Curso On-line Acordos Espirituais

Curso ON-LINE

ACORDOS
ESPIRITUAIS
Professora Ministrante e canalizadora do Curso Aline Elisângela Schulz

Curso: Acordos Espirituais

Todos os direitos reservados a autora Aline Schulz e a

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MÓDULO IV
Grupo dos Cobiçadores:

Este grupo possui tanto acesso ao poder que sucumbem a

ele, permitindo que a arrogância e o orgulho tomem conta
das suas vidas. São pessoas que tem a admiração pelos seus
feitos, pela sua força, mas são pessoas difíceis de
permanecer perto, justamente por causa do seu egoísmo e
vaidade que tanto demonstram. Infelizmente, trata-se de
irmãos perdidos na lama da incoerência entre o que querem
e mostram ser. Seus conflitos são gigantescos, porque com a
mesma magnitude que detém o poder, este deveria ser
direcionado para alcançar e tocar a vida das pessoas
positivamente.

Em sua maioria já nascem com autoridade, magnetismo e

poder surpreendentes aos olhos dos que convivem com eles.
Cabe a eles a difícil tarefa de dosarem seus interesses
pessoais com os coletivos. Por isso, conforme o tempo
transcorre são rapidamente colocados em posições que
representem um grupo de pessoas. Cercados de luxo e
corrupção são testados violentamente quanto a sua ética,
seriedade e responsabilidade na forma de agir.

A lei da ação que gera o retorno pode até tardar, mas não
falha. Para esse grupo, a justiça divina se aplica
veementemente, pois, com a mesma velocidade que sobem,

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caem, para aprender que o ter e aparentar nunca irá

sobrepor ao ser, a nossa essência. Observe, essas pessoas
passam por momentos onde são chamadas a assumir
lideranças, antes eram bem vistas, mas depois... Como diz o
ditado popular: “subiu à cabeça o poder”. Tornam-se
arrogantes e prepotentes, esquecendo-se da sua origem,
deixam de lado a ética e abrem o verbo para qualquer um
que queira ou não escutar o que tem a dizer. Tornam-se o rei
ou a rainha autoritária, mandando e desmandando ao seu
bel prazer, sem se importar com as consequências dos seus
atos. O que importa é estarem bem aos olhos da sociedade,
e isso, representa mostrar que tem poder! Tornar os outros
escravos de si mesmos ante a mensagem que passam de
que podem fazer o que querem, que estariam acima da lei
dos homens e com eles nada acontece o faz se enganarem
redondamente.

A Escola da Humildade (EH) foi criada para esse grupo de

irmãos. Os amparadores desse grupo precisam aprender a
esperar, quando finalmente se curvam ante a dor, ante ao
fracasso, ante a vergonha para então surgir a vontade de
rever suas condutas de vida. Aprender o real significado de
ser humilde, que tão é deturpada, pois em nada tem ligação
com ter menos ou mais bens materiais, mas sim está ligada a
humildade do coração, daquele que compreende o papel
da liderança lhe imposto como um aprendizado de exercê-la
sem se deixar levar pela soberba dos locais de onde ela se
instala.

Aprender a respeitar seu próximo, onde quer que esteja, por

onde quer que vá é ter consideração por quem representa e
por quem lhe colocou sob os holofotes. Saber conviver com
pouco e com muito é um aprendizado que pede uma

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expansão no seu estado de consciência, para então poder

ver de outra forma tudo o que está ao seu redor.

O silêncio imposto a eles, não tanto deles para com as

pessoas, mas o inverso, delas para com eles, lhes soa um
severo castigo. Lidar com pessoas que não o querem ouvir é
extremamente desafiador, afinal, são “reis e rainhas”
querendo se fazer escutar, e muitas vezes, custando o que
tem que custar. Nesses casos, infelizmente, os fins justificam os
meios. Quando entra em ação a pedagogia do sofrimento, a
dor será inevitável. Essa pedagogia é aplicada dentro dessa
Escola da humildade, onde quanto maior são as
potencialidades que são desviadas pelo ego e a vaidade,
tanto maior será o sofrimento.

Da mesma forma que poderiam impactar a sociedade,

buscando inspirar as pessoas a serem melhores, mais
comprometidos, serem exemplos de cidadania, da mesma
forma, a intervenção divina se aplica a esse grupo
fortemente, objetivando os realinhar. Caso sejam alunos
dessa escola reincidentes, os amparadores são convocados
a desenvolver fortes estratégias para que haja um profundo
impacto em suas vidas. Somente assim, perdendo tudo, com
vergonha, com o orgulho “ferido” há uma chance desse
grupo, mesmo ainda encarnados, na Terra, compreender o
que realmente é importante nessa sua existência: sua
evolução. Quando, além de se melhorar, utilizam as suas
aptidões para alcanças grandes públicos, houve um acordo
firmado quanto a resgatar grandes grupos de pessoas. Seja
através do seu exemplo, seja do que fala, seja do que ensina,
seja do que executa...

O mistério está em alinhar esta grande benfeitoria do coletivo

com seus aprendizados pessoais. As convicções somente

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servem ao propósito de engessar um conhecimento que está

em movimento constantemente. Viver a verdade requer uma
vigilância diária de tudo e todos que estão ao nosso redor,
mas em especial, prestar atenção ao que se passa em nossos
corações.

Ficar atento ao seu coração mostra quando os desvios

surgem, quando somos testados nas armadilhas da vida. Os
“desvios” são meios a nós colocados para verificar se
estamos seguindo em frente, alinhados ao nosso propósito de
contribuir com algo bem maior do que a nós mesmos. O ego
precisa dar lugar a doação. Esse grupo está buscando a paz
em seus corações. Distantes da sua essência, os preenchem
com o material, com a percepção errônea de que são belos,
de que são importantes e maiores que uma abelha. Existe
com a mesma importância de qualquer ser que vive na Terra.
São tão importantes quanto o ar que respiram. Deveriam se
inspirar nele: ser indispensável e invisíveis, cumprir seu papel,
até mesmo, sem o reconhecimento constante das suas
ações.

Este grupo, quando em desvio das suas funções de liderar

com humildade de propósitos, já dão muito trabalho quando
vivos, pois lidar com seus anseios egocêntricos é um grande
desafio. Aos amparadores cabe alertá-los sobre seus desvios,
as suas escolhas destrutivas. São criadas situações, surgem
pessoas para os alertarem... Sempre são avisados ante que
qualquer intervenção mais séria, para oportunizar a redenção
espontânea. Porém, quando isso não ocorre, os flagrantes
acontecem: são pegos roubando, são pegos nas suas
mentiras, são desmascarados quanto a suas incoerências na
forma de ser, adoecem seriamente... Aparentemente são
abandonados pelos amparadores... Porém, é justamente
nesses momentos que eles mais atuam junto a essas pessoas

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para sacudi-los, retirar o véu da ignorância dos seus olhos, os

reduzindo a insignificância do que representam na tentativa
de acordá-los do torpor da cobiça, das ideias errôneas sobre
as vantagens de se manterem assim.

Em vida os irmãos desse grupo sofrem, porque precisam fixar

o aprendizado de que quanto mai se pode doar para
contribuir para o bem maior, maior serão as projeções
construídas nos acordos que antecedem aquela vida, nesse
corpo atual. Existe todo um amparo para a concretização de
grandes projetos altruístas, porém, é esse mesmo amparo que
desbanca a credibilidade e confiança alcançada quando se
desvia do caminho de melhoria do bem maior.

O seu eu deve dar lugar ao nós. O eu deve servir ao coletivo.

O indivíduo aprende, quando retorna do plano terreno, que o
eu não existe, e sim, que o nós verdadeiro, a essência se
manifesta em cada um de nós. Seria vergonhoso, como já é,
impormos as particularidades sobre as somas. Quando se
doa, se soma. Quando se divide, se perde. Quando se
compartilha, nos fortalecemos. Quando todos melhoram, nós
também crescemos e evoluímos. Esse é o grande
aprendizado deste grupo.

Quando as pessoas que pertencem a esse grupo

desencarnam, tendo atuado à margem das leis divinas,
nossos irmãos que vivem hoje nas sombras rapidamente os
arrebanham em suas artimanhas vis. Os amparadores nesse
momento recuam, porque é preciso deixar a própria pessoa
decidir o que é melhor para ela. Não há como interferir,
como mostrar o caminho, ele precisa ser vivido. Por isso,
enquanto as pessoas estão vivas, os amparadores os cercam
com pessoas, com situações que os alertem para manterem-
se na retidão, no caminho do bem. Quando decidem se

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desviar, uma batalha extrafísica é travada: de um lado, o

acreditar na essência divina que habito o seu interior, pelo
outro lado, a cobiça de mais um líder para encabeçar as
suas ações.

Muitas tentativas para o retorno ao caminho do Pai maior são

realizadas, ainda mesmo durante a vida, porém, quando
uma vez já em espírito, a lei da causa e efeito se instala e aos
amparadores desse grupo cabe orar. A cada um deles cabe
rever suas bases de atitudes. O por que do liderar desse o
daquele jeito. Infelizmente, muitos sucumbem às regalias que
acreditam ter ao aceitarem seguir em frente na sua evolução
ao lado dos nossos irmãos ainda não despertos na arte de
amar a si mesmo e ao seu próximo.

Às vezes se passam centenas, milhares de anos até para que

se flagrarem das suas escolhas estarem equivocadas.
Quando despertam, nasce o conflito interno... A culpa, a
autocobrança... Seus pensamentos lhe impõem um
julgamento voraz e constante onde nunca são inocentados.
Corroídos pela dor das suas escolhas, deixam de ser úteis aos
Senhores das Sombras, tornando-se escravos deles, cedendo
a sua energia mental e emocional a eles, deformando-se
energeticamente, perdendo a sua estrutura de humano até
que um dia, não mais suportando, lembram-se dos avisos
divinos, da oração... Nesse momento, oram, fervorosamente,
pedindo por auxílio.

Segundo os amparadores, é triste ver o estado que nos

reduzimos. É preciso da parte deles muito preparo e
experiência para nos resgatar dessa situação, porém, uma
vez resgatados, insuflam alegria ante a retomada ao
caminho à casa do Pai Maior. Eles possuem o aval das forças
supremas e sempre estão em grupos para atuar nesse tipo de

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resgate. Inclusive, é preciso usar uma indumentária

apropriada para suportar a diferença na densidade
energética, o que se mostra doloroso e desconfortável, mas
necessário para chegar até onde nos encontramos. Para os
amparadores é por demais doloroso ver onde nossas escolhas
nos levaram. Eles possuem uma grande meta que é conseguir
despertar a pessoa ainda em vida, para que não precise
vivenciar tal situação, porém, quando não o conseguem, fica
a esperança de que o acordar daquela situação seja o mais
rápido possível. E, com todo o amor, nos resgatam, um a um,
para então, com carinho, nos cuidar e orientar.

Na escalada evolutiva, esses irmãos requerem um cuidado

extra, porque se degradaram muito, comprometeram muito
sua matriz original. Cada resgate é comemorado, mas ainda
restam muitos irmãos naquele estado triste de ver, por isso, a
comemoração é pela pessoa, mas, com o senso de que há
muito ainda para ser feito.

Resgatados dessas regiões do plano astral inferior, muitos se

encontram semi conscientes, muitos nem lembrar mais quem
são, de onde vieram, o que fizeram. Trata-se de massas
energéticas disformes, atormentadas, com um profundo
medo e pânico nelas impregnadas que exige muito amor,
paciência, tolerância e aceitação dos amparadores desse
grupo. Suas recuperações são lentas. Seus corpos emocionais
e mentais normalmente estão seriamente comprometidos.
Não fazem ideia do que se tornaram...

As pessoas que chegam até os amparadores permanecem

em quarentena recebendo primeiramente fluídos
reparadores que desintoxicam o máximo possível sua energia
daquele ambiente em que estavam. Ouve-se seus gemidos,
sua dor de muito longe... Quando chega a Escola da

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Humildade, no setor da dor, toda a equipe está de prontidão

para com foco exercer a sua função. Não há espaço para
vibrarmos na pena, só na compaixão. A estrutura se alicerça
em receber, isolar, energizar, recompor, reaprender a se
socializar, construir novamente suas bases mentais, moldar a
sua energia a uma estrutura mais humana. A energia da
natureza atua como um grande cicatrizador: a lua, o sol, os
animais, as plantas, a água, o fogo, o ar, a terra... Existe uma
profunda doação para a recomposição do irmão.

Muitos precisam se esforçar para voltar a confiar em alguém.

Muitos se isolam inicialmente, por conta disso, de terem medo
de repetir seus erros voltam a Terra portando em seu DNA
espiritual dificuldade em abstrair conhecimentos, com fobias,
com pânico, tendências a se isolar, ser desconfiados... É
preciso aprender o quanto é importante estar á margem de
algo e receber ajuda. É fundamental experimentarem o outro
lado da vida anterior. Se antes esbanjavam, hoje é diferente,
precisam batalhar para ter. Se antes roubava, hoje é
roubado. Se antes tinha convicções, hoje traz incertezas. Se
antes controlava tudo, hoje é controlado, não tendo direito a
escolha. Se antes era arrogante, hoje sente o que é conviver
com alguém assim. Se ontem ter era mais importante, hoje o
ser é fundamental. Se antes era rebelde, hoje aceita tudo.
Enfim, esse grupo demanda uma evolução a cada existência
para retomar as suas faculdades mentais e emocionais
normais para então, terem uma nova oportunidade para
exercer o papel de lideres consciente e assim, cumprir seu
propósito de servir verdadeiramente ao Pai maior.

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