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Dimensão: Chama-se dimensão do espaço , ao nº de vectores que existem na base. Se a base tem n vectores---»
n
dim(E)=n ; IR tem dim=n
Para um dado espaço vectorial , existem muitas bases, mas todas tem o mesmo nº de vectores
TEOREMA: Num espaço de dimensão finita -n- , basta que os n vectores sejam linearmente independentes , para
ser uma base.
MUDANÇA DE BASE DUM ESPAÇO VECTORIAL
Seja B1 = {u1, u2 , u3 , . . . un } uma base de IR
n
. Qual é a matriz da mudança de base de B1 para B2 = {v1, v2 , v3 ,... vn } ?.
Dadas as coordenadas de um vector X , relativamente a B1 ,quais são as coordenadas de X em relação a uma nova base B2 ?
B1 ---»Matriz cujas colunas são as coordenadas dos vectores da base B1 ;
B2 ---»Matriz cujas colunas são as coordenadas dos vectores da base B2
M = B2 ( ) −1
.B1 →Matriz da mudança de base. X B 2 = M . X B1
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CENTRO DE ESTUDOS PEDAGÓGICOS
Explicações de Matemáticas Prof→ Manuel Cerqueira
Secundário e Superior Tel. 21 938 94 71 TM : 96 647 58 70
http://sites.google.com/site/cerqueiramath matcep@sapo.pt
Álgebra Linear Resumo de Álgebra linear RAL 1.2
DEFINIÇÃO DE TL
Definição de TL→Uma transformação linear ,é uma aplicação (transformação ou função ) entre espaços
vectoriais , T: E1→E2 que goza das seguintes propriedades: i) T(x+y)=T(x)+T(y) ii) T(αx)=αT(x)
Teorema 1→ Seja T:E1 → E2 , tem-se T(o)=0 ; ou seja T aplica o zero de E1 no zero de E2.
Teorema 2→ Seja T:E1 → E2 tem-se T(-x)=-T(x) , ou seja , é impar.
Núcleo→Dada uma transformação linear T:E1 → E2 . Chama-se núcleo ao conjunto dos objectos (elementos
de E1) , cuja imagem é zero (de E2). → {x ∈ E1: T(x) = 0}
N(T)=
Imagem →de T é o contradomínio da apl: Im(T) = {y ∈ E2: y = T(x) , para algum x ∈ E1}
TEOREMA DAS DIMENSÕES: dim(Nuc)+dim(Im)=dim(E1)
MATRIZ DA TL, DADAS AS BASES
Dada uma T.L. T:E1 = IRn → E2 = IRm , T(x1,....xn)=(y1,.....ym) e as bases B1 = {u1 , u2 ,..., un } de E1 e
B 2 = {v1 , v 2 ,..., v m } de E2. A transformação linear pode ser representada por uma matriz de A(mxn)
⎡ y1 ⎤ ⎡ a11 .... a1n ⎤ ⎡ x1 ⎤
⎢ ⎥ ⎢ ⎥⎢ ⎥
T( x1,.... x n ) = ⎢ ... ⎥ = ⎢...... ...... ......⎥. ⎢ .. ⎥
⎢⎣ y m ⎥⎦ ⎢⎣ a m1 .... a mn ⎥⎦ ⎢⎣ x n ⎥⎦
Onde as Colunas da matriz A , são os transformados dos vectores da base B1 expressos na
base B2.
TÉCNICA A USAR
⎧T (u1 ) = w1
⎪
1º)→ Calcular os transformados dos vectores da base ( substituir os valores na expressão) ⎨.....
⎪T (u ) = w
⎩ n n
⎡α1 = ? ⎤
2º)→ Expressar os transformados T(ui) na base B2. w1 = α1v1 + α 2v2 + ... + α m vm ⇒ ⎢⎢.. ⎥ →1ª coluna
⎥
⎢⎣α m = ?⎥⎦
⎡δ 1 = ? ⎤
..etc... wn = δ 1v1 + δ 2v2 + ... + δ m vm ⇒ ⎢⎢.. ⎥ → última coluna da da matriz da transformação.
⎥
⎢⎣δ m = ?⎥⎦
MÉTODO DIRECTO
Ou então directamente-------» A = [B2 ] . [Ac]. [B1 ] , Ac-»Matriz da transformação em relação às
−1
1) ( x • y) ∈ IR 2) (x • y) = (y • x) 3) (x + y) • z = (x • z) + (y • z) 4) α(x • y) = αx • y 5) x • x ≥ 0
2
Exemplo→Verifique que x • y = x1y1 − x1y2 − x2 y1 + 3 x2 y2 (em IR ) define um P.I.
Basta verificar os 5 axiomas
n
Exemplo em IRn→ x|y= x • y = x, y = ∑xy i i →Produto interno vulgar
i=1
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Álgebra Linear Resumo de Álgebra linear RAL 1.3
PROCESSO DE ORTOGONALIZAÇÃO DE GRAM-SCHMIDT
Dada uma base B1 = { u1, u 2 ,.... u n } de IRn , pretende-se determinar uma base B2 = { v1, v 2 ,.... v n } ortogonal ; ou
seja uma base em que os vectores são ortogonais ,dois a dois ; vi • v j = 0 ; (i ≠ j)
.............................................
v • un v • un Nota: Ter o cuidado de usar o P.I. que for
vn = un − n− 1 . vn− 1 +........+ 1 . v1 dado.
vn− 1 • vn− 1 v1 • v1
MATRIZ DA MÉTRICA→QUANDO A BASE NÃO É ORTONORMADA
Em geral →Quando se tem que fazer um produto interno de dois vectores , numa base não ortonormada temos que
usar a matriz da métrica G, que é definida a seguir. Dada a base, B = {u1 , u2 ,....un}
⎡ u1 • u1 u1 • u2 ... u1 • un ⎤
⎢u • u u • u ..... u2 • un ⎥⎥
G= ⎢ P.I . → X | Y = [ X ].G.[Y ]
2 1 2 2 t
A
6º) Se λ , é um valor próprio de A, então , é um valor próprio de Adj(A).
λ
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Álgebra Linear Resumo de Álgebra linear RAL 1.4
FORMAS QUADRÁTICAS
Forma quadrática é toda a toda a expressão do 2º grau , nas variáveis ( x1, x2 ,.... xn )
n n
Q ( x1, x2 ,... xn ) = ∑ ∑ aijxixj
i =1 j =1
Ex: Q ( x1, x2 , x3 ) = 2 x1x2 − x22 + x23 − x2 x3 , notar que alguns coeficientes podem ser nulos.
MATRIZ DE UMA FORMA QUADRÁTICA
Dada uma forma quadrática é sempre possível determinar uma matriz simétrica que a represente, em relação à base
canónica.
2 2
Exemplo: Dada a forma quadrática : Q ( x1, x2 , x3 ) = 2 x1x2 − x + x − x2 x3 , determinar a matriz.
2 3
Primeiro , vamos escrever a expressão com o seguinte aspecto:
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