Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Keywords: Property right – Inheritance law – Saisine principle – Usucapion among heirs
– Exclusive possession – Social function of property – Interest of the collectivity –
Tenuous possession – Animus domini – Temporal lapse – Nondeadential right
Sumário:
1.Introdução
interesse social (art. 182, § 2º, da CRB) ou por meio de ação de usucapião.
Conforme será abordado, o Legislador Pátrio não proibiu que o herdeiro pleiteasse a
aquisição do acervo hereditário através da ação de usucapião. O legislador apenas não
admitiu usucapir os imóveis públicos pelo decurso do tempo, não incluindo os imóveis
pertencentes a herdeiros no rol da proibição. Assim, não pode o intérprete ou julgador
criar vedação não prevista pelo legislador democraticamente constituído pelo povo.
Dessarte, a usucapião sobre imóvel adquirido por herança não encontra obstáculo na
legislação brasileira, pois apenas os imóveis públicos são insuscetíveis de usucapião. No
mais, qualquer outro imóvel pode ser objeto de ação de usucapião, desde que o
usucapiente demonstre o exercício da posse exclusiva sem oposição durante o lapso
temporal legalmente exigido e o animus domini.
O direito de propriedade e sua função social também encontram guarida no Código Civil
(LGL\2002\400) Brasileiro de 2002, em seu artigo 1.228, in verbis:
Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de
reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.
Gilmar Ferreira Mendes e Paulo Gustavo Gonet Branco ensinam que a garantia
constitucional da propriedade está submetida a um intenso processo de relativização,
devendo ocorrer uma ponderação entre o direito individual e o interesse da sociedade.
Vale transcrever o ensinamento dos mencionados autores, vejamos:
conteúdo têm, portanto, inconfundível caráter constitutivo. Isso não significa, porém,
que o legislador possa afastar os limites constitucionalmente estabelecidos. A definição
desse conteúdo pelo legislador há de preservar o direito de propriedade na qualidade de
garantia institucional. Ademais, as limitações impostas ou novas conformações
emprestadas ao direito de propriedade hão de observar especialmente o princípio da
proporcionalidade, que exige que as restrições legais sejam adequadas, necessárias e
proporcionais. [...].
Assim, se o imóvel não cumpre a função social (uma propriedade improdutiva), o dono
do imóvel não será considerado proprietário pleno, podendo perder a propriedade para
que a mesma venha a exercer a função social prevista no Texto Constitucional.
Na atual conjuntura jurídica não é conferido ao proprietário utilizar o imóvel ao seu bel
prazer, pois toda e qualquer atividade a ser executada no imóvel deve estar em
harmonia com as normas vigentes, especialmente em consonância com as normas
ambientais.
5
José dos Santos Carvalho Filho , citando Pontes de Miranda, assevera que:
tudo para permitir que o interesse privado não se sobreponha aos interesses maiores da
coletividade.
Com passar dos anos, o direito de propriedade foi ganhando nova roupagem, não sendo
atribuído ao imóvel apenas uma função individual como outrora, mas também uma
função social, ou seja, a propriedade privada deixou de ser absoluta, uma vez que
também deve atender às necessidades e interesses da coletividade. Logo, a garantia de
propriedade deve ser relativizada visando atender aos interesses da coletividade.
Ao longo dos anos, o direito à posse vem ganhando força no Sistema Jurídico Pátrio,
tanto é que o artigo 1.238 e seguintes do Código Civil (LGL\2002\400) brasileiro, que
dispõe sobre usucapião de imóveis, admite a aquisição originária da propriedade em
razão do exercício da posse ininterrupta sobre o imóvel por determinado lapso temporal
e com efetivo ânimo de ser dono do imóvel.
Vale registrar que a norma vigente apenas excepciona a aquisição dos imóveis públicos
por meio de usucapião, tanto é que o parágrafo único do artigo 191 da Constituição da
República de 1988 estabelece que “os imóveis públicos não serão adquiridos por
usucapião”. Logo, os imóveis públicos não podem ser adquiridos pelo decurso do tempo,
não podendo o particular ser considerado possuidor do imóvel, mesmo que tenha fixado
sua residência há anos sobre o imóvel pertencente ao Poder Público, sendo sua situação
jurídica de mero detentor, não gerando posse.
Na Constituição de 1988, a função social está disposta no art. 5º, XXIII, que define que
a propriedade atenderá a sua função social; e, no art. 170, III, como princípio geral da
ordem econômica nacional. Também é mencionada em dispositivo relativo à política
urbana, que estabelece que a propriedade urbana cumpre sua função social quando
atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor
(art. 182, § 2º). A Constituição prevê, ainda, que o descumprimento da função social da
propriedade rural enseja a desapropriação por interesse social (art. 184); que a lei
garantirá tratamento especial à propriedade produtiva e fixará normas para o
cumprimento dos requisitos relativos a sua função social (art. 185, parágrafo único); e
que a função social da propriedade rural é cumprida quando atende, simultaneamente e
segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos:
Página 4
A usucapião entre herdeiros e o direito de herança
Dessa forma, todos os imóveis particulares podem ser usucapidos, o que inclui os
imóveis do acervo hereditário, tendo em vista que o legislador somente vedou usucapir
os imóveis públicos. Assim, não pode prevalecer o entendimento absurdo de que não é
possível um herdeiro, que exerce a posse exclusiva sobre a totalidade da herança,
requerer ao juiz que seja declarada adquirida a totalidade da herança com base no artigo
1.241 do Código Civil (LGL\2002\400) brasileiro de 2002.
Vale registrar a existência de dois tipos de posse, a posse ad interdicta, que gera direitos
de defesa da posse, como é o caso do locatário, e a posse usucapionem, que é apta para
adquirir a propriedade, onde o interessado deve comprovar a posse ininterrupta e
prolongada do imóvel, devendo, ainda, comprovar efetivo ânimo de ser dono do imóvel.
Conforme será abordado a seguir, o acervo hereditário também pode ser objeto de ação
de usucapião, até porque o direito à herança decorre do direito de propriedade,
podendo, portanto, ser usucapido.
Conforme visto no tópico anterior, o direito de propriedade não é absolto, logo o direito
do herdeiro sobre seu quinhão hereditário também não é absoluto, podendo
perfeitamente ser usucapido por um terceiro ou por um coerdeiro que exerce a posse
sobre a totalidade da herança, até porque o legislador Pátrio apenas vedou usucapir os
imóveis públicos, não incluindo na vedação os imóveis deixados pelo de cujos.
Dessarte, se o herdeiro não tomar providências para assumir a posse direta de seu
quinhão, deixando que outro herdeiro exerça a posse exclusiva sobre o acervo
hereditário, como se dono fosse, pode ter seu direito de herança afastado, pois toda e
Página 5
A usucapião entre herdeiros e o direito de herança
qualquer propriedade particular deve atender a sua função social. Portanto, aquele que
não tomar providências para assumir a posse direta, bem como conferir função social ao
quinhão hereditário, não terá proteção ao direito de herança.
Dessa forma, não é conferido ao julgador e/ou o intérprete, ao seu bel prazer, vedar que
o herdeiro requeira ao juiz, mediante usucapião, que seja declarado proprietário da
totalidade do acervo hereditário, tendo em vista que se fosse intenção do legislador
vedar a possibilidade de usucapião entre herdeiros faria de forma expressa, conforme o
fez com relação aos imóveis públicos.
Portanto, não pode o Poder Judiciário inovar no Sistema Jurídico Pátrio para vedar a
possibilidade de usucapião entre herdeiros, pois, do contrário, ocorrerá violação à
garantia constitucional da separação dos poderes (art. 2º da CRB), em que cada poder
tem competência específica, não podendo um adentrar na esfera do outro.
Com o passar dos anos, o pensamento jurídico foi se aprimorando. Assim, no afã do
Estado Liberal, Montesquieu, no seu livro Espírito das Leis, “[...] inovou dizendo que tais
funções estariam intimamente conectadas a três órgãos distintos, autônomos e
10
independentes entre si [...]” ..
11
Nas palavras de Ferreira Filho , a divisão das funções consiste em dividir o exercício do
poder político entre vários órgãos diferentes e independentes, através de um critério
variável, seja funcional, seja geográfico, de modo que órgão algum isolado possa agir
sem ser freado pelos demais. É, pois, essa divisão que impede o arbítrio, ou ao menos o
dificulta, sendo esses poderes independentes e harmônicos.
Até hoje, nessa linha, a Constituição da República de 1988 estabelece em seu artigo 2º
que no Brasil existem três Poderes, independentes e harmônicos entre si. Sendo eles: o
Poder Legislativo, o Poder Executivo e o Poder Judiciário.
Assim, ao Poder Legislativo foi concedida a função típica de editar as normas jurídicas,
ou seja, as leis – aqui dito em sentido latu sensu – ; ao Poder Executivo foi dada a
missão de administrar e ao Poder Judiciário, a função jurisdicional, que corresponde em
dizer o direito no caso concreto.
norma vigente é nula, não sendo apta a surtir efeitos no mundo jurídico.
3. A ausência de decisão acerca dos dispositivos legais indicados como violados impede o
conhecimento do recurso especial.
6. O condômino tem legitimidade para usucapir em nome próprio, desde que exerça a
posse por si mesmo, ou seja, desde que comprovados os requisitos legais atinentes à
usucapião, bem como tenha sido exercida posse exclusiva com efetivo animus domini
pelo prazo determinado em lei, sem qualquer oposição dos demais proprietários.
7. Sob essa ótica, tem-se, assim, que é possível à recorrente pleitear a declaração da
prescrição aquisitiva em desfavor de seu irmão – o outro herdeiro/condômino –, desde
que, obviamente, observados os requisitos para a configuração da usucapião
extraordinária, previstos no art. 1.238 do CC/02 (LGL\2002\400), quais sejam, lapso
temporal de 15 (quinze) anos cumulado com a posse exclusiva, ininterrupta e sem
oposição do bem.
8. A presente ação de usucapião ajuizada pela recorrente não deveria ter sido extinta,
sem resolução do mérito, devendo os autos retornar à origem a fim de que a esta seja
conferida a necessária dilação probatória para a comprovação da exclusividade de sua
posse, bem como dos demais requisitos da usucapião extraordinária.
1. O condômino tem legitimidade para usucapir em nome próprio, desde que exerça a
posse exclusiva com animus domini e sejam atendidos os requisitos legais do usucapião.
Página 7
A usucapião entre herdeiros e o direito de herança
2. Agravo regimental provido. (AgRg no AREsp 22.114/GO, Rel. Min. João Otávio de
Noronha, 3ª Turma, j. 05.11.2013, DJe 11.11.2013).
1. O condômino tem legitimidade para usucapir em nome próprio, desde que exerça a
posse por si mesmo, ou seja, desde que comprovados os requisitos legais atinentes à
usucapião, bem como tenha sido exercida posse exclusiva com efetivo animus domini
pelo prazo determinado em lei, sem qualquer oposição dos demais proprietários.
No mesmo modo, tem decidido o Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais:
A ação de usucapião pode ser ajuizada por herdeiro ou condômino quando verificada a
existência de posse exclusiva, com animus domini, e desde que demonstre de modo
inequívoco a exclusão dos demais condôminos ou herdeiros. Todavia, nesses casos,
quando a ação é proposta por apenas um dos herdeiros, não é possível aproveitar o
tempo de posse do autor da herança para completar o lapso temporal da usucapião em
detrimento dos demais herdeiros. (TJMG – Apelação Cível 1.0111.06.007125-0/001,
Relator(a): Des.(a) Marcos Lincoln, 11ª Câmara Cível, j. 01.12.2016, publicação da
súmula em 15.12.2016).
A doutrina também tem admitido que o condômino tem legitimidade para usucapir em
nome próprio, desde que exerça a posse exclusiva e comprove os requisitos legais
atinentes à usucapião, vejamos:
atual conjuntura jurídica objetiva-se premiar aquele que, mesmo não sendo o
proprietário, faz com que a propriedade cumpra sua função social, tornando-a produtiva
por seu trabalho ou de sua família, tendo nela fixado sua moradia, ou seja, a
propriedade teve atender também os interesses da coletividade.
Os demais Tribunais Pátrios devem seguir a orientação firmada pelo Superior Tribunal de
Justiça e Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, que confere ao condômino
a legitimidade para usucapir em nome próprio, desde que exerça a posse por si mesmo
no imóvel, com posse exclusiva, com efetivo animus domini, pelo prazo determinado em
lei, sem qualquer oposição dos demais proprietários/herdeiros.
O herdeiro que exerce a posse sobre a totalidade da herança, com animus domini, sem a
oposição dos demais herdeiros/condôminos, fazendo com que a propriedade deixada
pelo falecido cumpra sua função social, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua
família, pelo prazo estabelecido no artigo 1.238 e seguintes do Código Civil
(LGL\2002\400), deve ser contemplado com o título de propriedade da totalidade do
imóvel, pois o próprio Texto Constitucional estabelece que a propriedade deve cumprir a
função social e não apenas individual.
na posse indireta dos bens transmitidos. A posse direta, conforme se demonstrará, ficará
a cargo de quem detém a posse de fato dos bens deixados pelo de cujus ou do
inventariante, a depender da existência ou não de inventário.
Dessa forma, com base no artigo 1.784 do Código Civil (LGL\2002\400), “Aberta a
sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários”,
criando a partir dessa transmissão um condomínio pro indiviso sobre o acervo
hereditário, regendo-se o direito dos coerdeiros, quanto à propriedade e posse da
herança, pelas normas relativas ao condomínio, como mesmo disposto no art. 1.791,
parágrafo único, do CC/02 (LGL\2002\400) (REsp 1.192.027/MG, 3ª Turma, DJe
06.09.2010).
somente com a inércia sucessória a propriedade dos bens imóveis do acervo hereditário
poderá vir a ser restringida, incorporando ao patrimônio de algum herdeiro que se valeu
do exercício de posse e propriedade para, além de buscar sua satisfação individual, fazer
valer a função social da propriedade.
Realmente, o direito de herança tem previsão na norma vigente (art. 5º, XXX, da CRB),
todavia, após o falecimento do instituidor da herança, o herdeiro deve tomar as
providências para assumir a posse direta da propriedade deixada pelo de cujus, tendo
em vista que a inércia do herdeiro pode resultar na perda do quinhão hereditário, até
porque o direito de herança não pode ser exercido a qualquer tempo, por não se tratar
de um direito potestativo não decadencial.
Não é razoável que o herdeiro que assumiu a propriedade deixada pelo falecido
conferindo-lhe a função social, como se proprietário fosse, não seja contemplado com o
19
título de propriedade sobre a totalidade do acervo hereditário , até porque a herança
não se trata de um direito potestativo não decadencial ou um direito imprescritível.
Página 11
A usucapião entre herdeiros e o direito de herança
4.Considerações finais
Diante dos fatos relatados, pode-se concluir que a usucapião desempenha papel de
suma importância no ordenamento jurídico vigente, uma vez que premia aquele que,
através de sua posse, promove a função social da propriedade. O instituto da usucapião
visa, acima de tudo, conferir função social à propriedade, compensando aqueles que dão
destinação útil e eficaz ao imóvel.
Não seria razoável deixar de contemplar o herdeiro que, após a abertura da sucessão
hereditária, demonstre o exercício da posse exclusiva, sem oposição dos demais
herdeiros, durante o lapso temporal legalmente exigido pelo artigo 1.238 e seguintes do
Código Civil (LGL\2002\400) e que demonstre o animus domini.
Conforme visto ao longo do presente artigo, a usucapião sobre imóvel adquirido por
herança não encontra vedação na legislação brasileira, até porque a norma vigente
somente veda usucapir os imóveis públicos.
Exceto os imóveis públicos, qualquer outro imóvel pode ser objeto de ação de usucapião,
desde que o usucapiente demonstre o exercício da posse exclusiva, sem oposição,
durante o lapso temporal legalmente exigido e o animus domini.
Para o autor anteriormente mencionado, “o juiz pode amar ou odiar algo, mas na hora
da decisão os seus preconceitos devem ficar suspensos”, pois em um Estado
Democrático de Direito não são admitidos decisionismos e arbitrariedades
interpretativas. Aqui o intérprete ou o julgador não pode extrapolar os limites
semânticos do texto legal, pois ele é uma condição para a existência do próprio Estado
de Direito. Querer o intérprete criar regra ao seu bel prazer não passa de um delírio e
arbitrariedade interpretativa, uma vez que inexiste espaço para tal conduta no
ordenamento jurídico.
O julgador pode até não concordar que um herdeiro ajuíze uma ação de usucapião
contra o coerdeiro, todavia, do ponto de vista jurídico, nada pode fazer, uma vez que
não existe no ordenamento jurídico vigente norma que proíba a usucapião sobre os
imóveis do acervo hereditário.
Página 12
A usucapião entre herdeiros e o direito de herança
Por fim, cabe consignar que, para o reconhecimento da usucapião entre herdeiros, é
imprescindível comprovar a posse exclusiva sobre o acervo hereditário, com animus
domini; o lapso temporal exigido pela legislação vigente e a promoção da função social
ao imóvel.
5.Referências bibliográficas
CARVALHO FILHO. José dos Santos. Manual de direito administrativo. 26. ed. rev., amp.
e atual. até 31.12.2012. São Paulo: Atlas, 2013.
DIDIER JR., Fredie. A função social da propriedade e a tutela processual da posse. In:
REGIS, Mario Luiz Delgado; ALVES, Jones Figueiredo (Coord.). Questões controvertidas:
direito das coisas. São Paulo: Método, 2008 (Série Grandes Temas de Direito Privado; v.
7).
DIAS, Maria Berenice Dias. Manual das sucessões. São Paulo: Revista dos Tribunais. 2.
ed., 2011.
GAMGLIANO, Pablo Stolze. In: STOLZE, Pablo; PAMPLONA FILHO, Rodolfo Manual de
direito civil. São Paulo: Saraiva, 2017. v.u.
LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 14. ed. rev., atual. e amp. São
Paulo: Saraiva, 2010.
MELLO FILHO, José Celso de. Constituição Federal anotada. São Paulo: Saraiva, 1986.
MENDES, Gilmar Ferreira; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de direito constitucional
. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2017
PELUSO, Cezar (Coord.). Código Civil comentado: doutrina e jurisprudência: Lei 10.406,
de 10.01.2002 (LGL\2002\400). 8. ed. rev. e atual. São Paulo: Manole, 2014.
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de direito civil. 12. ed. Rio de Janeiro:
Forense, 1997. v. IV.
Página 13
A usucapião entre herdeiros e o direito de herança
4 DIDIER JR., Fredie. A função social da propriedade e a tutela processual da posse. In:
REGIS, Mario Luiz Delgado; ALVES, Jones Figueiredo (Coord.). Questões controvertidas:
direito das coisas. São Paulo: Método, 2008 (Série Grandes Temas de Direito Privado; v.
7). p. 101.
5 CARVALHO FILHO. José dos Santos. Manual de direito administrativo. 26. ed. rev.,
amp. e atual. até 31.12.2012. São Paulo: Atlas, 2013. p. 780.
7 REsp 1163118/RS, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, 4ª Turma, j. 20.05.2014, DJe
05.08.2014, DJe 13.06.2014.
9 LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 14. ed. rev., atual. e amp. São
Paulo: Saraiva, 2010. p. 397.
10 Ibidem. p. 397.
15 DIAS, Maria Berenice Dias. Manual das sucessões. São Paulo: Revista dos Tribunais.
2. ed., 2011. p. 105.
17 MELLO FILHO, José Celso de. Constituição Federal anotada. São Paulo: Saraiva,
1986. p. 500.
20 De acordo com o Dicionário Oxford de filosofia (Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. p.
367), solipsismo é “a crença de que, além de nós, só existem as nossas experiências. O
solipsismo é a consequência extrema de se acreditar que o conhecimento deve estar
fundado em estados de experiências interiores e pessoais, e de não se conseguir
encontrar uma ponte pela qual esses estados nos deem a conhecer alguma coisa que
esteja além deles. O solipsismo do momento presente estende este ceticismo aos nossos
próprios estados passados, de tal modo que tudo o que resta é o eu presente. Russel
conta-nos que conheceu uma mulher que se dizia solipsista e que estava espantada por
não existirem mais pessoas como ela”.
Página 15