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ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES

FACULDADE DE LETRAS – PORTUGUÊS E INGLÊS

ELAINE CATTI BENEDITO

“A ESCOLARIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS


ANALFABETOS OU COM BAIXA ESCOLARIZAÇÃO”.

OSASCO
2021
ELAINE CATTI BENEDITO

“A ESCOLARIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS


ANALFABETOS OU COM BAIXA ESCOLARIZAÇÃO”.

Trabalho apresentado à Faculdades Anhanguera- Polo


Osasco/SP, como requisito parcial à aprovação no 3º
semestre do curso de Licenciatura em Letras Português
e Inglês.

Osasco
2021
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..............................................................................................................3
DESENVOLVIMENTO..................................................................................................4
CONSIDERAÇÕES
FINAIS........................................................................................12
BIBLIOGRAFIA...........................................................................................................13
.
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INTRODUÇÃO

Este trabalho procura pensar sobre a educação de jovens e adultos para que
possamos refletir em algumas questões voltadas para o docente, em especial,
quando o docente de alguma forma tem uma visão “deturpada” da Educação de
Jovens e Adultos que por ser diferenciada a modalidade de ensino, como traz a
Situação Problema, dada pelos professores da faculdade de letras do 3º semestre,
para a atividade interdisciplinar deste semestre como apoio e para a edificação e
aprendizado, contexto que fala sobre o olhar do professor Ronaldo em conversa
com a professora pedagoga Marcela, sobre o problema de que os alunos da EJA,
prestam a atenção 5 minutos na aula e depois já dormem, e questiona com crítica
que o Brasil não deveria investir na educação de pessoas que não quiseram estudar
no seu tempo necessário.
Enquanto alunos pensamos como alunos, mas quanto a servir como
docentes não sabemos o que pode vir pela frente.
De acordo com as questões promovidas pelos docentes da cadeira de
Letras, como a S.P. situação problema, para realização deste trabalho poderemos
entender um porquê dos porquês dos fatores responsáveis pelas angústias vividas
por aqueles que gostariam de ter um estudo.
Muitos não puderam conhecer e nem tão pouco, puderam se apropriar de
seus direitos quando crianças para aprender na escola, por vários motivos, talvez
teríamos que entender em vários tempos da história de cada indivíduo e em vários
âmbitos de modalidades específicas para entender o porquê, ou quais os motivos
destas pessoas não terem terminado seus estudos.
O mais importante é poder sim ter os direitos da educação, garantidos,
mesmo fora do tempo proposto da idade para os estudos.
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DESENVOLVIMENTO

Casos de dificuldades de alguns transtornos do cérebro, como déficit de


atenção, hiperatividades, dislexia, podem causar que, muitas crianças segundo
estudos, que nunca foram diagnosticadas como portadoras de transtornos, mas,
crescem sem saber que tem algum transtorno, e evadem o curso normal da escola,
mais tarde já na adolescência ou já adultos, tentam aprender; casos também como
de pessoas com dificuldades em aprender e dispõe de pouco tempo para os
estudos, pois, devem conciliar as tarefas e as responsabilidades familiares, para tal,
ou devem interromper seus planos de progredir, como no caso moradores do
campo, na área rural, ou famílias de pouquíssimas rendas, como se tem no Brasil.
Pessoas com dificuldade intelectual tem menos resistência em lidar com
determinados conteúdos de estudo, segundo um artigo Instituto Neuro Saber em
Como lidar com a dificuldade de aprender; www.institutoneurosaber.com.br/google/
visto em 06/04/2021; Mas, graças as políticas de educação e do nosso sistema de
governo podemos ter a educação de jovens e adultos, assim como programas de
educação para os mais velhos. Que é o E.J.A. EDUCAÇÃO DE JOVENS E
ADULTOS.
Um novo pensar sobre a nova educação deve ser restituída de forma a
planejar a educação principalmente atualmente em tempos de pandemia, ou de
diferenças sociais.
“Este novo pensar sobre a educação de jovens e adultos traz para o âmbito
escolar as questões relativas ao processo histórico de cada indivíduo” revista
HISTEDBR, segundo a revista o artigo relacionado acima diz que existem muitos
motivos que levam adultos a estudar, de forma a crescer por exigências
econômicas, tecnológicas e a própria competitividade no trabalho. E que para os
jovens é muitas vezes uma satisfação pessoal, uma conquista de um direito o qual
não conseguiu exercer antes e que agora aquilo que fora impossível poderá ser
possível, sendo uma conquista um resgate da dignidade que possa trazer a auto
estima.
A historicidade de cada um traz como objeto de uma investigação, uma
construção de saberes.
Muitos destes processos se desenvolvem de modo mais ou menos
sistemático fora de ambientes escolares, realizando-se na família, nos locais de
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trabalho, nos espaços de convívio socioculturais e lazer, nas instituições religiosas e,


nos dias atuais, também com o concurso dos meios de informação e comunicação à
distância. (HADDAD; DI PIERRO, 2000, p. 4)
Relatos do IBGE que nos dão ideia de como foi tratado a educação de jovens
e adultos no Brasil. Segundo a revista HISTEDBR.
Isto implica em questões como nos foram emitidas a refletir que são fatores
históricos, políticos e sociais que perpassam a Educação de Jovens e Adultos na
educação brasileira, a função social da escola diante do processo de escolarização
da população analfabeta e com baixa escolarização, os desafios e as possibilidades
para a efetivação do direito à educação de Jovens e adultos, e como o professor
deve conduzir o processo avaliativo, tendo em vista saber como está a
aprendizagem dos estudantes do EJA.
Sabendo-se que a educação é um direito de todos os brasileiros o Estado
deve oferecer uma educação de qualidade que oportunize acesso e permanência
para todos como está na Constituição Federal de acordo com os artigos 205 e 206
Com base neste texto da Constituição Federal, as instituições brasileiras
devem sociabilizar espaços educativos, conhecimentos e preparar os seus
indivíduos para serem cidadãos e para a prática social democrática.
Essa atuação deve estar alicerçada com base nas Leis e nos deveres e
direitos que todos possuem, sem nenhum tipo de discriminação por religião, gênero
e etnia, ou idade.
E sabendo que muitos avanços já foram conquistados em relação aos direitos
sociais e educacionais, mas, ainda precisa-se debater e refletir sobre os
preconceitos e estruturas da sociedade brasileira, como é o caso da Situação de
Aprendizagem, que foi dada para observação do Professor não entender a prática
da Educação de Jovens e Adultos que vão à escola para comer e depois de cinco
minutos apenas quando que prestam a atenção a aula, dormem sobre a carteira da
mesa de estudos; ...porque existe ensino para EJA, porque o Brasil dispendia
recursos para pessoas adultas que não querem aprender, são questionamentos
feitos pelo professor da situação problema, S.P.
Constata-se que a literatura especializada, em geral, descreve
acontecimentos cronológicos de iniciativas na tentativa de solucionar os problemas
decorrentes do analfabetismo e falta de qualificação da mão de obra necessária ao
modo de produção vigente em cada época, como iniciativas em relação às políticas
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públicas. No que diz respeito à relação com as propostas pedagógicas para esta
modalidade de ensino, com base na análise de documentos legais, diretrizes e
programas para o contexto educacional brasileiro. Foram criadas por exemplo o
funcionamento da EJA. Educação de Jovens e Adultos que será destinada àqueles
que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no Ensino Fundamental e
Médio na idade própria.
Segundo a LDBN art. 38 diz que: o sistema de ensino assegurará
gratuitamente os jovens e adultos oportunidades educacionais apropriadas.
A constituição Federal de 1988 no art. 208 diz que é dever do Estado garantir
o Ensino Fundamental obrigatório e gratuito, inclusive para aqueles que não tiveram
acesso na idade própria.
Estas abordagens se caracterizam por um longo tempo de história no espaço
de educação no Brasil e no mundo, marcadas por precariedades e descasos; e
constituídas depois de muitas reinvindicações. Aqui no Brasil existiu por exemplo o
Mobral que foi criado como fundação em dezembro de 1967, pela lei 5379, com
proposta ideológica de regime militar, que propunha a alfabetizar 11.4 milhões de
adultos até 1971, este movimento foi criado para substituição do método de
alfabetização usado pelo método influenciador de Paulo Freire, tirado de palavras
geradoras, do cotidiano dos alunos. Foram algumas chamadas para as que
caracterizam por uma educação compensatória, supletiva e emergencial.
Foram criadas formas e leis que fomentam as bases para análises que
devem ser realizadas a partir de histórias e suas atuais questões problematizadas
na atual sociedade brasileira. Como exemplo: constatou-se que os alunos da EJA
movidos pelas pretensões de mudanças de emprego, desejo de cursar o Ensino
Médio ou Superior, para satisfação pessoal, para adquirir aprendizado e pela
necessidade de possuir estudo, são umas das relações das quais jovens e adultos
querem aprender. Mas, os desafios são grandes, pois, existe a exclusão e o
abandono das classes sociais, porque ainda no Brasil existe fome e muitas
desigualdades. Fatos que podem desencadear a exclusão social de caráter
econômico e social do nosso país.

SENÁRIO BRASILEIRO

É necessário ressignificar a atuação da Educação de Jovens e Adultos por


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ser vista como na SP, caso: o professor Ronaldo vê através dos relatos de que
porque existir EJA, de acordo com tarefas especificamente tratadas em classe cujas
situações problemas. “O professor Ronaldo, entrou recém formado para lecionar
EJA, e percebeu que seus alunos, dormem em sala e vão à escola para comer no
intervalo. Para ele esta situação o incomodava, quanto as questões de que porque
estes alunos querem estudar se não estão se esforçando para os estudos. S.T.P
dada pelos professores da cadeira de atividade interdisciplinar do curso de Letras do
3º semestre da faculdade Anhanguera Osasco”
O conhecimento e o contato com outras pessoas irão dando compreensão
para as historicidades, necessidades e é onde começam se dar valores, alcançando
novos conhecimentos.
O inciso I do artigo 208 da Constituição Federal indica que o Ensino
Fundamental passa a ser obrigatório e gratuito, “assegurada, inclusive, sua oferta
gratuita para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria”.
Em seu artigo 214, a Carta Magna indica também a que legislação
“estabelecerá o Plano Nacional de Educação, de duração plurianual, visando à
articulação e ao desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis e à integração
das ações do poder público que conduzam à:
• I – erradicação do analfabetismo, • II – universalização do atendimento
escolar.
O Brasil tem em sua Lei firmada a permissão da letra para todos; acredita-se
assim, que a escola tem um papel crucial para a construção de uma sociedade
igualitária, e que neste, habita o espaço de debate e que formam dali reflexões das
quais docentes irão atribuindo sentido à realidade de leitura e escrita aos discentes
por meio do conhecimento, das normas e diretrizes nacionais e pedagógicas, por
este motivo chama-se a atenção deste trabalho para este espaço, o escolar.
A Educação de Jovens e Adultos pode ser vista como ápice de retrato das
desigualdades sociais e econômicas do Brasil que tem em si fragilidades de uma
escola excludente diante da diversidade, e no outro extremo tem o direito de
aprender independentemente da idade.
Pesquisas feitas em 2017 pelo PNAD, retrata que a cada sete brasileiros em
dez não tem ensino fundamental completo e tem renda familiar de até um salário
mínimo e no Nordeste, e 53% de indivíduos que nunca foram a escola no
fundamental. E 51% que tem Ensino médio, no Sudeste, a maioria brancos, tem dois
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anos a mais que negros e pardos em média de estudos.


Estas desigualdades de questões de exclusão são ainda maiores quando se
fala de mulheres jovens e mães de família.
A EJA não traz consigo a educação como problema, mas sim argumentos que
conforme o sistema educacional, político e social pesam para uma maior dificuldade
de estudos para estas pessoas. Muitas destas famílias são conduzidas as esferas
de transtornos sociais e de evasão escolar por fome, miséria e confronto familiar
conforme descrição feita acima pelos índices apresentados pelo PNAD e uma série
de valores contra a erradicação social e erradicação do analfabetismo. Muitas vezes
o Estado não assume a sua responsabilidade de resolver as questões que levam ao
abandono escolar, culpando os estudantes e os professores pelo fracasso fazendo
com que a EJA tenha um trabalho assistencialista do que direito assegurado pela
constituição Federal e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Atualmente com a crise da economia e política e social por conta da
pandemia, muitas escolas fechadas e muitos alunos estão evasivos pela exclusão
das Educadoras e dos educandos por falta de equipamentos para assistência on-
line. Não tendo aula talvez este problema possa causar crises generalizadas daqui
alguns anos, havendo uma precarização total da educação.
Infelizmente o modelo de aula EJA no Brasil tem sido um modelo
compensatório reduzido e distante da formação integral e emancipatória podendo
trazer prejuízos, sobretudo para os adolescentes. A E.J.A existe para melhorar a
qualidade da educação básica, sendo vista como programa de educação de
qualidade e não de caridade.
Para resposta colocada para o professor Ronaldo para a situação problema
a EJA deve ser vista como política pública de programa, certo e assertivo, para obter
metas alcançadas que estão no PNE, Plano Nacional de Ensino, designado para o
ensino de forma clara e objetiva para estes adultos e jovens, dentro de sua cultura e
aprendizado, estabelecendo o respeito e a mentoria de plano educacional para que
estes alunos tenham via rápida, alternativa à escola regular, como forma de
recuperar o tempo perdido decorrente da evasão, ou da perda da defasagem da
idade permitindo que estes concluam os estudos em menor tempo possível,
buscando metas, métodos para alcançar este objetivo de alfabetizar. E que tenham
uma redução no tempo o que é conveniente para eles, para poder recuperar parte
deste tempo. Sendo assim, constituir de estratégias de recuperação, com incentivos
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que o aluno possa adquirir para ser reinserido no sistema regular sem deficiência
moral, de dignificação social. Cabendo isso ao produtor de ideias e de planos de
aula. Que é o professor da EJA.

A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA

A função social da escola não é jogar alunos acima de 15 anos para fora da
escola regular. Impedindo de fazer matrícula dados por conflito de gerações devido
a idade, por repetência por exemplo ou por outros caminhos. A E.J.A tem turmas
heterogêneas e que procuram alinhar suas bases curriculares com a expectativa e
necessidade de todo o grupo a um esforço diário de todos os agentes. Mas, a
capacidade da diversidade em sala pode apresentar ganhos tanto para alunos
jovens para adultos e professores. A função da escola é de influenciar e garantir o
aprendizado. Garantindo a aceleração dos estudos e certificação do aluno. Mas, a
falta de preparo de professores muitas vezes deixa de incluir os jovens e adultos e
que acaba evadindo o curso e os alunos não voltam mais a escola. Esta função de
chamar o aluno para dentro da escola e dar possibilidades para que ele prossiga
com os estudos, são necessários políticas públicas e pedagógicas direcionadas para
estes alunos.
Pensando no papel destes sujeitos, na rede de ensino, que o trabalho deve
ser feito conforme o currículo, para que os conflitos sejam descomplicados e os
desafios devam para ser veiculados e conquistados.
A meta do PNE número 10 era que até 2020, 25% das matriculas do EJA
fossem integradas à educação profissional, isto é, que deveriam ser oferecidas,
refletidas sobre as práticas pedagógicas que vislumbrem a concretização de uma
escolarização de qualidade e a apropriação do conhecimento científico para este
público. Que é o desafio e a possibilidade para a efetivação do direito à educação
E.J.A. Pois, sendo assim, a condução e o processo coeso e avaliativo do professor
para saber e, ter como objetivo, em seu cerne, entendido como aprendizagem real
dos alunos e estudantes que frente aos questionários e os desafios do sistema
engajados para o aprendizado.
E os professores, frente aos obstáculos de disciplina contemporâneo, como o
caso do preconceito com a idade dos educandos, citado na situação problema, que
pelos ideais e pelos projetos de ensino, devam ter métodos, que deverão conquistar
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a emancipação desta conquista; que é ensinar a ler, a entender o que ler e


aprender. E com atenção para a essa nova expectação social, que será alcançar a
alfabetização destes adultos e ou a baixa escolarização dos mesmos.
Assim sendo, a pedagoga Marcela, realmente cônscia de seus aprendizes e
colega do professor Ronaldo, por condolências ao professor, e aos seus alunos,
sem muito expor, consegue sim com as metodologias de exposição, alcançar
consciência boa em vista aos problemas de observação da criticidade errônea, do
prof. Ronaldo.
Com o objetivo de criar formas, novas ideias e novos indivíduos geradores de
algo diferente do que viveram em parte do passado, gerando aos novos uma cultura
que vivenciados por apresentação das lutas sociais e que atualmente possam
através das leis e vínculos, pedagogicamente falando, pressupostos de auto avaliar-
se como indivíduos éticos, justos e livres, e que possam honrar essas pessoas que
querem aprender que dantes foram tão esmagadas pelo analfabetismo e atualmente
possam aprender por políticas e por ideais e por méritos de classes de professores
que lutaram muito para que este engajamento fosse superativo, que foi o caso de
Paulo Freire que Com o 2º Congresso Nacional de Educação de Adultos, nasce a
ideia de um programa permanente de Educação de Adultos. Em decorrência desse
Congresso surge o Plano Nacional de Alfabetização de Adultos (PNAA), dirigido por
Paulo Freire, extinto pelo Golpe de Estado (CODATO, 2004)7 em 1964, juntamente
com os demais movimentos de alfabetização de adultos vinculados à ideia de
fortalecimento popular. Segundo Di Pierro, Joia e Ribeiro (2001) sobre os princípios
que orientavam estes movimentos:
O paradigma pedagógico que então se gestava preconizadores e tantos
outros que ajudaram no engajamento pedagógico para a educação.
Aos que representam os “brancos” com relação as dificuldades de aprender e
aos que representam “preto ou amarelo”, todos tem direitos à EJA. Desejados de
uma razão para fins igualitários e comuns a todos indivíduos que queiram estudar e
aprender.
Os alunos devem desenvolver ao longo das etapas das modalidades da
Educação Básica, de modo que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem
e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de
Educação (PNE).”
De acordo com o novo cenário mundial, segundo a BNCC, é importante que o
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aluno se reconheça em seu contexto histórico e cultural para ser criativo, analítico-
crítico, participativo, aberto ao novo, colaborativo, resiliente, produtivo e responsável
para poder requerer muito mais do que o acúmulo de informações. Requerer o
desenvolvimento de competências para aprender a aprender, saber lidar com a
informação cada vez mais disponível, para atuar com discernimento e
responsabilidade.
São através dos contextos das culturas que se pode adquirir mais
conhecimento para resolver problemas, ter autonomia para tomar decisões, ser
proativo para identificar os dados de uma situação e buscar soluções. Assim, poder
ampliar a convivência e aprender com as diferenças e as diversidades. Assim, de
maneira explícita, o seu compromisso com a educação integral e inclusiva.
A situação geradora de aprendizagem a respeito do professor Ronaldo sobre
os alunos da EJA está no caminho de refletir para constituir amplamente
conhecimentos e capacitar aos alunos criticidade sobre a natureza humana sem
ceticismos imorais das desigualdades.
De acordo com as BNCC, os professores devem tomar as decisões para
ensinar as propostas adequadas às diferentes modalidades de ensino (Educação
Especial, Educação de Jovens e Adultos, atendendo às orientações das Diretrizes
Curriculares Nacionais.
Garantir o exercício do direito e forjar um novo modo de desenvolvimento com
inclusão tem sido um desafio que impõe ao campo da educação decisões
inovadoras.
Graças a promulgação da Constituição de 1988, o Brasil busca efetivar a
condição de um Estado democrático de direito com ênfase na cidadania e na
dignidade da pessoa humana.
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CONCLUSÃO

A educação constitui-se um dos principais ativos e de mecanismos de


transformação para que políticas públicas ajam em favor aos desfavorecidos porque
foram e são muitas as desigualdades na educação, e são as políticas específicas
atuais que podem reverter o atual quadro de analfabetismo ou baixa escolarização.
E do outro lado os docentes estimulando seus alunos a se capacitarem e
constituírem informação e aprendizado, através da Educação para Jovens e Adultos
para obterem engajamento histórico e educação parcial, mas ainda que diminuída
muito importante constituída por Lei.
Muitos deixam de estudar por conta das desigualdades sociais e há um índice
de pessoas negras não alfabetizadas em relação aos brancos no Brasil, ainda
grande hoje em dia, que indica ainda a desigualdade racial no Brasil.
De acordo com a informação do Documento Diretrizes Curriculares Nacional o
direito de acesso às diferentes fontes da cultura nacional a todos brasileiros já está
garantido por leis e normas.
Portanto, documentos buscam combater o analfabetismo e a baixa
escolarização.
A divulgação e produção de conhecimentos relativos a EJA e a formação de
atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos orgulhosos de seu
pertencimento é o objetivo e a busca de talentosos profissionais da educação para
orientar os alunos desta nação.
Acredita-se que Maria Clara, parte da história da S.P., esclareceria os
problemas de analfabetismo e baixa escolaridade para que os professores
entendessem a qualidade de aprendizado de cada um, sua história, seus aspectos,
suas lembranças, seus conhecimentos e que produzissem interesse em interagir
com os alunos na construção de conhecimentos para uma construção de histórias
reais impressas em cadernos e apostilas e de livros, bem como, cidadãos de uma
nação democrática, em que todos, igualmente, tenham seus direitos garantidos e
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sua identidade valorizada.

Bibliografia

Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n.38, p. 49-59, jun.2010 - ISSN: 1676-


25845912 – Breve História sobre a Educação de Jovens e Adultos Brasil.

B.N.C.C. Base Nacional Comum Curricular Disponível em Arquivo do A.V.A da


faculdade de Letras – Português e Inglês da Faculdade Anhanguera EAD da
Disciplina de atividades Interdisciplinares - Acesso em: 24 jul. 2020.

Analfabetismo no Brasil: configuração e gênese das desigualdades regionais em:


https://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/25401/14733

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB n. 9394/96, na Seção V


intitulada “Da Educação de Jovens e Adultos”. Acesso pelo link:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm

Didática da página 123 a 148, Planejamento e Avaliação, ISBN 978-85-8482-552-3,


disponível na Biblioteca Virtual.

Avaliação formativa: a prática em construção, disponível no link


http://www.ppe.uem.br/publicacoes/seminario_ppe_2013/trabalhos/co_03/79.pdf ou
no link 7500_4823_revisado (bruc.com.br)

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