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 Shalom pra vc que acaba de acessar esse vídeo.

Seja muito bem-vindo (a) ao estudo do livro do


apocalipse. Estamos agora na última parte do cap.11.
 No vídeo anterior mencionei que os caps 10, 11, 12, 13 e 14 descrevem os acontecimentos que
ocorrerão na metade da Tribulação.
 Vimos também que por mais deprimentes que pareçam os acontecimentos da parte central da
Tribulação, o testemunho de Deus continua presente no mundo.
 Tanto é que em Apocalipse 10 e 11, vemos três testemunhos importantes:
 Primeiro de um anjo forte (Ap.10:1-11),
 Segundo das duas testemunhas especiais (Ap.11:1-14)
 e terceiro dos anciãos no céu (Ap 11:15-19).
 Hoje vamos conversar sobre o testemunho dos anciãos no céu que vai dos vv15-18.
 Nestes versos veremos que todo o céu louva e adora a Deus ao som da sétima trombeta.
Por quais motivos os céus louvam a Deus?
 Eles louvam pelo reino universal de Deus (11.15-16).
 Louvam em gratidão por seu grande poder (11.17).
 e louvam também pelos seus retos juízos (11.18)
a. Ao recompensar os seus servos (11.18b)
b. Ao punir os pecadores que não se arrependem (11.18a, 18c)
 e quando chegamos ao verso 19 temos a visão do Templo no céu com a arca da aliança (11.19).
Desde Apocalipse 8:13, espera-se pelo terceiro "Ai" que aparece agora.
Quando o sétimo anjo toca a trombeta, ocorrem três acontecimentos dramáticos:
 Uma proclamação de vitória (v.15);
 Uma aclamação de louvor (w.16-18);
 Uma garantia da fidelidade de Deus (v.19).

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Vamos falar, primeiramente, sobre a PROCLAMAÇÃO DE VITÓRIA descrita no verso 15.


Então o sétimo anjo tocou a sua trombeta, e houve no céu vozes fortes, que diziam: O poder para
governar o mundo pertence agora a Deus, que é o Senhor nosso, e ao  Messias  que ele escolheu. E
Deus reinará para todo o sempre!
É provável que essas "grandes vozes" sejam provenientes do coro celestial. A grande proclamação é que o
reino deste mundo pertence a Jesus Cristo. É vidente que Jesus só toma posse de seus direitos reais em sua
volta; mas a vitória já foi conquistada. Satanás ofereceu a Jesus os reinos do mundo, mas ele recusou a
oferta (Mt.4:8, 9). Em vez disso, morreu na cruz, ressuscitou e voltou vitorioso ao céu, onde o Pai lhe deu
sua herança conforme somos informados em SI.2:4-9.
No entanto, não se deve supor indevidamente que o Senhor não esteja reinando no presente, pois está. De
acordo com Hebreus 7:1, 2, Jesus Cristo é o "Rei da justiça" e o "Rei da paz". Está entronizado com o
Pai (Ap.3:21) e reinará até derrotar seus inimigos (1Co.15:25).
Hoje, ele governa sobre um reino espiritual; mas nesse dia vindouro, reinará sobre as nações do mundo e
governará com um cetro de ferro. Essa é uma profecia que se cumprirá logo após o período da grande
tribulação.
Por mais difíceis que sejam as circunstâncias, ou por mais derrotado que o povo de Deus pense estar, Jesus
Cristo ainda é o Rei dos reis e Senhor dos senhores e está no controle. Um dia, havemos de triunfar!
O toque da sétima trombeta já tinha sido predito pelo “anjo do livrinho aberto”, em Ap 10.7

O grande segredo aqui mencionado é o estabelecimento do reino de Deus sobre a terra, que começará
com o reino milenial de Cristo (20.1-6), o qual, após o julgamento final, passará para o Reino Eterno de
Deus. O reino de Deus e de Cristo é um só. Em Ef 5.5, encontramos menção ao “reino de Cristo e de Deus”.

Nas páginas dos evangelhos encontramos comumente duas expressões similares! “O Reino de Deus” e o
“Reino dos Céus”. O Reino dos Céus pode ser o Reino de Deus. Mas o Reino de Deus não é,
necessariamente, a mesma coisa que o Reino dos Céus. O termo “Reino de Deus” é usado apenas 4 vezes
em Mateus (12.28; 19.24; 21.31, 43).

Enquanto que “Reino dos Céus” é encontrado 32 vezes em Mateus.

Por isso creio ser interessante estabelecermos a diferença entre "Reino dos Céus" e "Reino de Deus".
Estritamente falando, “Reino de Deus” não é o mesmo que “Reino dos Céus”.
Resumidamente vejamos as principais diferenças à luz das Escrituras.

REINO DE DEUS
a. O Reino de Deus abrange terra e Céus – o Universo (1Co.15. 24,28; Salmo 103.19).
b. O Reino de Deus é de natureza espiritual (Rm 14.17; Jo 3.5).
c. O Reino de Deus [já] está presente. (Rm 14.17).
d. O Reino de Deus tem manifestação interior. (Lc 17.20,21; Rm 14.17; 1 Co 4.20).
e. A carne e o sangue não podem integrar o Reino de Deus. (1Co.15.20).

REINO DOS CÉUS


a. O Reino dos Céus abrange somente a terra, estando ela assim sob os céus. (Dn.7; Zc.14.9; Lc.1.32,33).
b. O Reino dos Céus é de natureza política. (Lc.1.32,33; Dn 7.14).
c. O Reino dos Céus é futuro, começando na segunda vinda de Jesus [manifestando-se ao mundo, ao
pisar sobre esta terra] (Mt.6.10; 2Tm.4.1; Zc.14.9).
d. O Reino dos Céus tem manifestação exterior. (Mt.25.31; Dn.7.13).
e. A carne e o sangue integrarão o Reino dos Céus (Mt.25.34)
Mas existem aqueles que consideram os termos: Reino dos céus e Reino de Deus como sinônimos apenas,
não havendo neste caso nenhuma diferença entre um e outro.

E você o que acha? Qual é a sua opinião? Comente aqui em baixo.


Agora falaremos sobre a aclamação de louvor nos versos 16, 17 e 18
v16. “Aí os vinte e quatro anciãos, que estavam sentados nos seus tronos diante de Deus, ajoelharam-
se, encostaram o rosto no chão e adoraram a Deus”.
Os anciãos que até agora estavam assentados em seus tronos, ajoelham-se e inclinam-se até o chão
(particularmente eu acho essa cena incrível, linda demais) pois eles se inclinam em santa reverência para
oferecerem ação de graças ao grande Deus por três bênçãos específicas:
Primeiro porque Cristo reina soberanamente – vejam o que eles dizem no verso 17 “...Ó Senhor Deus,
Todo-Poderoso, que és e que eras! Nós te damos graças porque tu tens usado o teu grande poder e começaste
a reinar.”
Segundo porque Cristo julga retamente – olha o verso 18 parte “a” - “Os pagãos estão muito furiosos
porque já chegou o momento de mostrares a tua ira e a hora de os mortos serem julgados”. v.18ª

Repararam que está escrito que "As nações que estão distantes de Deus se enfurecerão?
Agora resta-nos perguntar: Qual o motivo dessa ira?
Pois, sem dúvida, o Senhor demonstrou bondade e graça para com as nações o tempo todo.
Ele supriu suas necessidades conforme nos diz o livro de atos nos cps. 14:15-17; 17:24-31
Deus até mesmo demarcou seus territórios e, em sua graça, adiou seu julgamento, a fim de dar aos homens
a oportunidade de serem salvos.
Mais do que isso, porém, enviou seu Filho para ser o Salvador do mundo. Ainda hoje, Deus continua a
oferecer o perdão às nações! O que mais poderia fazer por elas?
Então, eu insisto em perguntar: por que as nações estão enfurecidas?
A resposta não poderia ser outra a não ser que, a humanidade egoísta, hedonista e narcisista, deseja que as
coisas aconteçam a seu modo. C.S. Lewis disse: “Existem dois tipos de pessoas: as que dizem a Deus ‘Seja
feita a sua vontade’ e aqueles a quem Deus diz ‘Então tudo bem, faça do seu jeito’”.
O salmista nos diz: "Por que se enfurecem os gentios e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se
levantam, e os príncipes conspiram contra o Senhor e contra o seu Ungido, dizendo: Rompamos os seus laços
e sacudamos de nós as suas algemas" (SI.2:1-3). Percebem que os homens que querem viver à sua maneira
consideram a vontade de Deus como se fossem algemas? Para aqueles que não temem a Deus, viver em
Sua companhia seria como viver em uma prisão.
Também Paulo ao escrever aos romanos diz que os homens rebeldes “Desejam adorar e servir a criatura em
lugar do Criador” (Rm.1:25).
Como filhos adolescentes, as nações desejam viver sem qualquer limite: e Deus permitirá que o façam. E
sabe qual será o resultado desse estilo pecaminoso de vida? Infelizmente será outra "Babilônia" (Ap.17 e
18), a última tentativa humana de construir sua Utopia, o "céu na Terra".
Convém observar a mudança de atitude demonstrada pelas nações do mundo. Em Apocalipse 11:2, as
nações tomam Jerusalém sem qualquer piedade. Em Apocalipse 11:9, se regozijam com a morte das duas
testemunhas. Mas, agora, estão enfurecidas; sua arrogância e alegria não duraram muito tempo. Por fim,
essa atitude de rebeldia fará as nações se unirem para lutar contra Deus na grande batalha do Armagedom.

Mas Deus porá um ponto final nesta forma louca do homem viver, pois, é dito ainda no v18 que "Chegou,
porém, a tua ira." O termo traduzido por "enfureceram", em Apocalipse 11:18, é a forma verbal da palavra
traduzida por "ira" nessa expressão. Mas a ira do homem jamais poderá se equiparar à ira do
Cordeiro (Ap 6:16, 17). Até mesmo a ira de Satanás, por mais cruel que seja, não chega perto da ira de Deus
(Ap 12:1 7).
Na primeira metade da Tribulação, houve sofrimento intenso, mas somente a última metade revelará a ira
de Deus (Ap 11:18; 14:10; 16:19; 19:15). Devemos observar que existem dois termos gregos para ira:
thumos, que significa "fúria, ódio passional", e orge, usado aqui, e significa "indignação, porém, se refere a
uma atitude estável de ira". Isto é, a ira de Deus não é uma explosão temperamental; é indignação santa
contra o pecado.
A ira de Deus não é impassível, pois ele detesta o pecado e ama a retidão e a justiça; mas também não é
temperamental nem imprevisível.
As palavras "e o tempo determinado para serem julgados os mortos" nos levam até o final do plano
profético de Deus. Em certo sentido, todo dia é o "Dia do Senhor", pois Deus está sempre julgando com
justiça. Acontece que Deus é longânimo para com os pecadores perdidos e, com frequência, adia o
julgamento, mas haverá um julgamento final dos pecadores, e nenhum deles escapará. Esse julgamento é
descrito em Apc.20:11-15.

E terceiro motivo de gratidão a Deus é porque ele recompensa graciosamente aos seus servos – diz a
parte “B” do verso 18: “...Chegou o momento de recompensares os teus servos, os profetas, e todo o teu povo,
e todos os que te temem, tanto os importantes como os humildes. Chegou o momento de destruíres os que
matam pessoas na terra!” v18

Você que é um estudante atento da Bíblia, sabe que também haverá um julgamento dos servos de Deus,
esse julgamento é conhecido como o "tribunal de Cristo" (Rm.14:10-13; 1Co.3:9-15; 2Co.5:9-11).
Ali Deus recompensará seus servos fiéis (Mt.25:21), e os sofrimentos pelos quais passaram aqui na Terra
serão esquecidos na glória da presença do Senhor. Os filhos de Deus não serão julgados por seus pecados
(esse julgamento foi realizado na cruz), mas serão julgados por suas obras e recompensados
generosamente por seu Senhor.
O "tribunal de Cristo" ocorrerá no céu depois que ele trouxer seu povo para o lar celestial. Quando Cristo
voltar à Terra para estabelecer seu reino, os servos de Cristo estarão prontos para reinar com ele, e toda
imperfeição da Igreja será removida (Ef.5:25-27; Ap.19:7,8).
No presente, gememos enquanto servimos a Deus, pois conhecemos bem nossas limitações e imperfeições;
mas, um dia, o serviremos perfeitamente!
Neste verso a expressão "os que destroem a terra" refere-se aos habitantes rebeldes da Terra que se
recusam a sujeitar-se a Deus. Olha só que ironia! Essas pessoas viveram em função da Terra e de seus
prazeres e, ao mesmo tempo, destruírem essa Terra que adoram! Quando o homem esquece que Deus é o
Criador e ele é a criatura, começa a explorar indevidamente os recursos que lhe foram dados por Deus e a
causar destruição. O ser humano é mordomo da criação, não seu proprietário.
Como mencionamos anteriormente, Apocalipse 11:18 é um resumo de acontecimentos por vir. É o cântico
de louvor do céu pela fidelidade do Senhor em realizar seus propósitos no mundo. Mais uma vez, parece
estranho os seres celestiais poderem cantar sobre julgamento. Talvez, se tivéssemos mais da perspectiva do
trono, seríamos capazes de nos juntar a eles em seus louvores.

Chegamos agora ao verso 19 onde encontramos Uma garantia da fidelidade de Deus “Então se abriu o
templo de Deus, que está no céu, e a arca da aliança foi vista lá dentro. E houve relâmpagos, estrondos,
trovões, um terremoto e uma forte chuva de pedra.” v19
Este capítulo começa com um templo da Terra, mas aqui, vemos o templo no céu. A atenção volta-se para a
arca da Aliança, o símbolo da presença de Deus com seu povo.
No tabernáculo e templo do Antigo Testamento, a arca ficava no Santo dos Santos, atrás do véu.
A glória de Deus repousava sobre a arca e, dentro dela, encontrava-se a Lei de Deus, ilustrando de maneira
muito bela que os dois nunca devem ser separados. Ele é o Deus santo e deve tratar do pecado com justiça.
No entanto, também é o Deus fiel, que cumpre o que promete a seu povo. A arca da aliança foi adiante de
Israel na travessia do Jordão e conduziu o povo à herança (Js 3:11-17). Essa visão da arca deve ter sido um
grande estímulo ao povo aflito para o qual João enviou este livro. O apóstolo está lhes dizendo: "Deus
cumprirá suas promessas! Ele revelará sua glória! Confiem nele!"
Shalom, nos vemos nos próximos estudos!

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