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INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE

PROF.: JOSÉ CARLOS VILAR AMIGO


OBJETIVOS DO CURSO
INDÚSTRIA DE PROCESSAMENTO
CONTÍNUO E DISCRETO
CONTROLE DE PROCESSO CONTÍNUO
CONTROLE LÓGICO (DE PROCESSO
DISCRETO)
CONCEITO DE TRANSMISSÃO
IMPORTÂNCIA DA INSTRUMENTAÇÃO

https://www.industria40.ind.br/artigo/18572-manufatura-40-x-
processo-40
Conteúdo Geral
- Terminologia;

- Principais componentes de sistemas de instrumentação (instrumentos de


campo e painel, transmissores, instrumentos de monitoramento e aquisição
de dados, controle e proteção, válvulas de controle, etc.);

- simbologia ISA;

- instrumentos mais comumente empregados para medição de pressão,


temperatura, vazão e nível;

- sistemas lógicos para controle e proteção;

- dimensionamento de placas e válvulas de controle;

- noções de controle P, PI e PID;


Objetivos Gerais
Ao final do curso, o aluno deverá
estar apto a entender o funcionamento e
as razões de utilização dos sistemas de
instrumentação, a metodologia geral de
definição e projeto destes sistemas e a
tecnologia mais comumente utilizada na
medição das principais variáveis de processo.
FLUXOGRAMAS DE TUBULAÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO
(T&I)

(PIPE AND INSTRUMENTATION DRAWING – P&I)

DOCUMENTO CHAVE ARA DEFINIÇÃO DOS SISTEMAS DE INSTRUMENTAÇÃO


TIPOS DE INDÚSTRIAS
- DE PROCESSAMENTO OU DE PROCESSO:

Fluxo contínuo de entrada de matéria prima e de saída de produto acabado


Exemplos: processamento de petróleo, tratamento de minério de ferro, geração de
vapor/eletricidade em usinas nucleares, indústria de produção de sucos e fábrica de chocolates.

- DE MANUFATURADOS :

Fluxo de partes a serem montadas,


justapostas, através de linhas de produção ou
montagem para produzir um produto
finaletc

Exemplos: indústrias automobilísticas, as indústrias de produção de máquinas e motores e as


indústrias eletroeletrônicas.
- DE PRODUÇÃO EM BATELADA
de forma geral, ocorrem processos de reação, ou mistura, ou separação, processos nos quais as matérias
primas recebem insumos de energia, ou de aditivos ou de produtos que estimulam as reações, sendo necessário
um tempo para que essas matérias primas junto com os insumos reajam e as misturas ocorram.

Variáveis de processo sofram modificações nos seus valores ao longo do tempo, modificações estas que seguem
“receitas” como tempo de cozimento, proporções de mistura, período de descanso, receitas estas que muitas
vezes dependem da sensibilidade e experiência de quem opera, sendo escritas e guardadas como segredo
industrial.

Exemplos das Indústrias de Batelada:


fábricas de cerveja, produção de aço em alto-forno; produção de resinas resultantes de mistura de polímeros.
INDÚSTRIA DE PROCESSAMENTO CONTÍNUO E DISCRETO
Indústria PROCESSAMENTO MANUFATURA BATELADA
característica

Controles dos processos Trabalha com variáveis Controla sequência de Controles com base
de processo com set- operações de em receitas que
points definidos montagem e fabricação definem tempos e
condições
operacionais
Dependência Média pouca dependentes do
conhecimento dos
da experiência dos
operadores e das
operadores
experiências
anteriores
Automação dos Complexidade média Alta complexidade Baixa complexidade
processos
Processos de fabricação Processa fluídos e sólidos Produz peças e monta Trabalha em ciclos
de forma contínua partes produção
Fornecimento de Poucos provedores Dependente de muitos Poucos provedores
matéria prima fornecedores
Produtos commodities Customizados para os Para nichos de
clientes mercados
logística para média complexidade Alta complexidade Pouca complexidade
suprimento e vendas
Formas de otimização Uso de controles Redução dos tempos e Redução dos tempos
dos processos avançados com base em movimentos pela de limpeza dos
modelos matemáticos ou integração e equipamentos, carga
IA racionalidade e troca de receitas
operacional para diferentes
produções
Transformações durante Variáveis físicas, Modelagem, Reações físico-
os processos químicas e biológicas montagens, processos químicas
de fabricação
conceito de controle nas indústrias

• controle de processo: variável controlada, erro ou desvio, variável


manipulada e elemento final de controle
• Controle lógico ou de operações ou sequencial de manufaturas:
eventos de entrada, lógica e eventos de saída
CONTROLE DE PROCESSOS
COMPONENTES E NOMENCLATURA
EM GERAL NO EXEMPLO
Sensor Sistema pressurizado de medição de
temperatura
Controlador – modo de controle Controlador Proporcional P (K=b/a)

Elemento final de controle Válvula e Controle

Variável controlada Temperatura do produto aquecido

Set-point Definido pelo operador

Perturbação Variação na vazão de produto

Variável manipulada Vazão de vapor


O DIAGRAMA DE BLOCOS
• DE FORMA GERAL TODOS OS SISTEMAS DE CONTROLE DE PROCESSOS COM
REALIMENTAÇÃO (FEEDBACK CONTROL) PODEM SER REPRESENTADOS PELO
DIAGRAMA DE BLOCOS
DIAGRAMA DE BLOCOS DO SISTEMA DE CONTROLE
CONTROLE SEQUENCIAL OU DE OPERAÇÕES
LÓGICA
1. SE TORNO ESTÁ SEM PEÇA ENTÃO PEGUE TARUGO NA CAIXA DE
ENTRADA
2. SE TARUGO POSICIONADO ENTÃO PRENDA PEÇA NO TORNO
3. SE PEÇA PRESA NO TORNO ENTÃO INICIE PROCESSO DE
TORNEAMENTO
4. SE O DIÂMETRO DA PEÇA ATINGIU O VALOR DESEJADO ENTÃO
DESLIGUE O TORNO
5. SE TORNO PARADO E PEÇA PRONTA ENTÃO RETIRA PEÇA DO TORNO
E COLOQUE NA CAIXA DE SAÍDA
6. SE O NUMERO DE PEÇAS NA CAIXA DE SAÍDA ATINGIU QUANTIDADE
DESEJADA ENTÃO REMOVA A CAIXA E REPOSICIONE NOVA CAIXA E
VOLTE AO ITEM 1
7. SE ACIONADA A BOTOEIRA DE PARADA ENTÃO PARE OS
EQUIPAMENTOS EM CONDIÇÕES SEGURAS
COMPONENTES E NOMENCLATURA
• Chaves
• Circuitos pneumáticos, hidráulicos, motores, válvulas elétricas...
• Controlador lógico (se programável CLP)

• Eventos de entrada
• Eventos de saída
• Lógica a ser executada (se – então)
INSTRUMENOS DE CONTROLE
• CONTROLE DE PROCESSO – CONTROLADORES PID
• EM GRANDES INDÚSTRIAS OS CONTROLADORES SÃO CONFIGURADOS EM
SISTEMAS DIGITAIS DE CONTROLE DISTRIBUÍDOS (SDCD)
https://www.youtube.com/watch?v=SWt8aIsJX9k

• CONTROLE SEQUENCIAL OU LÓGICO – RELÉS, LÓGICAS DE ESTADO


SÓLIDO; CLP (CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS)
https://www.youtube.com/watch?v=lnvPDouodtY&list=PLFkMWi7Egk7LjwM4
Mmq5XbpcQj-Ygb0oI&index=2&t=0s
a evolução dos instrumentos digitais permitindo sua
utilização além do monitoração, controle e proteção: o
conceito de transmissão
- Controle de vazão das bombas 1 e 2
- Controle da temperatura da
mistura
- Controle da vazão de produto final

- transmissores
O TRANSMISSOR
• Um transmissor é um instrumento que trabalha acoplado a um sensor.
Se for um transmissor de temperatura estará acoplado a um sensor de
temperatura, se de nível a um sensor de nível e assim por diante.
curva de funcionamento dos transmissores
Conceito de range e span
Exemplos: range de -50 a 150 C (do valor m´nimo
ao máximo

span: 200 C: diferença entre o maior e menor valor


do range
O SISTEMA DE CONTROLE COM TRANSMISSOR
PNEUMÁTICO
SISTEMA BICO PALHETA
EVOLUÇÃO DOS TRANSMISSORES
• Eletrônico analógico: 4 a 20 mA
• Eletrônico digital: saídas digitais
• Saída digital em padrões internacionais:
• FIELDBUS FOUDATION
• PROFIBUS
• PROTOCOLO HART
DOIS PRIMEIROS NÍVEIS DA PIRÂMIDE DE AUTOMAÇÃO
IMPORTÂNCIA DA INSTRUMENTAÇÃO E
CONTROLE
• AVIAÇÃO
• NUCLEAR
• MANUFATURAS
• PROCESSAMENTO
• MANUTENÇÃO
• GESTÃO INDUSTRIAL
FIM

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