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Tópicos para elaboração do trabalho:

Encontrar o ponto de distinção entre a ideia de trabalho entre Rousseau e Locke

* Desigualdade natural ou física ou desigualdade moral ou política.


* Fincou uma estaca e determinou que lhe pertencia
* A propriedade como um direito civil ou natural
* Função social
* A propriedade privada como elemento fundador da sociedade civil
* O trabalho por ele mesmo e o trabalho como instrumento de acúmulo
* Surgimento da burguesia industrial
* Perfectibilidade
* Como garantir a ordem social sem violar a liberdade?
* Da lei como manifestação da vontade geral e da liberdade individual como respeito à
própria vontade
* Liberdade, trabalho e educação
* Estado para Rousseau não é governo, é a manifestação da vontade geral
* O governo é simplesmente o agente executivo do Estado. Além disso, a comunidade
pode estabelecer ou destituir um governo, sempre que o desejar.

A obra Émile é uma utopia pedagógica, na qual, em forma de romance, Rousseau


imagina o herói como uma criança completamente isolada do meio social, que não
recebe nenhuma influência da civilização. Seu professor não tenta ensinar-lhe virtude
alguma, mas trata de preservar-lhe a pureza do instinto contra as possíveis insinuações
do vício.

Guiado apenas por sua necessidade interior, Émile vai fazendo suas opções e escolhe
tudo que realmente precisa. Não descobrirá outra ciência senão aquela que ele próprio
quiser, por curiosidade e espírito de iniciativa.

* O trabalho para Rousseau não é um direito natural, como afirma Locke


A intenção é analisar o conceito de liberdade demonstrando que esta se realiza através
do trabalho, tendo a Educação como pilar necessário para garantir as condições de
sua existência.
* O trabalho como instrumento de produção de recursos para provimento de
necessidades essenciais e não como elemento de produção de recursos e bens para
acúmulo.
Querer satisfazer suas necessidades artificiais significa submeter-se inevitavelmente à
vontade dos outros.

Dia 12/05/2021 – TEXTO SOBRE LOCKE E ROUSSEAU


Assim, verifica-se que Locke e Rousseau apontam o mesmo caminho para a
propriedade, qual seja, a transição do trabalho para a posse e desta para a propriedade.
Entretanto, enquanto Locke apresenta a propriedade como direito inalienável e
objeto de proteção por parte do Estado, Rousseau a qualifica como a degeneração
do homem e aproxima-se de Hobbes ao asseverar que ela somente surge com o
advento do Estado
Rousseau faz uma associação entre liberdade natural e posse e liberdade civil e
propriedade, de maneira que fora do estado civil não há propriedade, mas apenas posse
(e em conformidade com a vontade geral). Assim, ele só admitia a existência de
propriedade caso estivesse de acordo com a vontade geral do povo e na hipótese de
serem preenchidos três requisitos: (i) que a terra esteja desocupada; (ii) que a sua
utilização seja voltada para a subsistência; e (iii) que sua exploração seja real e
efetiva[34]. Portanto, diferentemente de Locke, para quem o Estado só poderia se
intrometer em questões relativas à propriedade para protegê-la, Rousseau entende que,
justamente pelo fato de que o Estado a criou, este pode limitá-la e organizá-la em nome
da vontade geral e em conformidade com os interesses e as necessidades da
coletividade.

SEGUNDO TRATADO SOBRE O GOVERNO – CAPÍTULO V – DA


PROPRIEDADE – PAG. 210.
§ 26 – Deus e razão.
§ 27 – Quantidade de propriedade em comum e suficiente para todos.
§ 30 – Intervenção Jurídica do Estado/Lei original da natureza
§ 31 – Limitação à propriedade privada

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