Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
O que é a Resistência dos materiais?
É a parte da mecânica que trata das deformações dos corpos bem como
das tensões, que se desenvolvem no seu interior, quando postos sob a
ação das cargas.
2
Noções gerais dos materiais
3
Em muitas substâncias, os átomos se juntam em pequenos grupos, formando
as moléculas.
4
Para compreender melhor como acontece a formação de moléculas, vejamos
um exemplo.
5
No caso dos materiais metálicos, a disposição dos átomos no cristal
elementar pode ser:
6
7
8
No caso do ferro, na passagem de um estado para outro, temos um acréscimo
de átomos, ou seja, um aumento na densidade. Com isso, haverá um aumento
na dureza e no peso.
9
Propriedades físicas e químicas
p = m\v (g/cm3)
10
Em razão de massa específica, os materiais se distinguem em
pesados (ρ > 4 kg/ dm3) e leves (ρ < 4 kg/dm3).
11
Ponto de fusão
Alumínio 660ºc
Cobre 1.083ºc
Ferro 1.536ºc
Cromo 1.875ºc
Mercúrio -38ºc
12
Condutividade térmica e elétrica
13
Isotropia
16
As propriedades físicas determinam o comportamento do material em
todas as circunstâncias do processo de fabricação e de utilização, e são
divididas em propriedades mecânicas, propriedades térmicas e
propriedades elétricas.
17
Do ponto de vista da indústria mecânica, esse conjunto de propriedades é
considerado o mais importante para a escolha de uma matéria-prima.
18
Definição de carga ou força
Esta por sua vez, tende a deformar um corpo, que dentro de um limite, será
deformado proporcionalmente a quantidade de carga aplicada sobre o mesmo.
Utilizamos também, o termo “solicitação”, que por sua vez pode ser definido,
como de que forma, reagem as peças sob a ação das forças aplicadas. Isto
significa que as solicitações podem produzir-se de diferentes modos, em
qualquer corpo ou peça, ou seja, que sua reação em presença das cargas não
tem sempre as mesmas características.
19
Unidades de medida de tensão
T = N \ mm2
20
Durante muito tempo, a tensão foi medida em kgf/mm2 ou em
PSI (Pound Square Inch, que quer dizer: libra por polegada quadrada).
21
Tipos de cargas
Simples:
Tração, compressão, cisalhamento, flexão e torção.
Composta:
Combinação de duas ou mais solicitações simples.
22
Classificação das cargas em relação:
Ao tempo de aplicação:
Permanente: É o tipo de carga que permanece sempre constante sobre
uma peça ou estrutura.
23
À superfície de aplicação:
Esta por sua vez, é uma força por unidade de área, ou força dividida pela
área.
Tensão de tensão = σt
26
Classificação das tensões:
Normais:
Tração, quando o corpo distende.
Compressão, quando o corpo encurta.
Transversais:
Cisalhamento, quando o corpo tende a ser cortado em sua seção transversal.
27
PROPRIEDADE DOS MATERIAIS
RESISTÊNCIA
É a capacidade do material de suportar as cargas aplicadas sem se
romper, não importando o seu grau de deformação.
Esta por sua vez é medida por meio da carga de ruptura.
28
ELASTICIDADE
29
PLASTICIDADE
30
TENACIDADE
31
RIGIDEZ
32
DUREZA
33
FRAGILIDADE
34
RESILIÊNCIA
35
FLUÊNCIA
36
TRATAMENTOS TÉRMICOS
37
Pré-aquecimento
Por essa razão, nunca se deve introduzir um aço frio bruscamente numa
forja ou forno aquecido à alta temperatura.
38
Superaquecimento
Crescimento este que será tanto mais acentuado, quanto mais alta for a
temperatura utilizada.
39
Aço queimado
O ar que, a seguir, penetra nestas junções, provoca, por sua vez, uma
oxidação que atinge a parte interna dos grãos.
40
OBJETIVO DOS TRATAMENTOS TÉRMICOS
41
FATORES DE INFLUÊNCIA DOS TRATAMENTOS TÉRMICOS
• Temperatura;
• Velocidade de aquecimento
• Tempo;
• Velocidade de resfriamento;
• Atmosfera;
42
Temperatura
43
Tempo
44
Velocidade de resfriamento
45
Velocidade de aquecimento
46
Atmosfera
Nos tratamentos térmicos dos aços, deve-se evitar dois fenômenos muito
comuns que podem causar sérios problemas: a oxidação que resulta na
formação indesejada “casca de óxido” e a descarbonetação dos aços.
Tais fenômenos, são evitados pelo uso de uma atmosfera protetora, ou
controlada no interior do forno.
47
Encruamento
48
49
50
Recozimento
51
Objetivos do recozimento:
2º Diminuir dureza;
3º Melhorar a usinabilidade;
6º Remover gases;
52
Normalização
53
Têmpera
54
55
Revenimento
56
Esferoidização ou Coalescimento
O processo é o seguinte:
59
Gradualmente, os constituintes precipitam-se de uma maneira extremamente
fina (somente visível por potentes microscópios), alcançando o máximo
efeito de endurecimento (envelhecimento).
Em algumas ligas isto ocorre espontaneamente depois de alguns dias
(envelhecimento natural). Outras requerem um reaquecimento por algumas
horas a cerca de 175°C (tratamento de precipitação).
As chapas são normalmente tratadas num banho de sal fundido, que possui
alta taxa de calor e fornece suporte ao metal, prevenindo possíveis
deformações em altas temperaturas. Fornos com circulação de ar forçado
são geralmente utilizados para perfis extrudados, tubos, forjados e peças
fundidas.
60
Entre os efeitos de um tratamento térmico completo estão um aumento
substancial no limite de resistência à tração e uma redução da ductibilidade.
Normalmente, o tratamento térmico é precedido de uma operação de
conformação severa, se for necessário.
A maior parte das conformações podem ser feitas antes do tratamento de
solução, com um acerto posterior para corrigir distorções não previstas que
possam ocorrer durante o resfriamento.
Porém, preferencialmente, a conformação deve ser feita imediatamente após o
tratamento de solução, antes do envelhecimento. Quando esta conciliação
for difícil, é possível retardar o envelhecimento mantendo os componentes
resfriados.
61
Alumínio Aeronáutico
62
Alumínio Aeronáutico Série 2XXX
Elas são usadas para aplicações tais como, forjamento, extrusão, tanques de
armazenamento de gás liquefeito e em estruturas de aeronaves.
63
Essas ligas têm menores taxas de crescimento de trinca, e portanto, têm
melhor desempenho em fadiga do que as ligas da série 7XXX.
64
Alumínio Aeronáutico Série 7XXX
65
66
67
68
Características do Titânio
69
Propriedades do Titânio
70
Aplicação do Titânio em um duto de exaustão de um motor
Aula
71
Ferro fundido
72
Aços carbono
Ferrita: é o ferro praticamente puro. Até 768 °C tem estrutura cristalina cúbica
de corpo centrado.
À temperaturas superiores, o ferro perde as suas propriedades magnéticas.
Mantém sempre a mesma estrutura cristalina até 906 °C.
Nesta temperatura, transforma-se em ferro e é caracterizado por
uma estrutura cristalina cúbica de face centrada.
73
Austenita: é uma solução em estado sólido de cementita (carboneto de ferro)
no ferro, ou seja, cristais mistos que contêm átomos de ferro, colocados
segundo o retículo cúbico de face centrada e átomos de carbono.
74
Normas da SAE, ABNT e AISI
75
Exemplo 1: SAE 1055
76
TIPOS DE AÇOS Nº ABNT/SAE/AISI
Aço comum 10 xx
Aço de cavaco curto ressulfurado 11 xx
Aço refosforado e ressulfurado 12 xx
Aço manganês 13 xx
Aço níquel 20 xx
Aço níquel 23 xx
Aço níquel 25 xx
Aço cromo níquel 30 xx
Aço cromo níquel 31 xx
Aço cromo níquel 32 xx
Aço cromo níquel 33 xx
Aço carbono molibdênio 40 xx
Aço cromo molibdênio 41 xx
77
Aço cromo níquel molibdênio 43 xx
Aço níquel molibdênio 46 xx
Aço níquel molibdênio 48 xx
Aço de baixo teor de cromo (para rolamentos) 501 xx
Aço de médio teor de cromo (para rolamentos) 511 xx
Aço de alto teor de cromo (para rolamentos) 521 xx
Aços inoxidáveis 52 xx
Aço cromo vanádio 60 xx
Aço de tríplice liga – Cromo níquel molibdênio 86 xx
Aço de tríplice liga – Cromo níquel molibdênio 87 xx
Aço silício manganês 90 xx
Aço silício manganês 92 xx
Aço de tríplice liga – Cromo níquel molibdênio 93 xx
Aço de tríplice liga – Cromo níquel molibdênio 94 xx
Aço de tríplice liga – Cromo níquel molibdênio 97 xx
Aço de tríplice liga – Cromo níquel molibdênio 98 xx
Aço fundido inoxidável 60 xx
Aço fundido refratário 70 xx
78
Materiais Compósitos
79
Os materiais poliméricos apresentam comportamento visco-elástico, fato que
torna o seu comportamento mecânico complexo. As propriedades em tensão
são influenciadas pela forma como são preparados os corpos de prova,
velocidade de tração empregada e pelas condições ambientais nas quais os
corpos de prova foram condicionados e ensaiados. No gráfico abaixo temos
curvas típicas para elastômeros, materiais flexíveis (plásticos) e rígidos
(frágeis).
80
Fibra de vidro (GFRP - Glass Fiber Reinforced Plastic): é o material
compósito produzido basicamente a partir da aglomeração de finíssimos
filamentos flexíveis de vidro com resina poliéster (ou outro tipo de resina) e
posterior aplicação de uma substância catalisadora de polimerização. O
material resultante é geralmente altamente resistente, possui excelentes
propriedades mecânicas e baixa densidade.
81
Aplicações de Compósitos
em Aeronaves
82
Fibra de carbono: as fibras carbônicas ou fibras de
carbono são matérias-primas que provém da pirólise (reação de decomposição
que ocorre pela ação de altas temperaturas) de materiais carbonáceos que
produzem filamentos de alta resistência mecânica usados para os mais
diversos fins, entre estes motores de foguetes.
83
84
85
Lei de Hooke
Em 1678, Sir Robert Hooke descobriu que uma mola tem sempre a
deformação (ε) proporcional à tensão aplicada (t), desenvolvendo assim a
constante da mola (K), ou lei de Hooke, onde K = t / ε .
Formulação teórica:
“A tensão é diretamente proporcional a deformação, enquanto o corpo
estiver dentro do período elástico”.
86
87
O equilíbrio na mola ocorre quando ela está em seu estado natural, ou seja,
sem estar comprimida ou esticada. A mola faz uma força contrária ao
movimento.
Estando uma mola no seu estado relaxado e sendo uma extremidade mantida
fixa, aplicamos uma força(F) à sua extremidade livre, observando certa
deformação.
A Constante Elástica da mola traduz a rigidez da mola, ou seja, representa
uma medida de sua dureza.
Quanto maior for a Constante Elástica da mola, maior será sua dureza.
88
A lei de Hooke pode ser utilizada desde que o limite elástico do material
não seja excedido.
89
A Lei de Hooke Aplicada a Materiais
Sendo que a tensão (T) corresponde à força (F) dividida pela área da seção
(S) sobre a qual a força é aplicada.
90
No ensaio de tração convencionou-se que a área da seção utilizada
para os cálculos é a da seção inicial (So), então aplicamos a fórmula:
T = F \ So
91
A lei de Hooke define a relação linear entre a tensão e a deformação dentro
da região elástica, sendo dada pela equação:
σ = E.ε
Sendo:
92
Sendo a constante de proporcionalidade E o módulo de elasticidade, ou
módulo de Young.
93
Módulo de elasticidade
ε=T\E
Onde E é a constante que representa o módulo de elasticidade em Pascal.
95
O Módulo volumétrico
Onde:
Módulo de cisalhamento
Material
(GPa)
Aço 75,8
Cobre 63,4
Titânio 41,4
Vidro 26,2
Alumínio 25,5
Polietileno 0,117
Borracha 0,0003
Para a maioria dos metais, este módulo varia entre 45 GPa, para o magnésio,
até 400 GPa, para o tungstênio.
102
Corpo de Prova
103
104
A parte útil (Lo) do corpo de prova identificada no desenho acima é a região
onde são feitas as medidas das propriedades mecânicas do material.
As cabeças são as regiões extremas que servem para fixar o corpo de prova
na máquina, de modo que a força atuante na máquina seja axial.
Devem ter seção maior do que a parte útil para que a ruptura do corpo de
prova não ocorra nelas.
105
O comportamento do material durante o ensaio de tração apresenta
três períodos bem distintos:
1º Elástico proporcional
2º Elástico-plástico
3º Plástico
106
107
Período Elástico proporcional
108
Período Elástico-plástico
109
Período Plástico
110
111
Limite de escoamento
113
O escoamento é entendido como um fenômeno localizado, que se caracteriza
por um aumento relativamente grande na deformação, acompanhada por uma
pequena variação na tensão.
114
Limite de resistência
O material resiste cada vez mais à tração externa necessitando de uma tensão
cada vez maior para se deformar.
É nessa fase que a tensão começa a subir até atingir um valor máximo, e esse
é chamado de Limite de Resistência.
LR = Fmax \ So
115
Estricção
Z = So – Sf \ So
116
estricção
117
Tensão de ruptura
118
Uma boa maneira de se observar a diferença no comportamento entre os
materiais é submetendo-os a um ensaio de tração.
119
Tensão de tração: o que é e como é medida
121
Cálculo para encontrar a seção transversal de um corpo cilíndrico.
S = D²π / 4
Onde:
S Seção transversal
π Constante pi 3,1416...
122
Alongamento
A= Lf-Lo \ Lo
123
124
Após um ensaio o alongamento sofrido por um corpo de 12 mm que,
submetido a uma força axial de tração, ficou com 13,2mm de comprimento.
125
Momento Fletor
Mf = F.L \ 4
127
Logo, verificamos que a flexão da barra não depende só da força, mas
também da distância entre o ponto onde a força é aplicada e o ponto de
apoio.
128
Ao flexionar um corpo, os esforços de tração e compressão aumentam à
medida que se afastam da superfície neutra, atingindo sua intensidade máxima
nas fibras mais distantes a ela. O material obedece a Lei de Hooke, ou seja, as
tensões e deformações produzidas no sólido estão abaixo do limite de
proporcionalidade do material (regime elástico).
129
Momento de inércia da seção transversal
J = π.D4 \ 64
J = b.h3 \ 12
130
Para cada forma de superfície sobre a qual a força é aplicada, haverá um
momento de inércia diferente. Isso pode ser melhor entendido observando-se
as figuras abaixo:
131
Módulo de resistência da seção transversal
Representado convencionalmente pela letra W.
Matematicamente temos:
W=J\c
132
Outras propriedades que podem ser avaliadas no ensaio de flexão são a flexa
máxima e o módulo de elasticidade.
f = 1 \ 48 . F.L3 \ E.J
E = 1 \ 48 . F.L3 \ f.J
Onde:
F é a carga aplicada, L é o comprimento do CP, f è a flexa, J é a área da seção
transversal do CP e E é o Módulo de elasticidade.
133
Nos corpos de prova de seção circular, de materiais homogêneos, a distância
c equivale à metade do diâmetro.
Em corpos de seção retangular ou quadrada, considera-se a metade do valor
da altura.
σf=F.L.c\ 4.J
Onde:
F é a carga aplicada; L é comprimento do corpo de prova e
J é o momento de inércia
134
Tensão de cisalhamento
135
A tensão de cisalhamento ocorre comumente em parafusos, rebites e
pinos que ligam diversas partes de máquinas e estruturas.
Dizemos que um rebite está sujeito a corte simples quando este une duas
chapas nas quais são aplicadas cargas de tração F que provocam o
aparecimento de tensões numa seção do rebite.
Outra situação comum ocorre quando o rebite é usado para conectar três
chapas e portanto poderá ser cortado em dois planos. Neste caso o rebite
está sujeito à corte duplo.
136
Cisalhamento simples.
Cisalhamento composto.
137
Torção
138
A região da peça que fica localizada entre estes dois planos está submetida à
torção.
139
Analisando com atenção o desenho anterior observamos que:
140
Momento de uma força é o produto da intensidade da força (F) pela distância
do ponto de aplicação ao eixo do corpo sobre o qual a força está sendo
aplicada (C).
142
143
No ensaio de tração, o CP é submetido a uma carga normal F.
144
145
Entre os diagramas σ x ε de vários grupos de materiais é possível, no
entanto, distinguir algumas características comuns; elas nos levam a
dividir os materiais em duas importantes categorias, que são os materiais
dúcteis e os materiais frágeis.
146
Ensaio por lima
147
Ensaio pela análise da centelha
148
Ensaios de Embutimento
149
No caso do ensaio de embutimento Erichsen o punção tem cabeça esférica de
20mm de diâmetro e a carga aplicada no anel de fixação que prende a chapa é
de cerca de 1.000 kgf.
150
A altura h do copo é o índice Erichsen de embutimento.
151
Outro ensaio de embutimento bastante utilizado é o ensaio Olsen.
152
Olsen verificou que duas chapas supostamente semelhantes, deram a mesma
medida quando ensaiadas, e precisavam de cargas diferentes para serem
deformadas:
153
TIPOS DE RUPTURA
• DÚCTIL
• FRÁGIL
154
DÚCTIL
155
FRÁGIL
156
157
158
160
Fadiga mecânica
161
162
As partes estruturais de uma aeronave que estão mais sujeitas à fadiga,
são as longarinas das asas, as estruturas de apoio dos trens de pouso e
as fuselagens pressurizadas.
São esforços de flexão em sentidos opostos, que se repetem a cada voo que o
avião faz. Como as peças que suportam esses esforços da asa são as
longarinas, elas estão sujeitas à fadiga depois de um certo tempo de
operação.
163
É natural que ocorra fadiga, especialmente em aeronaves de voo doméstico ou
regional, que pousam e decolam várias vezes no mesmo dia.
164
165
166
167
PROPAGAÇÃO DE TRINCAS
168
Neste estágio a trinca normalmente apresenta estrias características,
correspondentes ao numero de ciclos do carregamento.
169
170
171
172
173
Mecanismo de uma trinca
De um modo geral para que ocorra uma trinca por fadiga são necessários
que três fatores sejam aplicados juntos:
174
À medida que esta descontinuidade vai ficando mais "aguda" a mesma pode
começar a propagar gerando uma "trinca de fadiga" cujo tamanho aumentará
progressivamente até a fratura do componente.
175
Curva S-N
176
Gráfico típico do ritmo de crescimento de uma rachadura por fadiga de
material.
177
Micrografias mostrando a superfície de um metal, que sofreu rachaduras por
fadiga.
178
Fratura de uma haste de alumínio. A área escura é o crescimento lento de
trincas. A área brilhante granular é a área de fratura súbita.
179
180
181
182
Concentração de tensões
183
Um objeto é mais resistente quando as forças por eles transmitidas são
uniformemente distribuídas sobre sua área, e assim uma redução de área,
causada por exemplo por uma trinca, resulta em um aumento localizado de
tensões.
184
As linhas de força interna são mais densas próximo ao furo.
185
Causas
186
Prevenção e controle
Esta é contudo uma solução temporária que deve ser corrigida logo após.
187
É importante verificar sistematicamente possíveis concentrações de tensão
causadas por trincas - existe um comprimento crítico de trinca para a qual,
quando este valor é excedido, a trinca se propaga até causar falha catastrófica.
188
Exemplos
189
Teoria de Griffith da fratura frágil
190
Quando uma trinca se expande para uma fratura frágil, ela produz um aumento
da área superficial associado às faces da trinca, o que causa um aumento de
energia superficial.
191
Fator de concentração de tensões para trincas
A tensão máxima que ocorre nas imediações de uma trinca surge na área
próximo ao menor raio de curvatura.
192
193
194
Coeficiente de segurança
195
A carga de trabalho é a massa máxima que o cabo de aço está autorizado a
sustentar.
2. Tipo de carregamento;
3. Frequência de carregamento;
4. Ambiente de atuação;
197
As especificações para coeficientes de segurança de diversos materiais e para
tipos diferentes de carregamentos em vários tipos de estruturas são dados
pelas Normas Técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas.
198
Tabela 1 - Fator de Segurança para cabos de aço.
ELEVADORES DE OBRA 8 A 10
ELEVADORES DE PASSAGEIROS 12
199
Finalizando
Apenas citando como exemplos têm o caso do aço que possui uma
determinada resistência mecânica dependendo do teor de carbono e demais
constituintes. Se o componente a ser fabricado de aço for uma ferramenta de
corte esta resistência deve ser aumentada para melhorar o desempenho e a
durabilidade ao máximo, sendo necessário para tal a execução de tratamento
térmico, superficial, alteração da composição química ou até mesmo trabalhos
a frio visando o encruamento.
201
Porém se este componente for um chaveta responsável pela transmissão de
movimento de rotação entre eixo e coroa, esta resistência deve ser menor que
a do eixo e da coroa, para que numa situação de colapso a chaveta seja
rompida primeira, uma vez que seu custo é muito mais baixo que o dos demais
componentes.
202