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“O desafio de erradicar a fome no Brasil”

No livro “Os Miseráveis", obra da literatura francesa escrita por Victor Hugo, retrata a vida de
Jean Valjean, um homem pobre e necessitado de ajuda, que muito sofreu na vida e foi preso
por roubar um pedaço de pão para seu sobrinho logo no início da história. É mostrado quão
sofrido é a vida de alguém que passa por necessidades de condições básicas para a vida de
qualquer ser vivo, a escassez de comida e água por exemplo. Situação esta que se assemelha à
situação atual de muitas pessoas no Brasil, onde mais da metade da população encontra-se em
situação de insegurança alimentar. Fica evidente que a fome ainda é bastante presente em
boa parte do país e longe de ser erradicada, tal desafio se dá pela má administração dos
recursos públicos e o enorme vão da desigualdade social.

Primeiramente, vale ressaltar os poucos investimentos feitos pelo Estado e as pouquíssimas


menções públicas para conscientização da situação de boa parte da população. Fica claro o
descaso e a má gerência dos recursos públicos. Seja por prioridades menos relevantes (como o
caso recente dos milhões gastos em leite condensado e carnes para o exército brasileiro no
período do governo de Jair Messias Bolsonaro) ou simplesmente por desvios corruptos de
dinheiro público para fins pessoais.

Além disso, como já dito por Josué de Castro, famoso por seu trabalho “a Geografia da Fome
no Brasil”, deixa claro que a causa de a fome ainda existir não possui relação direta com a
quantidade de habitantes ou de alimento disponível, mas sim com a má distribuição de
riquezas. A desigualdade social torna-se cada vez mais presente com o passar dos anos e as
riquezas mais concentradas nas mãos de uma porcentagem ínfima da totalidade populacional
brasileira.

Portanto, o Estado aliado ao Ministério da Comunicação, devem promover propagandas da


situação da fome no Brasil, por meio de anúncios públicos, rede de televisões e redes sociais
para conscientizar a população sobre a situação de insegurança alimentar de muitas famílias,
para incentivar movimentos de caridade e ajuda coletiva. Além disso, é essencial uma gestão
mais séria do dinheiro público para redirecionar, capital e redistribuir recursos e terras para a
população necessitada.

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