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UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO

FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA


CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

DOSAGEM DE CONCRETO
Profª. Patrícia Silveira Lovato - patricialovato@upf.br
DOSAGEM DO CONCRETO

Dosagem do concreto: proporcionamento


adequado dos materiais constituintes

Visando...

Resistência
Mistura ideal mecânica
Trabalhabilidade
Mistura Atendendo
requisitos Durabilidade
econômica
Deformabilidade
Com os materiais Sustentabilidade
disponíveis
HISTÓRICO

 Até o século XIX: pouco conhecimento sobre o


proporcionamento adequado dos materiais
 1828 – Vicat – constatou que uma determinada
relação cimento/areia conduz à máxima resistência de
argamassas
1896 – René Ferét (França)
 Primeiro estudo de proporcionamento racional dos
materiais
 Parábola como melhor modelo matemático de
correlação entre resistência à compressão e
volume de água mais ar do concreto
HISTÓRICO

 1918 – Lei de Abrams (Duff Abrams)


 A resistência aos esforços mecânicos, assim como
as demais propriedades do concreto endurecido
variam na relação inversa da relação a/c

 Módulo de
finura
 Medida da
consistência
(1922)
Limitações quando não
são concretos plásticos
e com elevados teores
de ar incorporado
HISTÓRICO

 1932 – Lei de Lyse (Inge Lyse)


 Para materiais de mesma natureza, formato,
textura e dimensão máxima característica, a
massa de água por unidade de volume de
concreto é o principal determinante da
consistência do concreto fresco
 a/c em massa,
e não em
volume
HISTÓRICO

 1944 – Committee 613


 Primeiro texto consensual sobre dosagem dos
concretos
 American Concrete Institute - ACI

 1966 – Treval Powers


 A resistência à compressão depende somente da
relação gel/espaço da pasta

k2 =grau de hidratação do cimento (0-1)


 
 0,68    k1=constante que depende dos materiais
f c  k1    (em torno de 120)
 0,32    a 
  k2=constante que depende dos materiais
 c
(em torno de 3)
DOSAGEM DO CONCRETO

 NBR 12655 – Item: Estudo de dosagem do concreto


• Dosagem empírica (não experimental):
 Concretos da classe C10 e C15
 Consumo de cimento mínimo de 300 kg/m³ de
concreto
DOSAGEM DO CONCRETO

 NBR 12655 – Item: Estudo de dosagem do concreto


• Dosagem racional (experimental):
 Concretos de classe C20 ou superior
 Efetuada com antecedência em relação ao
início da concretagem, com os mesmos materiais
e condições semelhantes às da obra
 Dosagem deve ser refeita cada vez que for
prevista uma mudança nos materiais
PRINCÍPIOS DA DOSAGEM DO CONCRETO

 A resistência à compressão dos concretos depende


essencialmente da relação a/c
 Um concreto corrente será tanto mais econômico
quanto > DMC do agregado graúdo e quanto < for o
seu abatimento
 A consistência de um concreto fresco depende
essencialmente da quantidade de água por m³
 Para uma dada resistência e uma dada consistência há
uma distribuição granulométrica ótima que minimiza a
quantidade de pasta
DOSAGEM

 1- Conhecer a especificação técnica do concreto


 2- Determinar a tensão de dosagem
 3- Escolher a metodologia de dosagem
 4- Definir os materiais e técnicas empregados
 5- Iniciar a dosagem
ESPECIFICAÇÃO DO CONCRETO

 NBR 7212 – Pedido do concreto


 Pela resistência característica à compressão
 fck
 Classe de agressividade ambiental
 Dimensão máxima característica da brita
 Classe de consistência no estado fresco ou
espalhamento
ESPECIFICAÇÃO DO CONCRETO

 NBR 7212 – Pedido do concreto


 Pela composição do traço
 Quantidades dos materiais/m³
 Profissional responsável pelo traço responde
pelo desempenho do concreto
ESPECIFICAÇÃO DO CONCRETO

 NBR 7212 – Requisitos complementares:


 Tipo de cimento
 Tipo e teor de aditivo
 Tipo e teor de adição
 Relação a/c máxima
 Consumo de cimento máximo ou mínimo
 Teor de ar incorporado
 Tipo de lançamento
 Características especiais (teor de argamassa,
massa específica, uso de gelo, etc.)
 Propriedades especiais
ESPECIFICAÇÃO DO CONCRETO

 Considerar as condições de agressividade


ambiental do local onde a obra será executada (NBR
6118 e NBR 12655)
ESPECIFICAÇÃO DO CONCRETO

 Correspondência entre classe de agressividade


ambiental e relação a/c, classe do concreto e consumo
de cimento (NBR 6118 e NBR 12655)
ESPECIFICAÇÃO DO CONCRETO

 Prescrições NBR 12655 – Requisitos e condições de


durabilidade
RESISTÊNCIA A ADOTAR NA DOSAGEM

 Curva de Gauss
 Haverá um grande número de resultados iguais ou
próximos àquele para o qual foi feita a dosagem e
outros com resistências > e <, numa frequência tanto
menor quanto mais afastados de fc28
RESISTÊNCIA A ADOTAR NA DOSAGEM

 Cálculo da resistência de dosagem

f cj  f ck  1,65  sd
fcj: resistência média do concreto à compressão, prevista
para a idade de j dias, em MPa
fck: resistência característica do concreto à compressão, em
MPa
sd: desvio-padrão da dosagem, em MPa
CÁLCULO DA RESISTÊNCIA DE DOSAGEM

 Desvio padrão conhecido (sd)


Concreto elaborado com os mesmos materiais e condições
semelhantes:
 sd conhecido
sd 
 cm ci
( f  f ) 2

 Mínimo de 20 resultados n 1
 Sempre  2MPa
DOSAGEM DO CONCRETO

 Desvio padrão desconhecido

No início da obra ou em circunstâncias onde não se


conhece o sd, adotar:

 4,0 MPa (controle rigoroso) – Condição de preparo A

 5,5 MPa (controle razoável) – Condição de preparo B

 7,0 MPa (controle regular) – Condição de preparo C


DOSAGEM DO CONCRETO

 Condições de preparo do concreto

Condição Classe Cimento Agregados Água Correção da


água

A Todas Massa Massa Massa ou Umidade dos


dosador agregados

B C10 a Massa Massa Dosador Umidade dos


C20 combinad agregados
a com
volume
C C10 e Massa Volume Volume Estimativa
C15 da umidade
DEFINIÇÃO DO AGREGADO

 Dmáx característica do
agregado graúdo

Dmáx ≤ 1,2 cnom (NBR 6118)


Dmax  1/3 espessura laje
Dmax  ¼ distância entre faces fôrmas
Dmax  0,8 espaçamento armaduras
horizontais
Dmax  1,2 espaçamento armaduras
verticais
Dmax  ¼ diâmetro tubulação
bombeamento concreto
MÉTODOS DE DOSAGEM

 INT – LOBO CARNEIRO


 ITERS – ELÁDIO PETRUCCI
 ABCP
 IPT/EPUSP – IBRACON
 CIENTEC
 CIENTEC Simplificado
MÉTODO DE DOSAGEM
IPT/EPUSP/IBRACON
Profª. Patrícia Silveira Lovato - patricialovato@upf.br
MÉTODO IBRACON

 O Método de Petrucci modificado por Helene e Terzian


– ITERS-IPT-EPUSP
 Semi-experimental
Parte experimental
Parte analítica (leis do comportamento do concreto)

 Melhor proporção entre os agregados disponíveis é


aquela que consome a menor quantidade de água para
obter um certo abatimento requerido
 Relação a/c como parâmetro mais importante
 Considera a interferência do aglomerante na proporção
total de materiais
MÉTODO IBRACON

 Limites de aplicação do método


 Resistência à compressão: 5 MPa ≤ fc ≤ 150 MPa
 Relação a/c: 0,15 ≤ a/c ≤ 1,50
 Abatimento: 0 mm ≤ abatimento ≤ autoadensável
 Dimensão máx. do agregado: 4,8 mm ≤ Dmáx ≤ 100 mm
 Teor de argamassa seca: 30% < α < 90%
 Fator água/materiais secos: 5% < H < 12%
 Módulo de finura dos agregados: qualquer
 Distribuição granulométrica dos agregados: qualquer
 Massa específica dos agregados: > 1500 kg/m³
MÉTODO IBRACON

 Etapas do Procedimento de dosagem


• 1ª etapa: Caracterização dos materiais
• 2ª etapa: Estudo teórico
• 3ª etapa: Estudo experimental
• 4ª etapa: Traço definitivo
CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS

 Cimento: tipo, marca, classe


 Aditivo: tipo, massa específica, aspecto, desempenho
 Agregados: não exige conhecimento prévio
 Sob o ponto de vista de durabilidade – importante
caracterizar
CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS

 Agregados miúdos:
 composição granulométrica
 massa unitária
 Agregados graúdos:
 massa específica
 composição granulométrica
 apreciação petrográfica
 dimensão máxima
 Presença de sulfatos
característica
 massa específica
 massa unitária
 apreciação petrográfica
 Presença de sulfatos
CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS
ESTUDO TEÓRICO

 Conceitos fundamentais
 Definidos a/c e materiais: a resistência e a durabilidade
do concreto passam a ser únicas
 O concreto é mais econômico quanto:
> Dmáx do agregado graúdo
< abatimento do tronco de cone
ESTUDO TEÓRICO
ESTUDO TEÓRICO

 Leis de comportamento
 Lei de Abrams (1918): a resistência do concreto é
função da relação a/c
k1
f cj  a
k2 c

fcj= resistência à compressão axial, à idade j, em MPa


a/c= relação a/c
k1 e k2= constantes que dependem dos materiais empregados
ESTUDO TEÓRICO

 Leis de comportamento
 Lei de Lyse (1932): a consistência do concreto,
medida pelo abatimento do tronco de cone, é função
da relação agregados secos/cimento (m), da relação
água cimento (a/c) e é independente do traço seco
(1:a:b)

m  k3  k 4  a
c
m= relação agregados secos/cimento em massa, em kg/kg
a/c= relação água/cimento, em massa
k3 e k4= constantes que dependem dos materiais empregados
ESTUDO TEÓRICO

 Leis de comportamento
 Lei de Priszkulnik & Kirilos (1974): o consumo de
cimento de um concreto correlaciona-se com o valor
do traço seco “m” através de curva

1000
C
k5  k 6  m

C= consumo de cimento por metro cúbico de concreto


(kg/m³)
m= relação agregados secos/cimento, em massa (kg/kg)
k5 e k6= constantes que dependem dos materiais empregados
ESTUDO TEÓRICO

 Fórmulas e parâmetros fundamentais


 Teor de argamassa seca

1 a

1 m
= teor de argamassa seca, deve ser constante para uma
determinada situação
a= relação agregado miúdo seco/cimento, em massa (kg/kg)
m= relação agregados secos/cimento, em massa (kg/kg)
m = a+p
p= relação agregados graúdos secos/cimento em massa
(kg/kg)
ESTUDO TEÓRICO

 Leis complementares
 Consumo de cimento/m³


C
1 a  p  a
c
C= consumo de cimento por metro cúbico de concreto
(kg/m³)
a= relação agregado miúdo seco/cimento, em massa (kg/kg)
p= relação agregados graúdos secos/cimento em massa
(kg/kg)
a/c= relação água/cimento, em massa
ESTUDO TEÓRICO

 Leis complementares
 Relação água/materiais secos

a/c
H
1 m

H= relação água/materiais secos, constante para uma


determinada família, assegurando o abatimento (kg/kg)
m= a + p, relação agregados secos/cimento em massa
(kg/kg)
a/c= relação água/cimento, em massa (kg/kg)
ESTUDO TEÓRICO

 Informações básicas
 Relação a/c máxima
em função da
agressividade do meio
ESTUDO EXPERIMENTAL

 Escolher 3 diferentes traços em massa seca de


cimento: agregados - (1:m-1); (1:m); (1:m+1)

1 : m-1 1:m 1 : m+1

Traço rico Traço intermediário Traço pobre


ESTUDO EXPERIMENTAL

 Determinação do teor ideal de argamassa () para o


traço intermediário
 Adequabilidade ao lançamento em fôrma
 FALTA  POROSIDADE, FALHAS de concretagem
 EXCESSO  melhor APARÊNCIA, > CUSTO/m³,
risco fissuração
ESTUDO EXPERIMENTAL

Imprimar a betoneira
ESTUDO EXPERIMENTAL

Medir em massa os materiais


ESTUDO EXPERIMENTAL

Colocação dos materiais

Ordem preferencial:
• 80% da água
• Brita
• Fibra
• Cimento
• Adições minerais
• Aditivo plastificante
• Areia
ESTUDO EXPERIMENTAL

Verificação do teor de
argamassa
ESTUDO EXPERIMENTAL

Verificação do teor de
argamassa
ESTUDO EXPERIMENTAL

Verificação do teor de
argamassa
ESTUDO EXPERIMENTAL

Verificação do teor de Cuidar: possibilidade de perda


argamassa de argamassa no transporte e
lançamento – entre 2 a 4%
ESTUDO EXPERIMENTAL

Aumento do teor
de argamassa
Determinação do teor de
argamassa e
características do
concreto fresco
ESTUDO EXPERIMENTAL

Massa Específica e
moldagem dos CP’s
ESTUDO EXPERIMENTAL

 Obtenção dos traços auxiliares


 Rico
 Pobre
  fixo
 Abatimento fixo
 Sempre colocar 80% da água e dosar os 20%
restantes para ajustar o abatimento desejado
TRAÇO DEFINITIVO

 Construção do diagrama de dosagem


 Correlações entre traço de concreto e relação a/c;
consumo de cimento e traço; fc e relação a/c
 Válido somente para o mesmo tipo, classe de cimento
e marca
 Válido somente para a mesma adição mineral,
mesmos agregados
DIAGRAMA DE DOSAGEM
DIAGRAMA DE DOSAGEM
VANTAGENS DO MÉTODO

 Não são necessários ensaios preliminares dos materiais


 O teor de argamassa ideal é determinado
experimentalmente evitando-se dosar um concreto com
deficiência ou excesso de argamassa
 É obtido um diagrama de dosagem que serve para
qualquer resistência desejada ao nível dos concretos
normais. Não é necessário fazer novas misturas para o
acerto de dosagem
 É rápido e prático de fazer, desde que o tecnologista
tenha experiência com dosagem
DESVANTAGENS DO MÉTODO

 A determinação experimental do teor ideal de


argamassa, devido à sua subjetividade, pode levar o
tecnologista inexperiente a compor concretos com
excesso ou deficiência em argamassa.
 Em concretos de relação a/c muito baixas os teores de
pasta se tornam muito altos com deficiência nos teores
de areia - fissuração por retração.
 Para concretos de relação a/c muito altas a situação se
inverte, os concretos tendem a possuir pouca pasta e
muita areia - exsudação elevada.
MÉTODO DE DOSAGEM ABCP
Profª. Patrícia Silveira Lovato - patricialovato@upf.br
MÉTODO DE DOSAGEM ABCP

Dados
necessários

Fixar a/c

Consumo de
materiais

Traço
MÉTODO DE DOSAGEM ABCP

fck e fcj
Consistência
Concreto
Classe de agressividade
ambiental

Dados
necessários Cimento: fc28 e massa
específica
Agregado miúdo:
módulo de finura e
Materiais massa específica
Agregado graúdo: DMC,
massa específica e
massa unitária
compactada
MÉTODO DE DOSAGEM ABCP

Relação a/c x
Curva de resistência do
Abrams do concreto x resistência
Cimento do cimento

Fixar a/c

NBR 6118 e NBR


12655 (classe de
Durabili-
agressividade
dade
ambiental x relação
a/c)
MÉTODO DE DOSAGEM ABCP

Fixar a/c

Curvas de Walz
MÉTODO DE DOSAGEM ABCP

Fixar a/c
MÉTODO DE DOSAGEM ABCP

Tabela: consumo de
Água água x abatimento x
DMC

C=Ca/(a/c)
Cimento
Consumo de kg/m³
materiais
Tabela: consumo de
Agregado
brita x DMC brita x MF
graúdo
areia

Diminuir de 1 m³ os
Agregado
consumos dos demais
miúdo
materiais
MÉTODO DE DOSAGEM ABCP

Consumo de
Água (Ca)
materiais

Consumo de água aproximado (l/m3)


Abatimento Dmáx agregado graúdo (mm)
(mm) 9,5 19,0 25,0 32,0 38,0
40 a 60 220 195 190 185 180
60 a 80 225 200 195 190 185
80 a 100 230 205 200 195 190
MÉTODO DE DOSAGEM ABCP

Consumo de Cb = Vb x muc (kg/m³)


Brita (Cb)
materiais
Massa unitária compactada

Diâmetro máximo (mm)


MF
9,5 19,0 25,0 32,0 38,0
1,8 0,645 0,770 0,795 0,820 0,845
2,0 0,625 0,750 0,775 0,800 0,825
2,2 0,605 0,730 0,755 0,780 0,805
2,4 0,585 0,710 0,735 0,760 0,785
2,6 0,565 0,690 0,715 0,740 0,765
2,8 0,545 0,670 0,695 0,720 0,745
3,0 0,525 0,650 0,675 0,700 0,725
3,2 0,505 0,630 0,655 0,680 0,705
3,4 0,485 0,610 0,635 0,660 0,685
3,6 0,465 0,590 0,615 0,640 0,665
MÉTODO DE DOSAGEM ABCP

Consumo de
Areia (Cam)
materiais

 = massa específica dos materiais

Cam = Vam x am (kg/m³)


MÉTODO DE DOSAGEM ABCP

Traço

cimento : areia : brita: a/c


MÉTODO DE DOSAGEM ABCP

Cuidados e correções
 Falta de argamassa: acrescentar areia, mantendo
constante a relação a/c
 Excesso de argamassa: acrescentar brita, mantendo
constante a relação a/c
 Agregados com alta absorção de água: acrescentar água
 A colocação da água deve ser gradativa, até a obtenção
da consistência desejada
Car = consumo de água requerida
(l/m³) Cai = consumo de água inicial
ar = abatimento requerido
ai = abatimento inicial
MÉTODO DE DOSAGEM ABCP

Exemplo de aplicação
 Cimento CP IV 32
 Concreto
 =3100 kg/m³
 fck = 25 MPa
 Areia
 fc28=31,6 MPa
 MF=1,9
 Abatimento: 100 mm
 =2640 kg/m³
 Classe de agressividade
 Brita ambiental: II

 DMC = 19 mm
 =2570 kg/m³
 Massa unitária compactada = 1650 kg/m³
MÉTODO DE DOSAGEM ABCP

Fixar a/c

0,495
MÉTODO DE DOSAGEM ABCP

Consumo de
Água (Ca)
materiais

Consumo de água aproximado (l/m3)


Abatimento Dmáx agregado graúdo (mm)
(mm) 9,5 19,0 25,0 32,0 38,0
40 a 60 220 195 190 185 180
60 a 80 225 200 195 190 185
80 a 100 230 205 200 195 190
MÉTODO DE DOSAGEM ABCP

Consumo de
Cimento (C)
materiais
MÉTODO DE DOSAGEM ABCP

Consumo de
Brita (Cb)
materiais

Diâmetro máximo (mm)


MF
9,5 19,0 25,0 32,0 38,0
1,8 0,645 0,770 0,795 0,820 0,845
2,0 0,625 0,750 0,775 0,800 0,825
2,2 0,605 0,730 0,755 0,780 0,805
2,4 0,585 0,710 0,735 0,760 0,785
2,6 0,565 0,690 0,715 0,740 0,765
2,8 0,545 0,670 0,695 0,720 0,745
3,0 0,525 0,650 0,675 0,700 0,725
3,2 0,505 0,630 0,655 0,680 0,705
3,4 0,485 0,610 0,635 0,660 0,685
3,6 0,465 0,590 0,615 0,640 0,665
MÉTODO DE DOSAGEM ABCP

Consumo de
Areia (Cam)
materiais
MÉTODO DE DOSAGEM ABCP

Traço

cimento : areia : brita: a/c

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