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Quando falamos sobre atenção, não falamos somente sobre o que vemos ou
percebemos, mas também sobre o nosso aprendizado e nossa linguagem. A
atenção faz parte de todo nosso processo de vida psíquica e também cognitiva.
Segundo o livro "desenvolvimento humano”, na escola a criança faz atividades
que ajudam a manter a atenção, processar e reter a informação e também
ajudam a planejar e monitorar seus comportamentos(pag.324).Sendo assim,
percebemos que a atenção pode ser algo que pode ser melhorado e
aprimorado, mas também existem coisas que podem prejudicar o nosso foco e
a atenção.
O tempo todo estamos conectados a tecnologia, em sites quando marcamos
uma ida ao dentista, ou quando mandamos currículos de formas online ao
invés de entrega-los pessoalmente. Muitos pais trabalham e por conta do
cansaço acabam colocando vídeos e filmes nos celulares para que os filhos
fiquem mais calmos ou chorem menos, à primeira vista parece não existir
problema, mas um estudo longitudinal, nacionalmente
representativo(Christakisetal,2004) explica que "a televisão pode prejudicar o
desenvolvimento da atenção...quanto mais horas crianças de 1 a 3 anos
passavam assistindo televisão, maior era a probabilidade de apresentarem
problemas de atenção aos 7 anos"(pag.185). Uma reanalise desse estudo
constatou que a associação entre ver televisão e problemas atencionais
existiam para as crianças que permaneciam em um tempo excessivo diante da
televisão (pag.185-Desenvolvimento Humano).
Neste trabalho iremos definir atenção, abordar os diferentes tipos de atenção e
como a tecnologia pode interferir na mesma, seja nos estudos, na nossa
segurança, nossos relacionamentos ou até mesmo causando transtornos como
TDAH e TOC.
DEFININDO A ATENÇÃO
Uma pesquisa realizada pela Microsoft, no Canadá, com 2000 pessoas que
responderam perguntas e participaram de jogos online, sugere que a atenção
dos humanos já é mais curta que a de um peixinho dourado. Os voluntários
que mais usavam aparelhos eletrônicos móveis (celulares, tablets e afins)
tiveram maior dificuldade para se concentrar nas atividades em que a atenção
era exigida, assim os pesquisadores concluíram que nossa concentração está
diminuindo graças ao impacto dos aparelhos eletrônicos móveis e das mídias
digitais.
A estimativa é que os peixinhos dourados consigam manter a atenção por até
nove segundos. Em 2000 a capacidade humana de manter a atenção era de
até 12 segundos e em 2013 já caiu para oito segundos, um a menos que o
peixinho.
A boa notícia, segundo os pesquisadores, é que nosso cérebro pode estar se
adaptando às novas tecnologias – nesse caso a atenção mais curta pode ser
um efeito colateral normal.
CRIANÇAS E ADOLESCENTES
EDUCAÇÃO
APRENDIZAGEM
Quando estamos aprendendo algo novo como uma nova matéria, dirigir, andar
de bicicleta, etc., usamos a atenção voluntária pois estamos ativamente
concentrados e intencionados a não errar.
Segundo Vygotsky, a criança que está brincando aprende a agir numa esfera
cognitiva, assim é livre para determinar suas próprias ações; o brinquedo ou
jogo estimula a curiosidade proporcionando desenvolvimento da linguagem, do
pensamento e da atenção.
Muitos pais e professores já estão utilizando o método de jogos (digitais ou
físicos) para estimular a concentração e flexibilidade cognitiva em seus filhos e
alunos.
SEGURANÇA
TRABALHO
Depressão e Ansiedade
Hoje tantos jovens obtêm esses transtornos, mas não apenas jovens
como adultos também, e a grande e evolutiva tecnologia dessa era tem
contribuindo para isso. Com a depressões contagiosas, onde a mídia social, e
redes relacionadas se tornarem fontes de depressão e ansiedade tentando
almejar algo “perfeito”, além de propagação de humor através de mensagens
que hoje em dia a grande maioria infelizmente é com aspectos negativos,
surgindo mais e mais pessoas com esses transtornos. Utilizando da disposição
genética ou ambiental da pessoa para agregar esses problemas. A grande
quantidade de informações que a internet propaga, como o uso de uma
combinação de tecnologia e multitarefas, é dito pelo Dr. Rosen que essas
perturbações atuam diretamente com a ansiedade, ao contrário da distimia e
depressão grave, que o uso da tecnologia, principalmente o uso das redes
sociais e o aumento da sintomatologia, mostram que os jovens se afastam
delas, um aspecto positivo nesse uso, onde pessoas que utilizavam o
Facebook tinham tendência a se sentir menos solitários, pelos amigos qual
conversavam e tinha contato nele, inclusive se utilizando da rede social para se
afastar da solidão.
RISCOS DA TECNOLOGIA
CONCLUSÃO