gênese lida diretamente com pessoas, e ao
longo dos processos socio históricos foi se apropriando de novos embasamentos teóricos e se
transformando de acordo com a dinâmica da sociedade. E hoje se coloca como uma profissão
que impulsiona mudanças, através da mediação e viabilização da garantia de direitos,
colocando em evidência o ideal e a autonomia dos usuários. Sposati versa que:

A inserção do Serviço Social na assistência social tem percurso


diverso ao das demais políticas componentes da seguridade
social. A categoria, sob diferentes formas, se envolveu em luta
de 15 anos seguidos para poder conquistar em 2004 a aprovação
de Política Nacional de Assistência Social e no ano seguinte,
2005, a aprovação do SUAS – Sistema Único de Assistência
Social (SPOSATI, 2013, p.668).
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Atualmente o Serviço Social se utiliza de equipamentos, instrumentos e técnicas que


tornam possível a efetivação das suas ações. A realização da práxis profissional se materializa
nas reflexões críticas articuladas e aprofundadas a partir de uma dinâmica social,
fundamentada pelo projeto ético político, onde a partir dessa fundamentação o/a assistente
social vai atuar frente a garantia da emancipação, liberdade, buscando a justiça social, sempre
visando a coletividade e a democracia, livre de qualquer opressão social, preconizados pelo
projeto referido.
Quanto aos compromissos do projeto ético político do Serviço Social, Netto destaca:

em seu núcleo o reconhecimento da liberdade como valor ético


central – a liberdade concebida historicamente, como
possibilidade de escolher entre alternativas concretas; daí um
compromisso com a autonomia, a emancipação e a plena
expansão dos indivíduos sociais. Consequentemente, o projeto
profissional vincula-se a um projeto societário que propõe a
construção de uma nova ordem social, sem dominação e/ou
exploração de classe, etnia e gênero. (NETTO, 1999, p. 104‐5).

O início do processo de reconceituação do Serviço Social a partir da década de 1960,


permitiu à profissão enfrentar a formação assistencialista e conservadora, para então passar a
se construir um projeto éticopolítico de modo coletivo, que com o passar dos anos foi se
tornando evidente no currículo mínimo de 1982, nas diretrizes de 1996 e no Código de Ética
de 1986 e 1993.

O Serviço Social trata-se de uma profissão, que exige de seus profissionais uma
superação da visão de meros fazedores e executores de ações cotidianas, bem como a
essencialidade de uma formação teórica, técnica, ética e política, orientando-se por um a Lei
de Regulamentação Profissional e um Código de Ética.

O reconhecimento da Assistência Social como política pública, dever do Estado e


direito do cidadão que dela necessitar, rompeu, portanto, com paradigmas e concepções
conservadoras de caráter benevolente e assistencialista. Dessa forma a PNAS - Política
Nacional de Assistência Social possibilitou a criação de mecanismos para a garantia da
proteção social. Permitindo que se tenha um modo de olhar e apreender a realidade. Segundo
a PNAS, 2004, p.15 pode-se destacar a partir de:
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• Uma visão social inovadora, dando continuidade ao inaugurado pela Constituição


Federal de 1988 e pela Lei Orgânica da Assistência Social de 1993, pautada na
dimensão ética de incluir “os invisíveis”, os transformados em casos individuais,
enquanto de fato são parte de um contexto social coletivo, as diferenças e os
diferentes, as disparidades e as desigualdades.

• Uma visão social de proteção, o que supõe conhecer os riscos, as vulnerabilidades


sociais a que estão sujeitos, bem como os recursos com que conta para enfrentar tais
situações com menor dano pessoal e social possível. Isto supõe conhecer os riscos e as
possibilidades de enfrentá-los.

• Uma visão social capaz de captar as diferenças sociais, entendendo que as


circunstâncias e os requisitos sociais circundantes do indivíduo e dele em sua família
são determinantes para sua proteção e autonomia. Isto exige confrontar a leitura
macrossocial com a leitura micro social.

• Uma visão social capaz de entender que a população tem necessidades, mas também
possibilidades ou capacidades que devem e podem ser desenvolvidas. Assim, uma
análise de situação não pode ser só das ausências, mas também das presenças até
mesmo como desejos em superar a situação atual.

• Uma visão social capaz de identificar forças e não fragilidades que as diversas
situações de vida possuam.

Dado o exposto, o Serviço Social se consolidou como agente ativo e transformador na


dimensão da assistência social. Sendo o CREAS um dos dispositivos de execução da
assistência, criado a partir da implantação do SUAS.

A atuação dos/das profissionais do Serviço Social no CREAS é pautada de acordo


com o que dispõe o Código de Ética da profissão, respeitando os indivíduos e atuando no
processo de mediação de direitos, bem como valendo-se do disposto na Lei de
Regulamentação da profissão (lei nº8.662/93).
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4. OBJETIVOS

4.1 Objetivo Geral

 Observar, analisar e acompanhar o cotidiano profissional na área do Serviço Social


a partir da teoria apreendida em sala de aula, bem como, identificar as principais
demandas para o/a Assistente Social na Política de Assistência Social
considerando, sobretudo, o âmbito dos serviços de média complexidade.

4.2 Objetivos Específicos

 Otimizar conhecimentos teórico-metodológicos através da prática profissional


 vivenciada;
 Detectar os principais instrumentais utilizados no espaço sócio ocupacional;
 Conhecer a documentação específica do campo de estágio, bem como da política
que o rege;
 Observar/participar o/do processo de trabalho da assistente social no atendimento
às demandas;
 Identificar a interseção entre teoria e prática nas ações de intervenção na realidade
social dos usuários;
 Experenciar os desafios e avanços para a materialização do Projeto Ético-Político
Profissional.

 Desenvolver a capacidade crítico-reflexivo, postura investigativa e reflexões


teórico-práticas do estágiario (a) considerando a realidade do espaço sócio
ocupacional.
5. METODOLOGIA
A Metodologia qualificada para execução do Estágio Supervisionado II é a
observação participante e análise do processo de trabalho do (a) Assistente Social no
cotidiano profissional, de forma planejada e sistematizada, tendo em vista, os objetivos
traçados para a compreensão integral do espaço sócio ocupacional, dos parâmetros de atuação
do (a) profissional, tal qual, a política que a rege. São alinhadas, portanto, as interseções da
teoria apreendida no âmbito acadêmico e as percepções/análises críticas e reflexivas da
materialização dessas teorias por meio das sucessivas aproximações com a realidade
complexa e contraditória encontradas nos campos em que os (as) Assistentes Sociais estão
inseridos (as).
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Destarte, pode-se destacar como ferramentas para aplicabilidade da metodologia


observacional participativa analítica, as seguintes atividades previstas na execução do estágio:
observação/análise do atendimento as demandas, construção crítica e reflexiva do diário de
campo, socialização das situações experienciadas ao longo cumprimento do estágio etc, que
culminem no processo de maturação de ensino-aprendizagem do (a) estagiário (a).
6. AVALIAÇÃO

Considerando o Estágio Supervisionado como processo inerente a formação


profissional dos (as) Assistentes Sociais, bem como, ferramenta de subsidio para a construção
do perfil profissional do (a) estagiário (a), faz-se necessário uma avaliação do
desenvolvimento do (a) mesmo (a) , a fim de identificar avanços e desafios no processo de
ensino-aprendizagem. Nesse sentido, o (a) Supervisor (a) de Campo e o (a) Supervisor (a)
Acadêmico (a) realizam de forma conjunta uma análise das atitudes e habilidades
apresentadas pelo (a) estagiário (a) durante execução do estágio supervisionado, pontuando
quesitos como: pontualidade, frequência, desenvoltura, dedicação, interesse, postura e
envolvimento nas atividades desenvolvidas.

7. CRONOGRAMA

PERÍODO ATIVIDADE

 Inserção no campo de estágio;


 Levantamento bibliográfico específico dos parâmetros para
atuação do Serviço Social na Política de Assistência Social;
 Discussões teóricas acerca do campo de estágio, processo de
Setembro/2019
trabalho do (a) Assistente Social e supervisão em estágio;
 Leitura de Planos de Estágios, AnalisesInstitucionais e Relatórios
de Estágio elaborados por concludentes do curso de Bacharelado
em Serviço Social;

 Produção do Diário de Campo.


Outubro/2019  Observação do cotidiano profissional do (a) Assistente Social;
 Estudo de Casos;
 Participação em visitas domiciliares e institucionais;
 Elaboração do Relatório Final de Estagio Supervisionado I;
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 Produção do diário de campo.


 Entrega do Relatório Final de Estagio Supervisionado I;
 Estudo de Campo para construção de Projeto de Intervenção;

Novembro/2019
 Finalização do Estágio Supervisionado I;
 Produção do diário de campo;
 Avaliação tripartite do estagiário no processo de cumprimento do
Estágio Supervisionado II.
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REFERÊNCIAS

BRASIL. Conselho Federal de Serviço Social – CFESS. Parâmetros para a Atuação de


Assistentes Sociais na Saúde - Versão Preliminar. Brasília - DF, março/2009.
BURIOLLA, Marta Alice Feiten. Supervisão em Serviço Social: o supervisor, sua relação
e seus papéis. 3. Ed. São Paulo: Cortez, 2003.
CFESS. Parâmetros para atuação de assistentes sociais na politica de saúde. Brasilia:
2010.
MERHY, Emerson Elias. ONOCKO, Rosana. Agir em saúde – um desafio para publico
(saúde em debate- serie didática). 2 ed. São Paulo: Hucitec, 2002.
MOTA, Ana Elisabete [et al]. Serviço Social e saúde: formação e trabalho profissional. 2
ed. São Paulo: Ministério Publico, 2007.

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