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OSASCO
2021
ELAINE CATTI BENEDITO
Osasco
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..............................................................................................................3
DESENVOLVIMENTO..................................................................................................4
CONSIDERAÇÕES
FINAIS........................................................................................12
BIBLIOGRAFIA...........................................................................................................13
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INTRODUÇÃO
Este trabalho procura pensar sobre a educação de jovens e adultos para que
possamos refletir em algumas questões voltadas para o docente, em especial,
quando o docente de alguma forma tem uma visão “deturpada” da Educação de
Jovens e Adultos que por ser diferenciada a modalidade de ensino, como traz a
Situação Problema, dada pelos professores da faculdade de letras do 3º semestre,
para a atividade interdisciplinar deste semestre como apoio e para a edificação e
aprendizado, contexto que fala sobre o olhar do professor Ronaldo em conversa
com a professora pedagoga Marcela, sobre o problema de que os alunos da EJA,
prestam a atenção 5 minutos na aula e depois já dormem, e questiona com crítica
que o Brasil não deveria investir na educação de pessoas que não quiseram estudar
no seu tempo necessário.
Enquanto alunos pensamos como alunos, mas quanto a servir como
docentes não sabemos o que pode vir pela frente.
De acordo com as questões promovidas pelos docentes da cadeira de
Letras, como a S.P. situação problema, para realização deste trabalho poderemos
entender um porquê dos porquês dos fatores responsáveis pelas angústias vividas
por aqueles que gostariam de ter um estudo.
Muitos não puderam conhecer e nem tão pouco, puderam se apropriar de
seus direitos quando crianças para aprender na escola, por vários motivos, talvez
teríamos que entender em vários tempos da história de cada indivíduo e em vários
âmbitos de modalidades específicas para entender o porquê, ou quais os motivos
destas pessoas não terem terminado seus estudos.
O mais importante é poder sim ter os direitos da educação, garantidos,
mesmo fora do tempo proposto da idade para os estudos.
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DESENVOLVIMENTO
públicas. No que diz respeito à relação com as propostas pedagógicas para esta
modalidade de ensino, com base na análise de documentos legais, diretrizes e
programas para o contexto educacional brasileiro. Foram criadas por exemplo o
funcionamento da EJA. Educação de Jovens e Adultos que será destinada àqueles
que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no Ensino Fundamental e
Médio na idade própria.
Segundo a LDBN art. 38 diz que: o sistema de ensino assegurará
gratuitamente os jovens e adultos oportunidades educacionais apropriadas.
A constituição Federal de 1988 no art. 208 diz que é dever do Estado garantir
o Ensino Fundamental obrigatório e gratuito, inclusive para aqueles que não tiveram
acesso na idade própria.
Estas abordagens se caracterizam por um longo tempo de história no espaço
de educação no Brasil e no mundo, marcadas por precariedades e descasos; e
constituídas depois de muitas reinvindicações. Aqui no Brasil existiu por exemplo o
Mobral que foi criado como fundação em dezembro de 1967, pela lei 5379, com
proposta ideológica de regime militar, que propunha a alfabetizar 11.4 milhões de
adultos até 1971, este movimento foi criado para substituição do método de
alfabetização usado pelo método influenciador de Paulo Freire, tirado de palavras
geradoras, do cotidiano dos alunos. Foram algumas chamadas para as que
caracterizam por uma educação compensatória, supletiva e emergencial.
Foram criadas formas e leis que fomentam as bases para análises que
devem ser realizadas a partir de histórias e suas atuais questões problematizadas
na atual sociedade brasileira. Como exemplo: constatou-se que os alunos da EJA
movidos pelas pretensões de mudanças de emprego, desejo de cursar o Ensino
Médio ou Superior, para satisfação pessoal, para adquirir aprendizado e pela
necessidade de possuir estudo, são umas das relações das quais jovens e adultos
querem aprender. Mas, os desafios são grandes, pois, existe a exclusão e o
abandono das classes sociais, porque ainda no Brasil existe fome e muitas
desigualdades. Fatos que podem desencadear a exclusão social de caráter
econômico e social do nosso país.
SENÁRIO BRASILEIRO
ser vista como na SP, caso: o professor Ronaldo vê através dos relatos de que
porque existir EJA, de acordo com tarefas especificamente tratadas em classe cujas
situações problemas. “O professor Ronaldo, entrou recém formado para lecionar
EJA, e percebeu que seus alunos, dormem em sala e vão à escola para comer no
intervalo. Para ele esta situação o incomodava, quanto as questões de que porque
estes alunos querem estudar se não estão se esforçando para os estudos. S.T.P
dada pelos professores da cadeira de atividade interdisciplinar do curso de Letras do
3º semestre da faculdade Anhanguera Osasco”
O conhecimento e o contato com outras pessoas irão dando compreensão
para as historicidades, necessidades e é onde começam se dar valores, alcançando
novos conhecimentos.
O inciso I do artigo 208 da Constituição Federal indica que o Ensino
Fundamental passa a ser obrigatório e gratuito, “assegurada, inclusive, sua oferta
gratuita para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria”.
Em seu artigo 214, a Carta Magna indica também a que legislação
“estabelecerá o Plano Nacional de Educação, de duração plurianual, visando à
articulação e ao desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis e à integração
das ações do poder público que conduzam à:
• I – erradicação do analfabetismo, • II – universalização do atendimento
escolar.
O Brasil tem em sua Lei firmada a permissão da letra para todos; acredita-se
assim, que a escola tem um papel crucial para a construção de uma sociedade
igualitária, e que neste, habita o espaço de debate e que formam dali reflexões das
quais docentes irão atribuindo sentido à realidade de leitura e escrita aos discentes
por meio do conhecimento, das normas e diretrizes nacionais e pedagógicas, por
este motivo chama-se a atenção deste trabalho para este espaço, o escolar.
A Educação de Jovens e Adultos pode ser vista como ápice de retrato das
desigualdades sociais e econômicas do Brasil que tem em si fragilidades de uma
escola excludente diante da diversidade, e no outro extremo tem o direito de
aprender independentemente da idade.
Pesquisas feitas em 2017 pelo PNAD, retrata que a cada sete brasileiros em
dez não tem ensino fundamental completo e tem renda familiar de até um salário
mínimo e no Nordeste, e 53% de indivíduos que nunca foram a escola no
fundamental. E 51% que tem Ensino médio, no Sudeste, a maioria brancos, tem dois
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que o aluno possa adquirir para ser reinserido no sistema regular sem deficiência
moral, de dignificação social. Cabendo isso ao produtor de ideias e de planos de
aula. Que é o professor da EJA.
A função social da escola não é jogar alunos acima de 15 anos para fora da
escola regular. Impedindo de fazer matrícula dados por conflito de gerações devido
a idade, por repetência por exemplo ou por outros caminhos. A E.J.A tem turmas
heterogêneas e que procuram alinhar suas bases curriculares com a expectativa e
necessidade de todo o grupo a um esforço diário de todos os agentes. Mas, a
capacidade da diversidade em sala pode apresentar ganhos tanto para alunos
jovens para adultos e professores. A função da escola é de influenciar e garantir o
aprendizado. Garantindo a aceleração dos estudos e certificação do aluno. Mas, a
falta de preparo de professores muitas vezes deixa de incluir os jovens e adultos e
que acaba evadindo o curso e os alunos não voltam mais a escola. Esta função de
chamar o aluno para dentro da escola e dar possibilidades para que ele prossiga
com os estudos, são necessários políticas públicas e pedagógicas direcionadas para
estes alunos.
Pensando no papel destes sujeitos, na rede de ensino, que o trabalho deve
ser feito conforme o currículo, para que os conflitos sejam descomplicados e os
desafios devam para ser veiculados e conquistados.
A meta do PNE número 10 era que até 2020, 25% das matriculas do EJA
fossem integradas à educação profissional, isto é, que deveriam ser oferecidas,
refletidas sobre as práticas pedagógicas que vislumbrem a concretização de uma
escolarização de qualidade e a apropriação do conhecimento científico para este
público. Que é o desafio e a possibilidade para a efetivação do direito à educação
E.J.A. Pois, sendo assim, a condução e o processo coeso e avaliativo do professor
para saber e, ter como objetivo, em seu cerne, entendido como aprendizagem real
dos alunos e estudantes que frente aos questionários e os desafios do sistema
engajados para o aprendizado.
E os professores, frente aos obstáculos de disciplina contemporâneo, como o
caso do preconceito com a idade dos educandos, citado na situação problema, que
pelos ideais e pelos projetos de ensino, devam ter métodos, que deverão conquistar
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aluno se reconheça em seu contexto histórico e cultural para ser criativo, analítico-
crítico, participativo, aberto ao novo, colaborativo, resiliente, produtivo e responsável
para poder requerer muito mais do que o acúmulo de informações. Requerer o
desenvolvimento de competências para aprender a aprender, saber lidar com a
informação cada vez mais disponível, para atuar com discernimento e
responsabilidade.
São através dos contextos das culturas que se pode adquirir mais
conhecimento para resolver problemas, ter autonomia para tomar decisões, ser
proativo para identificar os dados de uma situação e buscar soluções. Assim, poder
ampliar a convivência e aprender com as diferenças e as diversidades. Assim, de
maneira explícita, o seu compromisso com a educação integral e inclusiva.
A situação geradora de aprendizagem a respeito do professor Ronaldo sobre
os alunos da EJA está no caminho de refletir para constituir amplamente
conhecimentos e capacitar aos alunos criticidade sobre a natureza humana sem
ceticismos imorais das desigualdades.
De acordo com as BNCC, os professores devem tomar as decisões para
ensinar as propostas adequadas às diferentes modalidades de ensino (Educação
Especial, Educação de Jovens e Adultos, atendendo às orientações das Diretrizes
Curriculares Nacionais.
Garantir o exercício do direito e forjar um novo modo de desenvolvimento com
inclusão tem sido um desafio que impõe ao campo da educação decisões
inovadoras.
Graças a promulgação da Constituição de 1988, o Brasil busca efetivar a
condição de um Estado democrático de direito com ênfase na cidadania e na
dignidade da pessoa humana.
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CONCLUSÃO
Bibliografia