Trabalhos de Manutencao Vol II 2 A Edi o

150 projetos de interior
Trabalhos de
manutenção 2
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INSTRUÇÕES DE NAVEGAÇÃO
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TRABALHOS DE MANUTENÇÃO 2
Título original: 250 petits travaux à la portée de tous
Tradução: André Eliseu

Adaptação e revisão técnica: Alexandre Marvão
Projeto gráfico e capa: Alexandra Lemos
Paginação: Isabel Espírito Santo e José Domingues
Formato digital: Alda Mota e Isabel Espírito Santo
Ilustrações: Geneviève Dejean & Co. e Thinkstock Photos
Ilustrações da capa: Thinkstock Photos
Coordenação editorial: Alda Mota
Responsável pela edição: João Mendes
Diretora e editora de publicações: Cláudia Maia

Coordenador dos guias práticos: João Mendes
© 2004 Association des Consommateurs Test-Achats S.C.

© 2006, 2013 DECO PROTESTE, Editores, Lda.
Todos os direitos reservados por:
DECO PROTESTE, Editores, Lda.
Av. Eng. Arantes e Oliveira, 13
1900-221 LISBOA Tel. 218 410 800
Correio eletrónico: guias@deco.proteste.pt
1.ª edição: outubro de 2006

2.ª edição: junho de 2013
Versão digital: maio de 2020
Depósito legal n.º 355119/13

ISBN 978-989-737-012-0
Impressão:
Agir
Rua Particular, Edifício Agir
Quinta de Santa Rosa
2680-458 CAMARATE
Esta publicação, no seu todo ou em parte,

não pode ser reproduzida nem transmitida
por qualquer forma ou processo, eletrónico,
mecânico ou fotográfico, incluindo fotocópia,
xerocópia ou gravação, sem autorização prévia
e escrita da editora.
Trabalhos de
manutenção 2
DECO PROTESTE DIGITAL

A
Prefácio
No primeiro volume do Trabalhos de manutenção, mostrámos
como é fácil melhorar e cuidar dos espaços exteriores da casa e
do jardim e fazer a manutenção adequada da bicicleta.
Este segundo volume apresenta 150 projetos que lhe permitem
fazer melhorias no interior da sua casa. Está dividido em cinco
capítulos, organizados por temas:
– carpintaria, portas e janelas;

– estantes, armários e mobiliário;
– eletricidade e iluminação;
– canalização e sanitários;
– chão, paredes e tetos;
– diversos.
Ao longo das páginas que se seguem, perceberá que não é

preciso ser especialista para levar a cabo pequenos trabalhos
de manutenção: pode melhorar e cuidar da sua casa sem ter de
recorrer aos serviços de um profissional.
Para o fazer, basta seguir as explicações passo a passo relativas

a cada um desses trabalhos. Com a ajuda de ilustrações e de
caixas com truques e segredos do ofício, bem como
de listas detalhadas sobre o material
necessário, poderá perceber se
está à altura da tarefa ou se, mesmo
assim, prefere contratar alguém para
a concretizar.
Motivado para se lançar

ao trabalho e com a ajuda
deste guia prático, poderá
sentir a satisfação de fazer
as coisas por si mesmo,
e ainda poupar algum
dinheiro.
Boa sorte e… mãos à obra!

A
Índice
1. Carpintaria, portas e janelas pág.
1 Reparar um caixilho desconjuntado 16

2 (Re)pintar um caixilho 17
3 Reparar uma persiana 18
4 Instalar um puxador de porta 20
5 Colocar um respiradouro numa porta
de casa de banho 21
6 Colocar um perfil de remate 22
7 Colocar molduras numa porta pintada 24
8 (Re)pintar uma porta 26
9 Eliminar o ranger das dobradiças das portas 27
10 Fixar as dobradiças soltas de uma porta
ou de uma janela 28
11 Reparar uma porta que fecha mal 29
12 Encurtar uma porta 31
13 Colocar uma mola de porta 32
14 Calafetar uma porta 33
15 Colocar um batente para portas 34
16 Calafetar uma janela 35
17 Reparar a alvenaria à volta de janelas e portas 36
18 Substituir um vidro 37
19 Colocar uma calha para cortinados de PVC
ou de metal 39
20 Colocar um varão para cortinados 40
21 Colocar estores de lâminas verticais 42
22 Reforçar a segurança de uma janela 43
23 Reparar uma fechadura de encastrar 45
24 Substituir uma fechadura de encastrar 46
25 Montar uma fechadura na porta 47
26 Colocar um espelho de segurança 48
27 Colocar reforços de dobradiças 49
28 Reparar uma escada que range 50
29 Renovar uma escada de madeira 51
30 Proteger os degraus do desgaste 52
A
2. Estantes, armários e mobiliário pág.
31 Cortar uma prateleira à medida 54

32 Montar uma prateleira com poleias em L 55
33 Montar uma estante em calhas metálicas 56
34 Reforçar uma estante 57
35 Montar uma estante num nicho 58
36 Aplicar uma orla 59
37 Suspender armários de parede 60
38 Afinar a porta de um armário 61
39 Colocar um fecho magnético 61
40 Juntar armários 62
41 Reparar uma gaveta 63
42 Fixar um puxador que cai 64
43 Montar um batente numa gaveta 65
44 Colocar rodas num móvel 65
45 Restaurar um móvel 66
46 Tratar um móvel atacado pelo caruncho 68
47 Reparar uma cadeira ou uma mesa bamba 69
48 Reforçar uma travessa de cadeira solta 70
49 Nivelar um móvel com um calço 71
50 Deslocar móveis 72
51 Colocar proteções nos pés dos móveis 73
52 Estofar cadeiras 74
53 Montar móveis em kit 75
54 Acrescentar prateleiras a um armário 76
3. Eletricidade e iluminação pág.
55 Substituir ou rearmar um fusível ou um disjuntor 78

56 Reparar um interruptor avariado 78
57 Proteger as tomadas por causa das crianças 80
58 Colocar uma ficha nova 80
59 Reparar uma tomada solta 82
60 Suspender um candeeiro de teto 83
61 Colocar um aplique na parede ou no teto 84
62 Substituir uma lâmpada fundida 85
A
63 Colocar ou substituir lâmpadas de halogéneo 85

64 Montar spots de halogéneo numa calha 86
65 Montar spots de halogéneo em cabos metálicos 87
66 Encastrar spots no teto 88
67 Colocar ou reparar uma armadura de lâmpada
fluorescente 89
68 Montar um radiador elétrico numa parede 91
69 Reparar o isolamento de um fio elétrico 93
70 Fixar os cabos elétricos na parede 94
71 Montar calhas técnicas 95
72 Esconder os fios elétricos 97
73 Detetar os fios elétricos numa parede 98
74 Utilizar um temporizador 98
75 Proteger a casa contra os picos de tensão 99
4. Canalização e sanitários pág.
76 Colocar uma cortina de duche 102

77 Montar uma torneira autoperfurante 103
78 Reparar uma torneira tradicional que pinga 105
79 Reparar um autoclismo que verte 108
80 Economizar água no autoclismo 111
81 Desentupir um lava-loiça ou um lavatório 112
82 Reparar uma misturadora de banheira 115
83 Descalcificar o arejador de uma torneira
ou de uma cabeça de chuveiro 116
84 Desentupir uma sanita 117
85 Detetar canos numa parede 118
86 Colocar um exaustor 119
87 Substituir o filtro do exaustor 121
88 Ligar uma máquina de lavar 122
89 Manutenção de uma máquina de lavar loiça 123
90 Aumentar a eficiência da máquina de lavar loiça 125
91 Colocar um estendal de parede 126
92 Montar um secador de roupa 127
93 Montar um esquentador elétrico instantâneo
na cozinha 128
94 Purgar um radiador 130
A
95 Isolar a parte de trás dos radiadores 131

96 Pintar um radiador 131
97 Pintar canos 133
98 Tapar a canalização com uma caixa de madeira 134
99 Retocar o esmalte de uma banheira 135
100 Retirar e substituir o mástique das juntas 136
101 Detetar fugas na canalização de gás 138
102 Bombear água 139
5. Chão, paredes e tetos pág.
103 Eliminar o ranger de um soalho 142

104 Substituir uma tábua de soalho estragada 142
105 Tapar as fendas do soalho 144
106 Reparar um parquete de mosaico 145
107 Retirar e substituir rodapés de madeira 146
108 Substituir uma placa de vinil 148
109 Tapar uma fenda ou um buraco no teto ou na parede 149
110 Reparar uma esquina de estuque 151
111 Fixar peças numa superfície de azulejo 152
112 Substituir um azulejo na parede ou no chão 154
113 Manter e renovar as juntas 156
114 Colocar placas de poliestireno no teto 158
115 Colocar sancas de poliestireno ou poliuretano 160
116 Montar uma rosácea no teto 161
117 Aplicar uma subcapa isolante numa parede 162
118 Remover papel de parede 164
119 Preparar uma parede antes da primeira colocação
de papel 166
120 Voltar a colar as juntas do papel de parede 167
121 Remendar um papel de parede estragado 168
122 Aplicar um friso sobre papel de parede 169
123 Forrar uma parede com corticite em rolo 170
124 Pendurar um quadro 171
125 Colocar um espelho na parede 172
126 Colocar um soalho no sótão 173
127 Reparar um piso de betão 175
A
128 Pintar um pavimento de betão 177

129 Pintar com uma almofada de pintura 178
130 Fazer uma “carpete” de corticite 179
131 Pintar uma parede a duas cores 181
132 Injetar um hidrófugo numa parede 182
133 Eliminar os fungos numa parede interior ou num teto 184
134 Voltar a estucar uma parede atingida pela humidade 185
6. Diversos pág.
135 Recolher o pó enquanto faz um furo 188

136 Usar um nível de água 189
137 Colar peças de madeira 189
138 Colar porcelana ou vidro 191
139 Colar a sola de um sapato 193
140 Construir uma moldura 194
141 Estacionar o carro na garagem com toda a segurança 196
142 Insuflar objetos 197
143 Colocar detetores de fumo 198
144 Fixar um tapete 199
145 Remover autocolantes 200
146 Afiar e/ou amolar um utensílio 201
147 Substituir o cabo elétrico de um ferro de engomar 202
148 Vedar um furo num tubo de aspirador 203
149 Afastar e matar os mosquitos 204
150 Instalar um cofre-forte 206
Índice remissivo 209

1 Carpintaria,
portas e janelas
A
TRABALHOS DE MANUTENÇÃO
1 Reparar um caixilho desconjuntado

Se as peças de um caixilho estiverem soltas,
deve separá-las completamente e montá-las de Material necessário
novo com cola de madeira resistente à água. Uma
solução mais simples é fixar esquadros metálicos ✓ Esquadros de fixação
nos cantos do caixilho (figura 1). metálicos
✓ X-ato
✓ Formão
✓ Chave de parafusos
✓ Parafusos
✓ Papel de lixa ou
lixadeira elétrica
✓ Tinta
✓ Pincel
1 Coloque os esquadros nos

cantos interiores e/ou exteriores
do caixilho e marque os contornos
com um X-ato.
Fig. 1
2 Com um formão, e seguindo a linha

traçada com o X-ato, faça o desbaste
necessário para que os esquadros
fiquem à face da madeira.
3 Coloque o caixilho em ângulo reto

e aparafuse os esquadros.
4 Depois de lixar a tinta antiga, pinte

os esquadros e a madeira. Se for neces-
sário, dê uma segunda demão.
16
A
Carpintaria, portas e janelas
2 (Re)pintar um caixilho
Quando a tinta de um caixilho começa
a escamar, é altura de voltar a pintá-lo. Material necessário
Assegure-se de que a camada de tinta não
irá levar a que a janela “cole” ao caixilho, por a ✓ Lixa
folga ser demasiado reduzida. Se existir esse ✓ Espátula ou raspador
risco, comece por lixar ou limar o caixilho antes triangular
de o pintar. Uma folga de dois milímetros entre ✓ Fita adesiva de pintor
o caixilho e a janela é suficiente.
✓ Tinta
✓ Pincel de bordejar
1 Raspe a tinta velha e o betume que

estiverem a soltar-se. Aplique betume
novo e deixe-o secar bem antes de
passar à fase seguinte.
2 Lixe a superfície. Comece por uma

lixa de grão grosso (número 120 a 180)
e passe em seguida para um grão mais
fino (180 a 320).
Fig. 2
3 Proteja os vidros com fita adesiva de pintor,

de modo a obter um acabamento perfeito
(figura 2).
4 Se possível, use um pincel de bordejar, em

que os pelos são cortados na diagonal. Pintar de Conselho
cima para baixo permitir-lhe-á eliminar eventuais
Pinte as janelas que abrem o
escorrimentos. Pinte até um ou dois milímetros
mais cedo possível, para que a
acima do betume e do vidro, para evitar que a
tinta possa secar a tempo de as
humidade penetre na junção entre os dois mate-
fechar à noite.
riais. Contudo, não deve pintar as juntas de bor-
racha. Tenha o cuidado de não obstruir os canais
de saída da água de condensação. Se for preciso,
fure a camada de tinta nos pontos adequados.
17
A
3 Reparar uma persiana

Mais cedo ou mais tarde, a fita de uma das
persianas fica lassa. Ou então gasta-se por Material necessário
completo, e é preciso substituí-la. Noutros
casos, é uma das extremidades que se rompe ✓ Chave de parafusos
e a fita solta-se. Também pode acontecer que ✓ X-ato
o mecanismo se avarie e a fita deixe de enrolar.
✓ Isqueiro ou fósforos
✓ Fita de persiana
✓ Mecanismo de mola
✓ Silicone
1 Quando a fita se soltar perto do mecanismo de enrola-

mento ou este deixar de funcionar, desaparafuse a placa de
proteção para aceder ao mecanismo. Se estiver avariado
(normalmente é a mola que se parte, ou seja, roda sem
oferecer nenhuma resistência), é preciso substituí-lo por
um novo. É boa ideia levar o mecanismo à loja para comprar
outro idêntico.
Fixe a fita no novo mecanismo com um parafuso próprio
(figura 3a) e feche a caixa como descrito no passo 3.
Fig. 3a
2 Mais frequentemente, a fita deteriora-se na parte de

cima por pressão da persiana. Neste caso, comece por
retirar a placa que tapa a caixa da persiana e puxar a fita.
Se esta tiver tamanho suficiente, corte a parte estragada,
faça um novo buraco junto à extremidade com um X-ato
e prenda-a no enrolador do eixo da persiana. Para evitar
que a fita (em matéria sintética) se desfie, queime a extre-
midade com a ajuda de um isqueiro ou fósforo (figura 3b).
Assegure-se de que a fita dá pelo menos duas voltas ao
enrolador quando a persiana está completamente em
baixo. De outra forma, há o risco de a fita se soltar e de a
persiana cair e estragar-se. Feche a caixa da persiana. Se a
fita não tiver tamanho para ser cortada, terá de substituir Fig. 3b
a fita na totalidade. O procedimento na caixa da persiana é
idêntico, mas terá também de ajustar a fita no mecanismo
automático, tal como descrito no passo anterior.
18
A
3 Se a persiana estiver toda para

baixo, enrole uma ou duas voltas da
fita no mecanismo automático. A
mola do sistema de enrolamento deve
estar sob tensão. Se, pelo contrário,
a persiana estiver subida, enrole a
fita toda no sistema de enrolamento.
Insira o mecanismo de enrolar – com
a fita presa – na ranhura respetiva
(figura 3c) e aparafuse a placa de
proteção.
Fig. 3c
4 Por vezes não se consegue subir

a persiana porque a barra de cima se
partiu. Neste caso, será necessária
a intervenção de um especialista.
Conselho
Se passar muito ar através da caixa da
persiana, pode calafetá-la com mástique de
silicone. Contudo, depois disso, talvez seja
mais difícil abrir a caixa. Se for necessário,
corte a junta de silicone com um X-ato para
conseguir tirar a placa que tapa a caixa.
Também existem soluções de isolamento
pelo interior.
19
A
4 Instalar um puxador de porta

O puxador das portas interiores tem
dois componentes, um de cada lado da Material necessário
porta, fixos num eixo metálico de secção
quadrangular. ✓ Minisserra
para metais
✓ Chave de fendas
ou chave sextavada
1 Coloque uma das maçanetas ou um

dos puxadores com o eixo metálico na
posição adequada e devidamente apa-
rafusado. Introduza o outro puxador ou
maçaneta para verificar se é necessário
encurtar o eixo de metal (figura 4a).
2 Sendo caso disso, corte o eixo com

Fig. 4a
uma serra para metais.
3 Encaixe o segundo puxador ou

maçaneta e aperte o parafuso com
uma chave de fendas (figura 4b1) ou
sextavada (figura 4b2).
Fig. 4b1 Fig. 4b2
20
A
5 Colocar um respiradouro numa porta

de casa de banho
É essencial ventilar bem
uma habitação, sobretudo
as divisões húmidas, Material necessário
como a casa de banho.
Para permitir a entrada ✓ Grelha
de ar, é aconselhável ✓ Lápis
colocar uma grelha na ✓ Berbequim
parte de baixo da porta da ✓ Serra de recortar
casa de banho ou deixar elétrica (tico-tico)
um espaço por baixo da
porta, encurtando-a
(figura 5a). Vejamos como
Fig. 5a colocar um respiradouro.
1 Para fazer uma abertura ade-

quada, segure a grelha o mais baixo
possível contra a porta e bem alinhada.
4 A partir de um
Com um lápis, marque os quatro bura-
cos para os parafusos. dos buracos efe-
tuados, recorte o
2 Dentro do espaço definido por retângulo com uma
estes quatro pontos, desenhe um serra de recortar
retângulo ligeiramente mais pequeno. Fig. 5c (figura 5c).
É este que vai recortar.
3 Faça um buraco em cada um dos

quatro cantos (figura 5b) do retân-
gulo, pelo lado de dentro. Uma broca
de madeira é o suficiente, mas se tra- 5 Aparafuse uma
balhar com uma broca plana obterá de grelha de cada lado
imediato buracos maiores. A dimensão da porta (figura 5d).
da broca deve ser um pouco superior à
largura da lâmina da serra de recortar
Fig. 5d
elétrica.
Veja também...
Consulte o primeiro volume
deste guia prático para saber
mais sobre os utensílios e as
técnicas de bricolagem.
Fig. 5b
21
A
6 Colocar um perfil de remate

Depois de colocado um novo revestimento no
chão, é muitas vezes necessário rematar com um Material necessário
perfil a junção entre os dois pisos. Existem vários
tipos de remate, mas vamos apresentar aqui ✓ Serra para metais
os de aplicação mais simples. pequena
✓ Berbequim
1 Com os modelos adesivos, basta (aparafusador)
cortar o remate no tamanho desejado. ✓ Chave de parafusos
Os remates em metal ou em mate-
✓ Buchas e parafusos
rial sintético cortam-se facilmente
com uma pequena serra para metais ✓ Maço de borracha
(figura 6a). Em seguida, retire o papel ou ou martelo e tábua
plástico de proteção (figura 6b) e cole o de madeira
remate no sítio. Calque-o para o fixar
(figura 6c).
2 Se for um modelo de aparafusar, con-

vém marcar pontos de referência para
os parafusos. Coloque o remate no sítio
desejado e marque os pontos a furar
através dos orifícios. Se o pavimento for
duro, terá de o furar e colocar buchas
antes de apertar os parafusos (figura 6d).
Sendo de madeira mole, basta aparafusar
diretamente.
Fig. 6a
Fig. 6b
Fig. 6c Fig. 6d
22
A
Fig. 6e
Fig. 6f Fig. 6g
3 Se preferir que as cabeças

dos parafusos fiquem escondi-
das, poderá escolher um modelo
de remate cujos parafusos, geral-
mente pregos desaparafusáveis
(tapits), se encaixam numa espécie
de subcalha (figura 6e).
Este modelo requer os prepara-
tivos mencionados no passo 2.
Alinhe os parafusos com os furos
e crave-os com um maço de borra-
cha (figura 6f). Se apenas tiver um
martelo, coloque uma tábua sobre
o remate (figura 6g) para não o
estragar.
23
A
7 Colocar molduras numa porta pintada

Para embelezar uma porta
pintada, pode aplicar-lhe Material necessário
molduras. Existem molduras
revestidas, disponíveis em várias ✓ Pano
cores. Em alternativa, também ✓ Aguarrás ou álcool
poderá pintá-las você mesmo. metílico
✓ Lixa
1 Comece por eliminar todas as
✓ Papel ou fita
manchas de gordura da porta com ✓ Serra de ângulos
um trapo impregnado em aguarrás ou de precisão
álcool metílico. Depois de a porta secar, ✓ Pregos de cabeça
pode lixá-la ligeiramente. de embeber
✓ Betume
✓ Cola (de contacto
2 Determine onde quer colocar as
ou de madeira)
molduras e trace as marcações com um
lápis. Em alternativa, faça as marcações ✓ Tinta
com fita adesiva. ✓ Pincel redondo
3 Prepare os perfis com antece-

dência. Para fazer os cantos, os perfis
podem ser cortados em ângulo ou colo-
cados de topo. A serra de ângulos de
precisão é a ferramenta ideal para obter
um acabamento perfeito (figura 7a).
Fig. 7a
24
A
4 Pode fixar os perfis com pregos de

cabeça de embeber (figura 7b) e tapar
as cabeças com betume. Mas é mais
fácil aplicar cola de madeira nos per-
fis (figura 7c), antes de os colocar na
porta, e respeitar as instruções de
utilização da cola (com algumas terá
de começar por posicionar os perfis já
com cola na porta, retirá-los e só os
fixar definitivamente depois do tempo
Fig. 7b de secagem recomendado, já que é a
única forma de garantir uma boa fixa-
ção). Para as molduras mais leves,
pode usar uma cola de contacto. Neste
caso, aplique cola nas duas superfí-
cies e cole-as depois de decorrido o
tempo de secagem. Tem de acertar à
primeira, pois a cola de contacto não
permite corrigir a posição das moldu-
ras! Com uma pistola de cola, o traba-
lho será mais rápido: basta um pouco
de cola de 20 em 20 centímetros.
Fig. 7c
5 Se tiver usado fita para marcar a

posição das molduras, ela vem mesmo
a calhar para não sujar a porta com
tinta se pretender pintá-las já depois
de montadas. Também poderá pin-
tar as molduras antes de as colocar
(figura 7d), de preferência já depois
de as serrar à medida desejada. Mas,
se as cortar depois e saltar uma ou
outra lasca de madeira, bastará reto-
car a pintura. Não se esqueça de lixar
a madeira com lixa fina antes de pin- Fig. 7d
tar. Aplique em seguida uma demão
de subcapa com um pincel redondo.
Após secagem, lixe ao de leve com
uma lixa de água. Retire o pó com um
pano húmido e pinte.
25
A
8 (Re)pintar uma porta

1 Comece por tirar a fechadura, o puxador e outras
guarnições da porta. Limpe as reentrâncias onde a suji-
Material necessário
dade se acumula facilmente. Repare eventuais defei-
tos, como parafusos soltos ou pontos de atrito da porta ✓ Pano
(veja o trabalho 11). Bloqueie a porta com um calço ✓ Calço
(figura 8a) numa posição em que possa aceder às faces ✓ Rolo de pintura
laterais, quer do lado da
fechadura quer do lado
✓ Pincel redondo
das dobradiças, ou retire ✓ Lixa
a porta e deite-a sobre
cavaletes. Trabalhando
na horizontal, a tinta
tem menor tendência a
escorrer. A desvantagem
é que terá de esperar
antes de pintar o outro
lado da porta.
4 Pinte as faces laterais da porta
Fig. 8a com um pincel fino, para evitar os
excessos de tinta nas esquinas.
2 As portas lisas pintam-se em três Se decidir pintar os dois lados da
fases. Comece pelo lado esquerdo da parte porta em cores diferentes, pinte as
superior e desenhe um W; em seguida, faces laterais (lado da fechadura e
espalhe a tinta na horizontal e termine a das dobradiças) na mesma cor do
primeira parte com alguns movimentos na lado que for visível quando a porta
vertical (figura 8b). Passe depois ao meio está aberta (figura 8c).
da porta e, por fim, à parte inferior.
3 Aplique duas ou três demãos com

um rolo ou um pincel redondo. Passe,
ao de leve, uma lixa fina entre cada demão.
Fig. 8c
Conselho
Não pinte a parte de cima
e de baixo da porta, a menos que
sejam visíveis, por exemplo,
de uma escada.
Fig. 8b
26
A
9 Eliminar o ranger das dobradiças

das portas
1 Abra completamente a porta e desen-
✓ Calço ou macaco caixe-a das dobradiças, levantando-a com
a ajuda de um calço ou macaco especial
✓ Pano (figura 9a). Tenha cuidado para não estra-
✓ Aguarrás gar a porta nem o aro.
✓ Óleo mineral
ou pó de grafite
Fig. 9a
2 Limpe os pernos das dobra-

diças com um pano embebido em
aguarrás e lubrifique-os com óleo
mineral ou pó de grafite (figura 9b).
3 Retire o calço ou o macaco e

abra e feche a porta várias vezes,
para espalhar bem o óleo ou o pó
nos pernos. Remova o excesso de
produto com um pano limpo.
Fig. 9b
27
A
10 Fixar as dobradiças soltas

de uma porta ou de uma janela
Se os parafusos das dobradiças estão

constantemente a soltar-se e apertá-los não Material necessário
resolve o problema, é altura de pôr em prática
outras soluções. ✓ Linha
✓ Parafusos
✓ Verruma
✓ Cavilhas
1 Desaperte completamente os
✓ Cola para madeira
parafusos e enrole, em cada um deles,
um pouco de linha de coser no sentido ✓ Serrote de costas
contrário ao da rosca (figura 10a). ✓ Chave de parafusos
Truque
Fig. 10a DESAPERTAR UM
PARAFUSO BLOQUEADO
Para desapertar um
parafuso renitente,
2 Em alternativa, pode usar parafusos insira uma chave de
novos do mesmo diâmetro que os antigos parafusos na ranhura e
mas mais compridos. bata na chave com um
martelo até desbloquear o
parafuso. Em seguida tente
desapertá-lo.
3 Uma terceira possibilidade consiste

em furar os buracos já existentes e inserir
neles cavilhas de madeira com o diâme-
tro adequado. As cavilhas podem ser um
pouco mais compridas e ultrapassar ligei-
ramente a superfície da madeira. Ponha
cola para madeira nas cavilhas antes
de as inserir nos buracos. Deixe secar e
serre à face da madeira. Finalmente, volte
a colocar as dobradiças, faça um furo nas
cavilhas com uma verruma, para servir de
Fig. 10b
guia (figura 10b), e introduza os parafusos.
28
A
11 Reparar uma porta que fecha mal

Quando uma porta
Material necessário fecha mal, a primeira coisa
a fazer é determinar a causa
✓ Chave de parafusos exata do problema, para poder
✓ Giz solucioná-lo de forma adequada.
✓ Lixa
✓ Plaina
✓ Lima redonda
✓ Betume para madeira
✓ Formão 1 As portas de madeira maciça podem empenar devido
a variações da humidade atmosférica. Examine a porta de
✓ Martelo lado, como se estivesse a observar o cano de uma espin-
✓ Anilhas de metal garda. Desta forma, poderá detetar a mínima curvatura.
ou de nylon Uma porta deformada é quase impossível de arranjar. Mais
vale substituí-la.
2 Quando a porta prender, comece por verificar se as dobradiças estão

soltas e, se for o caso, fixe-as (veja como fazer no trabalho anterior).
Se a porta continuar a embater na ombreira, tente localizar a origem do
problema procurando os pontos onde a tinta está gasta (na ombreira ou
na porta). Em caso de dúvida, passe giz pela lateral da porta, feche-a e
volte a abri-la: desta forma conseguirá detetar rapidamente a zona de
embate. Outra opção é fazer deslizar uma folha de papel entre a ombreira
e a porta, com esta fechada, até a folha prender. Lixe essa zona. Se for
necessário, use uma plaina e faça o acabamento com lixa.
3 Se a lingueta não encaixar no

batente da fechadura, confirme
se as dobradiças estão bem fixas
e, se for necessário, volte a apa-
rafusá-las (veja o trabalho ante-
rior). Pode também realinhar uma
porta que tenha cedido colocando
uma anilha de metal ou nylon nos
pernos das dobradiças (figura 11a).
Outra possibilidade é limar a parte
inferior da entrada do batente até
que o trinco volte a entrar com
facilidade (figura 11b). Fig. 11a Fig. 11b
29
A
4 Também é possível que a porta

tenha empenado ligeiramente e que
a lingueta tenha deixado de estar
alinhada com a entrada do batente.
Neste caso, pode deslocar um pouco
o batente. Desaparafuse-o e encha os
buracos dos parafusos com betume
para madeira. Em seguida, desenhe o
contorno do batente na sua nova posi-
ção. Se for necessário, para confirmar
a posição correta, passe o giz no trinco
e na lingueta. Desbaste a quantidade
de madeira necessária com um formão
e um martelo. Aparafuse o batente
da fechadura.
5 Se a porta roçar no pavimento por

ter descaído, pode testar as soluções
atrás referidas ou colocar anilhas nos
pernos das dobradiças. Se não tiver
descaído, a única solução é lixar ou
aplainar a parte de baixo da porta.
Um método prático é o seguinte: cole
uma folha de lixa com fita-cola no
pavimento, no sítio onde a porta roça
(figura 11c). Em seguida, faça passar
a porta várias vezes por cima da lixa,
Fig. 11c até deixar de roçar. Em seguida, retire
a lixa.
30
A
12 Encurtar uma porta

Se tiver colocado um novo
Material necessário revestimento no chão, talvez seja
necessário adaptar a porta para que
✓ Dobradiças helicoidais esta possa abrir e fechar sem causar
✓ Plaina (manual) atrito.
✓ Esquadro
✓ Serrote de carpinteiro
ou serra circular
1 É possível resolver o problema substituindo as

dobradiças tradicionais por dobradiças helicoidais
(figura 12a). Estas levantam a porta quando é aberta, para
que não roce pelo chão. Além disso, quando a porta fecha
fica sempre bem ajustada. No entanto, com dobradiças
helicoidais a porta fecha-se sozinha e de forma abrupta.
Fig. 12a
2 Se desejar encurtar ligeiramente a porta, 3 No caso de a porta ter ficado mesmo

poderá aplainar a parte de baixo com uma plaina muito grande, porque, por exemplo,
manual (figura 12b). Não tire uma grande quanti- colocou um soalho flutuante em cima do
dade de madeira de cada vez. Verifique regular- pavimento antigo, pode cortar um pouco
mente com um esquadro se está a cortar a direito da porta com um serrote de carpinteiro
e aproveite também para confirmar se a porta já (figura 12c). Para um trabalho mais perfeito,
tem a altura pretendida. utilize uma serra circular.
Fig. 12b Fig. 12c
31
A
13 Colocar uma mola de porta

Para que a porta feche, sem ser necessário puxá-la
ou empurrá-la, pode montar dobradiças helicoidais Material necessário
(veja o trabalho anterior). No entanto, com este
tipo de dobradiças a porta fecha-se de um modo ✓ Lápis
bastante abrupto. ✓ Berbequim
Se preferir que a porta feche suavemente e de ✓ Chave de parafusos
forma segura, o melhor é optar por uma mola
✓ Parafusos
de porta. Estas molas são compostas por três
partes: uma é fixada na porta e outra na parte
superior do aro, sendo ambas ligadas por um braço
hidráulico. De modo a permitir uma colocação
correta, a mola é muitas vezes fornecida com um
molde que indica a localização exata dos parafusos.
1 Comece pelo elemento que se fixa na

porta (figura 13a): marque os pontos de
fixação, faça os furos e fixe os parafusos.
Geralmente, a mola é colocada no cimo da
porta, do lado das dobradiças.
2 Em seguida, coloque o elemento a fixar

no aro da porta (figura 13b).
3 Por fim, monte o braço hidráulico

(figura 13c). Normalmente, é possível
regular a velocidade e a potência do
mecanismo. Fig. 13a
32
A
14 Calafetar uma porta

1 O aro da porta pode ser calafetado com uma tira
em espuma de borracha ou neopreno (figura 14a) Material necessário
ou com um perfil.
✓ Tiras de calafetagem
em espuma
✓ Perfil vedante
✓ Duas réguas para
a soleira da porta,
uma das quais móvel
✓ X-ato
✓ Serra para metais
Fig. 14a
✓ Parafusos
2 O ar que passa por baixo da ✓ Escova para entrada
porta é bloqueado por uma régua de correio
vedante (figura 14b). Pode optar
entre um modelo autocolante ou
de aparafusar. Os perfis em PVC
cortam-se à medida com um X-ato 3 Para calafetar a parte
e os de alumínio, com uma serra de baixo das portas, exis-
de metais (figura 14c). tem também réguas móveis
(figura 14d) que baixam quando
a porta se fecha. Mesmo antes
de a porta fechar, um espigão
faz descer uma junta que vai
tapar o espaço entre a porta
e o pavimento.
Fig. 14d
Fig. 14b 4 Para calafetar a entrada de correio, pode fixar uma

escova própria (figura 14e). Bastam quatro parafusos.
Por vezes, é necessário fazer pequenos furos para fixar
mais facilmente os parafusos.
Fig. 14c Fig. 14e
33
A
15 Colocar um batente para portas

1 Para evitar que a porta ou o puxador batam
numa parede ou num móvel, pode colocar um Material necessário
batente no pavimento (figura 15a). Em geral, é
preciso fazer um furo no chão, inserir uma bucha ✓ Batente de porta
e aparafusar o batente na bucha. ✓ Bucha e parafuso
✓ X-ato ou vazador
✓ Detetor de metais
2 Se tentar furar uma alcatifa, corre o

risco de um fio se enrolar na broca. Por isso,
comece por abrir um buraco na alcatifa com
um X-ato ou vazador (figura 15b). O diâ-
metro do buraco deve ser um pouco maior
que o da broca. Em seguida, faça o furo para
a bucha. Este deverá ser um pouco mais
comprido do que a bucha.
Fig. 15a
Conselho
Comece por verificar na
planta da sua casa se não
passam canos de água ou
fios de eletricidade no sítio
onde vai furar. Se não tiver
a planta, pode sempre usar
um detetor de metais.
Fig. 15b
34
A
16 Calafetar uma janela

Antes de aplicar as tiras adesivas, verifique
o estado das dobradiças e dos fechos das Material necessário
janelas. Caso seja necessário, fixe-os ou
substitua-os. Só depois poderá calafetar ✓ Chave de parafusos
as janelas. Existem diversos tipos de tiras ✓ Aguarrás
e perfis para fixar ao aro da janela. ✓ Espátula ou raspador
✓ Tiras de calafetagem
adesivas
✓ Pregos ou parafusos
✓ Betume
1 Comece por secar, limpar e desengordurar o ✓ Silicone elástico
caixilho da janela. Para desengordurar, use aguarrás.
✓ Pistola
Elimine a tinta escamada, se existir, com uma espátula.
Em seguida, lixe o caixilho com lixa fina. ✓ Película plástica
Preencha as irregularidades das ranhuras com betume. ✓ X-ato
Se necessário, pinte a janela ou a zona reparada.
2 As tiras adesivas de espuma 3 Os perfis de plástico, PVC ou alumínio duram mais

de borracha ou de neopreno são as do que a espuma. Antes de fixar o perfil – com pregos
mais económicas (figura 16a). Con- ou, melhor ainda, com parafusos – corte-o num ângulo
tudo, a espuma tem uma duração de 45 graus nos cantos.
limitada, devendo ser substituída
ao fim de alguns anos, sobretudo 4 Tratando-se de caixilhos antigos que apresentem mui-
se a janela estiver muito exposta tas irregularidades, tente a seguinte solução. Aplique sili-
ao sol. cone elástico ao longo do caixilho da janela e cubra-o com
uma película de plástico (figura 16b). Feche a janela e deixe
secar durante, pelo menos, 24 horas. Em seguida, retire
a película e elimine o silicone em excesso com o X-ato.
Conseguirá assim uma junta perfeitamente adaptada.
Fig. 16a Fig. 16b
35
A
17 Reparar a alvenaria à volta

de janelas e portas
1 As fendas estreitas podem ser
tapadas com mástique de silicone Material necessário
elástico. Comece por limpar a fenda,
retirando qualquer poeira, e injete o ✓ Mástique de silicone
silicone com uma pistola, num movi- ✓ Pistola
mento regular. Em seguida, alise-o ✓ Tira e espuma
com um dedo molhado em água com
sabão, com uma colher de plástico ou,
de poliuretano
ainda, com uma espátula destinada a ✓ Luvas
esse fim. ✓ Vaporizador
para plantas
2 Se a fenda for profunda, comece ✓ Faca
por enchê-la com uma tira de espuma
de poliuretano cinzento (figura 17a) e, ✓ Lã mineral
em seguida, injete o mástique.
Atenção!
Ao aplicar espuma de
poliuretano, use sempre
luvas para proteger as
mãos. Se, apesar de tudo,
a sua pele entrar em
contacto com a espuma,
tire-a imediatamente
Fig. 17a com aguarrás.
3 As fendas mais largas tapam-se com espuma de 4 As fendas muito largas e/ou
poliuretano em aerossol (figura 17b). A mais comum é profundas podem ser cheias com
a espuma de um único componente, a qual continua a tiras de lã mineral. Este material é
dilatar depois de injetada. Geralmente, convém hume- mais barato do que a espuma de
decer, com um vaporizador, a poliuretano, embora esta tenha
superfície onde se vai aplicar a também outras aplicações como,
espuma. A de dois componen- por exemplo, fixar a janela à parede.
tes não dilata depois de apli-
cada. Além disso, endurece em
cerca de 15 minutos. Quando a
espuma aplicada estiver seca,
elimine os resíduos e o excesso
com uma faca. Fig. 17b
36
A
18 Substituir um vidro
Acontece a qualquer um. Uma bola perdida,
Material necessário uma janela que se fecha com força e...
um vidro estilhaçado.
✓ Luvas Vamos mostrar-lhe o que fazer para mudar
✓ Formão velho o vidro simples de uma janela ou de uma porta.
✓ Turquês Já a aplicação de um vidro duplo ou triplo é um
trabalho que não está ao alcance de todos,
✓ Lixa e/ou escova
pelo que mais vale contratar um especialista.
de metal
✓ Fita métrica 1 Retire todos os pedaços que restam do vidro,
✓ Óleo de linhaça começando pela parte de cima da janela. Com um
✓ Betume de vidraceiro formão velho, retire os restos de betume, mas com
✓ Espátula cuidado para não cortar a madeira. Tire os pregos de
vidraceiro com uma turquês ou despregue as réguas
✓ Silicone que seguram o vidro (figura 18a). Limpe o encaixe
✓ Pistola com lixa e/ou com uma escova de metal.
✓ Pedaços pequenos
de aglomerado
ou fósforos
✓ Pregos pequenos
✓ Martelo
✓ Alicate universal
✓ Tinta
Fig. 18a
2 Meça o encaixe da janela em vários

pontos. Se verificar que há diferenças, Atenção!
tome nota da medida menor e tire dois a
Para remover os pedaços
três milímetros. Mande cortar o vidro com
de vidro partido, use luvas
estas medidas. Para transportar a vidraça,
grossas e compridas,
embrulhe-a em cartão ou numa manta, por
que também protejam
exemplo. Tratando-se de vidros grandes,
os pulsos.
peça ajuda a alguém. Use luvas grossas.
37
A
3 Unte o caixilho com óleo de linhaça, para

melhorar a fixação da tira de betume de vidra-
ceiro (um centímetro) que irá aplicar em seguida.
Pressione bem no betume e trabalhe com um
movimento regular ao longo do encaixe, prestando
especial atenção aos cantos (figura 18b). Retire o
betume em excesso. Em alternativa, poderá usar
silicone em vez de betume.
4 Ponha alguns pedaços de aglome-

Fig. 18b
rado ou fósforos na parte de baixo do
caixilho, para que o vidro não assente
diretamente sobre ele.
5 Empurre o vidro contra o betume

de vidraceiro ou o silicone, fazendo
força nas bordas (e não no centro!)
(figura 18c). Com um martelo pequeno,
pregue pregos de vidraceiro de 20 em
20 centímetros (figura 18d). Crave-os
meio centímetro e dobre-os em dire-
ção ao vidro com um alicate universal.
Retire o excesso de betume ou de sili-
cone do outro lado da janela.
Fig. 18c Fig. 18d
6 Em seguida, aplique betume
ou injete silicone na ranhura, alise a
superfície (se usar silicone, com um
dedo molhado em água com sabão)
e elimine o excesso. Acabe os cantos
em oblíquo (figura 18e).
7 Deixe o betume secar e endu-

recer durante, pelo menos, 24 horas
antes de o pintar (veja a indicação
na embalagem). Aplique a tinta até
cerca de dois milímetros por cima do
vidro, para que a água da chuva não
penetre entre o vidro e o betume. O
silicone raramente é pintado, uma vez
Fig. 18e que existe em várias cores.
38
A
19 Colocar uma calha para cortinados

de PVC ou de metal
Ao comprar a calha, opte por uma peça única
com o comprimento necessário. A montagem Material necessário
de duas secções de calha não é muito prática.
✓ Calha
✓ Berbequim
1 Se decidir montar a calha no interior do vão da
janela, o comprimento da calha deve ser quase igual
à largura do vão. Aparafuse ou cole a calha. No pri- ✓ Chave de parafusos
meiro caso, comece por fazer os furos com um punção. ✓ Cola para PVC
No segundo, use cola para PVC.
✓ Fita métrica
✓ Punção
2 Se preferir que o cortinado ultrapasse a janela, ✓ Suportes
de ambos os lados, ficando a calha fixa à parede, conte
com mais 20 centímetros de cada lado da janela.
✓ Nível de bolha de ar
Muitos tipos de calha são para fixar em suportes ✓ Régua
(figura 19a), pelo que existe um espaço entre o cor- ✓ Rodízios e ganchos
tinado e a parede. Coloque esses suportes a, pelo ✓ Batentes
menos, cinco centímetros do vão da janela ou até
mesmo no teto. Assegure-se de que ficam bem nive-
lados. Comece por um suporte (faça os furos, insira as
buchas e aparafuse) e, em seguida, com uma régua e
um nível marque uma referência para o outro suporte
(figura 19b), que será colocado da mesma maneira.
Fig. 19a
Fig. 19b
39
A
3 Reparta os rodízios por toda a 4 Fixe os batentes nas extremidades da

calha. Em seguida, pendure os corti- calha, para impedir os rodízios de deslizar
nados, inserindo os ganchos um a um para fora.
(figura 19c).
5 Pode esconder a calha por trás de uma

sanefa ou galeria, em aglomerado pintado
ou revestido com tecido, por exemplo, o
que lhe dará melhor aspeto.
6 Se quiser pôr duas calhas paralelas,

para pendurar cortinas e cortinados,
monte-as a uma distância de, pelo menos,
cinco centímetros. Alguns suportes per-
mitem montar dois varões.
Fig. 19c
20 Colocar um varão para cortinados

Os cortinados podem ser pendurados num
Material necessário varão de madeira ou de latão. Para calcular
o comprimento do varão, acrescente 50 a
✓ Fita métrica 60 centímetros à largura da janela. É preciso
✓ Berbequim prever, pelo menos, dez centímetros de cada
✓ Buchas e parafusos lado da janela, de forma que haja espaço para
os cortinados quando estiverem abertos.
Alguns varões têm uma fixação dupla,
✓ Nível de bolha de ar para os cortinados e as cortinas.
✓ Régua
✓ Suportes
✓ Argolas
1 Os suportes do varão devem ser

fixos à parede com buchas e parafusos
(figura 20a e 20b). Use uma régua e
um nível de bolha de ar para colocar os
suportes à mesma altura: tirar as medi-
das a partir do teto nem sempre é um
método fiável. Fig. 20a Fig. 20b
40
A
2 Quando se fixa o varão dentro

do vão da janela, é mais prático apli-
car de ambos os lados suportes em
meia-lua (figura 20c). Mantenha um
espaço de, pelo menos, cinco centíme-
tros em relação ao teto, de forma a ter
espaço para inserir o varão. Também
neste caso, os suportes colocam-se
com buchas e parafusos.
3 Se necessário, corte o varão à

medida. Tratando-se do espaço no
interior do vão, retire dois centímetros
à medida da largura entre as paredes Fig. 20c
laterais, para colocar o varão com
facilidade.
4 Insira o varão num dos suportes,

enfie as argolas e coloque o varão no
segundo suporte (figura 20d).
Fig. 20d
41
A
21 Colocar estores de lâminas verticais

A vantagem das lâminas verticais é a
Material necessário possibilidade de rotação: completamente
fechadas, impedem a passagem da luz;
✓ Fita métrica abertas, podem ser orientadas de modo a
✓ Serra para metais evitar, por exemplo, os reflexos no ecrã do seu
pequena computador. Geralmente, são vendidas em kit.
✓ Lima
✓ Berbequim 1 Comece por medir a janela, para saber com exa-
✓ Buchas e parafusos tidão qual o tamanho da calha e de quantas lâminas
vai precisar.
✓ Rodízios e batentes
2 Se for necessário, corte a calha na dimensão ade-
✓ Dobradiças quada. Uma pequena serra para metais servirá para
✓ Tesoura cortar as calhas de metal e as de PVC. Lime os bordos
da extremidade serrada.
3 A calha encaixa em suportes fixados na parte superior

do vão da janela (figura 21a), um a cada 40 a 50 centímetros.
Mas nalguns casos também pode ser aparafusada direta-
mente à parede (sem suportes). Marque os sítios a furar,
faça os furos, insira as buchas e aparafuse a calha. Preveja
uma distância entre as lâminas e a janela de, pelo menos,
metade da largura das lâminas, para que possam abrir-se
na totalidade.
4 Em seguida, introduza os rodízios e os batentes que

os impedirão de saltar da calha. Fig. 21a
5 Cada lâmina é pendurada na calha com uma

pequena dobradiça (figura 21b). Estas dobradi-
ças vão permitir manobrar todas as lâminas em
simultâneo.
Fig. 21b
42
A
6 É possível encurtar as lâminas. Como estas são

geralmente em tecido, em fibra de vidro ou materiais
similares, pode usar simplesmente uma tesoura.
7 Na parte inferior das lâminas há uma placa.

Em cada uma destas placas existem dois encaixes
para fixar as correntes que unem entre si as várias
lâminas (figura 21c), de forma a assegurar uma rota-
ção simultânea.
8 De lado, um cordão duplo permite orientar as

lâminas ou fazê-las correr ao mesmo tempo.
Fig. 21c
22 Reforçar a segurança
de uma janela
1 Para aumentar a segurança de uma janela, pode

Material necessário colocar um fecho com maçaneta (figura 22a): a parte
com a lingueta fica no batente e a chapa-testa na
✓ Fecho com maçaneta parte fixa. Para maior segurança, aparafuse a chapa-
✓ Chave de parafusos -testa com parafusos compridos que cheguem à
✓ Prego alvenaria.
✓ Tábua comprida
✓ Berbequim e broca
para metais
Fig. 22a
2
43
A
2 Se a janela tiver uma car-

mona, poderá fazer um furo
estreito (com uma broca para
metais) na maçaneta desta,
por exemplo sob o botão, e na
madeira. Enfie um prego de
maneira que a fechadura blo-
queie se alguém tentar levantar
a maçaneta a partir do exterior.
Em alguns casos, pode mesmo
inserir o prego numa abertura
feita na maçaneta (figura 22b),
mas convém fazê-lo de forma
que não seja visível do exterior. Fig. 22b
3 Tratando-se de uma porta

de correr, bloqueie a abertura da
parte móvel, no interior, com um
bloco de madeira (figura 22c).
Fig. 22c
44
A
23 Reparar uma fechadura

de encastrar
Material necessário A manutenção das fechaduras deve ser
feita com pó de grafite. Evite usar óleo,
✓ Chave de parafusos porque facilmente acumula pó.
✓ Aguarrás
✓ Pó de grafite
✓ Berbequim e broca 1 Retire o canhão, desapara-
para metais fusando o respetivo parafuso
no espelho da fechadura.
2 Limpe o canhão mergulhando-o em aguarrás,

deixe secar e lubrifique com pó de grafite. Verifique
o funcionamento antes de voltar a montar.
3 Se este método não der qualquer resultado, subs-

titua o cilindro. Para não haver enganos, o melhor é
levar o canhão velho quando for comprar o novo.
Colocar um canhão novo – inserir, centrar e apara-
fusar – é muito fácil (figura 23a).
Fig. 23a
Truque
PARAFUSOS COBERTOS
COM TINTA
Para desaparafusar
parafusos velhos cuja
cabeça esteja coberta com
Fig. 23b tinta, insira uma chave
de parafusos adequada
4 Pode acontecer que a fechadura esteja completa- na cabeça do parafuso
mente bloqueada e não seja possível retirar o canhão. e dê um golpe seco com
Neste caso, faça um furo no canhão com uma broca um martelo. A tinta irá
para metal e retire-o do encaixe (figura 23b). Fure a saltar, permitindo-lhe tirar
baixa velocidade. Quando o canhão se soltar, poderá o parafuso.
tirá-lo e substituí-lo.
45
A
24 Substituir uma fechadura

de encastrar
Se tiver de mudar uma fechadura de encastrar, convém Fig. 24a
tirar algumas medidas (figura 24a) antes de comprar a
fechadura nova: a distância que vai da chapa lateral ao
72-112 mm
puxador (geralmente entre 50 e 60 milímetros), a distância
entre o puxador e o canhão (as medidas standard são 72
a 112 milímetros) e o comprimento do canhão, que deve
ser igual à espessura da porta somada à do(s) espelho(s)
da fechadura (mais grosso nas fechaduras antirroubo).
Se a fechadura nova tiver as mesmas medidas, basta
substituir a velha pela nova sem ter de escavar a madeira. 50-60 mm
1 Retire o puxador da porta, bem como o parafuso que

segura o canhão. Por fim, tire os parafusos que sustêm Material necessário
a caixa da fechadura e retire-a da porta.
✓ Fita métrica
2 Introduza a caixa da fechadura nova no encaixe ✓ Parafusos
(figura 24b) e segure-a com os parafusos da chapa lateral. ✓ Punção
4 Coloque o espelho (figura 24d).

Pode ser útil marcar os pontos
onde vão ficar os parafusos e dar
Fig. 24b um golpe com um punção antes
de aparafusar.
3 Fixe as maçanetas, intro-
duza o canhão na abertura que
lhe está destinada (figura 24c) e
aparafuse-o. Se as suas medidas
estiverem certas, o canhão não
ultrapassará o espelho em mais
do que dois milímetros. Deste
modo fica mais protegido e não
será possível quebrá-lo com um
alicate.
46
A
25 Montar uma fechadura na porta

Também pode aumentar a segurança aplicando
Material necessário uma segunda fechadura sobre a porta,
de preferência com um canhão que possa
✓ Lápis ser manipulado a partir do exterior e situado,
✓ Berbequim no máximo, cerca de 50 centímetros acima da
✓ Broca plana fechadura existente. Estas fechaduras são mais
para madeira fáceis de colocar do que uma fechadura embutida.
ou serra craniana
✓ Broca para madeira
1 Marque o local onde será colocada a fechadura.
✓ Formão Por vezes, este tipo de fechadura vem com um molde em
✓ Chave de parafusos papel que assinala os furos para o canhão e para os para-
fusos de fixação.
2 Faça o furo para o canhão com uma broca plana ou

uma serra craniana. Se usar uma broca plana, trabalhe a
partir dos dois lados, spor furar do exterior para o inte-
rior e, quando a broca sair do outro lado da porta, mude
de posição (figura 25a).
3 Faça os furos para os parafusos com uma broca para

madeira (figura 25b).
Fig. 25a 4 As fechaduras de aplicação exterior devem ser embu-

tidas alguns milímetros no topo lateral da porta. Marque
o contorno e desbaste até à profundidade pretendida
com um formão.
5 Aparafuse a fechadura e o canhão, garantindo a sua

horizontalidade.
Fig. 25b
6 Determine a posição do batente, de maneira que a lin-
gueta entre sem dificuldade. Marque a posição do batente
com a porta fechada.
7 Pode acontecer que o batente também tenha de ser

embutido no aro da porta. Com um formão, desbaste
a madeira e fixe o batente com parafusos compridos
Fig. 25c (figura 25c).
47
A
26 Colocar um espelho de segurança

O inconveniente das fechaduras de canhão é que,
se o canhão ultrapassar a porta em três milímetros Material necessário
ou mais, pode ser facilmente partido com um
alicate de grifo. ✓ Berbequim
Para que ninguém tenha acesso ao canhão com um ✓ Parafusos
alicate, monte um dispositivo de segurança: uma ✓ Chave de parafusos
placa completa para proteger o cilindro e o puxador
ou um espelho à volta do canhão (figura 26a).
Este dispositivo, aparafusado a partir do interior,
impede a desmontagem pelo exterior (figura 26b).
Por isso, terá de furar a porta de um lado ao outro.
Atenção!
Os furos dos parafusos
do dispositivo
antiarrombamento devem
corresponder exatamente
aos furos da fechadura.
Fig. 26a
Fig. 26b
48
A
27 Colocar reforços de dobradiças

As dobradiças constituem um ponto fraco
em matéria de segurança das portas: é muito Material necessário
fácil tirar uma porta dos gonzos levantando-a,
por exemplo, com um pé de cabra. Para o evitar, ✓ Lápis
coloque reforços antiarrombamento na porta. ✓ Berbequim
✓ Martelo
1 Abra a porta e faça marcações ao centro da ✓ Reforços
face lateral da porta, ligeiramente acima ou abaixo antiarrombamento
das dobradiças.
2 Fure os pontos marcados 3 Insira os reforços nos ori-

(figura 27a), tendo em conta fícios (figura 27b) e feche par-
o diâmetro e a profundidade cialmente a porta até que os
dos reforços. reforços marquem o aro.
Fig. 27a
Fig. 27b
4 Abra furos nos pontos

marcados no aro e insira o
encaixe dos reforços com um
martelo (figura 27c).
Fig. 27c
49
A
28 Reparar uma escada que range

Sob o efeito das variações de humidade e
de temperatura, a madeira dilata e contrai. Material necessário
Se secar demasiado, pode contrair-se a tal
ponto que as junções ganham folgas e a ✓ Escoras
escada começa a ranger. Se as junções entre ✓ Calços triangulares
os degraus e as vigas ficarem frouxas, pode ✓ Cola para madeira
tentar uma fixação com escoras. Existindo
✓ Berbequim
folgas entre o degrau e o espelho, há três
formas de proceder. ✓ Parafusos
✓ Pregos
1 Se for possível aceder à escada por detrás, poderá ✓ Silicone
colar e aparafusar calços triangulares à parte inferior dos ✓ Pistola
degraus e à parte posterior dos espelhos (figura 28a).
Para cada degrau são necessários dois calços. Faça qua-
✓ Martelo
tro furos em cada calço. Coloque os calços na junção do ✓ Formão
degrau com o espelho e fure também a escada. Aparafuse ✓ Betume para madeira
os calços. Reforce as ligações colando os calços. Em vez
de usar calços, também pode fixar uma ripa ao longo de
quase todo o degrau (figura 28b) e aparafusá-la à parte
de baixo do degrau e à parte de trás do espelho.
3 O terceiro método consiste

em encher a junta entre o degrau
e o espelho com silicone flexível
(figura 28d). Use calços para afas-
tar ligeiramente as duas peças.
Encha as juntas com silicone da
cor da madeira. Quando a junta
estiver seca, solte e retire os cal-
ços com um martelo e um formão.
2 Se não for possível ace-

der à parte de trás da escada,
é preciso pregar ou aparafusar
o degrau ao espelho por cima
(figura 28c). Embeba o prego ou
o parafuso alguns milímetros
na madeira e tape os buracos
com betume para madeira.
50
A
29 Renovar uma escada de madeira

✓ Vassoura pequena
1 Limpe a escada.
✓ Espátula
2 Se houver fendas nos degraus
ou nos espelhos, aplique betume
✓ Verniz ou tinta
com uma espátula (figura 29a). ✓ Lixa
✓ Lixadeira
ou decapante
4 Para tapar os poros da madeira, aplique algu-

mas demãos de verniz (figura 29c) ou de tinta,
Fig. 29a respeitando os tempos de secagem e lixando ligei-
ramente entre cada demão. Proceda da seguinte
forma: comece pelas guardas, passe depois aos
3 Com uma lixadeira (figura 29b) espelhos e, por fim, aos degraus. Envernize ou
ou decapante, elimine eventuais pinte de dois em dois degraus, de forma a poder
restos de cera ou outros produtos continuar a usar a escada. Quando os degraus pin-
de revestimento e de cola e outras tados estiverem secos, pode ocupar-se dos que
irregularidades. ainda não foram pintados.
Fig. 29b
Fig. 29c
5 Para terminar, passe ao corrimão. Lixe-o e

depois trabalhe como para o resto da escada.
51
A
30 Proteger os degraus do desgaste

As escadas de madeira maciça
resistem bastante bem Material necessário
ao desgaste.
✓ Verniz ou tinta
✓ Perfis
✓ Passadeira
✓ Velcro ou fita adesiva
1 Para uma proteção suplementar, para tapetes
aplique verniz ou tinta de qualidade.
2 Outra opção para proteger os

degraus são os perfis em material
sintético ou de borracha. Estes perfis
têm a vantagem de aumentar a segu-
rança da escada.
3 Também pode colocar uma pas-

sadeira. Para a fixar, use velcro ou fita
adesiva de dupla face para tapetes
(figura 30).
Fig. 30
52
A
2 Estantes,
armários
e mobiliário
A
31 Cortar uma prateleira à medida

1 Trace uma linha reta na prateleira com
um lápis, para indicar onde vai serrar. Material necessário
✓ Prateleira
✓ Lápis
2 Apoie a prateleira de ambos os lados ✓ Serrote
da linha de corte, para impedir que a lâmina ✓ Fita adesiva
se prenda.
3 Para começar, coloque o serrote na

linha de referência, num ângulo de 45
graus, ajuste com o polegar e faça alguns
movimentos para trás (figura 31a). Quando
tiver feito um sulco, pode começar a ser-
rar. Para reduzir o risco de lascar a parte
inferior da prateleira, ponha o serrote
numa posição mais próxima da horizontal.
Quanto maiores e mais espaçados forem
os dentes de uma serra, mais rapidamente
ela corta, mas mais lascas provoca.
Fig. 31a
4 O risco de lascar a prateleira é também elevado

nos painéis de contraplacado ou aglomerado folhe-
ados de melamina ou madeira. Para evitar a forma-
ção de lascas, cole um pedaço de fita adesiva no local
de corte (figura 31b). A fita tira-se facilmente. Pode
igualmente colocar um bocado de madeira debaixo
da prateleira.
Fig. 31b 5 Muitos painéis, sobretudo os de aglomerado e

de MDF, têm uma grande concentração de resinas e/
ou colas. Para os cortar, use um serrote com dentes
de metal de alta resistência (não perdem o gume tão
facilmente).
54
A
Estantes, armários e mobiliário
32 Montar uma prateleira

com poleias em L
1 Mantenha a prateleira contra a parede à altura
pretendida. Posicione-a na horizontal com a ajuda de Material necessário
um nível de bolha de ar e marque com um lápis o limite
inferior. Se o nível for suficientemente comprido, pode ✓ Poleias em L
usá-lo para traçar toda a linha inferior da prateleira ✓ Prateleira
(figura 32a). ✓ Nível de bolha de ar
✓ Lápis
✓ Berbequim
✓ Punção
Fig. 32a
2 Defina a localização das poleias em L; não as colo- 3 Coloque a prateleira e centre-a nos
que nas extremidades da prateleira, mas ligeiramente apoios. Em seguida, marque a posição
para dentro. Mantenha cada poleia (bem na vertical!) dos furos na prateleira, com um pun-
contra a parede, com a parte superior alinhada com o ção, através dos buracos existentes
risco do lápis e marque os furos. Faça-os (figura 32b) na parte horizontal das poleias. Fixe a
e insira as buchas apropriadas. Aparafuse as duas prateleira a cada uma das poleias com
poleias. parafusos. Não se esqueça de que o
comprimento destes deve ser inferior
à espessura das prateleiras.
4 No caso de uma prateleira com-

prida, é aconselhável fixar uma ou mais
poleias suplementares a distâncias
iguais (figura 32c). Marque o local de
Fig. 32b fixação no traço horizontal que define
a parte de baixo da prateleira e pro-
Truque ceda em seguida como para as outras
poleias.
FURAR COM A PROFUNDIDADE ADEQUADA
Para furar à profundidade adequada, dispõe
de três auxiliares:
– a guia de profundidade do berbequim;
– um acessório em metal, concebido
especialmente para este fim e que se fixa à
broca com um parafuso;
– um pedaço de fita adesiva colado na broca,
indicando a profundidade pretendida.
Fig. 32c
55
A
33 Montar uma estante

em calhas metálicas
O sistema de calhas verticais perfuradas e
Material necessário suportes metálicos é muito popular. A grande
vantagem é que permite alterar facilmente
✓ Prateleiras a altura das prateleiras.
✓ Régua e nível de bolha
de ar
✓ Lápis
✓ Pregos para betão
1 Determine a locali-
✓ Punção zação das calhas. O mais
✓ Berbequim comum é que fiquem a
✓ Buchas e parafusos uma distância de cerca de
60 centímetros uma da
✓ Chave de parafusos outra. Trace linhas verti-
✓ Calhas e poleias cais na parede servindo-
metálicas -se de um nível de bolha de
ar (figura 33a).
2 Marque a extremidade superior

de uma das calhas e, com uma régua e Fig. 33a
um nível de bolha, marque a extremi-
dade superior da(s) calha(s) seguinte(s)
(figura 33b). Não tire as medidas a partir 3 Fixe provisoriamente a primeira calha com dois
do chão ou do teto, porque estes nem pregos para betão, enfiando-os até metade no penúl-
sempre são perfeitamente horizontais. timo furo a contar de cima e no penúltimo a contar de
baixo. Marque todos os furos com um punção. Retire
a calha e os pregos e faça os furos definitivos. Aspire
os detritos produzidos, insira as buchas nos furos
e aparafuse a primeira calha.
Fig. 33b
4 Proceda do mesmo
modo para as restantes
calhas (figura 33c). Fig. 33c
56
A
Fig. 33d Fig. 33e
5 Encaixe as poleias e coloque as 6 Aparafuse as prateleiras às poleias

prateleiras (figura 33d). para as fixar (figura 33e).
34 Reforçar uma estante

As prateleiras destinadas a suportar muito peso podem ser
reforçadas de dois modos.
Colocar reforços suplementares é uma possibilidade, mas não é
esteticamente muito agradável.
Pode também colar e/ou aparafusar uma ripa de madeira maciça
na parte anterior (e eventualmente também na parte traseira) da
prateleira (figura 34). Este acabamento fica mais bonito.
✓ Reforços metálicos
✓ Ripa de madeira
✓ Grampos
✓ Parafusos
Fig. 34
57
A
35 Montar uma estante num nicho

Se as paredes laterais do nicho não
forem direitas, fixe as prateleiras na Material necessário
parede do fundo com poleias em L ou
com calhas e suportes metálicos, tal ✓ Fio de prumo
como indicado nos trabalhos 32 e 33 ✓ Esquadro grande
(figura 35a). Se as paredes forem ✓ Ripas de madeira
verticais e os ângulos retos, pode
proceder de outra forma. Para verificar
a verticalidade das paredes, use um fio ✓ Lápis
de prumo, segurando-o a partir de cima ✓ Berbequim
contra a parede. Verifique o ângulo das ✓ Buchas
paredes com um esquadro ou medindo ✓ Parafusos de cabeça
as diagonais do nicho: se as paredes de embeber
formarem ângulo reto, aquelas serão
iguais.
1 Como suportes, pode colocar

ripas de madeira com 50 por 25 milí-
metros de secção nas paredes
laterais. Se pretender prateleiras
fixas, comece por determinar de
forma definitiva a distância entre elas.
Se, pelo contrário, quiser manter a
possibilidade de mudar a distância
entre as prateleiras, fixe uma ripa de
Fig. 35a
20 em 20 centímetros, por exemplo.
2 Numa das paredes laterais, marque 3 Fure as ripas. Para ser mais rápido, pode juntar
a posição da parte superior das ripas: várias ripas e furá-las ao mesmo tempo. Faça tam-
com um nível de bolha de ar, marque bém os furos nas paredes laterais, nos pontos corres-
linhas horizontais. pondentes. Fixe as ripas com buchas e parafusos de
cabeça chata, que devem ficar embebidos na madeira.
4 Coloque uma prateleira numa das

ripas e, com a ajuda do nível, determine
a posição da ripa correspondente na
parede oposta e fixe-a (figura 35b).
Proceda da mesma maneira com
todas as ripas e, para terminar,
coloque as prateleiras.
Fig. 35b
58
A
36 Aplicar uma orla

As orlas para painéis vendem-se em rolo;
Material necessário a face posterior está recoberta com cola
ou, mais exatamente, com uma substância
✓ Orla de acabamento sintética termocolante. Esta substância
✓ Ferro de engomar derrete sob o efeito do calor e endurece
✓ X-ato depois de arrefecer.
✓ Lixa ou grosa
1 Para aplicar uma orla no topo

de um painel de aglomerado ou
contraplacado, comece por afagar
e limpar a superfície.
2 Se o topo do painel estiver pin-

tado, lixe a camada de tinta.
3 No caso de painéis novos,

o remate pode ser colado sem pre-
paração com um ferro de engomar
(figura 36a).
Fig. 36a
4 Corte o excedente com um

X-ato (figura 36b).
5 Alise as arestas vivas com uma

lixa de grão fino (grão 300 ou 400)
ou uma grosa. Deste modo, a jun-
ção do remate e da prateleira fica
menos visível.
6 Eventuais lascas no reves-

timento podem ser disfarçadas
com um marcador da mesma cor. Fig. 36b
Se o revestimento for branco, use
líquido corretor.
59
A
37 Suspender armários de parede

Os armários de parede deixam livre o espaço
junto ao chão e constituem uma arrumação Material necessário
prática numa oficina ou garagem, por exemplo.
Para os pendurar usam-se elementos ✓ Nível de bolha de ar
de fixação próprios. ✓ Fita métrica
✓ Suportes de fixação
✓ Berbequim
1 Trace uma linha horizontal na parede com um lápis ou ✓ Chave de parafusos
um cordel de pó, servindo-se de um nível de bolha de ar, ✓ Lápis ou cordel de pó
à altura a que pretende colocar os suportes de fixação.
2 Encoste os armários à parede e marque a respetiva

largura. Pode em alternativa medir os armários e transpor
as medidas para a parede.
3 Os suportes de fixação ficam no interior de cada armá-

rio: subtraia a espessura das paredes laterais do armário
às medidas marcadas na parede.
4 Marque os pontos a furar, faça os 5 Pode agora pendurar os armários. Os elementos

furos, insira as buchas e aparafuse os de fixação existentes nas costas dos armários pos-
suportes (figura 37a). suem um parafuso de regulação horizontal e verti-
cal que permite corrigir a posição quando é preciso
(figura 37b).
60
A
38 Afinar a porta de um armário

Em geral, as portas dos armários de casa de
banho e de cozinha são fixadas por dobradiças Material necessário
de embutir. Para montar estas dobradiças, deve
encaixá-las num vazamento, de modo a não ✓ Dobradiças
serem visíveis do exterior, mas normalmente este de embutir
vazamento já vem feito de fábrica. As dobradiças ✓ Chave de parafusos
de embutir possuem dois pequenos parafusos
(figura 38): um para fixar
a porta e o outro para
regular a sua posição.
O espaçamento entre
as duas portas deve ser
perfeitamente vertical
e igual de cima a baixo.
Fig. 38
39 Colocar um fecho magnético

Este tipo de fecho é composto por duas partes:
um íman e uma placa de metal que devem estar Material necessário
perfeitamente alinhados.
✓ Fecho magnético
1 A solução mais prática consiste em fixar ✓ Giz
primeiro o íman com parafusos pequenos. ✓ Lápis
✓ Parafusos
2 Em seguida, colo- ✓ Chave de parafusos
que a placa sobre o íman
(figura 39a), cubra-a com
giz e feche a porta.
Desta maneira, a placa
fica desenhada na outra
parte do móvel.
Fig. 39a
61
A
3 Desenhe os contornos com um lápis.

Truque
MEDIR CORRETAMENTE
4 Fixe a placa com parafusos (figura 39b).
COM UMA FITA MÉTRICA
Na extremidade da fita métrica, há
sempre um pequeno ressalto que
pode ser puxado (veja a figura).
Graças a este ressalto, pode
prender a fita a uma tábua,
por exemplo, para a medir
mais facilmente. Desta
forma, tem sempre a
certeza de partir
do zero.
Fig. 39b
40 Juntar armários
1 Comece por fazer um furo de montagem através dos
dois armários. Para isso, junte os armários e fixe-os um Material necessário
ao outro com um grampo (figura 40a). Quando a ponta da
broca começar a aparecer do outro lado, pare e recomece ✓ Berbequim
desse lado, de forma a fazer um furo sem lascas. Tratando- ✓ Grampo
-se de móveis em kit, muitas vezes as ilhargas já têm furos. ✓ Parafusos de união
ou moeda
Fig. 40b
2 Una as duas partes
com um parafuso espe-
cial de união, usando
uma chave de para-
fusos ou uma moeda
(figura 40b).
Fig. 40a
62
A
41 Reparar uma gaveta

✓ Parafina ou 1 As gavetas sem calhas ou rodízios têm tendência a
cera de vela emperrar, pelo que terá de as lubrificar com parafina ou
✓ Lixa ou lima cera de vela (figura 41a). Se isto não for suficiente, pode
lixar ou limar a parte onde a gaveta emperra (figura 41b).
Não tire muita madeira de cada vez; vá experimentando
✓ Grampo pouco a pouco. Para terminar, lubrifique a ranhura
e as guias com parafina ou cera de vela.
2 Se o fundo da gaveta estiver

solto, desencaixe-o das ranhuras.
Ponha cola nestas e volte a encai-
xar o fundo. Aperte a gaveta com
um grampo (figura 41c), para que
as peças se mantenham na posição
certa até a cola secar. Se o fundo
da gaveta estiver estragado, pode
substituí-lo por um painel de aglo-
merado com a mesma espessura.
Fig. 41c
63
A
42 Fixar um puxador que cai

1 Se um puxador estiver a cair, ✓ Chave de parafusos

aperte os parafusos (figura 42a). ✓ Parafusos
✓ Cola de montagem
✓ Grampo
2 Se os parafusos voltarem a
soltar-se, o que quer dizer que
estão lassos, substitua-os por
outros um pouco mais grossos ou
mais compridos.
3 Outra solução consiste em

Fig. 42a injetar cola de montagem nas
aberturas do puxador antes de
apertar os parafusos. Mantenha o
puxador seguro com um grampo
durante algum tempo (figura 42b).
Desta forma, o puxador ficará defi-
nitivamente seguro.
Fig. 42b
64
A
43 Montar um batente numa gaveta

Para evitar que uma gaveta saia
completamente do encaixe, pode Material necessário
escolher uma de duas soluções.
✓ Pequeno bloco
1 Aparafuse um pequeno bloco de madeira, por dentro, de madeira
à parede posterior da gaveta. Não aperte o parafuso até ✓ Parafusos
ao fim. Quando puser a gaveta no lugar, posicione o bloco ✓ Chave de parafusos
na vertical e aperte completamente o parafuso (figura 43).
✓ Berbequim
✓ Cavilha
2 Outra opção é fazer um furo

nos dois lados da gaveta e, depois
de a colocar no lugar, inserir as
Fig. 43 cavilhas.
44 Colocar rodas num móvel

As rodas podem ter dois tipos
de fixação. Material necessário
1 Tratando-se de uma
Fig. 44a ✓ Parafusos
placa para aparafusar
(figura 44a), basta apa- ✓ Berbequim
rafusar as rodas nos can-
tos do móvel, na parte de
baixo, de forma que as Fig. 44b
rodas não apareçam por
baixo do móvel.
2 Já com o sistema de eixo, com encaixe ou rosca

(figura 44b), terá de começar por fazer um furo na base
do móvel para introduzir o eixo. Em seguida, aparafuse ou
encaixe o eixo da roda. Tenha cuidado para que as rodas
não ultrapassem o móvel. Para isto, verifique a posição
das rodas, orientando-as completamente para fora, e faça
os furos num ponto onde não exista esse risco.
65
A
45 Restaurar um móvel
Para descobrir o produto com que o móvel foi
tratado, deite uma gota de essência de terebintina Material necessário
numa zona pouco visível. Se a madeira ficar branca,
trata-se de um móvel encerado ou tratado com ✓ Essência de
um produto à base de óleo. Caso isso não aconteça, terebintina
é um móvel polido ou envernizado. ✓ Chave de parafusos
✓ Palha de aço
✓ Aguarrás
1 Retire todos os ornamentos metálicos amovíveis, para ✓ Decapante de cera
facilitar os trabalhos. ✓ Trapo
✓ Decapante
✓ Trincha
2 Para remover o verniz antigo, use um decapante.
✓ Película de plástico
Aplique o produto com uma trincha (figura 45a) e aguarde
durante o tempo indicado para o verniz (ou a tinta) ✓ Escova dura
amolecer. Em seguida, raspe o verniz com um raspador ✓ Raspador
triangular (figura 45b). Pode ser útil estender uma película ✓ Lixadeira
de plástico por cima do móvel tratado com decapante, para
evitar que este seque demasiado depressa.
✓ Amoníaco
Use palha de aço ou uma escova dura para eliminar a tinta ✓ Espátula
ou o verniz dos veios da madeira (figura 45c). Enxague com ✓ Cera
água, para que as fibras da madeira voltem à posição ini-
cial, e passe lixa logo que o móvel secar. Em vez de deca-
✓ Pano branco
pante, pode usar uma lixadeira (os modelos delta são os ✓ Algodão de polir
mais práticos para aceder aos cantos e às molduras) ou um ✓ Álcool metílico
decapante térmico (uma pistola de ar quente, por exemplo).
✓ Óleo de teca
Neste último caso, tenha cuidado para não deixar marcas
de queimadura na madeira! ou de linhaça
✓ Verniz
✓ Pincel
Fig. 45a Fig. 45b Fig. 45c
66
A
3 Se o móvel for encerado, elimine a camada antiga de cera com palha

de aço (número 0 ou 1) e aguarrás ou um decapante para cera. Trabalhe
no sentido dos veios da madeira. Mude de esfregão regularmente e limpe
a cera antiga com um pano. Repita a operação até que deixe de sair cera
e o pano esteja limpo.
4 Depois de ter eliminado a camada de proteção antiga, humedeça um

pano com um pouco de amoníaco para limpar e desengordurar a madeira.
5 Tape eventuais buracos e fendas com betume da

mesma cor ou, pelo menos, parecida. Use uma espátula
e aplique um pouco mais de betume do que o necessário
para poder, depois da secagem, lixar com uma lixa fina (grão
200-400) (figura 45d).
6 Se pretende encerar o móvel, aplique a cera com palha

Fig. 45d de aço fina (n.º 00 000), em movimentos circulares. Se a
superfície for muito porosa, deverá aplicar várias camadas
de cera. Continue a encerar até aparecer uma película na
superfície do móvel.
7 Deixe o móvel secar durante, pelo menos, uma noite.

Em seguida, puxe o lustro com um pano macio.
8 Pode também polir a madeira com uma boneca: embrulhe algodão de

polir embebido em produto de polimento num pedaço de tecido branco, for-
mando uma bola compacta. Para polir são necessários produtos líquidos à
base de álcool ou de goma-laca. Estes produtos deixam um brilho profundo,
mas não resistem ao calor nem à humidade. Pressione a boneca contra
uma esquina da madeira para retirar o excesso de produto. Deite algumas
gotas de óleo de linhaça na parte de fora do pano e esfregue a superfície
da madeira fazendo movimentos em forma de 8 (figura 45e). Se o produto
de polimento subir no pano, aumente a pressão. Se for necessário, junte
mais líquido. Deixe secar (cerca de seis horas). Em seguida, faça uma nova
boneca com uma camada de pano dupla, embeba-a em álcool metílico
e esfregue suavemente a superfície no sentido dos veios da madeira.
9 Pode igualmente tratar o móvel com óleo de linhaça ou

óleo de teca. Aplique o óleo com um pano macio e sem pelos
no sentido dos veios da madeira. O óleo de teca necessita
de duas demãos, sendo a segunda mais fina. Deixe secar
durante 24 horas e depois lixe o móvel com palha de aço
muito fina. Para acabar, esfregue o móvel com um pano,
para dar o polimento final.
10 Finalmente, o móvel pode também ser envernizado

Fig. 46e com uma trincha ou pincel. Escolha um verniz duro – por
exemplo, verniz de poliuretano – que resiste melhor aos
choques.
67
A
46 Tratar um móvel atacado

pelo caruncho
1 Para tratar um móvel atacado pelo caruncho, mer-
gulhe a base num prato cheio de inseticida (figura 46a). Material necessário
O produto espalhar-se-á por capilaridade por todo o
móvel. Se for necessário, acrescente produto de vez ✓ Inseticida
em quando. O tratamento é ainda mais eficaz se emba- ✓ Prato de um material
lar o móvel durante alguns dias num plástico. resistente
✓ Plástico
✓ Trincha
✓ Aerossol com tubo
Fig. 46a
2 Outra solução, mais rápida, mas

menos completa, consiste em aplicar
um produto inseticida e fungicida com
uma trincha (figura 46b). Se for caso
disso, comece por eliminar a camada
de verniz ou de tinta. As superfícies
pequenas podem ser vaporizadas
com um aerossol (com ou sem tubo),
diretamente nos buracos (figura 46c).
Fig. 46b
Fig. 46c
68
A
47 Reparar uma cadeira

ou uma mesa bamba
✓ Fita métrica
1 Meça a distância entre a perna
✓ Serra mais curta e o pavimento. Encurte
✓ Berbequim as outras pernas na medida encon-
✓ Cola trada. Se essa medida for superior
a um centímetro, faça como indica-
✓ Bloco de madeira
mos no ponto 2.
pequeno
✓ Parafusos de cabeça
de embeber
2 Pode igualmente cortar um

bloco de madeira dessa medida
para colocar sob o pé mais curto.
Faça um furo no bloco e fixe-o sob
o pé, com cola e um parafuso de
cabeça chata (figura 47) embe-
bido na madeira para não riscar o
pavimento.
Fig. 47
69
A
48 Reforçar uma travessa

de cadeira solta
1 Se uma travessa de cadeira (ou de outro móvel)
estiver mal segura, tente desencaixá-la completamente Material necessário
com um maço de borracha ou um martelo com cabeça
de plástico (figura 48a). ✓ Faca
✓ Formão
Fig. 48a
✓ Lixa
✓ Lixadeira delta
✓ Maço de borracha
ou martelo com
cabeça de plástico
✓ Parafusos
Fig. 48b
✓ Grampos ou cordas
✓ Cola de madeira
(resistente à água)
ou cola de dois
2 Elimine eventuais
componentes
restos de cola com um
raspador, um formão ou ✓ Berbequim
mesmo uma lixadeira ✓ Raspador
delta (figura 48b).
3 Se, depois de retirar a cola,

as superfícies de montagem estive-
rem demasiado lisas, lixe-as com uma
lixa grossa.
4 Aplique cola de madeira (se neces-

sário resistente à água) nas peças sepa-
radas (figura 48c). Para obter uma mon-
tagem mais resistente, o mais indicado
é usar uma cola de dois componentes.
Fig. 48c
70
A
5 Monte os diversos elementos e mantenha-

-os na posição correta com grampos ou cordas.
Se usar cordas, proteja a madeira com pedaços
de cartão ou com panos. Para apertar a corda,
enrole-a em volta de um pau e dê-lhe várias vol-
tas (figura 48d). Quando a corda estiver suficien-
temente esticada, segure-a com fita adesiva, de
maneira que não se solte. Elimine rapidamente
o excedente de cola (para eliminar a cola de
madeira, use um pano húmido) a fim de evitar
manchas inestéticas.
6 Se os encaixes não ficarem à vista,

Fig. 48d pode reforçá-los com parafusos.
49 Nivelar um móvel com um calço

Para manter um móvel ou um eletrodoméstico
Material necessário direitos numa superfície irregular, é preciso
recorrer a calços. Ora, nem sempre é fácil
✓ Calços segmentados encontrar o calço mais adequado, seja pela altura
ou pelo formato. Por isso, o melhor é optar por
calços em bisel e segmentados. Enfie o calço por
baixo do móvel (figura 49a), fixe-o e retire a parte
excedentária (figura 49b).
71
A
50 Deslocar móveis
Deslocar um móvel sem
estragar o revestimento Material necessário
do chão não é tarefa fácil.
✓ Tapete
✓ Serapilheira
✓ Macaco para móveis
✓ Deslizadores ou patins
1 Uma solução é enfiar um tapete 3 Outra solução prática: desli-

grosso debaixo do móvel e deslocar zadores, que se colocam nos pés
ao mesmo tempo o tapete e o móvel do móvel. Em certos casos, será
(figura 50a). necessário recorrer a um macaco
para móveis. Desta forma, poderá
2 No caso de móveis pouco pesa- facilmente enfiar os deslizadores
dos, pode usar simplesmente uma (figura 50b) ou os patins sob o
serapilheira. móvel.
72
A
51 Colocar proteções
nos pés dos móveis
É uma pena que as cadeiras e outros
Material necessário móveis deixem marcas e riscos no
pavimento. Existem, no entanto,
✓ Discos de feltro algumas soluções para este problema.
✓ Protetores
de borracha
✓ Pregos
✓ Martelo 1 Para pés de madeira, pode colar
✓ Parafusos por baixo discos de feltro ou então
✓ Chave de parafusos pregar protetores de borracha de
modo que o prego ou parafuso
✓ Pés de borracha não fique em contacto com o chão
(figuras 51a e 51b).
2 Em móveis de metal, coloque

pés de borracha nos quais se encai-
xam as extremidades das pernas
do móvel (figura 51c).
Fig. 51c
73
A
52 Estofar cadeiras
Se o tecido que cobre as cadeiras
estiver puído, não é obrigatório Material necessário
substituí-las. Pode simplesmente
estofá-las. ✓ Chave de parafusos
✓ Formão
✓ Martelo
✓ Agrafador ou tachas
1 Desaparafuse o assento.
2 Retire o revestimento e corte um

novo tecido à medida, usando o velho
como modelo.
4 Fixe o tecido com um agrafador (figura 52a) ou

com tachas (figura 52b) apropriadas para tecido. Dobre
3 Ponha o tecido que acabou de cor- o tecido nos cantos. Se quiser, coloque uma fita de
tar à volta do assento da cadeira. cobertura por cima das tachas.
74
A
53 Montar móveis em kit

1 Os vários elementos dos móveis em kit
montam-se, geralmente, com pernos metálicos
que, de um dos lados, se atarraxam numa das peças
e, do outro, num excêntrico de metal (figura 53a). ✓ Chave de parafusos
Este deve ser rodado com uma chave de parafusos, ✓ Pregos
para que agarre o eixo e mantenha os painéis juntos. ✓ Martelo
A montagem pode ser reforçada por uma ou várias
cavilhas.
2 As costas do móvel dão-

-lhe mais solidez e contri-
buem para o manter direito.
Em geral, este painel traseiro
é um pouco mais estreito e
mais curto que o móvel.
Fixe-o com pregos peque-
nos, pela parte de fora do
móvel, (figura 53b), ou com Fig. 53b
pequenos esquadros, pela
parte de dentro (figura 53c).
Fig. 53a
Fig. 53c
75
A
54 Acrescentar prateleiras
a um armário
Se quiser acrescentar prateleiras a
um armário, a primeira coisa a fazer é Material necessário
cortá-las à medida (veja o trabalho 31).
Para as colocar na posição desejada, ✓ Esquadros metálicos
tem várias possibilidades. ✓ Triângulos de plástico
✓ Suportes de prateleira
✓ Parafusos
1 Use pequenos esquadros Fig. 54a

metálicos, aparafusados à prate-
leira e às paredes laterais do móvel
(figura 54a).
2 Existem também elementos Fig. 54b

triangulares de plástico apara-
fusáveis que tapam o parafuso
(figura 54b).
3 Por fim, pode ainda optar por Fig. 54c

furar as paredes laterais e inserir
suportes de prateleira (figura 54c).
Se mais tarde quiser alterar a altura
da prateleira, faça novos furos e
mude os suportes.
76
A
3 Eletricidade
e iluminação
A
55 Substituir ou rearmar um fusível

ou um disjuntor
Quando um fusível se queima ou
um disjuntor automático dispara, Material necessário
é preciso procurar a causa do
problema. ✓ Fusível ou disjuntor
1 O elemento em causa ajudará a 2 Se suspeitar que um deter-

determinar de que circuito se trata, minado aparelho é o responsável
desde que os circuitos protegidos por pela sobrecarga ou pelo curto-cir-
cada fusível/disjuntor estejam clara- cuito, desligue-o imediatamente
mente indicados. da tomada. Substitua o fusível
ou rearme o disjuntor.
3 Se a avaria se dever a um curto-circuito e não souber que aparelho o pro-

vocou, desligue todos os candeeiros e aparelhos elétricos do circuito e tire as
fichas das tomadas. Se, apesar disso, o fusível/disjuntor continuar a disparar,
o melhor é chamar um eletricista para verificar se existe um curto-circuito
na própria instalação elétrica. Se o fusível/disjuntor não reagir, vá ligando os
aparelhos um a um, até que o fusível/disjuntor volte a disparar. Desta forma,
poderá identificar o aparelho ou o ponto de luz avariado. Repare-o ou mande
repará-lo.
56 Reparar um interruptor avariado

Atenção! Material necessário
Corte a corrente antes de fazer qualquer ✓ Chave de parafusos
intervenção na instalação. No mínimo, isole
os disjuntores que protegem o circuito em
✓ Alicate descarnador
que vai trabalhar, desligando o disjuntor ✓ Alicate de bicos
diferencial. Confirme a falta de tensão ✓ Alicate universal
observando, por exemplo, se a luz se acende
quando liga o interruptor.
78
A
Eletricidade e iluminação
1 Tire o espelho, retire o bloco do interruptor desa- 2 Se necessário, enfie um pouco mais
parafusando os dois parafusos dos lados e verifique se os fios (figura 56a) com um alicate de
os fios estão ligados nos pontos de contacto. bicos e aperte os parafusos.
3 Se houver pouco cobre à vista, use um alicate des-

carnador. Este tipo de alicate permite cortar e tirar a
bainha de isolamento do fio elétrico sem estragar o
condutor de cobre. O alicate descarnador tradicional
tem uma ranhura em V em cada parte cortante, e o
diâmetro do fio a cortar regula-se com um parafuso
de rosca. O alicate descarnador automático não pre-
cisa de ser regulado (figura 56b). Quando as pontas de
cobre de um cabo multifilar estiverem à vista, dobre-as
com um alicate universal (figura 56c) para evitar que
uma delas saia do dispositivo de fixação, o que poderia
provocar um curto-circuito.
Fig. 56a
4 Se esta operação não resolver

o problema, é preferível substituir o
interruptor. Se os seus conhecimentos
nesta matéria forem limitados, o melhor
é chamar um eletricista.
Fig. 56b
Fig. 56c
79
A
57 Proteger as tomadas
por causa das crianças
1 Uma possibilidade é substituir as tomadas antigas por ✓ Tomadas

tomadas de segurança: estas tomadas têm um obturador de segurança
que tapa os orifícios e que apenas se retrai quando é exer- ✓ Tampas para tomada
cida uma pressão igual em ambos os lados. Pelo contrário,
se uma criança, por exemplo, tentar enfiar uma chave ou
✓ Obturadores
qualquer outro objeto pontiagudo em apenas um dos con- ✓ Chave de parafusos
tactos, isto não produzirá qualquer efeito.
2 O sistema de segurança mais usual 3 Há também obturadores para aplicar nas tomadas
e mais barato são as tampas próprias existentes. Neste caso, torna-se necessário girar a
para aplicar na tomada e que só podem placa com a ficha, antes de poder enfiar os respetivos
ser retiradas com uma chave própria. espigões nos orifícios da tomada.
58 Colocar uma ficha nova

1 Desaparafuse o pequeno parafuso situado no
exterior da ficha (figura 58a). Material necessário
2 Separe as duas partes da ficha e extraia os ✓ Chave de parafusos
espigões. ✓ Alicate descarnador
3 Cada espigão possui um parafuso que serve ✓ Alicate universal
para apertar os fios de cobre, os quais são intro- ✓ X-ato
duzidos num orifício do próprio espigão (figura 58b).
80
A
4 Se necessitar de descarnar os fios (veja no

trabalho 56), não ultrapasse a profundidade do
buraco do espigão: nenhum cobre deve ficar à vista.
Torça os fios de cobre com um alicate universal.
5 Depois de fixar os fios,

bloqueie o cabo sob o sis-
tema de retenção serra-
-cabos (figura 58c). Esta
abraçadeira evita que os fios
sejam arrancados dos espi-
gões com um puxão forte.
6 Se a ficha tiver um borne

Fig. 58c de terra, ligue o fio verde e
amarelo a este borne e
prenda-o no lugar.
7 Junte as duas partes da

ficha e aparafuse-as.
8 Se o cabo possuir um isolamento exterior, deve

começar por retirá-lo ao longo de alguns centí-
metros. Com um X-ato, corte o isolamento em
toda a volta e depois no sentido do comprimento
(figura 58d), mas com cuidado para cortar ape-
nas a camada exterior, mantendo o isolamento de
cada cabo intacto. Tire o bocado cortado. Os fios
expostos devem ter o comprimento suficiente para
permitir inserir o cabo revestido sob o sistema de
retenção. Descarne os fios e insira-os nos bornes.
O fio de terra verde e amarelo é ligado ao borne
Fig. 58d de terra. Os fios azul e castanho podem ser colo-
cados em qualquer ordem sem problema.
81
A
59 Reparar uma tomada solta

Atenção! Material necessário
Tal como no trabalho 56, corte a corrente ✓ Chave de parafusos
antes de qualquer intervenção na instalação.
No mínimo, isole os disjuntores que protegem
✓ Alicate de bicos
o circuito em que vai trabalhar, desligando
o disjuntor diferencial. Confirme a falta de
tensão ligando, por exemplo, um rádio à tomada
e observando se ele funciona.
1 Retire o espelho da tomada. 2 Retirado o espelho, ficam à vista

Em geral, apenas será preciso desaper- dois parafusos, um à esquerda e outro à
tar um parafuso no centro da tomada direita. Estes dois parafusos comandam
(figura 59a). uma garra que mantém o conjunto na
caixa. Desaperte ligeiramente os para-
fusos, empurre a tomada para dentro
da caixa e volte a apertar os parafusos
até esta ficar bem fixa.
3 Por fim, volte a montar o espelho e

ligue a corrente.
Fig. 59a
4 Se esta operação não resolver

o problema, o melhor é substituir a
tomada por uma nova. Aparafuse os
fios, se necessário, recorrendo a um
alicate de bicos: ligue o fio verde e
amarelo ao contacto da ligação à terra
e os outros dois fios aos dois bornes
restantes (a ordem de ligação não tem
importância). Não deixe o cobre à vista e
aperte convenientemente os parafusos
de fixação (figura 59b). Repita o ponto
Fig. 59b 2 para fixar a tomada.
82
A
60 Suspender um candeeiro de teto

A tampa da caixa de aplique que existe no teto
Material necessário dispõe muitas vezes de um gancho que permite
pendurar um candeeiro. Se isso não suceder, terá
✓ Caixas de junção de aparafusar um gancho a uma viga ou fixar uma
✓ Chave de parafusos bucha num teto de betão. Caso o teto seja formado
✓ Placa de suspensão por placas de gesso, insira uma bucha basculante.
Use sempre uma placa de suspensão com três
orifícios. O gancho do teto prende-se no orifício
superior.
1 Passe o cabo do candeeiro pela 2 Ligue os fios do candeeiro aos fios que saem do teto,
rosácea de acabamento e depois através de uma caixa de junção. Afrouxe os parafusos
nos outros buracos da placa de da caixa, insira os fios e volte a apertar os parafusos.
suspensão (figura 60). Por vezes, os pontos de ligação encontram-se já numa
caixa de junção.
3 Prenda a placa de suspensão

no gancho e encoste a rosácea de Truque
acabamento do candeeiro ao teto.
QUE TIPO DE BUCHA USAR?
Numa parede ou num teto ocos, não poderá
usar buchas vulgares: com efeito, elas não se
segurariam.
Por este motivo, devem ser usadas buchas para
materiais ocos (veja a figura da esquerda).
1. Bucha para materiais ocos: ao apertar o
parafuso, o dispositivo abre-se e afasta-se ao
longo da rosca do parafuso. Este tipo de bucha
usa-se, por exemplo, para fixações numa parede
de placas de gesso colocada sobre uma outra
parede.
2. Bucha basculante: esta bucha tem dois
elementos giratórios de metal, dobrados de
Fig. 60 modo a passarem pelo buraco, que se abrem ao
aparafusar e ficam apoiados na face interior da
parede.
Bucha para materiais ocos Bucha basculante
83
A
61 Colocar um aplique
na parede ou no teto
Alguns modelos são compostos por uma
peça única, outros têm duas partes: uma Material necessário
peça de suporte e uma cobertura decorativa.
Claro está que deve colocar o candeeiro no ✓ Nível de bolha de ar
ponto onde os fios elétricos saem da parede ✓ Chave de parafusos
ou do teto. ✓ Buchas e parafusos
1 Faça passar os fios elétricos atra-

vés da abertura existente no suporte e
fixe este à parede ou ao teto. No caso de
fixação à parede, use um nível de bolha
de ar (figura 61a) na altura em que mar-
car a localização dos furos, para garantir
que o suporte fica na horizontal.
Fig. 61a
2 Faça os buracos, insira as buchas

e aparafuse a estrutura.
3 Ligue os fios aos bornes (figura 61b).

Se a lâmpada estiver montada numa
estrutura de metal, será necessária
uma ligação à terra, ligando o fio verde
e amarelo à estrutura com um parafuso. Fig. 61b
4 Enrosque a lâmpada (figura 61c).

Verifique se a rosca é a adequada.
Fig. 61c
84
A
62 Substituir uma lâmpada fundida

Para verificar se uma lâmpada ainda é utilizável, pode
enroscá-la noutro casquilho. Se for incandescente
ou de halogéneo, abane-a ligeiramente: se vir
que o filamento está partido ou ouvir o chocalhar
de pedaços de metal, a lâmpada está fundida.
O casquilho onde a lâmpada se enrosca pode ter
diferentes diâmetros; o algarismo a seguir ao E
indica-o em milímetros. As E27 são as de casquilho
grosso (as mais comuns) e as E14 são as de casquilho
fino. Existem também os focos, mais indicados para
bancadas de cozinha ou luz direta de leitura.
À medida que as lâmpadas incandescentes se forem E27 E14
fundindo, substitua-as por economizadoras. Tenha
em atenção o tipo de utilização e o local. No rótulo consta o número de vezes que
pode ligar e desligar. Utilize lâmpadas com valores elevados nas divisões onde ligue
e desligue com frequência a luz, e as restantes na sala ou cozinha. Se tiver instalação
de focos, as de halogéneo continuam a ser uma boa solução. As lâmpadas de led
ainda têm fluxos luminosos fracos. Para além disso, são bastante mais caras que as
fluorescentes e ainda não têm melhor eficiência.
63 Colocar ou substituir lâmpadas

de halogéneo
✓ Lâmpada
de halogéneo
✓ Pano ou bocado
de papel
Fig. 63
Para encaixar uma lâmpada de halogéneo no casquilho, segure-a com um
pano ou um bocado de papel (figura 63), evitando qualquer contacto das
mãos com a lâmpada. A gordura das mãos pode depositar-se na lâmpada
e queimar-se quando esta está acesa, diminuindo a sua duração.
Se, apesar de todos os cuidados, tiver tocado na lâmpada, limpe-a
com um pano impregnado com álcool antes de a acender.
85
A
64 Montar spots de halogéneo

numa calha
Quer usar leds? Material necessário

Pode substituir a lâmpada de halogéneo por uma ✓ Chave de parafusos
lâmpada led. Deve, contudo, ter em atenção que ✓ Berbequim
a lâmpada de led deve ser alimentada a 12 V em
corrente contínua. ✓ Buchas e parafusos
1 O sistema funciona, geralmente, com a ajuda de

um transformador que converte a tensão de rede de
220-230 V em baixa tensão de 12 V. Fixe-o ao teto ou
à parede (figura 64a). Um transformador deste tipo
pode ser relativamente pesado. No caso de o colocar
no teto, tenha o cuidado de reforçar as fixações, usando
buchas ou uma base especial, fornecida, por vezes,
com o transformador.
2 No transformador, ligue o cabo elétrico com a ten- Fig. 64a

são de rede aos bornes de um conector (entrada). O
transformador deve ser ligado à terra. A calha liga-se
aos outros conectores (saída) do transformador.
3 Do transformador parte uma calha à qual se fixam 4 Poderá ligar várias calhas entre si
os projetores de halogéneo, regra geral através de (figura 64c), mas tenha em conta que
encaixe (figura 64b). A calha serve de condutor da o número de spots depende do trans-
corrente para os projetores. formador. Por isso, não ligue mais nem
menos spots do que os que vieram
juntamente com os transformadores.
Fig. 64b
Fig. 64c
86
A
65 Montar spots de halogéneo

em cabos metálicos
Quando montar vários projetores,
Material necessário verifique se a potência total em watts
das lâmpadas não ultrapassa a potência
✓ Chave de parafusos máxima do transformador.
✓ Berbequim
Quer usar leds? Veja página 86
1 Também este sistema funciona com a ajuda de um 2 Os cabos metálicos deste sistema
transformador que converte a tensão de rede de 220- são os condutores e substituem o cas-
-230 V em baixa tensão de 12 V. Fixe-o o mais dis- quilho. Comece por fixar os suportes ou
cretamente possível ao teto ou à parede. Um trans- camarões nos pontos escolhidos da
formador deste tipo pode ser relativamente pesado. parede ou do teto (figura 65a). Mante-
No caso de o colocar no teto, tenha o cuidado de refor- nha uma distância igual entre os vários
çar as fixações, usando buchas ou uma base especial, apoios.
fornecida, por vezes, com o transformador.
3 Fixe os cabos nos apoios (figura 65b) e

estique-os, se necessário.
4 Ligue os cabos ao transformador.
5 Fixe os projetores nos cabos com as

ligações fornecidas (figura 65c).
6 Eis o aspeto final da montagem Fig. 65a

(figura 65d).
Fig. 65b Fig. 65c Fig. 65d
87
A
66 Encastrar spots no teto

Uma vez que as lâmpadas de baixa tensão
(12 volts) libertam menos calor, pode Material necessário
perfeitamente encastrá-las num teto falso.
Contudo, é preciso deixar espaço livre em redor ✓ Faca
de cada projetor, para que o calor libertado ✓ Serra craniana
possa dissipar-se. Se houver isolamento do teto ✓ Berbequim
(entre o teto falso e o teto), corte um bocado do
✓ Serra de recortar
material com uma faca depois de abrir o buraco
para o spot. Respeite igualmente a distância ✓ Caixas de junção
mínima entre os projetores e a superfície a ✓ Chave de parafusos
iluminar. Para tal, leia as instruções do fabricante.
1 Faça furos circulares no teto usando

uma serra craniana montada num ber-
bequim (figura 66a) ou, então, uma
serra de recortar equipada com uma
lâmina curta, se não tiver uma serra
craniana com o diâmetro adequado
(figura 66b). O diâmetro dos buracos
deve permitir montar os spots e, por
regra, é mencionado pelo fabricante.
2 Os projetores de halogéneo mon-

tam-se normalmente em paralelo. Fig. 66a Fig. 66b
Isto quer dizer que o cabo de alimen-
tação chega ao primeiro projetor (com
um fio azul e um fio preto) e daí parte
para o seguinte, da mesma forma, até 3 Depois de ter ligado todos os projetores, insira-os
chegar ao último. Não se esqueça de nos buracos com as molas (figura 66c). Estas servem
cortar a corrente antes de iniciar este para os manter no lugar.
tipo de trabalhos. As ligações propria-
mente ditas fazem-se com uma caixa Fig. 66c
de junção.
Atenção!
Assegure-se de que não ultrapassa
a potência do transformador, ligando
demasiadas lâmpadas e/ou lâmpadas
com potência demasiado elevada.
88
A
67 Colocar ou reparar uma armadura

de lâmpada fluorescente
As lâmpadas tubulares fluorescentes têm uma
Material necessário grande luminosidade e, por isso, são ideais para
cozinhas, arrecadações, garagens e oficinas.
✓ Chave de parafusos O rendimento luminoso de uma lâmpada
✓ Berbequim fluorescente é cerca de cinco vezes superior ao de
✓ Buchas e parafusos uma lâmpada incandescente equivalente e idêntico
a uma economizadora. Além disso, têm uma maior
duração.
A potência em watts de uma lâmpada tubular
depende do seu comprimento e diâmetro. Quanto
à cor, o branco-frio é adequado para uma garagem
ou para uma oficina. Nas cozinhas, escritórios e na
iluminação indireta de salas costuma aplicar-se
uma cor mais quente.
As lâmpadas fluorescentes tubulares (figura 67a)
são compostas por uma armação e uma cobertura
amovível.
Fig. 67a
1 Retire a cobertura.
2 A armação possui vários buracos para a montagem no

teto. Procure uma zona maciça ou use buchas basculantes
se o teto for oco.
3 Insira os fios que saem do teto numa caixa de junção

ou na placa de ligação existente na armação.
4 Numa divisão húmida, como, por exemplo, numa cozi-

nha, a armação das lâmpadas deve ser ligada à terra atra-
vés de um parafuso previsto para esse efeito.
5 O arrancador, que se instala depois de ter montado a

armação, deve ter a mesma potência que a lâmpada. Na
maior parte das vezes, já vem instalado.
6 Introduza os pinos do tubo nos encaixes correspon-

dentes (figura 67b). Bloqueie o tubo rodando-o um quarto
de volta.
Fig. 67b
7 Volte a colocar a cobertura amovível.
89
A
A lâmpada não acende?

• O circuito não está sob tensão. Verifique os disjuntores.
• O tubo está mal colocado. Retire-o e volte a colocá-lo. Os contactos (pinos)
que ficam nas extremidades do tubo devem estar inseridos nas respetivas
fendas. Rode o tubo um quarto de volta.
• Um dos contactos da lâmpada está partido. Substitua a lâmpada.
A lâmpada pisca?
•  O contac to do arrancador
não funciona. Verifique a posi-
ção do arrancador (figura 67c)
ou substitua-o.
•  A lâmpada está estragada
ou os contactos defeituosos.
Substitua a lâmpada.
Fig. 67c
Só as extremidades A iluminação
da lâmpada acendem? da lâmpada é fraca?
Se o tubo não ficar completa- A lâmpada está velha. Mude-a.
mente iluminado, o problema é com
o arrancador. Substitua-o.
Ainda sem resultados?

Se, depois de todos estes controlos,
continuar sem solução, o problema
deve-se provavelmente ao balas-
tro. Experimente a lâmpada noutra Conselho
armação. Se isso resolver o problema,
substitua o balastro. Para acender uma lâmpada fluorescente
Se pensa que o arrancador está estra- é necessário um pico de corrente. Mas este
gado, há uma maneira simples de o tes- consumo suplementar dura apenas uma
tar. Tire o arrancador com a lâmpada fração de segundo e não justifica que se
ligada. Desta forma, imitará o efeito deixe a lâmpada acesa quando se sai de uma
de um arrancador em funcionamento. divisão, a menos que seja apenas por breves
Se a lâmpada se acender e ficar acesa, momentos.
substitua o arrancador. Compre um
do mesmo tipo e escolha a potência
(em watts) em função da lâmpada.
90
A
68 Montar um radiador
elétrico numa parede
Coloque o radiador a uns 15 centímetros do chão.
Material necessário Deste modo, o ar frio circulará mais facilmente
por baixo do radiador, e a limpeza será mais fácil
✓ Nível de bolha de ar (figura 68a). A melhor localização para estes
✓ Berbequim aparelhos é numa parede que dê para o exterior,
✓ Chave de parafusos de preferência debaixo de uma janela.
1 O radiador fixa-se em supor- Fig. 68a

tes metálicos, por vezes fornecidos
com o aparelho (figura 68b). Muitas
vezes, vem também acompanhado
por um molde que permite deter-
minar com precisão a localização
dos furos. Alinhe os suportes com
um nível de bolha de ar e fixe-os
à parede com buchas e parafu-
sos. Escolha as buchas em função
da parede onde vai fazer os furos.
Atenção!
Tenha cuidado para que os cortinados não
cubram o aparelho. De igual modo, não o
cubra, por exemplo, com uma toalha húmida
que queira secar...
Fig. 68b
2 Prenda o radiador aos supor-

tes (figura 68c) ou fixe-o com
parafusos.
Fig. 68c
91
A
3 Para a ligação elétrica, pode simplesmente

inserir a ficha numa tomada. Também é possível
fazer uma ligação fixa, por exemplo, no caso de
uma tomada que permita a passagem de um cabo
(figura 68d). Para a ligação, precisará de três fios
(incluindo o fio terra, verde e amarelo) com uma
secção de 2,5 milímetros quadrados.
Fig. 68d
4 Quanto à manutenção posterior, basta limpar
o pó regularmente com um pano ligeiramente
húmido (com o aparelho desligado!).
Truque
A SEGURANÇA ELÉTRICA NA CASA DE BANHO
Tocar num aparelho elétrico que apresenta fugas de corrente e cuja ligação
à terra é defeituosa ou que não tem isolamento duplo é perigoso! Se estiver
descalço em cima de um chão húmido e tocar num destes aparelhos, corre
perigo de eletrocussão. É por isso que convém respeitar escrupulosamente
as recomendações de segurança para aparelhos elétricos instalados na
casa de banho.
Assim, o aquecimento elétrico, por exemplo, deve encontrar-se a uma

distância mínima de um metro da banheira ou cabina de duche. A esta
distância, o aparelho deve pertencer à classe II (duplamente isolado:
símbolo quadrado duplo) e estar protegido contra as projeções de água
(código: IPX4; símbolo: gota dentro de um triângulo).
A mais de um metro de distância já podem colocar-se aparelhos da

classe 1, com ligação à terra.
É também recomendável uma proteção contra os salpicos de água (código
IPX1, simbolizada por uma gota de água).
É preferível fixar o aparelho à parede do que deixá-lo ao nível do chão.
92
A
69 Reparar o isolamento
de um fio elétrico
Se o isolamento exterior de um cabo elétrico
Material necessário estiver em mau estado ou o revestimento dos
fios de cobre começar a desfazer-se, é tempo de
✓ Fita isoladora substituir o cabo ou, enquanto não puder fazê-lo,
de o enrolar em fita isoladora. Caso contrário,
a situação pode tornar-se perigosa. Use fita
isoladora especial para proteger eficazmente os
fios elétricos (figura 69).
Fig. 69
Veja também...
Consulte o trabalho 147 para saber como
substituir o cabo elétrico de um ferro de
engomar. Caso não se sinta à vontade,
pondere entregar o trabalho a um especialista.
93
A
70 Fixar os cabos elétricos na parede

✓ Abraçadeiras
ou suportes
1 Numa garagem ou arrecadação não ✓ Martelo
há inconveniente em ter os cabos elétri-
cos à vista. Pode, portanto, usar à vontade
✓ Pregos
abraçadeiras ou outras fixações envoltas ✓ Chaves de parafusos
no tubo ou no cabo elétrico (figura 70a). ✓ Berbequim
Para os suportes, basta pregar um prego
na parede. As abraçadeiras fixam-se à
parede com parafusos. Os parafusos ✓ Pistola de cola
servem ao mesmo tempo para fixar o
tubo e o cabo. Coloque as abraçadeiras
ou os suportes a uma distância igual: 2 Para aplicações no interior da casa, existe
40 centímetros para os cabos horizon- uma alternativa mais elegante. Pode fixar o cabo
tais e 30 centímetros para os verticais. de uma extensão com várias tomadas, por exem-
plo, aplicando cola com uma pistola (figura 70b).
Neste caso, faça passar o cabo ao longo de um
rodapé ou ao longo da junção da parede com o
teto. O funcionamento de uma pistola de cola é
muito simples. Introduz-se um tubo de cola ter-
moplástica na pistola. O aparelho contém uma
resistência que aquece a cola e a faz fundir. Acio-
nando o gatilho, espalha-se cola quente na parede.
Em seguida, coloque o cabo sobre a cola, que seca
rapidamente e permite uma fixação excelente.
Fig. 70a
Fig. 70b
94
A
71 Montar calhas técnicas

As calhas técnicas são uma forma prática e rápida
Material necessário de, por exemplo, instalar uma nova tomada. Não é
necessário abrir um roço na parede. Por outro lado,
✓ Serra de costas evitam a fixação de tubos ou cabos à parede, o que
✓ Cola para PVC é esteticamente pouco agradável.
✓ Berbequim
✓ Serra para metais Atenção!
Antes de colocar as calhas, não se esqueça
da regra de segurança número um: sempre
1 Comece por estabelecer o que fizer ligações ou mexer em cabos, corte
esquema de fixação das calhas. a corrente! Nunca ligue mais de oito tomadas
Verifique de quantos elementos num único circuito.
irá precisar (calhas direitas, can-
tos, derivações…). Comece a partir
de uma tomada já existente.
2 As calhas têm duas partes:

costas e tampa. Mantenha estas
partes juntas quando tiver de as
cortar à medida. Para encurtar
o PVC, use uma serra de den-
tes pequenos (serra para metal
ou serra de costas, figura 71a).
Fig. 71a
3 Nos cantos, cortar as calhas em

bisel (figura 71b) facilita a passagem
dos fios entre as calhas sem que seja
necessário fazer buracos suplemen-
tares. Em alternativa, use elementos de
união para cantos.
Fig. 71b
4
95
A
Fig. 71c
4 Na maior parte dos casos, as calhas

são coladas com cola especial para PVC
(figura 71c) ou, em alternativa, aparafu-
Fig. 71d
sadas à parede (figura 71d). As costas
das calhas já têm furos para esse fim ou
estão munidas de sistema autocolante.
Em geral, as calhas montam-se mesmo
acima dos rodapés existentes.
5 As tomadas montam-se à face.

Aparafuse-as à parede (figura 71e).
6 Introduza os fios na calha (figura 71f). A ligação

é feita da mesma maneira que numa tomada vulgar.
Poderá, assim, escolher entre os cabos V e V V, ambos
com fios de 2,5 milímetros quadrados. Ligue os novos
fios a partir dos pontos de contacto da tomada exis-
tente. Os fios encaixam-se nas ranhuras da calha.
Fig. 71e
7 Não há um ponto específico para

fizer a ligação do fio de fase e do neutro.
Pelo contrário, tem de ligar um fio verde
e amarelo ao borne de terra (figura 71g).
Fig. 71f
8 Por fim, aplique a tampa da tomada e as da calha.

Em geral, estas encaixam-se nas costas da calha.
Se for necessário, poderá tirá-las facilmente mais
tarde para efetuar uma reparação ou uma adaptação.
Fig. 71g
96
A
72 Esconder os fios elétricos

Os cabos elétricos inserem-se numa canalização
Material necessário especial que também serve para os fios de telefone
e transmissão de dados. Contudo, para estes
✓ Chave de parafusos dois últimos (de corrente fraca), existem outras
✓ Parafusos soluções.
✓ Cola de montagem
1 Numa sala, por exemplo, pode

integrar os cabos em sancas no teto
(figura 72). Certas sancas são conce-
bidas já com este propósito. Noutras é
fácil abrir (ou mandar abrir) um rasgo.
Fig. 72
2 As sancas são aparafusadas ou

coladas ao teto. Contudo, é aconselhá-
vel aparafusá-las para as poder retirar
sem demasiados estragos.
97
A
73 Detetar os fios elétricos

numa parede
Qualquer contacto inesperado com um
cabo elétrico numa parede representa Material necessário
um perigo potencial.
Existem atualmente aparelhos ✓ Detetor de tensão
(figura 73a) que detetam não apenas
o metal, mas também a tensão, de tal
modo que são capazes de assinalar a
presença de cabos elétricos sob tensão
até 20 centímetros de profundidade!
O problema é que não são muito precisos
quanto à localização exata do cabo:
começam a emitir um sinal demasiado
Fig. 73a
cedo, quando ainda estão longe do cabo.
Ainda assim, como não existe nenhuma
alternativa, qualquer informação
fornecida pelos detetores já é uma ajuda.
A colocação dos interruptores e/ou das
tomadas pode também fornecer algumas
indicações quanto à localização dos cabos
(figura 73b). Fig. 73b
74 Utilizar um temporizador
O temporizador integra uma ficha e uma tomada, funcionando como
“intermediário” entre o circuito elétrico e o aparelho a que está ligado. O objetivo
é determinar, com antecedência, o momento a partir do qual o aparelho começa
a funcionar e quando deve ser desligado. Assim, um temporizador oferece:
– mais facilidade e conforto. De manhã, pode ter o seu café pronto quando
se levanta, por exemplo;
– uma possibilidade de poupança, fazendo funcionar na tarifa noturna apa-
relhos como, por exemplo, o cilindro elétrico ou a máquina de lavar, desde que
estes aparelhos não tenham o seu próprio temporizador. A pequena despesa
inerente ao funcionamento do temporizador é rapidamente amortizada;
– a possibilidade de simular a presença de alguém numa casa desocupada
(por exemplo, lâmpadas que se acendem ou um aparelho de rádio ou de tele-
visão que funciona), de modo a dissuadir eventuais assaltantes.
A maior parte dos temporizadores é adequada para a ligação de aparelhos
até 3500 W (ou mais), ou seja, quase todos os eletrodomésticos.
98
A
Analógicos…
Nos temporizadores analógicos, a programação é feita através de pon-
teiros ou patilhas (figura 74a). A unidade de programação mais pequena
corresponde, em geral, a 10 ou 15 minutos. Em caso de falta de corrente,
a programação mantém-se, mas o relógio para.
… ou digitais?
Nos temporizadores digitais (figura 74b), a programação é eletrónica
e a unidade de programação mínima é, geralmente, um minuto.
Com um aparelho deste tipo, pode fazer programações diárias,
mas também:
– programações semanais;
– programações aleatórias que acendem as luzes, a televisão ou o rádio Fig. 74a
em alturas diferentes, a fim de simular a presença de pessoas quando a
casa estiver vazia;
– uma função “desligar em diferido” que permite, por exemplo, deixar
uma luz acesa na entrada da casa durante um certo tempo (meia hora,
por exemplo) depois da ativação do temporizador;
– seleção da hora de inverno ou de verão.
Em caso de quebra de energia elétrica, a programação mantém-se e o

relógio continuará a funcionar enquanto a pilha não se gastar. Com as
pilhas não recarregáveis, o tempo de funcionamento depende da carga
existente no momento. Tratando-se de pilhas recarregáveis, a autonomia
após uma carga completa é, pelo menos, de cem horas, ou seja, mais de
quatro dias. Fig. 74b
75 Proteger a casa contra os picos

de tensão
Principalmente em zonas não urbanas,
Material necessário é possível que caia um raio nas linhas
aéreas de transporte de eletricidade e de
✓ Dispositivo individual comunicação. Acontece muitas vezes que
limitador de os aparelhos elétricos sofrem então avarias
sobretensão devido às subidas de tensão provocadas.
Da mesma forma, um pico de tensão com
qualquer outra origem poderá avariar os
aparelhos elétricos.
99
A
1 Para se proteger contra este

género de situações, poderá mandar
instalar – por um especialista – um
sistema geral de proteção de sobre-
tensão (figura 75a) capaz de proteger
todos os aparelhos ao mesmo tempo.
Fig. 75a
2 Também poderá optar por instalar pessoalmente dispositivos de limitação de sobretensão
individuais (figura 75b) nas tomadas a que estiverem ligados os aparelhos mais sensíveis ou mais
caros. Referimo-nos ao televisor, à aparelhagem de som, ao leitor de DVD, à consola de jogos,
ao computador ou a outros aparelhos que contenham componentes elétricos que tolerem mal a
sobretensão e, ainda pior, os picos de tensão. Existem dispositivos específicos para os aparelhos
de áudio e de vídeo e outros para telefone e equipamento informático.
A potência do sistema individual de proteção de sobretensão determina quais os aparelhos que
podem ser ligados à tomada. Apenas aparelhos como a máquina de lavar roupa e a máquina de
lavar loiça requerem uma potência de 1500 Wh. Pelo contrário, uma potência de 100 Wh é sufi-
ciente para um televisor, um gravador, uma aparelhagem de som ou um computador. Contudo,
para o computador deverá prever-se uma ligação à terra.
O número de tomadas varia. Um bloco com várias tomadas pode ser prático para prote-
ger ao mesmo tempo o seu computador e todos os periféricos ou os vários componentes
da aparelhagem. Na falta de uma destas tomadas múltiplas, compre uma tomada suplementar.
O dispositivo de limitação de sobretensão deve, de preferência, situar-se o mais perto possível
do aparelho (sem extensões).
3 Claro que, em vez de instalar um dispositivo de

proteção, também poderia tirar as fichas das tomadas,
mas esta solução nem sempre é possível. Na verdade,
teria de ser capaz de prever um pico de tensão devido a
uma trovoada, por exemplo, e/ou estar em casa nesse
momento. Além disso, não é aconselhável desligar da
tomada durante muito tempo equipamentos como
as arcas congeladoras.
Atenção!
Fig. 75b
Os sistemas individuais de limitação da
sobretensão não podem fazer nada contra as
enormes quantidades de corrente e de tensão
que se libertam quando um raio cai numa casa
ou na sua vizinhança. Neste caso, é necessária
a proteção de um para-raios ou de um sistema
geral de limitação de sobretensão. Isto poderá
ser particularmente útil em zonas rurais.
100
A
4 Canalização
e sanitários
A
76 Colocar uma cortina de duche

✓ Suportes
✓ Varão
1 Comece por instalar os suportes ✓ Berbequim
a que o varão da banheira se irá fixar.
O varão pode ter vários tipos de fixa-
ção, seja com buchas e parafusos nos ✓ Buchas e parafusos
apoios (figura 76), seja com sistema de ✓ Argolas da cortina
ventosas ou extensível.
2 Com um sistema de supor-

tes, introduza as argolas no varão
e pendure a cortina. Coloque o
varão nos suportes ou fixe-o dos
dois lados.
Fig. 76
3 Tratando-se de um sistema de
ventosas ou extensível, fixe corre-
tamente o varão na parede e intro-
duza depois as argolas e a cortina.
102
A
Canalização e sanitários
77 Montar uma torneira

autoperfurante
1 Estas torneiras montam-se diretamente num tubo
✓ Palha de aço de cobre. Comece por limpá-lo com palha de aço.
✓ Óleo de silicone
2 Coloque a abraçadeira da torneira; fixe-a no sítio
✓ Chave de bocas escolhido, em volta do cano, apertando os parafusos
ou chave-inglesa (figura 77a). Geralmente este tipo de abraçadeira serve
para canos de vários diâmetros.
Conselho
Para este tipo de
instalação não é
necessário interromper
a alimentação de água,
desde que se feche a
torneira autoperfurante
antes de a montar.
Se, ainda assim, preferir
não correr qualquer risco,
feche a alimentação
de água.
Fig. 77a
3 O elemento furador da torneira

corta uma peça redonda no cano
de cobre. Aparafuse a torneira até
estar na posição correta, bem na
vertical (figura 77b). A aplicação de
algumas gotas de óleo de silicone
no elemento furador pode ajudar.
Fig. 77b
4
103
A
Truque
DETETAR UMA FUGA NUMA CANALIZAÇÃO
DE ÁGUA
Uma fuga importante é imediatamente
4 Por fim, fixe a torneira com uma detetável. Mas, em geral, as fugas são
contraporca. Para isso, use uma mínimas e muito difíceis de detetar quando
chave de bocas ou uma chave-inglesa os canos estão dentro da parede. Para
(figura 77c), segurando a torneira com verificar se a sua canalização tem fugas
a mão livre para que não se desloque. que não estejam visíveis, faça o seguinte:
A torneira está pronta a ser usada. antes de se deitar, ou quando sair de fim de
semana, tome nota do consumo registado
no contador de água. Certifique‑se de que
não será feito qualquer gasto durante a noite
(por exemplo, uma máquina de lavar para
aproveitar a tarifa noturna) e, na manhã
seguinte, volte a verificar o contador. Se
houver uma diferença entre os dois valores,
é porque existe uma fuga em qualquer ponto
da canalização. Claro que, se passar alguns
dias fora, a diferença no contador será ainda
mais significativa, facilitando a deteção de
fugas ainda mais pequenas. As manchas de
humidade ou outras indicações semelhantes
podem ajudá-lo a localizar a fuga.
Fig. 77c
104
A
78 Reparar uma torneira

tradicional que pinga
✓ Chave de bocas
✓ Juntas
Uma torneira que pinga não só incomoda, como,
a prazo, pesa na fatura. Muitas vezes, a fuga
deve-se ao desgaste da peça que garante a
estanquidade. Consoante o tipo de torneira,
esta peça pode ser uma junta ou um elemento
Atenção! de cerâmica. Em princípio, as torneiras com
Antes de qualquer componentes cerâmicos não sofrem desgaste.
intervenção, não se Por seu lado, as torneiras tradicionais têm
esqueça de cortar a água, uma junta e, quando esta se desgasta e/ou
seja através da torneira de endurece devido ao calcário existente na água,
segurança correspondente a torneira começa a perder água. Nessa altura,
seja, se esta não existir, é necessário substituir a junta.
no contador. Consoante o tipo de torneira, há algumas
diferenças na forma de a desmontar.
Torneira exterior
1 Comece por fechar a torneira 2 Abra completamente a torneira e espere que

de segurança mais próxima da tor- a água deixe de correr (se possível, recolha-a num
neira onde vai trabalhar. recipiente e reutilize-a).
Fig. 78a
3 Desenrosque a porca do veio

(figura 78a).
105
A
4 Retire o corpo da torneira (figura 78b). Fig. 78b
5 Substitua a junta (figura 78c, n.º 1) e,

se necessário, a anilha de estanquidade
(figura 78c, n.º 2), por outras de igual
dimensão.
6 Volte a montar os diversos elemen- Fig. 78c

tos, desta vez pela ordem inversa, e abra 2
a alimentação de água.
Torneira interior, por exemplo, de uma casa de banho
1 Corte a entrada de água, fechando a 2 Abra completamente a torneira

torneira de segurança correspondente até a água parar de correr (se possível,
ou a do contador. recolha-a num recipiente e reutilize-a).
3 Com uma chave de parafusos, retire 4 Retire o manípulo (figura 78e).

a tampa azul ou vermelha (figura 78d).
106
A
5 Desenrosque a porca do veio 6 Volte a montar os diversos elemen-

(figura 78f). Retire o corpo da torneira. tos e abra a alimentação de água.
Substitua a junta e, se necessário,
a anilha de estanquidade (figura 78g).
Fig. 78f Fig. 78g
Truque
TIRAR UMA PORCA ENFERRUJADA
Para tirar uma porca enferrujada ou bloqueada, pode:
– usar petróleo. Este penetra na rosca e dissolve a ferrugem.
Também pode usar óleo antiferrugem em aerossol;
– aquecer a rosca com um decapante térmico e tirá-la com
uma chave de bocas (figura a);
– parti-la com um martelo e um formão, que se coloca de
través sobre a porca (figura b). Se esta resistir, faça entalhes
com uma serra de metal para a partir com mais facilidade.
Fig. a Fig. b
107
A
79 Reparar um autoclismo que verte

Identificar corretamente a origem de uma fuga
Material necessário de água num autoclismo exige que se conheça
um pouco do seu funcionamento. Hoje em
✓ Juntas dia existem diversos tipos de mecanismo de
✓ Vinagre descarga, mas o princípio de funcionamento
✓ Blocos anticalcário é quase sempre o mesmo (figura 79a). Vamos
mostrar-lhe como funciona um autoclismo
✓ Mástique de silicone
montado diretamente sobre a sanita.
resistente à água
AUTOCLISMO TRADICIONAL AUTOCLISMO COMPACTO

1
1 1 alavanca ou botão
2 tubo de entrada de água
3 3
3 válvula de entrada de água
4
4 braço da boia
5 5 boia
2 5
6 6 6 tubo de descarga de emergência
2
7 reservatório de água
8 8 campânula
7 7
8 9 válvula de saída
9 10
9 10 assento
10
11 junta de borracha
11 regulação do nível de enchimento
11
Fig. 79a
Para abrir o reservatório do autoclismo e aceder

ao mecanismo interno, é preciso, na maioria dos
casos, desmontar o botão ou alavanca lateral
de comando.
Se quiser despejar toda a água contida no
autoclismo, comece por fechar a torneira de
passagem do autoclismo (figura 79b). Se não
existir torneira de passagem, feche a torneira de
segurança principal. Deixe sair toda a água dos
canos e, em seguida, descarregue totalmente
o autoclismo.
Fig. 79b
108
A
A água não para de ... pelo tubo de descarga de emergência

escorrer para a sanita
O tubo de descarga é uma precaução para o caso
A água pode verter de a torneira do flutuador não fechar (a tempo)
pelo tubo de descarga a entrada de água. Graças a ele, a água em excesso
de emergência ou pela é enviada para a sanita. Por vezes, trata-se de
válvula de saída, se esta um tubo separado, embora na maioria das vezes
estiver mal fechada. Tire esteja integrado na campânula. Se a água correr
a tampa do autoclismo continuamente pelo tubo de descarga, isso pode
para determinar a origem dever-se aos seguintes problemas
da fuga.
1 A boia não sobe o suficiente 2 O tubo de descarga de emergência está demasiado

para fechar a válvula de entrada, baixo. Se possível, coloque-o numa posição mais alta.
mas esta fecha quando se mantém Esta operação só é viável se o tubo for regulável em altura.
a boia na altura máxima. Tratando- Caso contrário, baixe a boia.
-se de um autoclismo tradicional,
desloque a boia ao longo do braço
para uma posição mais próxima
da extremidade. Se isto não fun-
cionar, dobre o braço da boia para 3 A válvula de entrada não fecha, mesmo quando segura
baixo. Nos autoclismos compac- a boia na posição mais alta. Provavelmente, existe um
tos, pode regular a altura da boia depósito de calcário e/ou de sujidade na torneira ou, então,
rodando um pequeno parafuso. a junta interior está estragada (figura 79c). Limpe a vál-
Ao ajustar a boia, estará a regular vula e/ou mude a junta. Se o problema persistir, substitua
o nível máximo de água dentro do a válvula ou mesmo todo o mecanismo da boia.
reservatório.
A boia está estragada. Pode estar
furada, por exemplo, o que a
impede de atingir a altura neces- AUTOCLISMO COMPACTO
sária quando o reservatório enche.
Repare a boia com mástique de sili-
cone especial resistente à água ou pequena esfera
enrole-a, provisoriamente, num
saco de plástico (estanque!). Pode
igualmente substituir todo o meca-
nismo da boia. junta
Fig. 79c
109
A
... pela válvula de saída

Há vários motivos pelos quais a válvula de saída pode fechar mal.
1 A campânula está ligeiramente 2 Há depósitos de sujidade ou de calcário na válvula

inclinada: endireite-a. Se houver de saída e/ou na anilha de borracha: limpe os vários
demasiada folga no mecanismo e a elementos com vinagre quente. Pode também deitar
campânula ficar sempre de lado, terá um produto anticalcário no reservatório, deixando-
de substituir o mecanismo. Neste caso, -o atuar por alguns instantes. Para prevenir a for-
na maioria das vezes, é preciso des- mação de calcário, pendure um bloco anticalcário
montar o reservatório. no reservatório.
3 A válvula está estragada: subs-

titua-a ou, dependendo do estado Fig. 79d
da campânula, substitua o conjunto.
A água escorre para fora

junta de borracha
do autoclismo?
Se a água escorre do reservatório para o
chão (figura 79d) o problema deve-se a uma
porca de fixação
junta solta, estragada ou gasta.
1 A água escorre ao longo das por-

cas de fixação: este tipo de fuga apenas Truque
pode ocorrer se os parafusos estiverem
CONSERVAR OS CARTUCHOS DE MÁSTIQUE
no interior do reservatório. Aperte-os à
Os cartuchos de mástique não utilizados
mão. Se isso não bastar, substitua-os.
devem conservar-se num local seco
e fresco. Os cartuchos raramente se
conservam mais do que um ano.
2 A água escorre através da junta de Os cartuchos abertos conservam-se do
borracha existente entre o reservató- seguinte modo: deixe o bocal enroscado e
rio e a sanita: a borracha está gasta ou insira um prego ou um parafuso de diâmetro
danificada. Comece por apertar à mão ligeiramente inferior. Os cartuchos abertos
as porcas que prendem o autoclismo apenas se conservam durante alguns
à sanita, para comprimir a borracha e meses.
bloquear a fuga. Se não resultar, substi- Alguns fabricantes oferecem bocais com
tua a borracha. Para isso, vai ser preciso tampa. Esta solução é prática, desde que não
desmontar o tubo de descarga que une se corte demasiado o bocal.
o autoclismo à sanita.
110
A
80 Economizar água no autoclismo

Mesmo quando funciona bem, um autoclismo
Material necessário consome muita água. Os novos autoclismos
possuem de origem um dispositivo que permite
✓ Garrafa de plástico escolher um fluxo de água mais ou menos
✓ Pequeno peso preso abundante em função das necessidades. Se o seu
a um gancho autoclismo não tiver esta opção nem for possível
adaptá-la, existem ainda assim algumas formas de
reduzir o consumo de água. Mas, por vezes, pode
acabar por ser preferível substituir o mecanismo
da campânula.
1 Para reduzir o limite máximo de água no reservatório,

baixe a posição da boia. Desta forma, a válvula de entrada
interrompe o fluxo de água mais depressa. Outra opção
é introduzir um objeto pesado e volumoso no reserva-
tório, como uma garrafa de plástico cheia de areia ou
água. Certifique-se de que o objeto não interfere com o
mecanismo da boia e da descarga.
2 Para acelerar a descida da campânula ou interrom-

per o mecanismo, pode, por exemplo, fixar um pequeno
peso de chumbo à campânula. Neste caso, quando car-
rega no botão, a campânula desce mais rapidamente,
antes mesmo de o reservatório estar vazio e, deste
modo, reduz a quantidade de água usada. Pode também
substituir o mecanismo normal da campânula por outro
que permita interromper a descarga, carregando uma
segunda vez no botão ou manípulo, antes de o reserva-
tório estar vazio.
3 O inconveniente dos sistemas descritos acima é não

permitirem controlar a quantidade de água usada. Se essa
quantidade lhe parecer insuficiente, terá de voltar a car-
regar no botão, pelo que acabará por gastar mais água em
vez de reduzir o consumo. Assim, a melhor solução poderá
mesmo passar por substituir o mecanismo da campânula
por outro que permita escolher entre duas quantidades
de água: ou um pequeno volume de três litros de água ou
um maior de seis ou nove litros. Este tipo de sistema duplo
oferece-lhe a possibilidade de reduzir o consumo de água,
por vezes em metade.
111
A
81 Desentupir um lava-loiça
ou um lavatório
Ao longo do tempo vão-se acumulando no
Material necessário sifão impurezas de todo o género: resíduos de
sabão, cabelos, restos de comida… Na verdade,
✓ Desentupidor químico a grelha do ralo não consegue reter tudo.
✓ Trapo Por isso, por vezes acontece o lavatório
✓ Desentupidor ou o lava-loiça ficarem entupidos. Para os
de ventosa desentupir, pode usar um de três métodos:
um desentupidor químico, um desentupidor
✓ Arame de ventosa ou a limpeza do sifão.
✓ Alicate ajustável
ou chave-inglesa
Fig. 81a
1 Desentupidor químico
A vantagem deste método é que não é preciso
desmontar nada. Contudo, tenha muito cuidado ao
usar produtos deste tipo: podem ser muito eficazes,
mas são também corrosivos e atacam as juntas de
estanquidade. Use luvas e evite os salpicos. Esvazie Fig. 81b
ao máximo o lavatório entupido, deitando a água
para um balde. Encha o ralo (o buraco de saída) com
soda cáustica e deite com muito cuidado água a fer-
ver por cima (figura 81a).
Em alternativa, pode comprar um desentupidor
pronto a usar. Depois de o produto ter atuado
(figura 81b), deixe correr bastante água limpa.
2 Desentupidor de ventosa
Não é necessário desmontar nada. Tape o orifício de
escoamento com um pano, para que nem a água nem
o ar possam sair por aí. Deite alguma água no lavatório.
Coloque o desentupidor em cima do ralo. Empurre o
cabo do desentupidor para baixo e levante a borda da
ventosa. Agora que a ventosa está cheia de água, os
Fig. 81c movimentos de bombagem surtirão efeito (figura 81c).
Se a água não sair à primeira tentativa, repita a ope-
ração as vezes necessárias.
Quando o sifão estiver desentupido, tire o trapo do
orifício de escoamento. Abra a torneira e deixe a
água correr abundantemente para eliminar todos as
sujidades.
112
A
Atenção!
Nunca limpe um sifão entupido noutro Fig. 81d
lavatório. A sujidade retirada de um pode ir
entupir o outro.
3 Limpeza do sifão
Se os métodos apresentados não resultarem,
provavelmente o sifão está muito entupido. Neste Fig. 81e
caso, torna-se necessário desmontá-lo. Como o sifão
tem sempre água, não se esqueça de colocar um balde
debaixo do lavatório para recolher a água suja.
Se tiver acabado de usar um desentupidor químico,
tenha muito cuidado. Use luvas de borracha e evite
os salpicos, sobretudo para os olhos.
• O sifão em S é o mais comum nas instalações anti-
gas. Desenrosque o bujão de escoamento com um
alicate, mantendo o sifão imóvel com uma ripa de
Fig. 81f
madeira (figura 81d). Se a cuba não se esvaziar, dobre
um arame em forma de gancho, introduza-o no sifão,
rodando-o ao mesmo tempo, e manipule-o de modo a
retirar o máximo de sujidade (figura 81e). Limpe a parte
do sifão que liga ao lavatório e a que liga ao esgoto.
Volte a montar o bujão e limpe o lavatório, de modo a
eliminar toda a sujidade existente no sifão e no cano
de descarga.
•  O sifão de garrafa tem uma parte inferior
desmontável. Segure o cano de esgoto com uma mão Fig. 81g
e desenrosque o reservatório com a outra. Se não
conseguir desmontá-lo com a mão, use um alicate
ajustável. Proteja o sifão com um pano, sobretudo se
for cromado (figura 81f).
Cuidado com os sifões em PVC, porque podem rachar
se forem demasiado apertados. A limpeza do reser-
vatório limita-se, na maior parte das vezes, a uma
lavagem cuidadosa. Se o tubo de evacuação estiver Fig. 81h
entupido, pode tentar desentupi-lo com uma espiral
mecânica (figura 81g).
• O sifão em U é constituído por um tubo curvado em
forma de U, fixo por uma porca em cada ponta. Se pos-
suir uma abertura lateral ou em baixo, proceda como
para o sifão em S (figura 81h).
113
A
Se o sifão não tiver uma abertura, terá Fig. 81i

de desmontá-lo completamente. Para
isso, desaperte as porcas de ligação de
cada lado do U com um alicate ajustá-
vel ou uma chave-inglesa (figura 81i).
Se tiver problemas ao desenroscar
uma porca, comece por apertá-la um
pouco. Será mais fácil desenroscá-la
em seguida.
Fig. 81j
Limpe as duas secções do U com um
arame dobrado em gancho (figura 81j).
Limpe bem o sifão antes de voltar a
montá-lo. Verifique ainda se as juntas
de estanquidade estão em bom estado.
Se necessário, substitua-as.
Truque
EVITAR O ENTUPIMENTO DE UM CANO
DE ESGOTO
1. O ralo dos lavatórios ou lava-loiças
tem habitualmente uma grelha que
retém muitos detritos. Se o seu não
tiver uma destas grelhas, coloque uma.
Não empurre os resíduos pela grelha:
retire-os e deite-os no lixo.
2. Nunca deite borras de café ou folhas
de chá no lava-loiça.
3. Não deite restos de molho ou gorduras
no lava-loiça. Se, apesar de tudo, despejar
gordura no cano, deite água quente por
cima. Desta forma, a gordura manter-
se-á líquida e será eliminada. De outro
modo, poderá solidificar e acumular-se.
4. Se possível, evite retirar a terra dos
legumes no lava-loiça; use uma torneira
exterior, por exemplo.
5. Os sifões de garrafa são fáceis de
desmontar. Limpe-os regularmente.
114
A
82 Reparar uma misturadora

de banheira
Se a água continuar a sair pela torneira
Material necessário quando está a tomar duche ou, ao contrário,
sai pelo chuveiro quando usa a torneira, é
✓ Chave de bocas preciso desmontar a misturadora e substituir
✓ Junta a junta.
Puxe o manípulo da misturadora (figura 82a)
e desenrosque o inversor com uma chave
de bocas. Retire o inversor, para ter acesso
à junta (figura 82b), e substitua-a por uma
idêntica. Volte a montar tudo. Verifique se o
problema está resolvido.
Fig. 82a
Fig. 82b
115
A
83 Descalcificar o arejador
de uma torneira ou
de uma cabeça de chuveiro
1 O arejador de uma torneira desentope-se facilmente
com vinagre ou um produto especial para eliminar o cal- Material necessário
cário (figura 83a). Se o arejador estiver soldado à torneira,
devido ao calcário, não tente retirá-lo à força: mergulhe as ✓ Vinagre
peças em vinagre, mesmo sem as desmontar, pendurando ✓ Chave de parafusos
na torneira uma embalagem de iogurte cheia de vinagre,
por exemplo.
Fig. 83a
2 Os inúmeros orifícios de uma cabeça de chuveiro vão-se entupindo

devido ao calcário. Desmonte o arejador – por vezes, basta desaparafusar um
parafuso central (figura 83b) – e mergulhe-o durante duas horas em vinagre
quente (figura 83c). O calor reforça o efeito do vinagre.
116
A
84 Desentupir uma sanita
Material necessário Atenção!

✓ Desentupidor Não deite na sanita pensos
higiénicos, restos da cozinha
de ventosa
ou outros resíduos sólidos,
✓ Espiral mecânica água com gordura ou óleo
de fritar!
1 O melhor método para desentupir

uma sanita é introduzir um desentupidor
de ventosa e retirá-lo de uma só vez.
2 Por vezes, é necessário repetir esta

operação várias vezes até resolver o
problema.
3 Se a ventosa não der resultado, terá

de usar uma espiral mecânica.
Truque
CHEIRO A ESGOTO EM CASA?
Uma casa de banho ou uma
cozinha que não é usada
durante algum tempo acaba
por ganhar algum cheiro
a esgoto. Isto deve-se à
evaporação da água existente
no sifão e nos ralos. Deixará
de ter este problema se deitar
água pelo ralo de vez em
quando.
117
A
85 Detetar canos numa parede

Antes de furar uma parede, deve ter a
certeza de que não existem aí canos de Material necessário
água (ou fios elétricos). Para isso, utilize um
detetor de metais (figura 85a). Os canos ✓ Detetor de metais
em aço galvanizado podem ser detetados
até uma profundidade de 50 milímetros ou
mesmo mais. Os canos em cobre apenas
são detetados a uma profundidade de 20
a 25 milímetros. Portanto, se o detetor de
metais não assinalar nada, não terá a certeza
absoluta de poder furar a parede, mas é Fig. 85a
melhor do que nada.
Passando sistematicamente pela parede com
o detetor, pode localizar aproximadamente as
canalizações. A colocação das várias torneiras
também serve de indicação (figura 85b).
Quando souber onde (provavelmente)
passam os canos, poderá furar a parede.
Da mesma forma, em caso de fuga num cano
que não esteja à vista, o melhor é usar este
método para saber que azulejos tem de tirar,
em vez de os arrancar todos. Fig. 85b
118
A
86 Colocar um exaustor
Existem dois tipos de exaustor.
Material necessário • Modelos de evacuação: o ar aspirado é evacuado
para o exterior através de um filtro de gorduras.
✓ Chave de parafusos • Modelos de reciclagem: o ar aspirado é purificado
✓ Lápis por um filtro de gorduras e outro de carvão ativado
✓ Nível de bolha de ar antes de ser reintroduzido na divisão.
A primeira categoria é mais eficaz, mas a colocação
destes modelos requer mais trabalho. Com efeito,
✓ Conduta é necessário abrir uma saída numa parede. Quanto
de evacuação mais longe o exaustor ficar da placa ou das bocas
✓ Berbequim do fogão, menos eficaz será a aspiração. Mas,
✓ Escopro se for colocado demasiado baixo, corre o risco de
✓ Maço se incendiar, porque o filtro se enche rapidamente
de partículas de gordura altamente inflamáveis.
✓ Grelha laminada A distância mínima permitida é
✓ Tubo rígido de 60 a 70 centímetros.
galvanizado ou tubo
de alumínio flexível
1 É frequente que o exaustor seja aparafusado sob um
✓ Espuma de armário de cozinha. Se fixar o exaustor de outra forma,
poliuretano verifique se o aparelho fica perfeitamente na horizontal.
ou argamassa Use um nível para traçar a linha horizontal onde irá marcar
a posição dos furos.
2 O exaustor vem equipado com uma peça de ligação

à conduta exterior que determina o diâmetro da conduta
de evacuação, a menos que use uma redução. Use um
tubo rígido galvanizado ou um tubo flexível de alumínio
com um diâmetro de 80 a 120 milímetros. Coloque o tubo
de modo que siga o caminho para o exterior mais curto e
mais a direito que for possível.
3 Para fazer o furo na parede,

desenhe um círculo com um diâme-
tro idêntico ao da peça de ligação.
Faça furos de dois em dois centí-
metros em toda a circunferência
com uma broca para betão com-
prida, de 12 milímetros (figura 86a).
Fig. 86a
4
119
A
4 No interior retire o reboco até apa-

recerem os tijolos. Em seguida, com um
escopro e um maço, recorte os furos
que acabou de fazer. Faça alguns furos
no interior do círculo e corte o tijolo
em V (figura 86b). Se proceder desta
forma, apenas os bocados mais peque-
nos cairão no interior da parede dupla.
Deve evitar-se que caiam bocados
grandes, porque poderiam vir a causar
problemas de humidade. Pouco a pouco,
tire o resto do tijolo. Se tiver um mar-
telo perfurador com função de recorte,
a tarefa estará facilitada.
Fig. 86b
5 Insira a conduta de evacuação na

abertura e mantenha-a em posição Atenção!
com espuma de poliuretano ou arga-
A ligação de um exaustor a uma
massa. É altura de montar no exte-
chaminé ou a uma conduta de
rior a grelha laminada: coloque a peça
evacuação já existentes apenas
de cobertura no buraco e marque a
pode ser feita se estas não
posição dos quatro furos nos cantos.
estiverem a ser utilizadas para,
Ligue a grelha à conduta com os anéis
por exemplo, evacuar os gases
concêntricos. Se for caso disso, fixe a
de um esquentador.
conduta com parafusos pequenos.
Com efeito, se o exaustor não
estiver a funcionar, os gases
de combustão podem invadir a
cozinha através daquele, ao passo
que, se o exaustor funcionar,
o seu ventilador empurrará
6 Em seguida, aparafuse a grelha à
esses gases para a divisão onde
parede. Verifique se as lâminas ficam
estiver o esquentador. Combinar
no sentido correto.
a evacuação do exaustor com
a conduta de evacuação de
uma máquina de secar roupa,
por exemplo, também não é
aconselhável, a menos que aprecie
o cheiro a detergente da roupa na
7 Para terminar, ligue o exaustor à
cozinha e que goste que o cheiro
instalação elétrica, inserindo a ficha dos cozinhados perfume a sua
numa tomada com ligação à terra. Tal- roupa…
vez seja necessário colocar uma ficha
no cabo (veja o trabalho 58).
120
A
87 Substituir o filtro do exaustor

Quando o filtro de um exaustor fica demasiado
Material necessário engordurado, perde eficácia, e o risco de incêndio
aumenta. Em princípio, os filtros descartáveis
✓ Filtro devem ser substituídos de seis em seis meses.
✓ Esponja
1 Retire a grelha que, em geral, está apara-

fusada ou encaixada.
2 Retire o filtro velho (figura 87a).

Habitualmente, deve começar por levantar
as peças metálicas de fixação.
Fig. 87a
3 Lave a grelha com uma esponja e sabão ou

um produto antigordura (figura 87b) e seque-
-a. Se o filtro for metálico e lavável, proceda
do mesmo modo que para a grelha.
4 Coloque o filtro (novo ou lavado) na grelha.
5 Reponha a grelha.
Fig. 87b
121
A
88 Ligar uma máquina de lavar

1 Para a entrada de água, ligue a mangueira flexível da
Material necessário máquina de lavar a uma torneira com rosca (figura 88a).
Aperte corretamente a porca da mangueira.
✓ Sifão especial
✓ Cola para PVC
✓ Nível de bolha
2 Se não houver uma torneira nas proximidades, pode

considerar a possibilidade de instalar uma torneira auto-
perfurante (veja o trabalho 77).
3 Para evacuar a água suja, prenda o tubo curvo a um

Fig. 88a
cano. Fixe solidamente o tubo, para que não se desloque
sob pressão da água. Também é possível fazer uma ligação
fixa ao sistema de esgoto com sifão antiodores incorpo-
rado (figura 88b). Coloque a parte inferior do sifão a 15 ou
20 centímetros do chão, de maneira a facilitar um eventual
desentupimento. O sifão tem uma peça de ligação com um
diâmetro interior de 32 milímetros, mais largo, portanto,
que o tubo de saída da máquina, o que é necessário para
evitar que a água suja seja sifonada ou reaspirada. A altura
a que se deve encontrar a extremidade do tubo de saída da
máquina vem indicada no manual fornecido pelo fabricante
e varia entre 55 e 100 centímetros acima do chão. Cole
todos os elementos com cola para PVC.
Fig. 88b
4 Uma máquina de lavar deve estar

equipada com uma ficha de terra e ser
alimentada por uma tomada cujos fios
têm uma secção de 2,5 milímetros Atenção!
quadrados, protegida por um disjuntor
automático de 16A. Nas instalações Não se esqueça de nivelar a máquina de
recentes, é obrigatório ter no circuito lavar regulando a altura dos pés. De outro
um disjuntor diferencial de 30mA. Este modo, há o risco de o aparelho se estragar
cuidado é igualmente aconselhável nas prematuramente.
instalações mais antigas.
122
A
89 Manutenção de uma máquina

de lavar loiça
1 O filtro deve ser limpo uma vez por semana ou, pelo
✓ Escova pequena menos, uma vez por mês. Retire o cesto inferior. Para reti-
✓ Agulha ou arame rar o filtro, rode a pega um quarto de volta ou meia volta
e levante o conjunto. Separe as várias partes e passe-
✓ Alicate universal -as por água corrente. Se necessário, use uma escova
✓ Vinagre pequena, por exemplo, uma escova de dentes. Nunca deixe
a máquina de lavar funcionar sem filtro!
2 Controle o braço de lavagem de seis em 3 A mangueira de ligação à torneira

seis meses. Consoante o modelo, será preciso desen- está equipada com um filtro para prote-
roscar o braço ou levantá-lo antes de o desenroscar. ger o aquastop e/ou a válvula elétrica.
Retire os restos de alimentos com uma agulha ou Um filtro sujo interfere com a passagem
um arame e limpe os injetores com água corrente. da água para a cuba. É aconselhável
Volte a colocar o braço e verifique se roda livremente. fazer uma verificação ao fim do primeiro
ano e, depois, de dois em dois anos, a
menos que surja qualquer problema.
Feche a torneira de entrada e desen-
3
rosque a mangueira. Desmonte a junta
e tire o filtro com um alicate universal
para o poder lavar e, se for necessário,
mergulhar em vinagre durante uma ou
duas horas. Volte a montar tudo e ligue
a mangueira.
5
2
4 1 filtro
1 2 braços de lavagem
3 entrada de água
4 depósito de sal
7
5 cuba interior
6 juntas
7 depósito de abrilhantador
Fig. 89
123
A
4 Para evitar a acumulação de calcário no aparelho e na loiça, é

necessário amaciar a água. É esta a função do sal. Para otimizar o
processo, o produto deve ser regulado em função da dureza da água
(informe-se junto da companhia das águas e consulte o manual do
seu aparelho) e o depósito de sal deve ser constantemente alimen-
tado. Se não utilizar imediatamente a máquina de lavar, é necessário
fazer um programa de pré-lavagem para evitar a corrosão da cuba.
5 A cuba interior da máquina de lavar loiça não pre-

cisa de grande manutenção porque é autolavável. Con-
tudo, para evitar a formação de depósitos de calcário
é aconselhável fazer um programa de “lavagem deli-
cada” com a máquina vazia, depois de ter despejado
um copo de vinagre no fundo da cuba.
6 De duas em duas semanas, limpe a junta da porta

com um pano húmido, para eliminar os restos de ali-
mentos e de abrilhantador. Não se esqueça do bordo
inferior da porta.
7 A função do abrilhantador é melhorar a secagem da loiça e evitar

os riscos brancos. Em princípio, a quantidade de produto é definida
pelo fabricante, mas é possível modificá-la (consulte o manual):
– se a loiça ficar molhada ou cheia de riscos brancos, aumente a
dosagem;
– se a loiça ficar com riscos escuros, diminua a dosagem.
Depois de deitar o abrilhantador, limpe eventuais manchas que
tenham ficado nas bordas do compartimento para evitar a forma-
ção excessiva de espuma na lavagem seguinte.
124
A
90 Aumentar a eficiência
da máquina de lavar loiça
Não está satisfeito com os resultados da sua máquina de
lavar loiça? Aplique os conselhos seguintes, deixando um
intervalo de dois dias entre cada etapa e parando quando
obtiver o resultado desejado.
1 Controle os filtros.
2 Verifique o nível de sal e de abrilhantador.
3 Aumente um pouco a dosagem do abri-

lhantador; se notar marcas, reduza.
4 Aumente ligeiramente a dosagem de sal.

Se não obtiver resultados, volte à posição
inicial.
5 Mude de detergente.
6 Use um programa de lavagem

mais intensivo, por exemplo “muito
sujo” em vez de “sujo”.
7 Se o aparelho já tiver mais de

oito anos, começa a ser altura de pen-
sar em substituí-lo. Escolha um apa-
relho mais eficiente, mais económico
no que respeita ao consumo de água e
de eletricidade e mais silencioso.
125
A
91 Colocar um estendal de parede

1 Alguns estendais de parede são fixos na base
Material necessário com buchas e parafusos (figura 91a). Os acessórios
são muitas vezes fornecidos com o estendal.
✓ Berbequim
✓ Nível de água
✓ Buchas, parafusos
e escápulas
Fig. 91a
2 Alguns estendais são consti-

tuídos por uma espécie de caixa,
que é fixada à parede e contém
um enrolador com as cordas, e uma
parte amovível que permite abrir
e fechar o estendal (figura 91b).
Use buchas e parafusos para fixar
a caixa à parede. A outra parte do
estendal fixa-se na parede oposta,
exatamente à mesma altura. Terá,
portanto, de usar um nível de água.
Trata-se de um tubo transparente
Fig. 91b quase cheio de água, sendo que
esta está sempre à mesma altura
nas duas extremidades, de acordo
com o princípio dos vasos comu-
nicantes (figura 91c). Em seguida,
fixe dois ganchos na parede que
servirão para prender a segunda
parte do estendal quando estiver
a ser usado. Nos intervalos pode
arrumar o estendal desprendendo
esta parte, deixando as cordas
enrolar e juntando as duas partes
do estendal.
Fig. 91c
126
A
92 Montar um secador de roupa

Existem dois tipos de secador: com evacuação
Material necessário de ar e de condensação.
Nesta segunda versão, a humidade da roupa,
✓ Escopro depois de condensar, é recolhida num reservatório
✓ Maço incorporado no aparelho.
✓ Espuma Apenas os modelos com evacuação são ligados
de poliuretano a um tubo que conduz ao exterior. Este tubo é
frequentemente de plástico macio reforçado
ou argamassa
por anéis metálicos (figura 92).
✓ Tubo de ligação
✓ Grelha laminada
✓ Nível de bolha
✓ Tubo em plástico
reforçado com anéis
metálicos
1 A colocação do tubo faz-se do

modo indicado para os exaustores
(veja o trabalho 86).
Fig. 92
2 Os requisitos da ligação elétrica 3 Não se esqueça de nivelar o secador

são idênticos aos de uma máquina de regulando a altura dos pés, para evitar que
lavar: uma tomada com terra, fios com deslize durante a centrifugação.
uma secção de 2,5 milímetros quadra-
dos e um disjuntor automático de 16A.
Nas instalações recentes, é obrigató-
rio ter instalado no circuito um disjun-
tor diferencial de 30mA, que também
é aconselhável no caso de instalações
mais antigas.
127
A
93 Montar um esquentador elétrico

instantâneo na cozinha
A utilização de um pequeno esquentador elétrico
na cozinha pode ser útil se a distância entre o Material necessário
dispositivo de aquecimento de água e o lava-loiça
for superior a 15 metros. ✓ Válvula de segurança
A maior parte destes esquentadores tem versões ✓ Fita de teflon
para montar por cima ou por baixo do lava-loiça. ✓ Chave de bocas
Enquanto os esquentadores grandes são sempre
instalados sob pressão, os modelos pequenos
também podem ser montados sem pressão.
A diferença entre os dois sistemas reside no modo
de evacuação do excesso de água (através da
instalação de uma válvula de segurança ou de uma
torneira misturadora de baixa pressão).
Instalação sob pressão Instalação sem pressão
A pressão da água dentro da cuba A pressão de água no interior da cuba é
é igual à da rede de distribuição. O igual à pressão atmosférica, e o excesso
excesso de água é evacuado por uma de água é evacuado por uma torneira
válvula especial de segurança. Esta misturadora especial de baixa pressão
válvula nem sempre é vendida com a instalar no lava-loiça. Não é, portanto,
o aparelho. A sua colocação requer necessária uma válvula de segurança, o
ligações e uma saída para o esgoto, o que permite ganhar espaço (figura 93b).
que exige algum espaço (figura 93a). Este tipo de instalação só é possível se o
esquentador alimentar uma única torneira.
INSTALAÇÃO SOB PRESSÃO INSTALAÇÃO SEM PRESSÃO
torneira misturadora
cano cano de cano de baixa pressão
de água água fria de água
quente quente
cano de
água fria
esquentador
evacuação
da água
excedente
válvula de
segurança Fig. 93a Fig. 93b
128
A
Na altura da compra, verifique se o modelo pode ser instalado

sob pressão: um modelo deste tipo poderá, se necessário, ser
instalado sem pressão. Pelo contrário, um modelo sem pressão
não poderá funcionar sob pressão.
1 Comece por cortar a alimen-

tação da água.
2 Ponha fita de teflon nas duas 3 A água quente submete o recipiente onde está contida
ligações do esquentador: a verme- a uma dada pressão. Para eliminar o risco de excesso de
lha para a água quente, a azul para pressão num aparelho sob pressão, deverá colocar uma
a água fria. O teflon garante uma válvula de segurança na entrada de água fria do esquen-
melhor estanquidade. tador. Se a pressão for demasiado forte, alguma água irá
escapar pela válvula e sair por um sifão para o esgoto.
4 Monte agora o tubo entre a

entrada de água fria e o esquen-
tador, bem como o tubo entre a
saída de água quente do esquen-
tador e a torneira de água quente
(figura 93c). Por vezes, é mais
fácil trabalhar com tubos flexíveis
(figura 93d). Deste modo, não é
preciso cortar canos à medida, nem
acrescentar cotovelos ou outras
uniões.
Fig. 93c
5 Restabeleça a alimentação
de água antes de ligar o esquen-
tador à eletricidade. Para garantir
que todo o ar saiu do esquentador,
abra a torneira de água quente.
6 Finalmente, insira a ficha na

tomada..
Fig. 93d
129
A
94 Purgar um radiador
Quando um radiador não aquece, isso pode
dever-se a uma má distribuição de calor na Material necessário
instalação, mas também à presença de uma bolha
de ar que perturba a circulação de água quente ✓ Pequeno balde
na canalização. ou outro recipiente
Neste caso, deverá retirar completamente o ar pequeno
dos canos e dos radiadores. ✓ Chave especial
Antes de iniciar esta operação, verifique a
quantidade de água existente na canalização,
acrescente alguma, se necessário, e desligue
a bomba circuladora.
Os purgadores (respiradores) situam-se
normalmente na parte de cima dos radiadores.
Conselho
Nos modelos que têm uma pequena torneira,
basta rodá-la para fazer a purga. Noutros, A purga da instalação deve
é necessária uma chave especial. Existem ainda ser feita pelo menos uma
purgadores automáticos. Comece pelos radiadores vez por ano, de preferência
localizados no rés do chão e vá subindo de andar. no início da estação fria.
Nunca abra completamente o purgador, porque Deve também purgar
a água que sai do radiador pode manchar o chão. a instalação sempre
que acrescentar água
Coloque um pequeno recipiente sob o purgador
depois de um controlo do
e abra-o lentamente (figura 94). Deixe escapar
manómetro da caldeira
o ar, bem como alguma água. Em seguida, feche ou quando a circulação
cuidadosamente a torneira do purgador. Depois de água fizer barulho.
de ter purgado todos os radiadores, verifique
novamente o nível de água no circuito através
do manómetro. Se necessário, acrescente água
e volte a ligar a bomba circuladora.
respirador automático
respirador de chave
respirador de torneira
Fig. 94
130
A
95 Isolar a parte de trás

dos radiadores
1 Os radiadores de um sistema de aquecimento cen-
Material necessário tral espalham calor para a frente, mas também para trás.
Pode recuperar este calor perdido e enviá-lo para a divisão
✓ Cola de poliestireno se colar na parede uma película de alumínio reforçada por
✓ Folha isolante uma folha de poliestireno (figura 95).
refletora
2 No caso dos radiadores instalados por baixo de

janelas, os parapeitos funcionam como defletores
que dirigem o calor para o meio da divisão. Se neces-
sário, encurte as cortinas para ficarem à altura do
parapeito permitindo a circulação de ar quente para
dentro da divisão.
Fig. 95
96 Pintar um radiador
Material necessário Atenção!
✓ Película protetora Use tinta específica para pintar um radiador
(de ferro fundido). Como o metal aquece, a tinta
ou papel de jornal
deve ser resistente ao calor. Para o acabamento,
✓ Lixa e/ou palha de aço escolha, de preferência, uma tinta brilhante.
✓ Escova
✓ Tinta para radiadores
✓ Pincel de radiador
✓ Tinta resistente 1 Proteja a parede por trás do radia-
ao calor em aerossol dor, com papel de jornal ou película
de proteção. Cubra também o chão
debaixo e à volta do radiador.
131
A
2 Se o radiador tiver manchas de

ferrugem, tente eliminá-las ao máximo
com lixa e/ou palha de aço, ou, ainda,
com uma escova metálica ou uma
escova circular montada num berbe-
quim (figura 96a). Proceda da mesma
maneira se for usar tintas que supos-
tamente não requerem a eliminação
da ferrugem.
3 Limpe completamente o pó
do radiador antes de começar a pintar.
Fig. 96a
4 Para um resultado durável, a melhor solução é aplicar uma demão de primário

antiferrugem e depois uma ou duas demãos de acabamento ou, pelo menos,
duas demãos de um conversor de ferrugem com um bom nível de acabamento.
Pode usar um pincel especial para radiadores (figura 96b) que permite aceder a
quase todas as partes do radiador. Outra solução é usar tinta resistente ao calor
em aerossol (figura 96c).
132
A
97 Pintar canos
✓ Lixa e/ou palha de aço Se numa divisão existir uma conduta
✓ Pano húmido de evacuação ou de alimentação,
poderá querer pintá-la numa cor à sua
✓ Trincha
escolha.
✓ Primário
✓ Tinta
1 Lixe uma conduta de metal com

lixa e/ou palha de aço. Em seguida,
limpe completamente o pó com um
pano húmido. Para o trabalho de
pintura propriamente dito, poderá
usar um pincel ou tinta em aerossol.
Neste último caso, não se esqueça
de proteger a zona envolvente.
Fig. 97
2 Os canos de PVC, como, por exemplo, um tubo de

descarga que também funciona como entrada de ar para
o esgoto da banheira, devem ser lixados com lixa de água
para que a tinta adira melhor. Aplique um primário especial
para PVC e deixe secar. Em seguida, passe ao de leve com
lixa fina. Termine com uma demão de tinta. Trabalhe, de
preferência, com uma trincha.
133
A
98 Tapar a canalização
com uma caixa de madeira
A maioria das pessoas prefere que a canalização se
note o menos possível. Para conseguir isso, pode Material necessário
pintar os canos da cor das paredes, por exemplo,
ou então escondê-los completamente dentro de ✓ Berbequim
uma caixa em aglomerado ou MDF. Neste último ✓ Serrote
caso, basta usar painéis com dez milímetros ✓ Ripas e painéis em
de espessura. aglomerado ou MDF
1 Comece por construir a estrutura de suporte. No caso ou berbequim
de um cano vertical, aparafuse ao chão e ao teto duas ripas aparafusador
com uma secção de 25 por 25 milímetros. Em seguida, ✓ Buchas e parafusos
corte à medida dois painéis estreitos e aparafuse-os ou
pregue-os às ripas. Por fim, aparafuse ou pregue o painel
da frente aos painéis laterais (figura 98a). Os parafusos
têm a vantagem de poderem ser desaparafusados se, 2 Tratando-se de canos horizon-
por exemplo, ocorrer uma fuga. tais, fixe uma ripa ao chão e outra
à parede (figura 98b). Construa
a caixa com painéis (figura 98c).
Fig. 98a O painel superior é colocado sobre
o painel vertical da frente.
Fig. 98b
3 Para acabamento da caixa, pode escolher entre várias
possibilidades: pintá-la, cobri-la com tecido, etc.
Conselho
Se optar por pintar a caixa,
comece por betumar os
parafusos, para que não fiquem
visíveis.
Fig. 98c
134
A
99 Retocar o esmalte de uma

banheira
✓ Pano
✓ Aguarrás
1 Se a pintura for relativamente
✓ Lixa
recente, mas estiver estragada,
✓ Pincel comece por desengordurar as
✓ Tinta para esmalte zonas afetadas com um pano
embebido num pouco de aguarrás.
2 Deixe secar e lixe com uma lixa

de grão muito fino, para que a nova
tinta adira bem.
3 Faça os retoques com um pin-

cel em uma, duas ou mesmo três
demãos (figura 99).
Fig. 99
135
A
100 Retirar e substituir

o mástique das juntas
Ao fim de algum tempo, o mástique ✓ X-ato
utilizado nas juntas, por exemplo, entre
a sanita, a banheira ou o lavatório e os
✓ Lâmina de barbear
azulejos, começa a degradar-se. Quando ✓ Solvente para silicone
isso acontece, é preciso remover a junta e ✓ Pano
substituí-la por uma nova. Para a renovação ✓ Fita adesiva
das juntas use mástique sanitário resistente ✓ Pistola
à humidade.
✓ Aguarrás
✓ Mástique de silicone
sanitário
1 Em geral, a junta tira-se facilmente com uma chave de

parafusos ou um X-ato (figura 100a). Tome cuidado para
não riscar os azulejos.
2 Elimine cuidadosamente os resíduos com uma lâmina

de barbear. Existem também produtos especiais que dis-
solvem os silicones (figura 100b). Nesse caso, deve deixar
atuar o produto antes de eliminar os resíduos.
Fig. 100a
3 Limpe a superfície com água e

sabão ou com um produto desen-
gordurante. Para terminar, passe
um pano húmido.
4 Para poder injetar o produto

com precisão, delimite as bordas
da junta com fita adesiva.
Fig. 100b
136
A
5 Prepare o cartucho de másti-

que: corte a abertura, enrosque o
bocal e insira o cartucho na pistola.
Corte o bocal em bisel de maneira
que a secção seja um a dois  milí-
metros maior que a junta a encher
(figura 100c). Fig. 100c
6 Mantenha a pistola em posição oblíqua e deslo-

que-a na sua direção. Deve, portanto, “puxar” e não
“empurrar” (figura 100d). Procure descobrir a velo-
cidade de deslocação adequada. Se o movimento for
demasiado rápido, a junta não ficará completamente
preenchida e o mástique não adere bem. Se for lento
demais, a tira de mástique fica irregular e desperdiça-
-se produto.
Fig. 100d
7 Quando tiver preenchido a junta, retire o excesso de

mástique. Em seguida, alise a junta com uma espátula ou
uma colher (figura 100e), com um dedo ou, então, com uma
batata crua. Se usar o dedo, mergulhe-o primeiro em água
com sabão. A operação de alisamento faz-se num movi-
mento único, sem interrupção. Se necessário, faça várias
passagens.
Fig. 100e
8 Para terminar, retire a fita adesiva e, se necessário,
faça uma última passagem pela junta com o dedo ou com
uma espátula, sem fazer pressão.
Truque
ELIMINAR UMA PELÍCULA DE MÁSTIQUE
As manchas de mástique fresco tiram-se facilmente com um pano
seco. No entanto, uma ligeira película de produto pode resistir à
limpeza. Para a eliminar, use água com sabão ou aguarrás. Remova as
manchas rapidamente, porque os restos secos de mástique são muito
mais difíceis de eliminar. Se tiver de tirar mástique seco, comece por
usar um X-ato e remova os restos com uma esponja dura. As camadas
finas de mástique podem tirar-se com um produto especial.
137
A
101 Detetar fugas

na canalização de gás
O cheiro a gás indica, provavelmente, uma fuga. Verifique a estanquidade da
canalização, apagando a chama-piloto de todos os aparelhos e observando o
contador. No caso de uma fuga pequena, irá precisar de alguma dose de paciência até
conseguir detetar algum movimento no contador.
Se o contador marcar algum consumo, pode localizar a fuga fechando, uma a uma, as
torneiras de segurança que se encontram junto dos aparelhos. Quando o contador
deixar de girar, isso indica que o aparelho ou o setor responsável pela fuga foi isolado.
Se, apesar de todas as torneiras estarem fechadas (exceto, claro está, a torneira
geral colocada antes do contador), o contador continuar a funcionar, isso quer dizer
que a fuga se localiza na conduta principal ou no próprio contador.
1 Se ouvir um silvo, a fuga é séria e poderá localizá-la

de modo mais preciso controlando os aparelhos a gás e Atenção!
a canalização. Feche o contador, depois de uma breve
Uma acumulação
pesquisa, e ventile convenientemente a divisão. Chame
de gás provoca uma
um canalizador ou a companhia do gás para efetuar
explosão à menor
a reparação.
faísca. Não mexa nos
interruptores e em caso
2 Se não consegue ouvir o gás a sair, a fuga não é muito algum acenda fósforos.
importante e tem mais tempo para detetar a origem do Feche imediatamente a
problema. Não se esqueça de arejar. Prepare uma solu- torneira de entrada de gás
ção de água com detergente para loiça e aplique-a com no contador e as torneiras
os dedos ou um pincel pequeno nos pontos mais suscetí- dos aparelhos. Areje todas
veis de terem fugas (torneiras, ligações, …). A formação de as divisões criando uma
bolhas indica a presença de uma fuga (figura 101a). Logo corrente de ar de forma
que localizar a fuga, chame um canalizador ou a compa- a fazer sair o gás.
nhia do gás. É esta última que deve chamar se a fuga se
localizar na torneira principal. Tratando-se de uma fuga
numa ligação, tente apertar as porcas com chaves de bocas
ou chaves-inglesas (figura 101b). Se, apesar disto, a fuga
persistir, chame um canalizador.
Fig. 101a Fig. 101b
138
A
102 Bombear água

Caso tenha de enfrentar uma inundação, o mais
Material necessário adequado é usar uma bomba de extração de água.
A bomba pode também ser usada para despejar
✓ Bomba submersível um poço ou para encher uma piscina pequena.
para água limpa A bomba submersível aspira a água e serve
ou suja para esvaziar uma cave ou secar um depósito
(figura 102).
Fig. 102
Uma versão para água com partículas em

suspensão é capaz de aspirar a água dos esgotos
ou outras águas sujas.
Para cada tipo de bomba, há que ter em conta
a altura máxima de elevação indicada pelo
fabricante, ou seja, o desnível entre a superfície
de onde irá retirar a água e aquela para onde é
bombeada.
139
A
Além do arranque manual, pode

também fazer a bombagem automática
se a bomba estiver equipada com
um flutuador ou um comutador de
nível. Enquanto houver água, a bomba
continua a funcionar.
A mangueira a ligar à bomba deve ser
escolhida em função da potência da
bomba e do tipo de ligação existente.
Quanto maior for o diâmetro, mais água
se consegue bombear.
Para bombear a água, introduza a

bomba na água lentamente, para que o
ar existente na parte inferior possa sair.
Atenção
Nunca coloque uma bomba submersível
diretamente no fundo de um poço ou no
chão de uma cave, porque a bomba iria
aspirar todas as partículas sólidas, correndo
o risco de se entupir ou de se estragar.
Coloque-a sobre uma pedra, de maneira a
não oscilar, ou suspenda-a por uma corda
a alguma distância do fundo.
140
A
5 Chão,
paredes
e tetos
A
103 Eliminar o ranger de um soalho

Em geral, as tábuas rangem
porque não estão bem fixas. Material necessário
✓ Martelo
✓ Punção
✓ Espátula
✓ Betume de madeira
1 Volte a pregá-las solidamente às traves.
2 Embeba as cabeças dos pregos na

madeira (uns dois ou três milímetros) com
um punção e um martelo (figura 103). A ponta
do punção deve ser um pouco mais pequena
do que a cabeça dos pregos.
3 Se necessário, encha os buracos com

betume e alise com uma espátula.
Fig. 103
104 Substituir uma tábua de soalho

estragada
Comece por observar a forma como ✓ Faca
estão fixadas as tábuas: colocadas lado ✓ Formão largo
a lado ou encaixadas com ranhuras e ✓ Serra de recortes ou circular
linguetas. Use uma faca para confirmar
o sistema de montagem.
✓ Berbequim
✓ Chave de parafusos e parafusos
✓ Pregos e martelo
1 Se conseguir introduzir a faca entre as ✓ Punção
tábuas, é porque elas estão simplesmente ✓ Betume de madeira
montadas lado a lado. É possível levantá-las ✓ Espátula
e tirá-las facilmente com um formão largo.
✓ Pé de cabra ou escopro
142
A
Chão, paredes e tetos
2 Se a lâmina não penetrar entre

as tábuas, isso quer dizer que elas
estão montadas com ranhuras
e linguetas. A lingueta da tábua
estragada deve ser cortada a todo
o comprimento com uma serra
de recortes ou circular. Quando
tiver eliminado o encaixe, poderá
levantar a tábua usando como
alavanca um escopro ou um pé de
Fig. 104a
cabra (figura 104a). Outra solução,
no caso de se tratar da secção de
uma tábua: fazer quatro furos nos
cantos da secção a substituir e
cortá-la em seguida com uma serra
de recortes (figura 104b).
3 Serre uma tábua nova com as

mesmas dimensões (comprimento
e largura).
Fig. 104b
4 Para inserir a nova tábua,

levante ligeiramente as tábuas que
estão ao lado.
Coloque a tábua nova no lugar (se for
caso disso, inserindo a lingueta na
ranhura). Os diversos elementos são
em seguida pregados aos barrotes. 5 Por vezes, é necessário acres-
Os pregos (de cabeça achatada) centar calços de suporte aos barro-
são embebidos na madeira com um tes, especialmente quando as tábuas
punção e os buracos tapados com substituídas são curtas. Use pregos ou,
betume de madeira. Alise a super- melhor ainda, parafusos para fixar estes
fície com uma espátula. calços (figura 104c).
Fig. 104c
143
A
105 Tapar as fendas do soalho

A madeira contrai-se e expande-se.
As peças com ranhuras e linguetas Material necessário
estão concebidas de forma a não
deixar aparecer qualquer fenda. ✓ Ripas de madeira
As tábuas sem ranhuras nem ✓ Silicone elástico
linguetas exigem mais trabalho. ✓ Pistola
✓ Betume de madeira
✓ Espátula
✓ Fita adesiva
1 As fendas maiores tapam-se com ripas 2 As fendas mais estreitas

finas de madeira (idêntica à do soalho). tapam-se com mástique de silicone
elástico (figura 105) ou betume de
madeira. Escolha uma cor ade-
quada. Alise o mástique com o dedo
ou uma espátula molhados numa
solução de água com sabão
Fig. 105
Conselho
Quando aplicar mástique
de silicone, coloque fita
adesiva dos dois lados da
fenda, para evitar sujar
as tábuas do soalho.
144
A
106 Reparar um parquete de mosaico

Quando um parquete de mosaico tem algum
Material necessário defeito, não é preciso substituir todo o chão.
Uma pequena reparação pode ser suficiente.
✓ Cola para parquete
✓ Espátula dentada
✓ Pano
✓ Raspador manual Fig. 106a
ou elétrico
1 Retire todos os tacos

defeituosos (figura 106a).
2 Elimine todos os restos de

cola do chão com um raspador
manual ou elétrico (figura 106b).
Fig. 106b
3 Para colocar um novo mosaico, comece por aplicar a

cola para parquete com uma espátula dentada (figura 106c).
Em seguida, coloque o mosaico em posição e fixe-o com
um maço de borracha (figura 106d). Para proteger a
madeira, poderá colocar uma tábua em cima, de modo a
não bater diretamente no mosaico.
Fig. 106c
Atenção!
Elimine rapidamente
os restos de cola com um
pano húmido.
Fig. 106d
145
A
107 Retirar e substituir rodapés

de madeira
1 Para tirar um rodapé velho, comece por um canto.
Material necessário Introduza o cinzel entre a parede e o bordo superior
do rodapé e bata delicadamente com o martelo para
✓ Cinzel que aquele se solte (figura 107a). Proceda deste modo
✓ Ripa de madeira ao longo do rodapé.
✓ Martelo de orelhas
✓ Serra de ângulos
de precisão ou caixa
de esquadria e serra
de costas
✓ Pincel
✓ Parafusos, pregos
ou cola de montagem
✓ Tinta
✓ Proteção
contra salpicos
Fig. 107a
2 Acabe de soltar o rodapé: introduza as orelhas do

martelo no espaço entre o rodapé e a parede e colo-
que uma tábua de madeira entre o martelo e a parede
(figura 107b). Se usar um martelo de orelhas para tirar
os pregos ou para descolar um rodapé colado, estra-
gará menos a parede do que se usar um pé de cabra
ou um cinzel.
Fig. 107b
3 O novo rodapé pode

ser aparafusado ou pre-
gado (com pregos de aço,
figura 107c) ou fixado
com cola de montagem
(figura 107d).
146
A
4 Para colocar os rodapés num canto, é necessário

cortá-los num ângulo de 45 graus, de modo que as
duas partes se ajustem perfeitamente. Para isso, use
uma caixa de esquadria de madeira ou de plástico e
uma serra de costas. Uma alternativa ainda mais eficaz
é usar uma serra de ângulos de precisão (figura 107e).
Fig. 107e
5 Duas secções de rodapé colocadas uma a seguir

à outra podem ser montadas topo a topo ou em bisel.
A segunda solução dá um acabamento mais profis-
sional. Crave um prego através da junção em bisel, de
maneira a fixar as duas peças do rodapé uma à outra e,
ao mesmo tempo, a prendê-las à parede (figura 107f).
Fig. 107f
6 Alguns rodapés já vêm com acabamento.

Os outros podem ser pintados com uma fina camada
de tinta. A tinta brilhante é a mais indicada para este
trabalho: é resistente e agarra menos pó. Para pintar,
use um pincel com cinco centímetros de largura e, para
evitar sujar o chão e a parede, use um cartão ou uma
placa de proteção de plástico que se vá deslocando ao
longo do rodapé (figura 107g): nos cantos e nos bordos
estreitos, use muito pouca tinta.
Fig. 107g
147
A
108 Substituir uma placa de vinil

✓ X-ato
1 Com um X-ato, corte a placa estragada, ✓ Alicate universal
fazendo uma cruz a partir dos cantos, sem estra- ✓ Raspador
gar as placas adjacentes.
✓ Cola para vinil
2 Descole as pontas dos
✓ Martelo
triângulos formados pelos ✓ Tábua de madeira
cortes com um X-ato.
Arranque os pedaços ser-
vindo-se de um alicate uni-
versal (figura 108a).
Fig. 108a
3 Retire todos os restos 4 Limpe todos os resíduos e a

de cola com um raspa- poeira.
dor manual (figura 108b)
ou elétrico. 5 Aplique uma nova camada de
cola com uma espátula dentada.
6 Encaixe a nova placa e fixe-

Fig. 108b -a com um martelo; coloque uma
tábua sobre o vinil para não o dani-
ficar (figura 108c).
Atenção!
Assegure-se de que
a nova placa está
perfeitamente alinhada
com as adjacentes.
Fig. 108c
148
A
109 Tapar uma fenda ou um buraco

no teto ou na parede
1 Desengordure a fenda com uma solução à base
Material necessário de amoníaco ou soda cáustica.
✓ Solução à base
de amoníaco 2 Alargue a fenda e torne-a mais funda com um
ou soda cáustica raspador normal ou triangular (figura109a).
✓ Betume
✓ Espátula
✓ Lixa de água
✓ Banda de gaze
✓ Gesso
✓ Vaporizador
de plantas ou pincel
✓ Colher de pedreiro
✓ Talocha
✓ Rede
Fig. 109a
✓ Pregos
✓ Raspador normal
ou triangular 3 Limpe a fenda e, se o fundo for poroso, hume-
deça-a com um vaporizador de plantas ou um pincel.
4 Para encher a fissura, use um produto de enchimento já preparado

ou um pó que se mistura com água. Aplique o produto com uma espátula
(figura 109b) e alise-o cuidadosamente, incluindo a zona adjacente do
teto, trabalhando no sentido da fenda. Se necessário, aplique várias
camadas, respeitando sempre os tempos de secagem.
5 Deixe endurecer comple-

tamente e alise com uma lixa de
grão fino (300), de preferência
lixa de água.
Fig. 109b
149
A
6 Se lhe parecer que a fenda se deve aos movimentos

de contração e dilatação da parede (por exemplo, se voltar
a abrir depois de reparada), reforce a reparação com uma
banda de gaze um pouco mais larga e mais comprida do que
a fenda. Preencha a fissura tal como indicámos atrás, cole a
banda por cima (figura 109c) e acrescente uma camada fina
de produto de enchimento, que deverá cobrir os bordos da
banda. Para terminar, passe lixa de água de grão fino (300).
Fig. 109c
7 A reparação de um buraco faz-se

com um produto de enchimento para
interiores ou com gesso. Se o buraco for Atenção!
muito fundo, poderá enchê-lo primeiro
com papel de jornal. Raspe os bordos Se o buraco que vai reparar tiver
do buraco e limpe o pó e os restos de aparecido por causa de humidade na
gesso com um pincel. Humedeça a parede, comece por descobrir a origem do
zona com água. Misture o gesso ou problema e resolva-o (veja os trabalhos
um produto já preparado com água 132 e 133). Espere que a superfície esteja
até adquirir uma consistência firme e completamente seca para começar a
espalhe-o na zona a reparar com uma trabalhar. Caso contrário, corre o risco de o
talocha ou uma colher de pedreiro. novo estuque também vir a ficar estragado.
Deixe endurecer (mas não secar) e apli-
que uma nova camada. Alise o estuque
com uma espátula, humedecendo-o,
se necessário.
8 No caso de paredes e tetos ocos constituídos

por ripas e uma camada de estuque, comece por
fixar, por exemplo, com pregos, um pedaço de
rede (figura 109d). Aplique o gesso, sempre em
duas camadas, e passe lixa.
Fig. 109d
150
A
110 Reparar uma esquina de estuque

1 Retire todo o gesso solto
Material necessário e limpe os resíduos e o pó.
✓ Vassoura pequena
2 Humedeça a zona a reparar
✓ Ripa de madeira com um vaporizador para plantas
✓ Martelo ou um pincel.
✓ Pregos
✓ Colher de pedreiro 3 Fixe, por exemplo, com pregos, uma ripa direita num
e talocha dos lados da parede, de modo que o bordo fique perfei-
tamente alinhado com a esquina. Se usar pregos, não os
✓ Espátula introduza até ao fim, para poder tirá-los facilmente com
✓ Lixa uma turquês.
✓ Turquês
✓ Canto de metal 4 Preencha o espaço vazio entre a parede e a ripa com
ou plástico gesso ou um produto de enchimento (figura 110a). Alise
com uma espátula, tendo o cuidado de ultrapassar ligei-
✓ Serra ou tesoura ramente o contorno da zona a reparar.
para metais
✓ Gesso
✓ Régua
✓ Vaporizador para
plantas ou pincel
Fig. 110a
5 Deixe secar e tire a ripa com

cuidado.
6 Pregue a ripa do outro lado e pro-

ceda do mesmo modo (figura 110b).
Fig. 110b
151
A
7 Retire a ripa e tape os buracos dos 8 Espere que o produto seque completamente e faça
pregos. o acabamento com uma lixa de água.
9 Se a esquina se esboroar de alto a baixo, reforce-a com

uma cantoneira metálica ou de plástico antes de voltar a
estucar. Corte a cantoneira à medida com uma serra ou
tesoura para metais. Com uma colher de pedreiro e uma
talocha, coloque pequenas porções de gesso ao longo
da esquina e pressione a cantoneira na posição correta
(figura 110c). Use uma régua e um nível de bolha de ar para
nivelar a cantoneira e alinhá-la na vertical com a parede.
Em seguida, estuque a esquina como indicado atrás.
Fig. 110c
111 Fixar peças numa superfície

de azulejo
1 Em certos casos, basta utilizar ganchos
Material necessário com face posterior autocolante (figura 111a).
Existe também massa autocolante para apli-
✓ Ganchos (com face car aos ganchos, de maneira a poder colá-los.
posterior autocolante)
✓ Fita adesiva
transparente
✓ Berbequim
✓ Broca para betão
ou cerâmica
✓ Punção ou prego
para betão
✓ Martelo
✓ Óculos de segurança
e luvas
Fig. 111a
152
A
2 No entanto, geralmente é necessário fazer buracos para colocar

as fixações. Primeiro, assinale o local a furar e cole dois pedaços de fita
adesiva em cruz, de modo a evitar que a broca deslize na superfície do
azulejo e o risque. Outro método: faça um furo pequeno com um punção
ou um prego para betão, para manter a broca no lugar.
3 Monte uma broca para betão ou

cerâmica no berbequim. Fure no ponto
escolhido (figura 111b) a uma velocidade
muito baixa – 300 a 500 rpm – e sem
percussão. Quando a broca tiver atraves-
sado a camada vidrada do azulejo, pode
aumentar a velocidade. Se a parede por
detrás do azulejo for muito dura, deve usar
a percussão após furar o azulejo.
Fig. 111b
4 Introduza a bucha no buraco

(figura 111c).
5 Aparafuse o camarão ou o ele-

mento que pretende fixar à parede.
Fig. 111c
Atenção!
Use óculos de segurança e luvas
para se proteger dos estilhaços.
153
A
112 Substituir um azulejo na parede

ou no chão
1 Coloque fita adesiva à volta e no centro ✓ Fita adesiva

do azulejo (figura 112a). Esta evita que a broca ✓ Berbequim
deslize na superfície. Fure o azulejo com uma ✓ Broca para betão
broca para betão ou cerâmica. Use óculos
de segurança e luvas para se proteger dos
ou cerâmica
estilhaços. ✓ Martelo
✓ Escopro
✓ Raspador manual
ou elétrico
✓ Cola
✓ Cruzetas para azulejo
✓ Cimento-cola
✓ Pano ou esponja
✓ Rodo de borracha
✓ Óculos de segurança
e luvas
Fig. 112a
2 Com um escopro e um martelo

alargue o furo, partindo do centro
para os bordos (figura 112b). Eli-
mine também as juntas à volta do
azulejo. Quando trabalhar ao longo
dos bordos, tenha cuidado para não
danificar os azulejos próximos.
Fig. 112b
154
A
3 Retire todos os vestígios de cola com um raspador

manual ou elétrico. Limpe bem toda a superfície.
4 Com uma espátula dentada, espalhe cimento-cola

na parte posterior do azulejo novo e pressione-o con-
tra a parede (figura 112c) ou contra o chão. No caso de
um azulejo de parede, é aconselhável colocar proviso-
riamente cruzetas nos cantos inferiores, para evitar
que deslize. Deixe passar uma noite antes de fazer
as juntas.
Fig. 112c
5 Prepare a argamassa para as juntas

(uma parte de cimento para três partes
de areia) ou compre um produto pronto
a usar (branco, cinzento ou colorido).
Espalhe a massa nas juntas com um
rodo de borracha (figura 112d). Trabalhe
na diagonal para não esvaziar as juntas.
Fig. 112d
6 Em seguida, quando a massa

começar a secar e a endurecer,
retire o excesso com um pano ou
uma esponja ligeiramente húmidos
(figura 112e). Trabalhe também na
diagonal para não tirar dema-
siada massa. Lave regularmente
a esponja ou o pano.
Fig. 112e
155
A
113 Manter e renovar as juntas

✓ Lixívia
✓ Vaporizador 1 Se aparecerem fungos nas juntas, pode
para plantas eliminá-los com uma solução de lixívia (uma
✓ Produto para limpeza parte de lixívia para cinco partes de água).
de junta Com um vaporizador para plantas, borrife
as juntas, deixe atuar e esfregue até elimi-
✓ Esponja ou pano nar os fungos.
✓ Pincel
✓ Renovador de juntas
(em massa ou líquido)
2 Se não conseguir eliminar os fungos,

use um produto de limpeza específico para
juntas. Aplique o produto com um vaporiza-
dor. Para a limpeza propriamente dita, pre-
cisará ainda de um pano ou de uma esponja
(figura 113a).
Atenção!
Os produtos de limpeza
específicos para juntas
destinam-se a um
uso excecional e não à
manutenção semanal
ou mensal.
Fig. 113a
156
A
3 O produto de limpeza não produz os resultados Fig. 113b

esperados? Ou apetece-lhe mudar a cor das juntas?
Para estes casos, existem renovadores de juntas em
pasta ou em líquido. Comece por lavar bem os azulejos,
já que, por exemplo, o líquido se “agarra” também a
eventuais depósitos de calcário. Os azulejos porosos
devem ser cobertos, o que leva muito tempo. Limpe as
juntas com um produto de limpeza específico. Aplique
a massa com um dedo (figura 113b) e esfregue com um
pano seco. Este método permite encher as juntas nos
pontos onde a massa tiver saltado. Os renovadores
líquidos não permitem tapar as juntas. Aplicam-se com
um pincel pequeno (figura 113c). Em ambos os casos,
poderá, após um curto período de secagem, eliminar
com uma esponja o excesso de produto que tiver
ficado no azulejo. Depois de aplicar o produto, espere
o tempo indicado na embalagem antes de tomar banho
ou limpar os azulejos. Fig. 113c
4 Se as juntas estiverem em muito mau estado, pode

eliminá-las com uma ferramenta multiusos equipada com
uma fresa adequada (figura 113d). Em seguida, prepare uma
massa para juntas, misturando o pó com água. Aplique a Conselho
massa com um rodo de borracha (figura 113e) e, quando
tiver “pegado”, esfregue os azulejos com uma esponja. Para evitar que as juntas
Trabalhe na diagonal para não remover demasiada massa. dos azulejos fiquem
rapidamente sujas ou
Fig. 113d que apareçam fungos,
é importante limpá-las
regularmente com
detergente. Além disso,
convém arejar a divisão
com frequência. Depois
do duche ou do banho,
lembre-se de abrir a
janela ou a porta da casa
de banho. Se tiver um
ventilador, ligue-o antes
de tomar banho.
Fig. 113e
157
A
114 Colocar placas

de poliestireno no teto
1 O objetivo é colocar as placas o mais
simetricamente possível no teto. Comece por Material necessário
determinar o meio do teto marcando duas dia-
gonais a partir dos cantos com um cordel de pó ✓ Cordel de pó
(figura 114a). A partir do ponto de interseção, ✓ Cola
meça a distância até à qual pode colocar placas ✓ Espátula dentada
inteiras e determine a dimensão dos pedaços a
acrescentar nos bordos, de forma a cobrir todo o ✓ Lápis
teto. Se estes pedaços forem demasiado peque- ✓ Régua metálica
nos, desloque ligeiramente o ponto de partida. ✓ X-ato
✓ Tinta de água
✓ Trincha
✓ Molde em cartão
2 Certifique-se de que o teto está seco,

Fig. 114a limpo e desengordurado: lave-o com
água e detergente. Se estiver coberto
com papel de parede, remova-o primeiro
(veja o trabalho 118).
3 Espalhe a cola uniformemente na face

posterior das placas com a espátula den-
tada. Para fixar uma placa, pressione-a
na posição pretendida e imprima-lhe um
ligeiro movimento de rotação para que a
cola se espalhe corretamente. Trabalhe
com a palma das mãos e não com os dedos,
para não danificar o material. As placas
ficam encostadas umas às outras.
4 Fixe todas as placas inteiras antes de

passar às placas cortadas destinadas aos
bordos.
158
A
5 Para as placas cortadas, proceda da forma

seguinte. Ponha a placa a cortar exatamente por
cima da última placa inteira. Coloque uma terceira
placa sobre o conjunto e faça-a deslizar ao longo da
parede. Trace uma linha de corte na segunda placa ao
longo do bordo da terceira (figura 114b). Em seguida,
coloque a placa sobre uma superfície dura e corte-a
com um X-ato e uma régua de metal, seguindo a linha
traçada. O bocado cortado encaixará perfeitamente
no espaço livre do teto junto à parede.
Fig. 114b
6 Para fazer um vazamento desti-

nado a uma rosácea, comece por fazer
um molde em cartão. Coloque o molde
sobre a placa de poliestireno e corte-a
(figura 114c).
7 As placas de poliestireno podem ser

pintadas com tinta de água.
Fig. 114c
159
A
115 Colocar sancas de poliestireno

ou poliuretano
1 As sancas em poliestireno ou em poliuretano são
colocadas sobre superfícies secas, limpas e sem gor-
dura. Se a parede a guarnecer estiver coberta de papel,
comece por retirar uma tira da largura da sanca. Corte
✓ X-ato
o papel com um X-ato bem afiado e arranque a tira de ✓ Raspador
papel a seco (se usar água, corre o risco de descolar ✓ Lápis
o papel à volta). ✓ Serra de ângulos
de precisão
ou caixa de esquadria
2 Aplique cola nas sancas com e serra de costas
uma espátula ou com uma pistola
(figura 115a).
✓ Régua
✓ Espátula ou pistola
✓ Cola para poliestireno
✓ Pano
✓ Tinta
✓ Trincha
3 Coloque as sancas no lugar; ficarão imediatamente

coladas.
Fig. 115a
4 Elimine o excesso de cola nas bordas.
5 Nos cantos, corte as sancas em bisel com uma

caixa de meia esquadria ou com uma serra de ângulos,
para uma maior precisão (figura 115b).
6 As uniões no sentido do comprimento devem,

de preferência, ser montadas em bisel (veja o
trabalho 107).
7 Se desejar, pode pintar as sancas. Use uma tinta

que não ataque o material, por exemplo, uma tinta
acrílica.
Fig. 115b
160
A
116 Montar uma rosácea no teto

1 Em geral, o sítio onde se monta a rosácea é deter-
Material necessário minado pela colocação do candeeiro de teto. Corte uma
abertura circular no centro com um X-ato ou faça um furo
✓ X-ato ou berbequim com o berbequim (figura 116a). É por essa abertura que
✓ Cola de poliestireno passarão os fios elétricos.
✓ Pano
✓ Espátula normal
ou dentada ou pistola
2 Aplique cola na parte de trás da rosácea

até à borda. Use cola de poliestireno em tubo
ou em frasco, que se aplica com uma espátula
normal ou dentada (figura 116b) ou com uma
pistola de cola (figura 116c).
Fig. 116a
3 Faça passar os fios elétri-

cos pelo buraco feito na rosá-
cea e coloque-a no local esco-
lhido, pressionando (figura 116d).
Mantenha a pressão, para que a
cola se espalhe corretamente.
Se escorrer alguma, limpe-a ime-
diatamente com um pano limpo.
Fig. 116d
161
A
117 Aplicar uma subcapa isolante

numa parede
Para isolar uma parede, pode aplicar
espuma de poliestireno, disponível Material necessário
em rolos ou em painéis, antes de
forrar com papel de parede. O poder ✓ Betume
isolante deste material é limitado, ✓ Lixa
mas contribui, pelo menos, para ✓ Lápis
reduzir a perda de calor através da
✓ Película de
parede e pode ajudar a resolver alguns
poliestireno
problemas de condensação.
✓ Espátula de plástico
1 Certifique-se de que a parede está bem
✓ X-ato
limpa e seca.
✓ Régua metálica
2 Se necessário, tape os buracos com

betume e lixe.
3 Antes de aplicar o poliestireno, marque

na parede, com um lápis, guias verticais da
largura do rolo ou dos painéis.
4 Aplique cola de poliestireno na parede 5 Deixe a cola secar um pouco e

com uma espátula dentada, tendo o cuidado aplique o poliestireno (figura 117b).
de cobrir de cada vez uma banda completa ou
mesmo um pouco mais (figura 117a).
162
A
6 Estique o poliestireno com a ajuda

de uma espátula de plástico, partindo
do centro para os lados (figura 117c).
Alise os lados com particular cuidado.
Tratando-se de placas de poliestireno,
pressione com a mão totalmente
assente na placa.
Fig. 117c
7 Tenha o cuidado de fazer cortes

limpos nos pontos de junção ao teto e
ao chão ou rodapés. Use um lápis para
marcar o limite (figura 117d) ao longo
do qual irá cortar com uma tesoura ou,
melhor ainda, com uma régua metálica
e um X-ato. Tenha cuidado para não
esboroar o poliestireno.
Fig. 117d
8 As bandas colocam-se lado a lado.
163
A
118 Remover papel de parede

Quer coloque pessoalmente o papel de parede
quer não, remover o papel velho é uma tarefa Material necessário
ao alcance de qualquer um.
Raramente é aconselhável fazê-lo a seco com ✓ Raspador
um raspador. Para retirar o papel facilmente, ✓ Detergente
é preferível dissolver primeiro a cola antiga. para a loiça
✓ Esponja ou pincel
1 O papel de parede fino sai facilmente com água largo
quente e uma boa dose de detergente para loiça. ✓ Máquina a vapor
Aplique a solução com uma esponja ou um pincel ✓ X-ato
largo (figura 118a). Deixe a água penetrar no papel
durante, pelo menos, cinco minutos ou até mesmo
✓ Rolo de furar
15 a 20 minutos, se a espessura e impermeabilidade ✓ Produto especial
do papel o exigirem. Se o papel não se soltar, repita a para retirar papel
operação. Humedeça várias zonas ao mesmo tempo ✓ Betume
e, após o período de espera necessário, volte ao ponto
de partida para retirar o papel húmido.
✓ Espátula
✓ Lixa
2 Quando o trabalho é um pouco mais

difícil, nomeadamente nos casos em que
o papel foi pintado ou em que existem
várias camadas de papel, o melhor é usar
um produto especial para descolar papel.
Dilua o produto em água, de acordo com
as indicações do fabricante.
Fig. 118a
3 Um método alternativo consiste

em descolar o papel com vapor usando
uma máquina própria. Mantenha a placa
durante dez segundos contra a parede.
Em seguida, retire o papel nesse local com
um raspador (figura 118b). Enquanto retira
o papel numa zona, aplique a placa noutro
Fig. 118b ponto da parede.
164
A
4 Se o papel se rasgar ao mínimo

puxão, soltando-se em pequenas
tiras irregulares, corte uma qua-
drícula com um X-ato e arranque
quadrado a quadrado (figura 118c).
Fig. 118c
5 Um papel que tenha sido pin-

tado não deixa passar água ou vapor,
a menos que tenha sido previamente
perfurado, por exemplo, com um
rolo de furar ou um furador especial
(figura 118d). Não é aconselhável fazer
cortes com a ponta de uma faca, porque
pode estragar a parede. Raspar o papel
com uma lixa de grão grosso ou com
uma escova de metal provocaria dema-
siado pó. Além do mais, o rolo de furar
permite tirar várias camadas de papel
de uma só vez.
6 Tal como o papel que foi pintado,

também o papel lavável ou de vinil não
deixa passar a água. Trata-se, normal-
mente, de papel pintado, coberto por
uma película impermeável que pode ser
retirada. Em geral não é necessário uti-
Fig. 118d lizar posteriormente o rolo de furar, mas
poderá acelerar a remoção da camada
inferior.
7 Uma vez retirado o papel, lave o

estuque com água quente e um pano
limpo para eliminar os últimos vestígios.
8 Usando uma espátula, tape os

buracos e as fendas com betume. Lixe e
limpe o pó. Por fim, deixe secar a parede.
165
A
119 Preparar uma parede antes

da primeira colocação de papel
É claramente mais fácil remover o papel de
uma parede que foi devidamente tratada Material necessário
antes da primeira colocação de papel.
Eis uma lista do que é preciso fazer. ✓ Betume
✓ Espátula
✓ Lixa
1 Deixe secar bem as paredes estucadas de ✓ Cola para papel de
fresco. Numa construção nova, é preciso esperar, parede ou primário
pelo menos, três a seis meses antes de colocar o
papel.
2 A superfície deve estar lisa. Tape os buracos e

as fendas com betume.
3 Uma parede porosa absorve com demasiada rapidez a humidade

da cola, antes que o papel tenha tempo para se fixar. Por esse motivo, é
aconselhável aplicar primeiro uma camada fina de cola ou de primário.
Isto também irá permitir, mais tarde, retirar o papel com maior facilidade.
4 Se as paredes estiverem pintadas com tinta látex ou acrílica (em

bom estado) pode colocar o papel de imediato. Se a tinta for brilhante,
comece por lixar as paredes para garantir uma melhor aderência do papel.
5 Lave sempre as paredes com água e detergente.

Trabalhe de baixo para cima para evitar os rastos
deixados pela água que escorre ao longo da parede.
6 O papel de parede não serve para dissimular

defeitos ou problemas. Se as paredes forem húmi-
das, por exemplo, é preciso começar por eliminar a
causa do problema e deixar as paredes secarem.
7 Em caso de sujidade persistente, como a provocada por fuligem ou

outras manchas, é aconselhável aplicar um primário na parede ou no teto.
De outra forma, corre o risco de ver aparecer manchas desagradáveis
no papel.
8 As placas de gesso devem ser pintadas com um primário adequado

(uma ou duas demãos). Este tratamento torna-as menos porosas e evita
que as paredes se estraguem quando quiser remover o papel com água
e sabão ou com uma máquina de vapor.
166
A
120 Voltar a colar as juntas

do papel de parede
Se a junta entre duas tiras de papel de parede se
Material necessário soltar, é provável que não tenha sido usada cola
suficiente na altura da montagem e/ou que a junta
✓ Rolo para juntas não tenha sido suficientemente alisada.
✓ Pano
✓ Cola especial
para papel de parede
(em tubo)
1 A primeira possibilidade é voltar a colar a junta com
a cola para papel de parede que se usa normalmente (em
pó), embora não faça muito sentido comprar um pacote
novo para colar uma ou duas juntas. Contudo, se ainda tiver
cola, pode usá-la, depois de humedecer os bordos com
uma esponja húmida. Aplique a cola e alise a junta com um
rolo para juntas.
Fig. 120a
2 Pode também usar uma cola espe-

cial, disponível em tubo (figura 120a).
Esta pode ser injetada com facilidade
sob os bordos descolados. Esfregue
com um pano e elimine toda a cola em
excesso. Para esticar bem o papel,
use um rolo para juntas (figura 120b).
Fig. 120b
167
A
121 Remendar um papel de parede

estragado
O que fazer quando se descobre uma
nódoa ou um rasgão num papel de parede Material necessário
que não queremos substituir?
✓ Tesoura
1 Se ainda tiver um resto do rolo de papel,
✓ Fita adesiva
corte com uma tesoura um pedaço suficiente-
mente grande para cobrir por completo a parte ✓ X-ato
estragada. ✓ Régua de metal
✓ Rolo para juntas
2 Coloque o pedaço de papel na parede, de
ou pano
modo a fazer coincidir o desenho, e cole-o com
fita adesiva. ✓ Cola especial
para papel de parede
3 Com um X-ato e, eventualmente, uma régua (em tubo)
de metal, corte um triângulo (ou qualquer outra
forma adequada ao estrago) simultaneamente
no papel velho e no novo.
4 Retire o triângulo de papel

velho com um X-ato (figura 121a).
Fig. 121a
5 Espalhe a cola para papel de

parede em tubo no triângulo de
papel novo
6 Cole o pedaço de papel novo no

buraco deixado pelo velho e faça
pressão (não demasiada no caso
de se tratar de papel de vinil!). Alise
com um rolo para juntas ou um
pano (figura 121b).
Fig. 121b
168
A
122 Aplicar um friso

sobre papel de parede
Para colocar o papel de parede, talvez prefira
Material necessário confiar o trabalho a um profissional, mas para dar
uma aparência diferente ao papel com um friso,
✓ Lápis basta fazer como se indica a seguir.
✓ Tesoura ou X-ato
✓ Cola para papel 1 Com um lápis, marque cuidadosamente a altura a que
de parede quer colocar o friso. Não meça a partir do teto ou do chão,
✓ Nível de água ou nível porque, muitas vezes, estes não estão à mesma altura em
todos os pontos. Use um nível de água (veja o trabalho 136).
de bolha de ar e régua
Desta forma, poderá marcar exatamente a mesma altura
comprida em todas as paredes. Em alternativa ao nível de água, pode
✓ Escova para alisar usar uma régua comprida e um nível de bolha de ar.
✓ Rolo para juntas
✓ Régua ou espátula 2 Corte o friso no comprimento desejado.
grande (para cortar
a direito)
3 Ponha cola na parte de trás do friso e, sem fazer vincos,
dobre-o em acordeão.
4 Aplique o friso sobre o papel de parede. Alise com uma

escova. Se o fizer com as mãos, arrisca-se a deixar marcas
de cola (figura 122a).
5 Monte as secções do friso, juntando-as, mas sem as

sobrepor. Alise as juntas com um rolo para juntas ou faça
pressão com um pano.
Fig. 122a
6 Nos cantos e esquinas, o friso

deve ultrapassar o ângulo em um
centímetro. Sobreponha a secção
seguinte a esse centímetro.
7 Para fazer um ângulo reto num

friso, cole a segunda secção sobre
a primeira e corte as duas simulta-
neamente num ângulo de 45 graus,
ou seja, em bisel (figura 122b). Desta
forma, os dois bocados irão encaixar
perfeitamente.
Fig. 122b
169
A
123 Forrar uma parede

com corticite em rolo
A corticite é um bom isolante e permite
esconder irregularidades e fendas. Material necessário
✓ Cola de contacto
1 Ao contrário do que acontece com o papel, a cola ✓ Lápis
é aplicada na parede e na própria corticite. Use cola de ✓ Régua de metal
contacto e, por exemplo, uma trincha. No caso de uma
parede absorvente, pode ser conveniente aplicar um
primário ou aumentar a quantidade de cola. Marque, ✓ Talocha de plástico
com uma linha perfeitamente vertical, o sítio onde vai ✓ X-ato
colocar a primeira tira de corticite (use um lápis, uma
✓ Tesoura
régua e um nível de bolha de ar). Aplique cola na corti-
cite e na parede, numa área da largura da tira. ✓ Rolo de pelos curtos
ou trincha
2 Coloque a corticite contra a parede ao longo da
linha que traçou e pressione bem. Preste atenção,
porque a cola de contacto agarra imediatamente e é
quase impossível mover a tira uma vez colocada. Terá
de acertar à primeira.
3 Em cima e em baixo, corte o que

sobrar com um X-ato, servindo-se da
talocha (figura 123a) ou de uma régua
de metal.
4 Aplique as tiras seguintes encostadas umas às

outras, de modo que as juntas não se vejam. Nos can-
tos, trabalhe da mesma maneira (e não sobrepondo
as tiras, como no caso do papel de parede). Fig. 123a
5 Se existirem tomadas ou interrup-

tores, coloque simplesmente a cor-
ticite por cima, sem colocar cola. Em
seguida, use um X-ato ou uma tesoura
para fazer dois cortes em cruz nesse
ponto (figura 123b) e recorte a forma
pretendida. Poderá, de seguida, passar
à colagem da tira.
6 No final da montagem, caso a corticite não esteja

envernizada, poderá fazê-lo, tornando-a lavável Fig. 123b
e mais resistente.
170
A
124 Pendurar um quadro

1 Se o reboco estiver em bom estado, pode cravar
✓ Berbequim uma escápula de aço ou fixar um gancho de cobre
✓ Escápula de aço com um ou dois pregos de aço (figura 124a).
ou gancho de cobre
ou plástico e pregos
de aço
✓ Camarões e corda
✓ Bucha e camarão
aberto
Fig. 124a
2 No entanto, se o quadro for
pesado, o melhor é usar uma bucha
e um camarão aberto. Faça um furo
um pouco mais profundo que o
Truque
comprimento da bucha. O diâmetro
do furo deve ser igual ao diâmetro RETIRAR UMA BUCHA
exterior da bucha. Para tirar buchas velhas de paredes e tetos,
introduza um parafuso até meio. Em seguida,
puxe o parafuso e a bucha com um alicate
(figura a). Também pode usar um saca-rolhas
3 Pode ainda fixar dois cama-
para conseguir o mesmo resultado (figura b).
rões fechados de ambos os lados
da moldura (figura124b) e pendu-
rar o quadro com uma corda sólida,
de modo a repartir melhor a carga.
Fig. a Fig. b
Fig. 124b
171
A
125 Colocar um espelho na parede

1 Os espelhos com moldura podem ser pendurados
como descrito atrás (veja o trabalho anterior). Material necessário
✓ Ganchos de fixação
2 Os espelhos leves, sem moldura, podem fixar-se ✓ Nível de bolha de ar
com ganchos especiais. Servindo-se de um nível de
✓ Lápis
bolha de ar, trace uma linha fina para alinhar a parte
inferior do espelho. Monte os ganchos de fixação ✓ Berbequim
inferiores (figura 125a), depois de ter feito os furos e ✓ Buchas
inserido as buchas. Coloque o espelho nestes ganchos ✓ Pregos
e mantenha-o em posição para marcar a posição dos
ganchos de cima. Fixe-os do mesmo modo que os gan- ✓ Cola de montagem
chos de baixo (figura 128b) e insira o espelho. especial
Truque
QUANDO MONTAR
UM ANDAIME
Colocar, por exemplo,
um friso no papel de
Fig. 125a Fig. 125b parede na caixa de uma
escada não é uma tarefa
3 Pode optar por colar o espelho à parede, desde fácil. Claro que poderá ir
que seja pequeno e leve e a parede seja suficiente- deslocando a escada de
mente lisa. Use uma cola de montagem adequada que mão. Mas é mais seguro
não danifique a camada prateada que reveste o verso montar um andaime,
do espelho. Ponha cola na parte de trás do espelho colocando uma escada de
(figura 125c) e fixe-o à parede (figura 125d). Por vezes, mão no fundo da escada e
é necessário retirar o espelho e aplicar novamente cola um escadote no patamar.
para conseguir uma boa fixação. Pode ser útil pregar Em seguida, coloque uma
dois pregos pequenos por baixo do espelho até a cola ou duas pranchas entre
secar completamente. os degraus da escada de
um dos lados e entre os
degraus do escadote do
outro. Deste modo, poderá
deslocar-se facilmente.
Em alternativa, use uma
escada multifunções,
cujas partes não têm de
estar necessariamente
à mesma altura.
172
A
126 Colocar um soalho no sótão

Para este fim, usam-se painéis de aglomerado ou
Material necessário de contraplacado. Ambos estão disponíveis com ou
sem ranhuras e linguetas e podem ser colocados
✓ Lã de rocha diretamente em cima das vigas do sótão.
ou granulado
de isolamento 1 Num sótão que não é habitado, não faz muito sentido
✓ Faca de serrilha isolar o telhado. É preferível trabalhar no chão, reduzindo,
✓ Régua desta forma, as perdas de calor.
✓ Serra Se as vigas do chão do sótão estiverem à vista, uma pri-
meira possibilidade consiste em desenrolar rolos de lã de
✓ Martelo ou chave rocha entre as vigas (figura 126a).
de parafusos Escolha bandas tão espessas quanto possível (tendo
✓ Pregos ou parafusos como limite a altura das vigas) e corte-as à medida com
uma faca de serrilha e uma régua. O lado do para-vapor
✓ Cola para madeira (frequentemente, uma folha de alumínio ou de plástico)
✓ Pano deve ser colocado para baixo, isto é, na direção da parte
✓ Betume quente da casa.
✓ Lixadeira
✓ Painéis de aglomerado
ou de contraplacado
2 Outro método, mais rápido, para encher os espa-

ços entre as vigas: preenchê-los com granulado de
isolamento (perlite, cortiça, poliestireno). Quanto mais
pequeno for o granulado, mais cuidado é preciso ter em
tapar eventuais buracos ou fendas antes de o deitar.
Um ancinho ou uma ripa permitem espalhar uniforme- Fig. 126a
mente a camada de granulado (figura 126b).
3 Deixe um intervalo de dez milíme-

tros entre os painéis de aglomerado ou
de contraplacado que vai colocar, para
que tenham espaço para dilatar em
tempo húmido.
Fig. 126b
4
173
A
4 Os painéis sem ranhuras e linguetas devem ser ser-

rados de maneira que as juntas coincidam com o meio das
traves, o que permitirá fixar os bordos dos painéis às tra-
ves. Crave um prego, em viés, de 30 em 30 centímetros,
a dez milímetros do bordo, ou use parafusos especiais
para painéis de aglomerado.
5 Se os painéis tiverem ranhuras e linguetas, não é

necessário serrá-los à medida das vigas: o sistema de
encaixe assegura uma estabilidade suficiente. Aplique cola
de madeira na ranhura. Quando bater de lado nos painéis
para os encaixar (figura 126c) – use um bocado de madeira
para proteger o painel – sairá alguma cola. Limpe-a de
imediato, já que as manchas, quando secas, não saem.
É possível tratar previamente os painéis de aglomerado
ou de contraplacado com um produto tapa-poros e enver-
nizá-los antes de os colocar, de forma a reduzir ao mínimo
o risco de manchas. Os painéis com ranhuras e linguetas
também podem ser colocados sem pregos (soalho flutu-
ante) sobre um chão de betão ou cimento, por exemplo. Fig. 126c
6 As juntas dos diferentes painéis devem ficar

desencontradas. Comece, por exemplo, a segunda
fila de painéis a meio do painel final da primeira fila,
se este for suficientemente grande; senão, comece
com metade de um painel.
7 Se quiser cobrir o soalho com vinil, corticite ou

alcatifa, preencha as juntas com betume ou massa
para madeira (figura 126d), usando uma espátula. Em
seguida, lixe as juntas com uma lixadeira vibratória ou
excêntrica (figura126e).
174
A
127 Reparar um piso de betão

Um pavimento de betão, por exemplo, de uma
Material necessário garagem ou de uma cave, sofre algum desgaste,
devido à utilização a que está sujeito.
✓ Vassoura
✓ Aspirador
✓ Primário 1 Se existirem fendas, comece por alargá-las com um
✓ Espátula ou colher maço e um escopro (figura 127a) ou com uma rebarbadora
de pedreiro (figura127b).
✓ Maço e escopro
ou rebarbadora
✓ Recipiente de plástico
✓ Misturador
✓ Berbequim
✓ Argamassa
de reparação
para betão ou produto
de nivelamento
2 Limpe todos os detritos com uma vassoura e aspire.
3 Aplique um primário (camada de base) na fenda, para

melhorar a fixação da argamassa de reparação.
4 Encha a fenda com argamassa
de reparação para betão. Use uma
espátula ou uma colher de pedreiro
Fig. 127c (figura 127c). Nivele a argamassa
com o resto do chão.
5 No caso de um buraco grande,

utilize uma mistura de gravilha
e argamassa de reparação. Para
nivelar a argamassa use uma talo-
cha (figura 127d).
Fig. 127d
6
175
A
6 Se o pavimento apresentar várias irregu-

laridades pequenas, pode aplicar uma camada
de produto de nivelamento. Trata-se de um
produto de tratamento de superfície constitu-
ído por uma fina camada de três a seis milíme- Fig. 127e
tros. O produto de nivelamento está disponível
em pó. Misture-o com água num recipiente de
plástico, de acordo com as instruções do fabri-
cante. Para isso, use um misturador montado
num berbequim (figura 127e) e faça-o funcionar
a baixa velocidade. Verta a mistura, começando
pelo canto mais afastado da porta, e espalhe-
-a com uma talocha de metal (figura 127f). Este
produto é autonivelante: espalha-se de forma
igual por si próprio. Trabalhe sempre em dire-
ção à porta, para poder sair da divisão no final.
Fig. 127f
176
A
128 Pintar um pavimento de betão

1 Comece por limpar o chão. Para
Material necessário isso, poderá espalhar no pavimento
uma camada fina de serradura ligeira-
✓ Serradura mente húmida. Desta forma, eliminará
✓ Vassoura todo o pó e o chão ficará seco.
✓ Lixa
✓ Rolo de pintura
de pelo comprido 2 Se o pavimento for demasiado liso,
✓ Rolo de pintura de torne-o mais rugoso passando lixa,
pelo curto ou rodo para que a tinta adira melhor.
de borracha
✓ Tinta para betão 3 Aplique um fixador com um rolo de
✓ Fixador pintura de pelo comprido ou um rodo
(figura 128a).
Conselho
Para pintar um pavimento
de betão, use uma tinta
especial para pavimentos,
à base de resinas
sintéticas (alquídica,
epoxy e poliuretano).
Geralmente, são tintas
com dois componentes.
Fig. 128a
4 Aplique a tinta, começando

pelo canto mais afastado da porta,
e trabalhe em direção a esta. Use
um rolo de pelo curto (figura 128b)
ou um rodo de borracha.
Fig. 128b
177
A
129 Pintar com uma almofada

de pintura
A almofada de pintura permite aplicar verniz
Material necessário ou uma velatura em madeira, bem como pintar
madeira ou paredes lisas.
✓ Tabuleiro de pintura
✓ Cabo telescópico 1 Tal como em qualquer trabalho de pintura com rolo
✓ Almofada de pintura ou pincel, comece por limpar a superfície, poli-la e, se
e acessórios necessário, lixá-la. Normalmente, é possível montar um
acessório para lixar no cabo da almofada de pintura.
2 Dilua a tinta mais dez por cento do que o indi-

cado na embalagem. A velatura já é por si suficien-
temente líquida e não necessita, portanto, de ser
diluída.
3 Deite a tinta ou a velatura num tabuleiro

apropriado. Em geral, o objetivo não é molhar
diretamente a almofada de pintura na tinta, mas
impregná-la através de um rolo (figura129a).
No caso de se tratar de uma almofada de pintura
nova, é aconselhável mergulhá-la previamente
em água para fazer sair eventuais impurezas.
Fig. 129a
4 Pinte em bandas direitas e paralelas, sobre-

pondo-as ligeiramente (figura 129b). Como o
suporte da almofada é um pouco maior do que a
almofada propriamente dita, não corre o risco de
pintar para lá do devido. Por isso, não é necessário
mascarar um rodapé, por exemplo.
Fig. 129b
5 Para os sítios de mais difícil acesso, por exemplo,

para fazer acabamentos nos cantos ou para pin-
tar as molduras das janelas, existem acessórios
especiais (figura 129c). Outros acessórios, como
o cabo telescópico, podem revelar-se úteis para,
por exemplo, pintar um teto.
Fig. 129c
178
A
130 Fazer uma “carpete” de corticite

Uma placa em corticite pode ser uma boa
Material necessário alternativa aos tapetes e carpetes em casas onde
há pessoas alérgicas aos ácaros. Além disso, a
✓ Cola de contacto corticite é de fácil manutenção: basta varrer e
✓ Rolo de pintura de limpar com uma esfregona. E, está claro, dá uma
pelo curto, trincha sensação de calor e bem-estar.
ou espátula dentada
✓ Lixa
✓ Verniz (poliuretano) 1 Utilize um painel de aglomerado ou de MDF como base
para o tapete de corticite: escolha uma dimensão que lhe
✓ Painel de aglomerado permita usar as placas de corticite inteiras, para não ter de
ou MDF as cortar. Corte o painel à medida ou mande cortar na loja
✓ Rolo de pintura (muitas vezes é gratuito).
de pelos curtos em
mohair (com cabo)
2 Espalhe cola de contacto por toda a super-

fície do painel. Para isso, use um rolo de pintura
de pelo curto (figura130a), uma trincha ou uma
espátula dentada.
Atenção!
A cola de contacto agarra
imediatamente, e é quase
impossível mover a
placa uma vez colocada.
Terá de acertar à primeira.
Fig. 130a
3 Da mesma forma, espalhe cola na parte de baixo das

placas de corticite.
179
A
4 Deixe secar a cola durante o tempo indicado,

antes de fixar as placas no painel. Comece por
pôr uma placa num dos cantos do painel. Bata
com um maço de borracha em toda a superfície
da placa.
5 Para colocar a segunda placa, comece por

fixar o canto em contacto com a primeira. Alinhe-
-a cuidadosamente com a primeira, mantendo a
placa levantada (figura 130b). Só depois deverá
deixar a placa entrar em contacto com o painel.
Use igualmente o maço de borracha para fixar a
placa (figura 130c). Passe às placas seguintes.
6 Lixe as arestas do painel e da corticite.
7 Como acabamento, poderá aplicar uma

demão de verniz (poliuretano). Use um rolo de
pelos curtos.
180
A
131 Pintar uma parede a duas cores

✓ Lápis 1 Trace uma linha reta na parede com um lápis,
✓ Régua uma régua e um nível de bolha de ar.
✓ Tinta 2 Cole fita de proteção de pintura abaixo
✓ Fita de proteção da linha e pinte toda a superfície acima.
de pintura
✓ Rolo e pincel 3 Tire a fita de proteção antes
que a tinta seque (figura 131).
Caso contrário, poderão soltar-se
pedaços da tinta nova.
Fig. 131
4 Quando a tinta tiver secado completamente,

aplique nova fita de proteção, mas, desta vez,
acima da linha traçada, sobre a superfície já
pintada.
5 Pinte a superfície abaixo e tire a fita.
181
A
132 Injetar um hidrófugo

numa parede
Nas paredes exteriores, os tijolos são revestidos,
desde o solo e até uma determinada altura, com Material necessário
uma camada de roofing (produto betuminoso)
ou de polietileno. Deste modo, isola-se a alvenaria ✓ Berbequim
e/ou os tetos que se encontram acima desta ✓ Broca para betão
proteção da humidade ascendente. Se essa comprida
barreira estiver mal colocada ou tiver defeitos, ✓ Aspirador
a proteção será nula. Em geral, a humidade
ascendente sobe até uma altura de 80 a 120
✓ Tubos injetores
centímetros e atinge toda a espessura da parede e doseadores
numa grande extensão. É isto que a distingue ✓ Espátula
da humidade provocada por outros fatores. ✓ Cimento de secagem
Atualmente, existem dois métodos para lutar rápida
contra a humidade ascendente: a colocação de ✓ Ripa de madeira
uma membrana de estanquidade ou a injeção e pregos
de um produto hidrófugo. Este último é o mais
fácil de executar. Consiste em saturar a parte de ✓ Resina líquida
baixo da parede com um produto hidrófugo, de (produto hidrófugo)
maneira a criar uma barreira contra a humidade ✓ Argamassa
ascendente. Faz-se uma série de furos uns a
seguir aos outros e introduz-se por eles um
líquido, quer através de tubos, quer por injeção
sob pressão. O sistema de tubos é muito prático
para os amadores, porque existe em kits
completos.
1 Faça os furos cinco centímetros acima do chão (se

necessário, tire primeiro os rodapés) e a dez centímetros
uns dos outros (figura 132a). Fure com uma inclinação de
dez a 15 graus para baixo e a quatro quintos da espessura
da parede (se se tratar de uma parede dupla, os quatro
quintos referem-se à primeira fileira de tijolos). Aspire
bem o pó.
Fig. 132a
182
A
2 Insira os tubos injetores nos furos e colo-

que os doseadores. Suspenda estes últimos a
60 centímetros de cada furo, eventualmente
fixando-os à parede com uma ripa de madeira
e pregos (figura 132b). Vede o espaço entre os
tubos e a parede com cimento rápido, para evitar
que o produto saia.
Fig. 132b
3 Em seguida, encha os doseado-

res com resina líquida (figura 132c).
Durante uma hora, vá enchendo
os doseadores à medida que o
líquido for penetrando na parede.
Assegure-se de que não sai líquido
dos furos.
Fig. 132c
4 Após 24 horas, repita o tratamento.
5 A injeção termina ao fim de 48 horas;

retire os tubos e os doseadores e tape os
furos na parede com argamassa.
6 O produto injetado forma, por reação

química, uma zona hidrófuga.
183
A
133 Eliminar os fungos numa parede

interior ou num teto
Nos tetos e paredes podem formar-se manchas
negras devidas, nomeadamente, à condensação. Material necessário
Efetivamente, o vapor resultante da respiração,
da cozinha ou da casa de banho vai depositar-se ✓ Folha de alumínio
à volta dos caixilhos e nas partes mais frias das ✓ Luvas
paredes e/ou dos tetos. Se não se intervier, isso ✓ Lixívia ou produto
levará ao aparecimento de fungos, que originam antimusgo
manchas negras. Estas vão alastrando,
manifestando-se por um cheiro característico
✓ Esponja
a mofo. ✓ Pincel
Para identificar a condensação com segurança, ✓ Vaporizador
cole um pedaço de folha de alumínio à parede: para plantas
se, ao fim de um certo tempo, a folha ficar
embaciada, trata-se de certeza de um problema
de condensação.
1 Para eliminar as manchas, prepare uma solução de

lixívia (uma parte de lixívia para cinco partes de água). Use
luvas para aplicar a solução com uma esponja ou um pincel.
Em alternativa, opte por um produto antimusgo (figura 133)
e aplique-o com um vaporizador para plantas. Deixe atuar
durante algum tempo e lave em seguida com água limpa
e uma esponja.
Fig. 133
2 Naturalmente, o mais importante é prevenir a con-

densação e evitar que o musgo volte a aparecer. Para isso,
existem três soluções (veja abaixo).
Produzir menos vapor

Na casa de banho, tente que a água quente não ultrapasse os 55ºC. Temperaturas
superiores fazem subir sensivelmente a produção de vapor de água. Regule a
misturadora de modo a obter diretamente água à boa temperatura.
Evite secar roupa dentro de casa, a menos que o faça numa divisão bem ventilada.
Alguns aparelhos de aquecimento sem evacuação, como os aquecedores a petróleo,
produzem muito vapor. Evite um uso muito prolongado.
184
A
Ventilar melhor
Sobretudo no inverno, a entrada de ar fresco que substitui o ar interior pode
contribuir para diminuir a taxa de humidade dentro de casa e evitar, portanto, a
condensação. Nas casas antigas, não isoladas, a ventilação é geralmente suficiente:
como os caixilhos antigos não são herméticos e as paredes não são isoladas, a
evacuação do vapor não é um problema. Pelo contrário, as habitações recentes ou
remodeladas são frequentemente muito herméticas, o que resulta numa ventilação
reduzida. Colocar um ventilador numa parede ou numa janela pode ajudar a resolver
o problema. Se necessário, consulte um especialista.
Evitar as paredes frias

A solução consiste em isolar (veja o trabalho 117). O isolamento do interior de uma
habitação não é, no entanto, uma tarefa fácil. Por vezes, não é possível isolar toda
uma parede ou um teto.
Pode igualmente aumentar a temperatura das paredes através do aquecimento.
É aconselhável não deixar a temperatura das divisões descer abaixo dos 10ºC,
sobretudo em tempo húmido.
134 Voltar a estucar uma parede

atingida pela humidade
Por vezes, uma parede estucada está de tal modo
✓ Raspador atingida pela humidade que é preciso voltar a
✓ Vassoura estucá-la. Se for necessário remover o estuque
velho, tenha o cuidado de não retirar a membrana
✓ Vaporizador estanque aplicada na parte inferior da parede.
para plantas De outra forma, o estuque novo pode absorver
✓ Gesso para estucar a humidade ascendente.
✓ Espátula
✓ Recipiente de plástico
✓ Talocha de metal
1 Comece por procurar uma solução
✓ Colher de pedreiro
definitiva para o problema de humidade
✓ Régua (veja os trabalhos 132 e 133) e deixe a
✓ Talocha com esponja parede secar por completo.
185
A
2 Com um raspador, retire o gesso que se solta

da parede (figura 134a). Todos os pedaços devem
ser tirados. Em certos casos, é necessário pôr
a parede totalmente a nu. Elimine os resíduos e
poeiras com uma vassoura.
3 Humedeça ligeiramente a parede, por exem-

plo, com um vaporizador de plantas, antes de Fig. 134a
voltar a estucar.
4 As áreas mais pequenas são estucadas dire-
tamente com uma espátula (figura 134b).
Fig. 134b
5 Para as áreas maiores, use uma

talocha e uma colher de pedreiro. Com
a colher, deite uma porção de gesso na
talocha (figura 134c). Aplique o gesso
na parede com a talocha, com um movi-
mento de baixo para cima (figura 134d).
Mantenha a talocha num ângulo de 45
graus em relação à parede.
6 Quando o gesso começar a Fig. 134c Fig. 134d

secar, alise-o com uma régua, des-
locando esta ao longo da superfície
com um movimento em ziguezague
(figura 134e).
7 Para terminar, use uma talocha

equipada com uma esponja humedecida
(ou só uma esponja), fazendo movimen-
tos circulares sobre o estuque, para o
deixar perfeitamente liso (figura 134f).
Fig. 134e Fig. 134f
Conselho
O gesso para estucar em pó é vendido em sacos. Comece por deitar água num
recipiente de plástico e deite em seguida o gesso, mexendo. Se proceder pela ordem
inversa (primeiro o gesso e depois a água), podem formar-se grumos.
186
A
6 Diversos
A
135 Recolher o pó
enquanto faz um furo
Se bem que exista sempre a possibilidade de pedir a alguém
que aspire o pó enquanto faz o furo, aproximando o tubo do
aspirador da zona que está a furar, essa não é opção caso
esteja a trabalhar sozinho.
Para evitar sujar (ou, pelo menos, para sujar menos) as
paredes e o chão com o pó resultante do trabalho do
berbequim numa parede ou no teto, há algumas hipóteses.
1 Ao fazer furos no teto, proteja o berbequim com um recipiente próprio de

borracha (figura 135a) ou com uma metade de uma bola de ténis (figura 135b).
2 No caso de um furo numa

parede, prenda um filtro de café
mesmo abaixo do ponto onde vai
furar (figura 135c).
Fig. 135b
188
A
Diversos
136 Usar um nível de água

Um nível de água é o instrumento por
excelência para marcar dois pontos que podem
perfazer uma linha horizontal numa grande
superfície ou para controlar o nível da mesma.
É constituído por uma simples mangueira
transparente cheia de água. A superfície da
água encontra-se sempre ao mesmo nível
nas duas extremidades do tubo da mangueira
transparente e reparte-se nele segundo o
princípio dos vasos comunicantes (figura 136).
Fig. 136
Imagine que, por exemplo, para montar uma prateleira numa parede, precisa de
marcar dois pontos distantes. Ou que pretende prender um estendal de parede a
cada um dos lados da varanda. Deve fixar a mangueira na altura pretendida de um
dos lados e, do outro, ir levantando e descendo até nivelar a superfície da água com o
primeiro ponto. Isto serve inclusive para acertar a altura de dois pontos que estejam
em duas paredes mais afastadas. Neste caso, contudo, precisa de uma mangueira
maior para que consiga alcançar os dois pontos distantes.
137 Colar peças de madeira

Material necessário A cola de madeira vulgar é adequada para colar a
maioria dos objetos neste material, mas, como é de
✓ Cola de madeira difícil absorção, em pequenos objetos os resíduos
✓ Cola de dois notam-se mais facilmente. Para estes, as colas
componentes de dois componentes são as mais apropriadas:
✓ Espátula enchem melhor os interstícios do que as colas
de cianoacrilato (mais conhecidas por colas
✓ Grampo
instantâneas) e penetram mais rapidamente
✓ Cola instantânea nos poros da madeira.
(de cianoacrilato)
189
A
1 As colas de dois componentes são consti-

tuídas por uma resina epoxy e um endurecedor,
embalados separadamente. Se usar uma destas
colas, terá de misturá-los.
Habitualmente, os componentes vêm em bisna-
gas; noutros casos, são fornecidos numa seringa
dupla, o que permite obter ao mesmo tempo a
quantidade desejada de resina e de endurecedor
(figura 137a).
Fig. 137a
2 Aplique a mistura com uma

espátula nas duas superfícies
a colar (figura 137b).
Fig. 137b
3 Mantenha as duas partes apertadas

(por exemplo, com um grampo) durante
o tempo necessário para garantir uma
boa fixação.
Atenção!
Respeite sempre o tempo de
secagem indicado na embalagem.
190
A
Diversos
138 Colar porcelana ou vidro

A melhor cola para vidro é a de dois componentes,
Material necessário embora a maior parte das colas de cianoacrilato
(instantâneas) também sirva. Se o objeto a colar
✓ Álcool desnaturado estiver exposto a uma grande quantidade de raios
✓ Pasta de modelar ou ultravioletas (UV)  – como acontece, por exemplo,
recipiente com areia a uma jarra de vidro colocada diante de uma
✓ Lixa janela – o melhor é não usar cola de cianoacrilato
normal, porque poderá não durar muito tempo.
✓ Pano Uma alternativa é usar cola de cianoacrilato
✓ Diluente especial para vidro.
✓ Faca Para colar uma peça de porcelana tanto pode
✓ Cola de dois usar uma cola de dois componentes como
componentes ou uma cola de cianoacrilato. Por serem em pasta,
cola de cianoacrilato as colas de dois componentes têm a vantagem
especial para vidro de encobrir as falhas, caso a peça tenha perdido
fragmentos de porcelana. As colas de contacto
criam frequentemente uma junta amarelada ou
acastanhada e devem, portanto, ser evitadas.
1 Elimine o pó na superfície da fratura dos dois ele-

mentos da peça de porcelana ou de vidro. Limpe com um
produto solvente (álcool desnaturado, álcool…) e elimine
todos os vestígios de gordura ou resíduos de cola. Passe
por água e deixe secar.
2 Lixe ao de leve as duas superfícies.
3 Aplique a cola de cianoacrilato

(figura 138a) ou a de dois componen-
tes. Esta deve ser previamente mis-
turada, a menos que seja embalada
numa seringa dupla.
Fig. 138a
191
A
4 Até a cola endurecer completa-

mente, as duas partes da peça devem
ficar bem unidas (figura 138b). O pé de
um copo, a pega de um jarro, etc., podem
manter-se provisoriamente no lugar Fig. 138b
com pasta de modelar, por exemplo.
Coloque as peças maiores num tabu-
leiro com areia (figura 138c), bem apoia-
das, durante o tempo de secagem.
Fig. 138c
5 Tenha o cuidado de retirar o mais depressa pos-

sível os restos de cola, com um pano impregnado de
diluente. Se a cola já tiver secado, o melhor é raspá-la
(com um faca, por exemplo).
Conselho
Se tiver de colar vários
bocados, cole um de cada
vez. Antes de colar um
novo pedaço, deixe secar
a colagem anterior.
192
A
Diversos
139 Colar a sola de um sapato

A cola de contacto é particularmente adequada
Material necessário para o couro. Normalmente esta cola tem uma
base de borracha sintética, como o neopreno,
✓ Cola de contacto o que confere uma certa elasticidade à colagem.
✓ Espátula No entanto, o neopreno resiste mal à humidade.
Assim, evite as poças de água quando usar sapatos
com solas coladas por si.
1 Aplique a cola nas duas super-

fícies a colar e espalhe-a com uma
espátula (figura 139a).
2 Após o tempo de espera indicado,

junte as duas superfícies. A aderên-
cia é imediata. Neste momento, com-
prima-as com a maior força possível
(figura 139b). Esta operação é mais
importante do que simplesmente
manter as superfícies unidas durante
muito tempo. Coloque-as desde logo
na posição correta, porque é pratica- Fig. 139a
mente impossível fazer alterações
posteriores.
Truque
DÁ PARA COLAR?
Algumas matérias sintéticas,
como o nylon, o polipropileno
e o teflon são muito difíceis
de colar. Para verificar se um
material pode efetivamente
ser colado, aplique-lhe
um pedaço de fita adesiva:
se esta não agarrar bem,
pode esquecer a colagem.
Fig. 139b
193
A
140 Construir uma moldura

Algumas fotografias e quadros não têm
um formato standard. Por isso, se quiser Material necessário
colocar-lhes uma moldura terá de a fazer
na dimensão adequada. Siga as indicações ✓ Perfis
que se seguem. ✓ Serra de ângulos
de precisão ou caixa
1 A primeira tarefa é medir tudo com precisão.
de esquadria e serra
Para comprar os perfis, leve consigo a indicação
das medidas. de costas
✓ Martelo
2 Corte os quatro perfis em ângulo com uma
✓ Pregos
serra de ângulos de precisão; todos os ângulos
devem ter 45 graus (figura 140a). Posicione a ✓ Cola de madeira
peça a serrar com a parte que irá ficar visível ✓ Passe-partout
virada para baixo, para que haja menos risco de ✓ X-ato
a lascar.
✓ Vidro ou acrílico
✓ Cartão ou painel duro
✓ Fita adesiva de dupla
face
✓ Fita adesiva larga
ou cola
Fig. 140a
3 Junte os quatro perfis e pregue-os nos cantos

(figura 140b). Pode também colá-los, se tiver uma
prensa para molduras (figura 140c) que lhe per-
mita manter os perfis em posição durante o tempo
suficiente.
194
A
Diversos
4 Para dar um aspeto original à imagem que vai

emoldurar, pode usar um passe-partout. Trata-se
de uma folha de cartão com alguns milímetros de
espessura, coberta por um papel de cor que forma uma
margem à volta da imagem. Corte o passe-partout de
acordo com as dimensões da imagem que quer dei-
xar à vista (figura 140d). Utilize um X-ato ou uma faca
pequena bem afiada.
Fig. 140d
5 Se não dispuser de um vidro ou 6 Pela parte de trás da moldura,

acrílico com as dimensões necessá- insira sucessivamente a placa de
rias, terá eventualmente de o cortar acrílico, o passe-partout, a fotografia
à medida. O acrílico corta-se mais e uma folha de cartão resistente ou
facilmente do que o vidro: basta usar um painel duro. Por vezes, é útil fixar
um X-ato ou uma serra para metais. estes elementos com fita adesiva de
Para o vidro será necessário um dupla face ou cola, de maneira a que
corta-vidros. tudo fique no lugar.
7 Fixe o painel ou o cartão com pre-

gos finos (figura 140e).
8 Para evitar que o pó penetre na

moldura, pode calafetar os bordos de
trás com fita adesiva larga (figura 140f).
Fig. 140e
Fig. 140f
195
A
141 Estacionar o carro na garagem

com toda a segurança
Quem nunca riscou o carro ao
estacionar na garagem? Seja devido Material necessário
à pressa ou a pura distração, por
vezes aproximamo-nos demasiado da ✓ Pneus de carro
parede... e é a carroçaria do carro que ✓ Fio
sofre as consequências. ✓ Friso em PVC
✓ Berbequim
1 Se o veículo chegar até ao fundo da garagem,

coloque lá pneus de carro velhos ou placas de
esferovite grossas. Formará assim uma espécie
de para-choques, para o caso de chegar dema-
siado à frente.
2 Se houver algo encostado à parede do

fundo, como um móvel ou uma máquina de
lavar, desenhe uma linha na parede lateral que
lhe sirva de referência para saber até onde pode
ir (figura 141).
3 Além disto, pode ainda aplicar

um friso (régua) de PVC nas pare-
des laterais, na horizontal, para
evitar riscar a pintura quando
abrir as portas. Faça alguns furos
na parede, insira as buchas e fixe o
friso com parafusos. Em alterna-
tiva, cole-o simplesmente à parede.
Fig. 141
196
A
Diversos
142 Insuflar objetos

Existem diversas
✓ Bomba de bicicleta possibilidades para encher
manual os objetos de ar.
✓ Bomba de acumulador
✓ Bomba “de acordeão”
1 Para encher um objeto relativamente pequeno, como
✓ Minicompressor uma bola ou um pneu de bicicleta, pode usar simplesmente
✓ Compressor uma bomba de bicicleta ou uma bomba de acumulador
(figura 142a).
2 Os objetos um pouco maiores,

como os insufláveis para a piscina,
podem encher-se com uma bomba
“de acordeão” ou um minicompres-
sor. Em geral, este tipo de compressor
liga-se ao isqueiro do carro. Alguns
modelos podem ser recarregados
ligando-os à rede elétrica.
Fig. 142a
3 Se precisar de encher uma pis-

cina grande, um pneu de automóvel
ou de um carro de mão, o melhor é
usar um um compressor potente
(figura 142b).
Fig. 142b
197
A
143 Colocar detetores de fumo

Nem sempre é preciso colocar um detetor de fumo em cada
divisão. Se apenas quiser um, o melhor sítio é o corredor ou a Material necessário
zona da escada. Nas habitações com vários andares, o melhor
é colocar um detetor em cada andar. Também é aconselhável ✓ Detetores de fumo
colocar um detetor em todas as divisões que tiverem apare-
lhos de aquecimento (ou outros que impliquem um risco de
✓ Berbequim
sobreaquecimento), bem como no quarto dos fumadores. ✓ Chave de parafusos
Os locais onde é melhor não colocar os detetores de fumo ✓ Buchas e parafusos
são os seguintes (figura 143):
✓ Pilhas
– a casa de banho e a cozinha, pois o funcionamento do
detetor pode ser alterado pelo grau de humidade exces-
sivamente elevado e pela condensação;
– os locais com muito pó, onde existem muitos insetos (cave, sótão, etc.), porque
o risco de falso alarme é elevado, e o pó que penetra nas aberturas do aparelho
pode perturbar o seu funcionamento;
– perto de ventoinhas, exaustores, etc., uma vez que as correntes de ar afetam
o funcionamento dos detetores porque provocam uma acumulação do pó que
circula no ar e, além disso, dispersam o fumo de um princípio de incêndio;
– a garagem, devido aos gases de escape.
Um detetor de fumo cumprirá mais facilmente a sua função se estiver instalado
no meio do teto. Evite, portanto, colocá-lo num canto. Se o colocar numa parede,
deixe uma distância de 15 a 30 centímetros em relação ao teto.
Geralmente, os detetores fixam-se com parafusos. Se necessário, comece por
fazer os furos e inserir as buchas.
Os detetores de fumo funcionam a pilhas. Quando as pilhas estão gastas, o apa-
relho emite um aviso sonoro durante algum tempo.
LOCALIZAÇÃO DOS DETETORES DE FUMO
recomendado a evitar
Fig. 143
198
A
Diversos
Conselho
Utilize regularmente o botão de teste
para confirmar o bom funcionamento do
aparelho (veja a figura). De resto, a única
coisa a fazer é limpar a grelha do detetor
uma ou duas vezes por ano.
144 Fixar um tapete

Um tapete cujas bordas se enrolam
Material necessário ou que desliza representa um perigo
de queda.
✓ Adesivo de dupla face Não deixe que as coisas cheguem
✓ Pano húmido a este ponto e fixe o tapete com
✓ Tiras de feltro adesivo de dupla face (figura 144).
Se as bordas já estiverem enroladas,
✓ Juta ou linho
coloque-lhes um pano húmido em
cima e deixe secar. Se isso não for
suficiente para as endireitar, volte a
colocar um pano húmido, mas desta
vez com um peso em cima.
Por fim, pode optar por fixar uma
fita de feltro, de juta ou de linho
às bordas do tapete.
Fig. 144
199
A
145 Remover autocolantes

✓ X-ato ou raspador
✓ Álcool
✓ Pano
1 Os autocolantes colo-
cados em vidro, metal ou
esmalte retiram-se com água
quente e sabão (figura 145).
Pode ser útil começar por
fazer um ou mais cortes.
2 Depois de ter removido

o autocolante, pode ter de
retirar os restos de cola com
a lâmina de um X-ato ou um
pouco de álcool.
Fig. 145
200
A
Diversos
146 Afiar e/ou amolar um utensílio

1 Quando um utensílio embota, não é preciso amolá-lo
Material necessário de imediato. A lâmina pode ser afiada numa pedra (figuras
146a e 146b). Deite óleo na pedra, se for preciso. Concluída
✓ Pedra de amolar a operação, a ferramenta está de novo pronta a cortar.
✓ Esmeriladora
✓ Óculos de proteção
2 Depois de serem afiadas várias

vezes ou quando o fio está estra-
gado, é preciso refazer o gume das
lâminas numa esmeriladora a seco
ou a água (veja a caixa abaixo). Seja
qual for a ferramenta, é necessário
manter o ângulo adequado. É mais
fácil quando o aparelho vem acom- Fig. 146a Fig. 146b
panhado por um gabarito e supor-
tes específicos. Coloque o suporte
na posição certa e insira a lâmina
(figuras 146c e 146d). Enquanto
amola, exerça uma pressão uni-
forme e desloque lentamente
a ferramenta com movimentos
de vaivém a toda a largura da
pedra. Elimine eventuais rebarbas
com uma lima.
Atenção!
A esmeriladora a seco tem uma ou duas pedras de óxido
de alumínio, esmeril ou carborundo que rodam a velocidade
elevada. Proteja os olhos das centelhas que possam ser
produzidas durante a operação. Enquanto amola, mergulhe
regularmente o metal em água para o arrefecer.
A esmeriladora a água é mais lenta e, portanto, mais
segura. A parte inferior da pedra roda num reservatório
com água, de modo que a pedra e a lâmina arrefecem em
simultâneo. Contudo, o trabalho é mais lento e o aparelho
mais caro.
201
A
147 Substituir o cabo elétrico

de um ferro de engomar
O cabo elétrico dos ferros acaba,
mais cedo ou mais tarde, por perder o Material necessário
revestimento. Não espere que os fios
fiquem completamente a nu: correria ✓ Chave de parafusos
o risco de apanhar um choque elétrico. ✓ Alicate descarnador
1 Tire a ficha da tomada. Desaparafuse a tampa

traseira do ferro com uma chave de parafusos.
2 Observe a colocação dos fios e

afrouxe os parafusos dos bornes (figura
147a). Desaperte o sistema de ancora-
gem do cabo. Tire o cabo velho e intro-
duza da mesma forma o novo.
3 Descarne as extremidades do
novo cabo numa extensão de cerca
de cinco milímetros, de modo a poder
introduzir os fios nos bornes corres-
pondentes. Posicione os fios respei-
tando a posição e cores que estavam
no cabo velho.
Fig. 147a
4 Passe o fio por baixo do 5 Volte a montar a tampa do

sistema de ancoragem (pro- ferro (figura 147c).
teção contra arranque, figura
147b). Aperte.
202
A
Diversos
148 Vedar um furo num tubo

de aspirador
Se o tubo flexível do seu aspirador tiver um furo,
Material necessário não tem necessariamente de o substituir. Use uma
fita de reparação (figura 148), também chamada
✓ Fita de reparação “fita adesiva extraforte” ou “tipo americana”.
✓ X-ato Passe a fita adesiva várias vezes em volta do tubo
do aspirador e o problema fica resolvido!
Fig. 148
203
A
149 Afastar e matar os mosquitos

Os insetos em casa podem ser muito
incómodos. Para os evitar, primeiro que tudo, Material necessário
coloque redes mosquiteiras nas janelas e
evite ter as portas abertas para a rua. Caso ✓ Produto repelente
não consiga impedir a entrada de insetos na ✓ Mata-moscas
sua casa, experimente outras soluções. ✓ Aerossol
✓ Difusor elétrico
✓ Lâmpada UV
✓ Fitas inseticidas
1 Se forem apenas uns quan- 2 Se não conseguir apanhar todos os insetos, use um
tos invasores indesejáveis, o aerossol (figura 149a). O resultado é imediato. Os pro-
velho mata-moscas deve bastar. dutos à base de diclorvos são desaconselháveis por-
que se trata de uma substância nociva para o homem e
para os animais. Mesmo que a quantidade de diclorvos
presente no aerossol seja mínima, o melhor é, ainda
assim, usar produtos menos nocivos, por exemplo,
à base de piretroides. Cubra os armários, gaiolas e
alimentos ou retire-os da sala. Da mesma forma, saia
depois de ter aplicado o produto. Deixe atuar durante,
pelo menos, 20 minutos e areje a divisão antes de vol-
Atenção! tar a ocupá-la.
A aplicação na pele de um
produto repelente para afastar
os mosquitos (roller, spray,
creme, loção, gel, etc.) deve
ser renovada regularmente.
A maioria protege apenas por
um período que oscila entre
as duas e as cinco horas! As
substâncias ativas contidas
nestes produtos perturbam o
sentido do olfato dos insetos,
que é muito desenvolvido,
mantendo-os à distância
somente durante este período.
Fig. 149a
204
A
Diversos
3 Os difusores elétricos (figura 149b)

Conselho demoram mais tempo a fazer efeito. O
melhor é ligá-los uma hora antes de ir para
Evite as correntes de ar na
a cama. Poderá desligar o difusor mesmo
divisão, porque reduzem
antes de se deitar, para não ficar exposto
a eficácia do difusor.
ao inseticida durante toda a noite. Tenha,
contudo, o cuidado de manter as janelas
fechadas ou, em alternativa, coloque um
mosquiteiro. Estes aparelhos podem ser
reutilizados substituindo as recargas. De
modo geral, os difusores que funcionam
com líquido dão melhores resultados do
que os modelos que usam pastilhas: o
efeito do líquido é percetível ao fim de
um quarto de hora, ao passo que, ao fim
desse tempo, os aparelhos de pastilha
ainda estão a aquecer. Não se esqueça de
desligar o aparelho durante o dia. Os sis-
temas que apenas atuam quando os inse-
tos pousam neles ou chocam com eles são
menos eficazes. Este é, nomeadamente,
o caso das fitas adesivas e das lâmpadas
ultravioletas (figura 149c).
Fig. 149b
Veja também...
Consulte o primeiro volume
deste guia prático para
saber como construir um
mosquiteiro de alumínio ou
PVC e como substituir a rede
num mosquiteiro de madeira.
Fig. 149c
205
A
150 Instalar um cofre-forte

Se quiser complicar a tarefa de eventuais
assaltantes – tanto ocasionais como Material necessário
profissionais – opte por ter um cofre-
forte em casa. ✓ Berbequim
Um cofre-forte que apenas tenha ✓ Anilhas
proteção antirroubo tem paredes de ✓ Chave de bocas
metal maciças. Contudo, em caso de
✓ Cavilhas ou buchas
incêndio, este tipo de cofre transforma-se
de expansão
num forno. Para que um cofre seja à
prova de roubo e à prova de fogo, deve
estar equipado com paredes duplas,
preenchidas com betão, por exemplo, e
com uma porta mais bem isolada.
Para os modelos autónomos, os mais
vulgares, a fixação ao chão ou à parede
é crucial. O objetivo é impedir que os
assaltantes possam transportar o cofre
(sobretudo os modelos mais leves) para
tentar forçá-lo tranquilamente noutro
local.
1 O primeiro critério importante é o material a

Conselho
que o cofre é fixado. O betão é a melhor escolha,
embora a pedra dura também sirva. Pelo contrá- Recorra ao cofre-forte em
rio, o tijolo mole, o betão celular, a madeira e os casa apenas para guardar
blocos e placas de gesso não servem. algum dinheiro ou joias
que use frequentemente.
Para grandes somas
ou títulos (ações,
obrigações, etc.) ou joias
de família, por exemplo,
o melhor é colocá-los no
cofre de um banco.
206
A
Diversos
2 As cavilhas sólidas ou as buchas

de expansão (figura 150) são, eviden-
temente, mais resistentes do que as
buchas leves ou simples parafusos.
As cavilhas devem ter um diâmetro
mínimo de dez milímetros e estar
enterradas na parede a uma pro-
fundidade de, pelo menos, 60 milí-
metros. Se não vierem com o cofre,
compre você mesmo as cavilhas.
Fig. 150
3 Em geral, os buracos de fixação

já estão feitos no cofre. Por vezes,
há que fazer furos de acordo com
as marcas desenhadas nas paredes
de aço para introduzir aí as cavilhas.
Nos cofres que são apenas antirroubo,
com paredes relativamente finas,
poderá ser necessário fazer furos
suplementares.
4 A solidez da montagem aumenta

se usar anilhas em cada cavilha.
207
Índice remissivo
Índice remissivo
A betão
acrescentar prateleiras��(veja prateleiras) pintar pavimento��(veja pintar)
afastar mosquitos�� (veja mosquitos) reparar piso��175-176
bombear água ��(veja água)
afiar e amolar um utensílio��201
buraco no teto
afinar portas
ou na parede (tapar)��149-150
de armários��(veja armários)
água C
bombear��139-140
economizar no autoclismo��(veja cabeça de chuveiro
�� autoclismo)
(descalcificar arejador)��(veja
��descalcificar arejador)
nível de água�� (veja nível de água)
cabo do ferro de engomar
almofada de pintura��(veja pintar)
(substituir)��(veja ferro de engomar)
alvenaria (reparar)��36
cabos elétricos em parede ��94
amolar��(veja afiar e amolar um utensílio)
cadeiras
aplicar
reforçar travessa solta��70-71
friso sobre papel de parede��(veja
bamba�� (veja reparar)
�� papel de parede)
estofar��74
orla ��(veja orla)
caixa de madeira
subcapa isolante em parede��(veja
(tapar a canalização)��134
��subcapa isolante em parede)
caixilho
aplique (colocar)��84
pintar��(veja pintar)
arejador�� (veja descalcificar arejador)
reparar�� 16
armários calafetar
acrescentar prateleiras��(veja janelas��(veja janelas)
�� prateleiras)
portas�� (veja portas)
afinar portas�� 61 calço (nivelar)��(veja móveis)
de parede (suspender)��60 calhas (montar)��95-96
juntar�� 62 canalização
aspirador (vedar furo no tubo)��203 de gás��(veja gás)
aumentar eficiência tapar com caixa de madeira��134
da máquina de lavar��(veja máquina candeeiros de teto
�� de lavar) (suspender)��83
autoclismo canos
economizar água�� 111 detetar��118
que verte ��108-110 pintar��(veja pintar)
autocolantes (remover) ��200 carpete de corticite ��(veja corticite)
azulejos carro��(veja estacionar o carro
fixar peças�� (veja fixar) �� na garagem com segurança)
substituir ��154-155 caruncho (tratar móveis)��(veja móveis)
casa de banho
B (colocar respiradouro)
batente �� (veja respiradouros)
montar em gaveta�� 65 chão (substituir azulejos)��(veja azulejos)
para portas�� (veja portas) cofre-forte (instalar)��206- 207
209
colar cortinados
juntas do papel��(veja papel de parede) colocar calha ��39-40
peças de madeira��189-190 colocar varão��40-41
porcelana ou vidro�� 191-192 cozinha (montar esquentador)��(veja
sola de sapato�� 193 �� esquentador)
colocar crianças (proteger tomadas)��(veja
aplique ��(veja aplique) �� tomadas)
armadura de lâmpada
D
fluorescente ��(veja lâmpadas)
batente para portas �� (veja portas) degraus desgastados�� (veja escadas)
calha para cortinados��(veja descalcificar arejador��116
desentupir
��cortinados)
lava-loiça ou lavatório�� 112-114
cortina de duche �� (veja duche e banho)
sanita��(veja sanita)
detetores de fumo��198-199
deslocar móveis��(veja móveis)
espelhos��(veja espelhos)
detetar
estendal de parede �� (veja estendal) canos em parede��(veja canos)
estores de lâminas verticais��(veja fios elétricos em parede��(veja
��estores) �� fios elétricos)
exaustor��(veja exaustor) fugas de gás��(veja gás)
fecho magnético��(veja fecho detetores de fumo �� (veja colocar
�� magnético) �� detetores de fumo)
ficha nova��(veja fichas) disjuntor��(veja fusível ou disjuntor)
lâmpadas de halogéneo��(veja dobradiças
�� lâmpadas) colocar reforços�� 49
mola de porta�� (veja portas) eliminar o ranger��27
molduras em portas pintadas ��(veja fixar��28
�� molduras) duche e banho
perfil de remate�� (veja perfil de remate) colocar cortina��102
placas de poliestireno no teto ��(veja reparar misturadora��115
�� poliestireno) retocar esmalte de banheira��135
proteções nos pés dos móveis�� 73
E
reforços de dobradiças��(veja
�� dobradiças) economizar água no autoclismo��(veja
�� autoclismo)
respiradouros �� (veja respiradouros)
eficiência da máquina de lavar
rodas em móveis�� (veja móveis)
(aumentar)�� (veja máquina de lavar)
sancas de poliestireno
eliminar
ou poliuretano ��160
fungos em parede interior
soalho no sótão�� (veja soalho)
ou teto��(veja fungos)
varão para cortinados��(veja o ranger do soalho�� (veja soalho)
��cortinados) o ranger das dobradiças das portas
construir moldura��(veja molduras) �� (veja dobradiças)
cortar prateleiras à medida��(veja encastrar spots no teto��(veja spots)
�� prateleiras) encurtar portas�� (veja portas)
corticite escadas
fazer carpete�� 179-180 proteger degraus do desgaste�� 52
forrar parede�� 170 ranger (reparar)��50
cortina de duche��(veja duche e banho) renovar escadas de madeira �� 51
210
Índice remissivo
esconder fios elétricos��(veja fixar

�� fios elétricos) peças em superfície
esmalte (retocar)��(veja duche e banho) de azulejo�� 152-153
espelhos puxador que cai�� (veja puxador)
colocar na parede�� 172 tapete��199
de segurança (colocar)��48 fluorescentes��(veja lâmpadas)
esquentador elétrico forrar parede com corticite��(veja
(montar na cozinha) �� 128-129 ��corticite)
esquina de estuque (reparar) �� 151-152 fugas de gás��(veja gás)
estacionar o carro na garagem fumo�� (veja colocar detetores de fumo)
com segurança ��196 fungos em parede interior ou teto
estantes (eliminar)��184-185
montar em calhas metálicas�� 56-57 furo (recolher o pó)��188
montar em nicho��58 G
reforçar�� 57
estendal de parede (colocar)�� 126 garagem��(veja estacionar o carro
estofar cadeiras��(veja cadeiras) �� na garagem com segurança)
estores (colocar) �� 42-43 gás (detetar fugas
na canalização)��138
�� (veja também persiana)
gaveta
estucar uma parede atingida
montar batente�� 65
pela humidade�� (veja humidade)
reparar�� 63
estuque��(veja esquina de estuque)
exaustor H
colocar��119-120
hidrófugo (injetar em parede)��182-183
substituir filtro �� 121
humidade (estucar uma parede
F atingida)��185-186
fazer carpete de corticite�� (veja corticite) I

fechadura
injetar hidrófugo em parede��(veja
montar��47
��hidrófugo)
reparar�� 45 instalar
substituir ��46 cofre-forte�� (veja cofre-forte)
fecho magnético (colocar)�� 61-62 puxadores de porta��(veja puxadores
fenda �� de porta)
no soalho (tapar)�� (veja soalho) insuflar objetos�� 197
no teto ou na parede�� (veja buraco interruptor (reparar)��78-79
�� no teto ou na parede) isolamento (fios elétricos)�� 93
ferro de engomar (substituir cabo isolar parte de trás
elétrico)�� 202 dos radiadores ��(veja radiador)
fichas (colocar)��80-81
filtro do exaustor J
(substituir)��(veja exaustor) janelas
fios elétricos calafetar��35
detetar em parede��98 fixar dobradiças soltas��(veja
esconder��97 �� dobradiças)
reparar isolamento ��(veja isolamento) reforçar segurança��43-44
fixar cabos elétricos em parede ��(veja reparar alvenaria��(veja alvenaria)
��cabos) juntar armários��(veja armários)
211
juntas mosaico (reparar parquete)��(veja

do papel�� (veja papel de parede) �� parquete)
manter e renovar �� 156-157 mosquitos
retirar e substituir mástique��136-137 (afastar e matar)��204-205
móveis
K colocar proteções nos pés��73
kit (montar móveis) ��(veja móveis) deslocar��72
em kit (montar)��75
L colocar rodas��65
lâmpadas nivelar com calço��71
fluorescentes��85, 89 restaurar��66-67
fundidas (substituir)��85 com caruncho (tratar) ��68
lava-loiça/lavatório (desentupir)��112-114
leds��86
N
ligar máquina de lavar��(veja máquina nível de água��126, 169, 189
�� de lavar) nivelar móveis com calço ��(veja móveis)
M O
madeira orla (aplicar)��59
colar peças��(veja colar)
rodapés��(veja rodapés) P
manter as juntas��(veja juntas) papel de parede
manutenção de máquina de lavar aplicar friso��169
loiça�� (veja máquina de lavar) remendar ��168
máquina de lavar remover��164-165
aumentar a eficiência��125 parede
ligar��122 aplicar friso sobre papel
manutenção��123-124 de parede��(veja papel de parede)
mástique (juntas)��(veja juntas) aplicar subcapa isolante��(veja
matar mosquitos��(veja mosquitos) ��subcapa isolante em parede)
mesa bamba ��(veja reparar) colar juntas do papel �� (veja papel
misturadora�� (veja duche e banho) �� de parede)
mola de porta (colocar)��(veja portas) colocar espelhos��(veja espelhos)
molduras colocar estendal��(veja estendal)
construir�� 194-195 detetar canos��118
de porta ��(veja portas) detetar fios��(veja fios elétricos)
montar eliminar fungos��(veja fungos)
batente em gaveta��(veja gaveta) estucar uma parede atingida
calhas técnicas��(veja calhas) pela humidade��185-186
esquentador ��(veja esquentador) fixar cabos elétricos��(veja cabos)
estantes��56-58 forrar com corticite�� (veja corticite)
fechadura��(veja fechadura) injetar hidrófugo��182-183
móveis em kit��(veja móveis) montar radiador�� (veja radiador)
prateleiras��(veja prateleiras) pintar a duas cores��(veja pintar)
radiador elétrico�� (veja radiador) preparar para colocar papel��(veja
rosácea no teto��(veja rosácea) �� papel de parede)
secador��(veja secador de roupa) remover papel��(veja papel de parede)
spots de halogéneo��(veja spots) substituir azulejos��(veja azulejos)
torneira��(veja torneira) suspender armários��(veja armários)
212
Índice remissivo
parquete em mosaico��145 prateleiras

pavimento de betão acrescentar a armários��76
(pintar) ��(veja pintar) cortar à medida��54
peças de madeira preparar parede para colocar
(colar)��(veja colar) papel ��(veja papel de parede)
pendurar quadro��(veja quadro) proteções nos pés dos móveis ��(veja
perfil de remate �� móveis)
(colocar)��22-23 proteger
persiana casa contra picos de tensão��(veja
�� picos de tensão)
(reparar)��118-119
degraus do desgaste��(veja
�� (veja também estores)
�� escadas)
picos de tensão
tomadas por causa das crianças��(veja
(proteger a casa) ��99-100
�� tomadas)
pintar purgar radiador�� (veja radiador)
canos��133 puxador
com almofada de pintura��178 fixar��64
parede a duas cores��181 de porta ��20
pavimento de betão��177
radiador ��131-132 Q
portas��26 quadro (pendurar)�� 171
piso de betão (reparar) ��(veja betão)
placa de vinil (substituir)�� (veja vinil) R
placas de poliestireno (colocar) ��(veja radiador
�� poliestireno) isolar parede de trás��131
poleias em L montar em parede��91-92
(montar prateleiras)��(veja pintar�� (veja pintar)
�� prateleiras) purgar��130
poliestireno ranger
colocar placas no teto�� 158-159 da escada��(veja escadas)
colocar sancas�� (veja colocar) das dobradiças��(veja dobradiças)
poliuretano (sancas)�� (veja colocar) do soalho��(veja soalho)
porcelana (colar) ��(veja colar) rearmar fusível ou disjuntor��(veja fusível
portas �� ou disjuntor)
calafetar �� 33 recolher o pó enquanto fura��(veja furo)
reforçar
colocar batente��34
estantes��(veja estantes)
colocar mola��32
segurança de janelas��(veja janelas)
colocar molduras�� 24-25
travessa de cadeira solta ��(veja
encurtar��31
�� cadeira)
fixar as dobradiças soltas��(veja remendar papel de parede�� (veja papel
�� dobradiças) �� de parede)
pintar�� (veja pintar) remover
de casa de banho��(veja autocolantes��(veja autocolantes)
��respiradouros) papel de parede��(veja papel
que fecham mal��29-30 �� de parede)
eliminar ranger das dobradiças��(veja renovar
�� dobradiças) escada em madeira��(veja escadas)
reparar alvenaria�� (veja alvenaria) juntas��(veja juntas)
213
reparar spots
alvenaria à volta de janelas de halogéneo (montar)��86-87
e portas�� (veja alvenaria) no teto (encastrar)��88
armadura de lâmpada subcapa isolante em parede ��162-163
fluorescente��(veja lâmpadas) substituir
autoclismo��(veja autoclismo) azulejos��(veja azulejos)
cadeira ou mesa bamba��69 cabo elétrico de ferro
caixilho��(veja caixilho) de engomar�� (veja ferro de engomar)
escada que range��(veja escadas) fechadura��(veja fechadura)
esquina de estuque��(veja esquina) filtro do exaustor��(veja exaustor)
fechadura��(veja fechadura) fusível ou disjuntor ��(veja fusível
gaveta��(veja gaveta) �� ou disjuntor)
interruptor��(veja interruptor) lâmpadas��85
isolamento de fios elétricos��(veja o mástique das juntas��(veja juntas)
�� isolamento) placa de vinil�� (veja vinil)
misturadora de banheira��(veja rodapés de madeira��(veja rodapés)
��duche e banho) tábua de soalho��(veja soalho)
parquete em mosaico��(veja parquete) um vidro��(veja vidro)
persiana��(veja persiana) suspender
piso de betão��(veja betão) armários�� (veja armários de parede)
portas que fecham mal��(veja portas) candeeiros de teto��(veja candeeiros)
tomada solta�� (veja tomadas)
torneira que pinga��105 T
restaurar móveis��(veja móveis) tábua de soalho��(veja soalho)
retirar tapar
mástique das juntas��(veja juntas) canalização��(veja canalização)
rodapés de madeira��(veja rodapés) fendas no teto ou na parede��(veja
retocar esmalte�� (veja duche e banho) �� buraco no teto ou na parede)
rodapés de madeira (substituir)��146-147 fendas do soalho��(veja soalho)
rodas (colocar em móveis) �� (veja móveis) tapete (fixar)��(veja fixar)
rosácea (colocar)��161 temporizador (utilizar)��98-99
tensão (proteger a casa
S contra picos) ��(veja picos de tensão)
sanita (desentupir) �� 117 teto
sapato (colara sola)��(veja colar) colocar placas de poliestireno ��(veja
secador de roupa (montar)�� 127 �� poliestireno)
segurança colocar rosácea��(veja rosácea)
colocar espelhos��(veja espelhos) eliminar fungos��(veja fungos)
das janelas��(veja janelas) suspender candeeiros)��(veja
na garagem��(veja estacionar o carro �� candeeiros)
�� na garagem com segurança) tomadas
soalho proteger as crianças �� (veja tomadas)
colocar no sótão��173-174 reparar��82
eliminar o ranger��142 torneira
substituir tábua ��142-143 autoperfurante��103-104
tapar fendas�� 144 descalcificar��(veja descalcificar
sola de sapato ��(veja colar) �� arejador)
sótão (colocar soalho)��(veja soalho) que pinga (reparar) ��105
214
Índice remissivo
tratar móveis atacados V

pelo caruncho��(veja móveis)
vedar furo no tubo
travessa solta�� (veja cadeiras)
de aspirador�� (veja aspirador)
tubo do aspirador�� (veja aspirador)
vidro
U substituir��37-38
colar��(veja colar)
usar um nível de água��(veja nível de água) vinil (substituir placa de vinil)�� 148
utilizar temporizador��(veja
�� temporizador)
215
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Trabalhos de Manutencao Vol II 2 A Edi o

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Título original: 250 petits travaux à la portée de tous

Tradução: André Eliseu

Diretora e editora de publicações: Cláudia Maia

© 2004 Association des Consommateurs Test-Achats S.C.

Correio eletrónico: guias@deco.proteste.pt

1.ª edição: outubro de 2006

Depósito legal n.º 355119/13

Esta publicação, no seu todo ou em parte,

DECO PROTESTE DIGITAL

– carpintaria, portas e janelas;

Ao longo das páginas que se seguem, perceberá que não é

Para o fazer, basta seguir as explicações passo a passo relativas

Motivado para se lançar

Boa sorte e… mãos à obra!

1. Carpintaria, portas e janelas pág.

1 Reparar um caixilho desconjuntado 16

2. Estantes, armários e mobiliário pág.

31 Cortar uma prateleira à medida 54

3. Eletricidade e iluminação pág.

55 Substituir ou rearmar um fusível ou um disjuntor 78

63 Colocar ou substituir lâmpadas de halogéneo 85

4. Canalização e sanitários pág.

76 Colocar uma cortina de duche 102

95 Isolar a parte de trás dos radiadores 131

5. Chão, paredes e tetos pág.

103 Eliminar o ranger de um soalho 142

128 Pintar um pavimento de betão 177

135 Recolher o pó enquanto faz um furo 188

Índice remissivo 209

1 Reparar um caixilho desconjuntado

1 Coloque os esquadros nos

2 Com um formão, e seguindo a linha

3 Coloque o caixilho em ângulo reto

4 Depois de lixar a tinta antiga, pinte

1 Raspe a tinta velha e o betume que

2 Lixe a superfície. Comece por uma

3 Proteja os vidros com fita adesiva de pintor,

4 Se possível, use um pincel de bordejar, em

3 Reparar uma persiana

1 Quando a fita se soltar perto do mecanismo de enrola-

2 Mais frequentemente, a fita deteriora-se na parte de

3 Se a persiana estiver toda para

4 Por vezes não se consegue subir

4 Instalar um puxador de porta

1 Coloque uma das maçanetas ou um

2 Sendo caso disso, corte o eixo com

3 Encaixe o segundo puxador ou

5 Colocar um respiradouro numa porta

1 Para fazer uma abertura ade-

3 Faça um buraco em cada um dos

6 Colocar um perfil de remate

2 Se for um modelo de aparafusar, con-

3 Se preferir que as cabeças

7 Colocar molduras numa porta pintada

3 Prepare os perfis com antece-

4 Pode fixar os perfis com pregos de

5 Se tiver usado fita para marcar a

8 (Re)pintar uma porta

3 Aplique duas ou três demãos com

9 Eliminar o ranger das dobradiças

Fig. 14b 4 Para calafetar a entrada de correio, pode fixar uma

4 Coloque o espelho (figura 24d).

Fig. 25a 4 As fechaduras de aplicação exterior devem ser embu-