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Voces nao podem perder a nossa eTEORIA. ePRaTiCA | sINFORMAGAO - ‘(ej (i DO PAIS A SUA CONRIR-SE COW AY | GLETRONE ADQUIRA JA ESTE /INCRIVEL SUPORTE | PRATICO PARA O \sEU APRENDIZADO EM TODAS AS BANCAS DNase CoM aes (eV te} Editor ¢ Diretor: BARTOLO FITTIPALDI Proditor e Diretor Técnico: BEDA MARQUES Programacto Visual: CARLOS MARQUES JOSE A. SOUSA Colaborares/ Coneltoes:A. FANZERES MAURO C'CAPT” BACAN Secrets Assstente: VERA LOCIA DE FREITAS ANDRE Crentagto Pdagigia: PROF. FRANCISCO GIALLUIS! Gap: BEDA MARQUES ¢ RUBENS CORDEIRO Revito de Teco. sebeth Vasqucr Barbora Comoro de Texto. ors Lica Redrigus dx Siva Forolito: Fototmge Departamento de Publctate + Conetr: Foes! O11) 2172287 (011) 223.2037 Departamento de Reembolio Postel: Pedzo Fittipaai- Fove: (011) 206.4351 Departamento de Assinatures: Francisco Sanches - Fone (O11) 217.2257 Departamento Comerci José Francisco A. de Otveira Fone: (O11) 217.2257 Impress Centras Impretsora Bratileiras Ltda Distrbuiede Necional: ‘Abril $/A — Cultural e Industrial Distrbuiedo em. Ekctoliber Lida (Lisboa/Porto/Faro/Fun chal). BE-A-BA DA ELETRONICA uma publicaglo mensal Reg. no INPL sob 1.°028640 Reg, no DCDE Copyreghe by BARTOLO FITTIPALDI - EDITOR Rua Sania Viegids, 403 —Tatuape CEP 03084 — So Panto — SP ‘TODOS OS DIREITOS RESERVADOS mee 2 swat oe reap omer Hoel 2 GREEAIRIOR. vanison BE anos Bier arate a de “Desligando” um Zncta ILUMINADOR AU Tonliicg OE EMER ciNciA). 23+ grey (meoibow Be ‘touR 27. eM Tertndls (MULTEALAR. 30. i PROFESSOR! ontiae nae extendidos! 5 - PEREAMERTAS E'COMPONEN Tis AULA TES. Hpac seus miltiplos e sub ‘S1- Glossina (“Dicionarinho" de abre 35- HORA 20 necReto (Intercimd| ec a 6 POLAT Ob Auncron Sens FT oncom 90- piongem (17RO 40 ALvo| Biginaneo ene A 89. BERENS” como FUNCIONA| 2. FAL wvor ENSINA.. (A boa ia 100. INFORMACAG” PURLICITARI} ‘cores fio) SINAL DE ENTRADA 11 estamos na aul n© 11 (e esperando a “dézima”, com o que teremos stingido 0 ‘nosso primeiro ano de “curso” ¢ 0 “aluno”, (principulmente aquee que nfo perdeu hnenhuma “sula”..) jé deve tet adquirido uma boa tase, dentro dos aspectos principals da Ektrinica... Componentes ativos e passivos (no bom sextido..., como fexstores, ‘capacitors, indutores, tansistores, dlogos, etc, f tiverum 0 veu funcionamenty bisico ‘explicado © suas principals aplicapbes crcultis “divecadas”, ao longo de uma srie de ‘caperigncias vomprobatorias © clucativas (som falr as montagons peéticn “efinti ‘as", sempre inciidar no INICIACAO AO HOBBY... - ‘Daqui para frente iremos,lenta, porém sequraments,sdeatrar os dominios das apli- cagbes “liretas” dos conosits jé aprendidos...Existem, & clao, varios componentes de fcerta importineia, ainds ‘nfo abordados. Nao se preccupem Ot alunos, que todas as ‘expliagies nevessris serdo dadas, no devido tempo, sempre que se fzer mo, dentro dos aspectos priticos emitidos, de tas componentes nos cicultos ou aplicaydes desertas ‘20 longo do “curso”. ‘Ainda na presente “aula”, falzremos sobre os restores “nfo Lineaes” ou ‘‘varlivels, sob comando externo", ov Sja:0s resbtores que podem ser usados como sensores em vera circunstincian ‘Nas “aulae” imodiatas, serio também sbordalos os “‘medidores” (nsirumestos de testes), 0 SOM, em ses aspectosTigados 4 Eletrénica, ¢ uma introduedo 208 “famigera: dos” Cicuitos Integadas (Lineares e Digitais), sempre, em todas as abordagens, enfati ‘zados of aspectos TEORICOS, PRATICOS e INFORMATIVOS (como jé estfo “care- cas” de saber os shunos “vetoranos”, esses blocos sfo codificados, junto aps textos ree pectivos, pat letas “I”, “P” e "I", pan faclitar a consulta imediata ¢ posterior as 'No segundo ano do noso “curso”, invitwvelmeste, as “matéias” a gorem extudadas crsscerfo, am comzknitade (como & natural em todo cronograma de ensimo, mesmo ‘numa “sscela” pauco rietla como nosa, do BE-A-BA.... Se porventura 0 letor! “ano” apenas agora esté e “matriculindo” e surpreende-se com a aparente complex dade das “Tiger”, no & caso pam desespero! Basta zdquirir, pelo nosso sistema de Reembolso Postal (ver encarte cental da revista), coder s “aulas” atrasadas, para que ‘possa atualizarse e “aleancar” o restante da turmat Se este for 0 eu cato, card “alun0”, ‘0 cosselho que podemos dar é: fora @ aquisiezo dos mimeros amasaios com tods abre llade, pot as promelras “aulus”estto pra se sagotar...Obviamente, nfo recomends: mo ninguém fica som importantes “spostlas” do inicio do “curso”, pois elas contém importantes eabeidioe bsioos que nfo podem, tod neniura hipStese, serem relevs- ds, E bom lembrar ainda que a aquisicdo dos nimeros atrudos também di dreito auto. ritico 4 tador os valioos brindes de cxpa anexos a tas Volumes (componentes, pecs, ‘materiais,implementos ¢ placas de Cireuitos impresso),e que constituirdo, sem divida (como jé consstem, par 0s “alunos” que nos acompanhiam desde o iniio..), importan- oO EDITOR LDR - TERMISTOR - RESISTORES NAO L/NEARES VARISTOR QD (QUE MUDAM 0 SEU VALOR OHMICO ATRAVES DA ACAO DE FATORES “EXTERNOS”...). Na primeira “aula” do nosso “curso” (jf distante, pois estamos agora na 11a. “aula”...) falamos amplamente sobre o mais simples (porém, sob certa interpretaggo, também um dos mais importan- tes...) dos componentes da Eletronica: 0 RESISTOR... Como foi visto naquela ligdo, 0 resistor exerce um trabalho “aparentemen- te simples: botar obsticulo @ passagem da corrente, em maior ou menor grau... Como, em decorréncia do que aprendemos com a Lei de Ohm (também na 1a. “aula”), as trés principais grandezas jétricas (corrente, tenso e resisténcia) so interdependentes e, sempre que, num determinado circuito, por mais simples que sej modificarmos uma dessas trés grandezes, as outras duas também sofrerfo as conseqiiéncias dessa modificagéo, se, por exemplo, ti- vermos num circuito um resistor fico (que também podemos ch mar, para simplificar, de “resistor comum”...). como aparece no desenho 1-A, desde que a tenséo aplicada ao resistor seja também fixa (no caso do exemplo, os 9 volts fornecidos pelas pilhas ou ba- teria), podemos calcular com precisfo a corrente (usando a Lei de Ohm), que serd estavel e inalterével, enquanto persistirem os valo- res de resistancia e tensSo envolvidos... Dizemos entdo, que o resis- tor comum é um componente linear 2 corrente s6 pode sor aumentada se também aumentarmos a tenso aplicada, o vice-ver- sa: 36 podemos diminuir a corrente, diminuindo a tensdo, Além disso, essa imerdependéncia € diretamente proporcional, ou seja: dado um resistor fixo de valor ““X”,, para dobrarmos a corrente que © percorre, devemos dobrar a tensio a ele aplicada, ou, para obter- mos uma corrente 3 vezes menor do que a inicial, devemos reduzir a tenso de alimentagio a 1/3 d A ssa caracter{stica de “proporcionali direta”, damos o nome, em Eletronica, de lade e interdependéncia Obviamente, se, no lugar do resistor comum, colocarmos um resistor ajustdvel (potencidmetro, “‘trim-pot’, ete.), podemos modificar o seu valor éhmico dentro de uma certa faixa, alterando, ‘com isso, a corrente que o percorre (ainda dentro dos preceitos da Lei de Ohm), mesmo que a tensdo de alimentagdo seja fixa... Entretanto, para efeitos de célculo e de logica, um potencidmetro, por exemplo, depois de sjustado (num momento, portanto, em: que ninguém esteja mexendo no eixo do dito cujo...), nada mais é do que um resistor fixo comum, permenecendo valida a sua “‘linea- tidade” dentro desse valor para o qual foi ajustado... Existem, porém, em Eletrénica, alguns resistores especiais, cha- madot de “‘ndo lineares”, cujos valores @hmicos podem ser altera- dos, automaticamente, pela ago “externa” de certas formas de energia (sem @ necessidade, portanto, de que alguém va 16 girar um eixo ou um ““knob”). Esses resistores especiais, também cha- mados de “resistores dependantes” (pela simples raziio do seu va- lor depender sempre de um fator externo...), petas suas caracter's- ticas proprias, se prestam para um grande ndmero de aplicaydes espeefficas ¢ importantes, dentro de indmeros circuitos e projetos, principalmente como “sonsores”” de condigées externas, ambien- tais, do proprio circuito, etc... Vejamos o desenho 1-8, onde apa- rece, em diagrama, um circuito simples formado por uma fonte de tensSo (pilhas ou bateria) e um resistor 10 linear (notar o sim- bolo diferente daquele usado para o resistor comum...). Suponha- mos que, dependendo de um fator externo qualquer, tal resistor posse variar o seu valor dhmico “'sozinho", dentro da faixa que vai de 1009 a M2... Nesse caso, mesmo com a tensdo de alimen- 1 100.6 -1Wa hike a ama tag fixa (9 volts), a corrente através do resistor poderé variar entre 90mA ¢ 9: Al Essa “habilidade”’ de alterar a sua resisté intrinseca, a partir de um “estimulo energético externo”, faz com que um resistor desse tipo possa cornandar variagdes da corrente ‘em determinados “ramos” de um circuito. Esses variandes, por sua vez, podem ser aproveitadas, diretamente ou depois de amplifica- fo, para uma série de fins espe Embora, a nivel de laboratério, possam existir indmeros tipos de resistores “dependentes”, capazes de “reagir” a vérios est{mu- los externos diferentes, os mais comuns, dentro da moderna Ele- trbnica, sf0 os relacionados a seguir: LDR — Resistor Dependente da Luz (0 seu “apelido” vem da abreviagfo da expresso inglesa Light Dependent Re- sistor). — TERMISTOR — Resistor Dependente da Temperatura. = VARISTOR (ou VDR) — Resistor Dependente da Tenséo (o nome é formado pelas iniciais de Voltege Dependent Resistor). ‘Vamos dar uma “passada de olhos” sobre um por um desses componentes de nome esquisito (mas dé funcionamento muito fé cil de compreender.. — O LDR Como bem indica o teu nome, 0 LDR tem o seu valor hmico diretamente dependente da luz que incide sobre o proprio elemen- to resistivo que 0 compée. Normalmente, um LDR consists numa pista de sulfito de cddmio, depositada sobre uma base isolante qualquer (vidro, cerdmica, etc.), sendo que, os dois extremos des- sa pista esto conetados, externamente, a terminais metélicos que server para interligar 0 componente aos circuitos ou aplicagée... Para proteger a pista de material foto-sens{vel, existe, quase sem- pre, uma cobertura transparente (vidro, pléstico, etc.) que, embora 6 _-JANELA, TRANSPARENTE KZ 1 — sense SS LOR 2 permita @ passage da luz, veda a penetragdo de umidade, impe- dindo danos a pista. O desenho 2 mostra alguns dos “modelos” mais comuns de LDRs, que s80 produzidos dentro de ampla gama de espacificagdes e pardmetros. E importante saber, desde 0 in{cio, que o LDR, assim como o resistor comum, 6 um componente no polerizado, ou soja: a corrente pode percorré-lo (encontrando, & ‘claro, maior ou menor grau de dificuldade...) em ambos os senti- dos, podendo “entrar por um terminal ¢ sair pelo outro", ou viee- iferentemente... O funcionamento bésico do LDR (que seré detalhado em experiéncias, mais adiante...) € 0 seguinte: na escurido, seu valor dhmico é elevado, sob plena iluminaggo, sua resisténcia cai substancialmente, para valores muito baixos. Sob ‘todas as possiveis condigdes intermediérias de iluminago, o com- ponente assume também inimeros valores de resisténeia, sempre diretamente dependentes do nivel de luz que o atinge... Simpl cando: mais luz — menos resisténcia e menos luz — mais resistén- cia. © simbolo adotado para representar 0 LDR nos “esquernas’” de circuitos, também esté no desenho 2. oer Luz e calor so formas de energia rnuito parecidas, ambas den- tro do espectro das radiares eletromagnéticas (ver pagina 4 da Sa. aula’), Assim, se podemos fazer resistores que “'reagem’” a luz, O TERMISTOR também podemos consegui-lo em relago ao calor! Um termistor, assim, ¢ um resistor cujo valor 6hmico depende da temperatura do meio em que o componente esté inserido (ou do corpo 2o qual esteje encostado ou proximo...). Entretanto, a0 contrério do LDR; no qual a relacdo luz/resisténcia é sempre inversa (mais luz— me- inos resisténcia), os termistores podem ser construidos com cos ciontes positivos ou negatives, ou soja: diretos ou invorsos... TERMISTOR 3 Isso quer dizer que existem termistores cuja resistén aumenta, quando sobe a temperatura (coeficiente positi to) ¢ outros, cujo valor de resisténcia diminui auando a temperatu- ra aumenta... Dé-se 0 nome de PTC (Positive Temporature Coeffi- cient) 20s do primeiro tipo ¢ NTC (Negative Temperature Coeffi- cient) aos do segundo grupo. O material constituinte do termis- tor, entre outros, pode ser o titanato de bério (para os term{stores PTC) ou 6xidos metdlicos (para os NTC). Assim como ocorre com 05 resistores comuns © LDRs, os term{stores so componentes no polarizedos, ou seja: suas "‘pernas’” podem ser ligadas indiferente. ‘mente, néo havendo “lado certo” para serem conetados aos circui tos ou aplicagies... O desenho 3 mostra a “‘cara’” mais comum do termistor, em forma de pequeno circulo (também podem ser encontrados componentes em forma de pequenas esferas ou tubos, as vezes encapsulados em vidro, etc.), bem como os simbolos cos- tumeiramente adotados para representé-lo nos diagramas. Quase sempre, 0 tipo de coeficiente (P ou N) também é indicedo junto a0 simbolo. Devido as suas “habilidades”, os termfstores séo compo- entes extremamente proprios para circuitos de controle ou medi do de temperatura, em diversas aplicagdes... Um exemplo t(pico: se usarmos um termistor como se fosse um dos resistores de pola- rizegéo de base de um transistor (ver “aules’’ 6, 7 @ 8...) © manti- vermos 0 componente literalmente encostado a tal transistor, sem- pre que, por um “‘descontrole” ou “sobre-excitagfo” qualquer, 0 ‘transistor comecar a conduzir um excesso de corrente, aquecendo- se em virtude disso, o term(stor “'sentiré” esse aumento de tempe- ratura no transistor e, a partir desse “est(mulo”, aumentaré a sua resisténcia Shmica (no caso, portanto, um term/stor PTC), ocasio- nando a diminuig&o da corrente de polarizago de bese do transis- tor. Com menor corrente de base, o trans{stor apresentaré também ‘menor corrente de cofetor, “esfriando™, portanto, @ vottando as condigdes normais de funcionamento... Fataremos, nas experién- cias, mais alguma coisa sobre 0s usos praticos dos term(stores... VARISTOR (VDR) © varistor é um resistor (geralmente constituide de Oxido de zinco ou certos titanates em forma cerémica) cujo valor éhmi 4, em certa faixa, dependente da tenséo aplicada aos seus termi- nais... Embora, sob cartos aspectos o varistor seja um “‘parente’” do LDR e do termistor, ocorre, com ele, um fandmeno um pou- quinho mais dificil de acompanher, pois o “fator externo” que de- termina a alteragdo da sua resistencia é uma das proprias grande- zas principais da Eletricidade e Eletrdnica, ou seja: a tensdo (vol- tagem) | Para perceber como funciona o bichinho, nada como um Pequeno gréfico, mostrade no desenho 4... Os dois eixos represen- ‘tam a voltagem (X) ¢ a corrente (Y). A linha tortuoss representa © “crescimento’” da corrente em fungfo da tenséo. A linha pont Ihada em diagonal mostra o “comportamento” de um resistor fixo comum, no qual, subindo @ voltagem, sobe também a corrente, sempre proporcionalmente. Num varistor, contudo, dentro de uma corta (delimitada no gréfico pelos pontos A e B), conforme sobe a voitagem a ele aplicada, sua resisténcia também se eleva, fa- zenclo com que a corrente permanega a mesma (ver como, eintre os Pontos A e B a “curva” da corrente fica “*plana’...). Por essa importante caracteristica, 0 varistor é muito usado em circuitos de televisores, como supressor de excessos ou pulsos momentdneos de sobretenséo » como estabilizador de voltagem e de corrente, om eterminados “ramos” dosses 8... A rapidez de “‘reagdo”” do varistor é muito grande, e assim ele exerce uma fungo impor- tante como “protetor’” em relagdo aos demais components... Vi mos fazer uma comparacéo simples, para “trocar em mididos”” ‘ funcionamento do var (stor... ‘Suponha um estédio de futebol, com.apenas uma dnica entrada paquena, controlada por um s6 por Enquanto 0 “‘bolo” de gente quo protondo entrar para vor o jogo & rolativamente poqueno, pressionando pouco o porteiro (baixa voltagem), 0 dito cujo exer- ca uma forca normal para segurar a turma, e evitar tumulto... Entretanto, conforme a turma cresce, aumentando a presséo em ci- ma do coitado (voltagem subindo), ef também vai ficando cada vez mais forte, cada vez mais “macho”, e segurando a tropa “no brago”... Isso quer dizer que: a “resisténcia” (fisica) do porteiro (warfstor) cresce junto com a “presséio”’ (tense ou voltagem) exer- ida pela turma na estreita passagem, de modo que, a todo Momento, por mais que a tropa empurre, continua a entrar no estégio o mesmo niimero de pessoas por minuto, sem debandadas coisas assim... Deu pra sacar...? Os varistores, geralmente, apfesentam forma alongada (tubo). sendo proporcionalmente mais compridos (Fisicamonto), a medida que devem controlar tensées mais altas, 0 desenho 4 mostra a “cara” mais comum desse componente, bem como uma “tabeli- nha” de comportamento do varistor em relagSo as trés grandezas da Eletricidade (dentro, é claro, da faixa de atuacdo para a qual foi rojetado e fabricado...). VOLTANDO AO LDR (TEORIA E PRATICA) Dos trés prineipais resistores “no lineares”, que tém seu valor @hmico controlével por fatores externos, com toda a carteza 0 mais usado, devido 2 grande versatilidade que apresente, 6 0 LDR... Um grande namero de circuitos interessantes pode ser pro- jetado a partir das “*habilidades” desse componente, capaz de “ver” a luz ¢ traduzir variagdes luminosas em variagdes de resis- ‘téncia (e, como jé vimos, em variagSes de corrente também. Existem LDRs em varios modelos, e cujos valores éhmicos po- dom variar dentro de faixas muito diversas. Entretanto, seus pard- metros reais, quase sompro no aprosentam rigidez, ou seja: pode- mos, a partir de ajustes feitos no préprio circuito ao qual o LDR esteja incorporado, condicionar o correto ponto de funcionamento do componente... Assim, em todo projeto que use um LDR, na prética, podemos usar diversos Resistores Dependentes da Luz, mesmo que de modelos ou pardmetros diferentes, bastando que idade"’ destinado a ixa que pretendemos... “trazer’’ 0 funcionamento do LDR para a 10 OS PARAMETROS (1) Como todos 0s outros componentes eletrinicos, 0 LDR tam- bémn tem os seus limites elétricos, que devem ser conhecidos ¢ respeitados, para urn bom resultado da aplicagéo... Os principais s&o 0s seguintes: — — A DISSIPACAO — Devido & sua construcéio um tanto delicada, 0 LDR, para efeitos de dissipagio (wattagem), deve sempre ser considerado como urn resistor de baixa wattagem fem torno de 1/4 de watt, é um limite que pode ser considerado na pratice, quando dos calculos e projetos...). — 0 VALOR OHMICO — Embora, como foi dito, as faixas de atuacéo possam variar bastante de modelo para modelo, de una maneira geral a resisténcia de um LDR vai de algumas dezenas ou centenas de ohms sob iluminago total (luz do Sol), até v4- rios megohms quando submersos em completa escuridéo... ESCURIDAO TOTAL 3 LUZ 0 SOL { a t = MENOS R= MAIS DE SMa, REMENOS CE me. vr-732-€ vactec A titulo de exemplo (no qual os limites indicados podem ser, inclusive, considerados como médios, para esse tipo de componen- te...), 08 esquemas do desenho 5 mostram os valores de resisténcia assumidos pelo LDR VT-732-E (da Vatec], quando em escuridfo total e quando sob luz direta do So! (de 302 a 5M, aproximada- mente). Enire essas duas condi¢Bes extremes de iluminacso (ne- nhuma luz @ “toda’ a luz...), oxistem, é claro, infinitos niveis intermediérios, os quais, por sua vez, determinam também valores intermediarios de resisténcia para 0 LDR... A “coisa” funciona ‘mais ou menos assim: um feixe luminoso (podemos chamé-lo, para sitaplificar, de raio de luz...) é formado por grande niimero de par- ‘t{culas, denominadas fétons. que apresentam considerével nivel de energia... Assim, quando spontamos uma lanterna de méo (ligada, 6 claro...) pare uma parede, 0 que estamos fezendo é “jogar” uma “pa” de fotons sobre tal parede... Muito bem... Jé sabemos que a corrente elétrica é composta por um fluxo de elétrons (particulas atOmicas de carga elétrica negativa) e que um determinado mate- rial apenes pode ser considerado bom condutor (ver 12. “aula”) quando apresenta bastante elétrons livres (que funcionam como “portadores” da corrente, ou quando a sua estrutura atémica no muito “rigida”, permitindo assim 0 “live trénsito” dos elé- trons... O material de que 6 feito 0 LOR, no apresenta muitos elé- trons livres, em estado “normal” (sendo, ent&o, um condutor no ‘muito bom, apresentando resisténcia hmica elevade...). Contudo, assim que a luz incide sobre ele, cada vez que um féton (“particu- fa” de luz) “bate” nele, “arranca” um elétron (que antes estava “preso’’ 3 sua estrutura atémica, de forma mais ou menos rigi- 1" 1a EXPERIENCIA — “LIGANDO” UM LED COM A LUZ... (T) 12 da...). Esso elétron “solto’’ pode, entiio funcionar como portador de corrente, possibilitando a redugéo da resisténcia Ghmica do ma terfal! Naturalmente, quanto mais fotons (ou, dizendo de outra ‘maneira, quanto mais luz...) atingirem o material, als elétrons se- rao liberados e mais baixa ficard a resisténcia do LDR a passage da corrente... 7 ee As experiéncias Coma tem sido norma no nosso “curso”, as experimentacdes, € 08 circuitos de verificacdo tém importante papel... Vamos entéo, usando também componentes jé estudados, fazer uma série de experiéneias, algumas apenas comprobetérias, outras do eventual utilizagdo prética, com 0 LDR (e também com o termistor). To- das as verificacdes, como sempre, além de ilustrarem a parte pura mente te6rica, facilitando o entendimento prético do assunto, também propiciam interessantes subsidios quanto as préprias apli- cages dos componentes e canceitas em projetos futures... Portan- to, 0 “aluno” deve realizar os “exere(cios" com 0 maximo de aten 8 € raciocinio, fazendo o poss(vel para peger 0 “espirito da coisa”... O desenho 6 mostra tudo que 0 “aluno” precisa saber para a realizagio dessa primeira experiéncia... Trata-se de um circuito muito simples, formado apenas pelas seguintes pegas: — Um LDR (Resistor Dependente da Luz) de qualquer tipo. ~ Um LED vermelho, de qualquer cédigo. ~ Um resistor de 1502 x 1/4 de watt. — Quatro pilhas pequenas de 1,5 volts cada (perfazendo 6 volts), com 0 respective suport. ~ Uma barra de conetores parafusados com 4 segmentos. a ce i we As ligages so poucas, simples ¢ diretas, ndo havendo a menor possibilidade de erro, desde que numeragio (de 1 a4) dos segmen- ‘tos da barra seja seguida'com aten¢éo (cuidado também com a posigfo do LED @ polaridade das pilhas...). Devido ao fato do “Angulo de captago"’ do LDR ser um tanto amplo, para que a experiéncia fique mais prética. sugerimos que 0 componente seja olocado no interior de um tubo de material opaco (uma caixinha de filme fotografico de 35mm da certinho...) ou posicionado dentro de uma pequena caixa (também de material opaco), bem atrés de um pequeno furo (menor do que o didmetro frontal do Proprio LDR). Com uma dossas duas providéncias, a sonsibilidade do componente a luz fica mais “direcionada”’, ou sje: seu “éngulo de captagao” fica mais estreito, de modo que ele 56 ““veja”” o que Ihe esta diretamente a frente Terminadas e conferidas as ligacées, conete as pilhas e tape a “boca” do tubo (ou do furinho) com a mio. Devido a alta resis- ‘tincia assumida pelo LDR sob essa condigiio de “nfo luz", no haverd corrente suficiente pera o acendimento do LED, que per- maneceré apagado (ou com uma “luzinha” rmuito fraca, quase impossivel de ser notada...). Tire entdo a mao da frente do tubo 13 com 0 LDR e aponte-o para uma janela que esteja recebendo luz solar, ou para uma |mpada acesa... Verifique 0 “erescimento” ca luminosidade do LED devido ao fato do ostar rocobendo agora muito mais corrente (j6 que 0 LDR, ao “ver’” a luz, baixou sua re- sisténcia Ohmica a um nivel que permite a passagem da corrente de “acendimento” do LED... Experimente apontar o LDR para uma limpada acesa e, ao mesmo tempo, fazer alguns movimentos com a mo, alguns centimetros a frente do tubo, botando, assim, algum “obstéculo” & passagem da luz... Verifique os efeitos disso na lu nosidade do LED... Experimente também apontar o LDR direta- mente para o Sol, verificando que o LED apresenta, assim, plena luminosidede... Como a luz do LED pode ficar diffcil de ser vista a0 ar livre, sob total luminosidade solar, o “aluno’ pode dotar 0 tubo com o LDR de um par de fios bem longos (ligados, como mostra o desenho, aos segmentos 1 e 2 da barra...), para que o tu- bo possa ser colocado ao ar livre, enquanto que o restante do cir- euito (inclusive o LED), possa permanecer dentro de um ambiente ‘no qual as condigdes normais de iluminagéo permitam notar, com facilidade, as variagdes luminosas do proprio LED... Finalmente, para comprovar a ago de “mao dupla” do LDR (componente néo Polarizado}, inverta as ligagdes dos seus terminais (ligando o fio originalmente conetado ao segmento 2, a0 segmento 1, e vice-ver- s2...). Verifique que o funcionamanto do circuito fica inalterado, poit 0 LDR permite (ou ndo permite, dependendo das condigées de luz...) @ passagem da corrente nos dois sentidos... ‘Como 0 “aluno” deve ter constatado, essa primeira experiéncia mostra o LDR atuando no “ligamento de alguma coisa”, sob a ‘ago da luz, ou seja: quanto mais luz, mais a “coisa” fica “liga- da’... Essa idéia bésica pode, com o auxilio de amplificapées e isposigSes cireuitais mais complexas, realizer interessantes faga- inhas, como veremos mais adiante... 2.8 EXPERIENCIA ~ “DESLIGANDO” UM LED COM A LUZ... m 16 ide Através de uma outra disposigio circuital, também muito sim- ples, podemos “‘reverter”” a agéio do circuito da 1a. experiéncia, fa- zendo com que a luz, ao incidir sobre o LDR, “desative” 0 LED. TUBO COM 0 Lor reduzindo a sua luminosidade, ou até apagando-o completamen- tea No desenho 7 a “coisa” toda esté devidamente “dissecada".. Os Componentes sfo, basicamente os mesmos da 1a. experiéneia, com 8 alteragfo apenas do valor do resistor fixo, e da voltagem da fonte de alimentagéo... Os materiais necessdrias sfo: — Um LDR (Resistor Dependente da Luz) de qualquer tipo. — Um LED vermetho, de qualquer cédigo. — Um resistor de 1KO. x 1/4 de watt. ~ Uma bateria de 9 volts com o respective “clip"” ou 6 pilhas Pequenas de 1,5 volts cada (perfazendo os mesmos 9 volts), com © respectivo suporte. — Uma barra de conetores parafusados com 3 segmentos. Polos mesmos motivos jé explicados na 1a. experiéncia, o LOR, Para facilidade nas avaliagdes da experiéncia, deverd estar colocado: ‘num tubo ou numa caixinha, a frente de um pequeno furo, desti. nado a “direcionar" ¢ “estreitar”’ a sua sensibilidade... Faga as liga- 98s (pouces e féceis) com atengao, guiando-se pelos nimeros dos 15 segmentos da barra ¢ tomondo cuidado principalmente com a poti- 80 do LED e polaridade da bateria (ou pitas). Terminadas as liga ¢0es, aponte o LR alternadamente para a luz ou para a escuridéo, conforme sugerido na Ta. experiéncia, e verifique o comportamen- to do LED... Agora, quanto mais luz incidir sobre 0 LDR, me- ‘nor serd a luminosidade do LED, @ vice-versa (colocando o LDR na escurido, o LED acende com bos luminosidade), sempre de forma temot um micro-dispositivo de iluminagao autométiea que avenas brilha no escuro, jé que em ambientes ilu- minados, desliga-se sozinho... Vamos ver por que isso ocorre... Em escuridéo absoluta,o LOR apresenta alta resisténcia (muitos megohms). Nesse caso, 0 LED, que esti ligado & fonte de alimentardo em polarizagdo direta (ver 5a. “aula”), recebe a corrente necessdria ao seu acendimento, atra- vés do resistor limitador de 1K2. Tudo se passa, na pritiea, como se 0 LDR “nd estivesse 16" (se 0 “aluno” simplesmente retirar 0 “Também esse tipo de atuapiio basica do LDR pode ser “amplifi- cada"’ ou “direcionada’’ (fisica e eletricamente), de modo a pres- tarse a. um grande némero de aplicagées préticas, em apareihos domésticos, industriais, etc. a EXPERIENCIA — UMA APLICACAO PRATICA DO LOR ILUMINADOR AUTOMATICO DE EMERGENCIA (P) ‘Agora que j4 conhecemos os princfpios de funcionamento do LDR podemos, com o auxilio de outros componentes e conceitos, todos jé estudados no nosso “curso”, elaborar projetos relativa- mente complexos, com funcées préticas especfficas... No desenho 8 0 “aluno” encontra um circuito (além de uma série de outras informagSes visuais necessérias...) que pode sor chamado de ILU- MINADOR AUTOMATICO DE EMERGENCIA... 0 funcionamen- | LDR do circuit, em ambiente de completa escuridio, a luminosi- dade do LED ndo sofrera alterardo perceptivel...). Ja, com forte | iluminagao sobre o LDR, sua resisténcia cai a poucas centenas (ou mesmo algumas dezenas...) de ohms, fazendo com que o ponto A 1 do circuito fique, praticamente, ligado diretamente ao negative da alimentagéo... Ors, nesse cas0, tudo funciona como se os dois, | terminais do LED (A € K) estivessem, ambos, ligados ao negative | das pilhas ou bateria, e assim o LET néo acende, pois a corrente to 6 0 seguinte: normalmente o aparelho fica ligado (permanente- mente) a uma tomada da rede C.A. do local (residéncia, loja, etc.) Enquanto “houver forca’’ na tomada, tudo bem... O circuito néo apresenta nenhuma reaco (se o perfodo for o noturno, obviamen- 102 iluminago normal do ambiente estard ligada...). Assim que através dele reduzse a quase “‘zero’'! O “eluno™ também pode interpretar a coisa de outra maneira (com o mesmo resultado légi 1a prética, 0 LDR esta em paralelo com o LED (verificar Assim, enquanto o LDR apresentar alta resistén corrente nese conjunto/paralelo (LED ¢ LDR) | ficaré “‘desequilibrada’’ em favor do LED, ow seja: supondo que a 5 “omen Ht corrente total no conjunto seja de 9mA, “passardo”, apenas uns ems } poucos rnicroampéres pelo LDR e quase a totalidade dos 9 miliam- aia AERNE LAD Lo péres pelo LED, ocasionando seu acendimento... Contudo, ao ilu- Feraioe> aie. an minarmos fortemente o LDR, sua resisténcia cai a valores extrema- ctf mente baixos, fazendo com que o “desequillbrio” de corrente se Ries inverta, ou seja: comegam a “passer” pelo LDR, praticamente os 9 miliampéres, enquanto que a corrente “sobrante” para o LED se restringiré a um minimo, insuficiente para o seu pleno acendimen- a ~ un to. 16 7 18 ocorrer um eventual corte na C.A. (“falta de forge), 0 circuito aciona, automaticamente, numa frargo de segundo, uma lampada de emergéncia, alimentade 2 pilhas, que ilumina 0 ambiente em substituigio as lampadas “normais”, que se apagaram em virtude do corte na C.A.! Trata-se de um dispositivo util ssimo, principal- mente em quartos de criancas (quando falta a luz, a maioria delas abre um berreiro “pouco suportével”...) e em pontos dentro de uma loja ou estabelecimento de qualquer tipo que devam, por motivos de seguranga ou outros, estar permanentemente ilumine: dos. Por exemplo: um dos portos “de seguranca” principais, den- tro de uma loja, € a caixa registradora ou guiché de pagamentos. Instalado nesse local 0 ILUMINADOR, sempre que as luzes al mentadas pela C.A, so apagarem devido a “falta de forca’’, 0 dispo- sitivo iluminaré 0 local, convenientemente, de forma automstica e imediata... Como jé foi dito, na ilustracso 8 0 “aluno” encontra, além do iagrama esquemético, também todas 2s “facilidades” quanto as interpretagdes de valores dos componentes, disposig&es de termi- nais, etc, Vamos, inicialmente, & lista de materieis necessérios: Um SCR (Retificador Controlado de Sil cio) tipo TIC106A ou equivalente. — Um LDR (Resistor Dependente da Luz), de qualquer tipo. — Um diodo 1N4004 ou equivalente. — Uma lémpada Neon, tipo NE-2. — Um resistor de 220K2. x 1/4 de watt. — Um “trim-pot” de 470KQ. — Um capacitor de .47 F x 350 volts (voltagem m{nima). — Um “rabicho” (cabo de alimentag4o C.A. com tomada “macho” numa das pontas). — Uma chave H-H mini, — Uma lampada incandescente pequena, para 6 volts x 200 mi Viampéres (pode ser uma lampada do tipo utilizado em lanternas de mao, do tipo grande). — Quatro pilhas médias ou grandes, de 1,5 volts cada, com o res. pectivo suporte. — Uma barra de conetores soldéveis (ponte de terminais), com 10 ‘segmentos. OCCIDENTAL SCHOOLS cursos técnicos especializados O futuro daeletron ‘ae eletrotecnica esta aqui! perks sete eres ea oe 20 DIVERSOS — Um refletor para a lmpada incandescente. Podera ser apro tado um refletor de lanterna grande, ou até um de farol de auto- mévol, de fécil obtenc3o nos “ferros-velhos"’ da vida. — Uma caixa pora abrigar a montagem. As dimens6es dependerso, basicamente, do tamanho do refletor utilizado, bem como do conjunto de alimentacdo (pilhas médias ou grandes). Recomen da-se que a caixa seja em pléstico, pela maior facilidade de “tra balhar” esse material sem a necessidade de ferramentas espe- ciais... Contudo, nada impede que seja utilizeda uma caixa de madeira ou metal, a critério do “aluno”... icados todos os componentes ¢ seus valores (desenho 8), devemos “‘encapsular’’ 0 LDR e 2 lampada Neon, num s6 bloco imune a iluminacSo externa, iniciaimente grudando a Neon a “cara” do LDR com fita adesiva (ver desenho) e, em seguida, “guardando’ © conjunto dentro de uma pequena caixa, de modo ‘quo 05 terminais dos componentes sobressaiam, para ligago exter- ra ao restante do circuito. Tomar o cuidado de identificar bem os terminals dos dois componentes (marcando essa identificagio na propria superficie da caixinha vedantel, para evitar trocas perigo- sas quando das ligacbes... Se ndo for possivel arranjar-se uma caixt- nha propria para a “embalagem” do LOR e da Neon, 2 solugdo é ‘envolver © conjunto, totalmente (deixando as “‘perninhas” dos ‘componentes de fora...) com fita isolante prete, em varias cama- das, de modo a isolar completamente 0 conjunto das condigSes luminosas do ambiente... (0 desenho 9 mostra como deve ser feitas as ligagbes dos com- ponentes & barra de terminais que serve de base ao circuito. Os pontos que devem merecer maior atencdo, como sempre, referem- se 903 componentes polarizades: SCR, LDR, diodo e polaridade das pilhas, A numeragio de 1a 10 junto aos segmentos da barra poderd ser anotada, a ldpis, pelo aluno, pois isso fecilitard muito a identificagdo dos pontos de conexéo, durante a montagem. Nes soldagens, evitar demorar-se com o ferro aquecido sobre 0s termi- nais dos componentes mais delicados (SCR, LDR € diodol, pois tais pegas podem sofrer danos por sobreaquecimento... Confira tudo com bastante atencio, ao término da montagem, antes de enfiar tudo na caixa, que pode edotar 2 disposicgo sugeri- da no desenho 10, com o refletor e lmpada incandescente numa das faces maiores, a chave “liga-destiga’’ numa das laterais, uma “orelha" para fixagdo ou ““penduramento” na parte superior trasei: Caixa PLASTICN™ 10 REFLETOR ‘OREL HAY DE Of > LANTERNA GRANDE -~ OU DE FAROL DE } AUTOMOVEL. } LAMPROn 110 7220 vic, 21 rae, finalmente, 0 “rabicho” (cabo para a rede C.A. saindo dos “fundos” do aparelho... Um teste muito simples de funcionamento poders ser feito, antes de “botar pra quebrar’’... Mantenha a chave interruptora posigao “‘desligada”’, coloque as pilhas no suporte, ajuste o eixo do “‘vim-pov” para a sua posigo média e conete o “rabicho” @ uma tomada de C.A. (110 ou 220 volts, indiferentemente). Ligue © interruptor do ILUMINADOR... A lémpada do refletor devera permanecer apagada... Em seguida, “simule” uma falta de C.A., simplesmente retirando 0 plugue do “rabicho”” da tomada da pa- rade... Imediatamente a lampada do ILUMINADOR deverd acon- der, indicando que 0 circuito esté funcionando corretamente. Se isso nfo ocorrer, recorra ao ajuste do “trim-pot”, girando-o, lenta- mente, em ambos os sentidos, até obter o comportamento descri- to, Uma vez acess a limpada do ILUMINADOR, ela no mais se apagaré, mesmo que o plugue do “rabicho” seja reinserido na to- ara fazer com que o circuito retome a sua atitu a chave H-H deveré ser, momentaneamente, esligade-ligada ("'clic’” pra la, ’clic’” pra c4...), com o que a lampa- da do refletor se apagar4, ficando “no aquardo” de uma ‘‘falta de forca", para, novamente, acender automaticamente... CONSIDERAGOES SOBRE 0 CIRCUITO © diodo 1N4004 “‘retifica” a C.A., deixando passar apenas os semi-ciclos positivos (ver 3a. “aula"). Esses pulsos positives so entGo entregues 20 capacitor de .47;

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