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Pensadores, filósofos e cientistas, sobretudo, experimentaram ansiedade, depressão,

e outros quadros psíquicos, você acredita na possibilidade de inteligência latente


que, ao não ser empregada, criar tais desordens? Ou o emprego exacerbado da
capacidade cognitiva é capaz de produzi-los?
há mais de 1 ano
Não tenho conhecimento de que esses distúrbios sejam mais ocorrentes em cientistas,
filósofos, artistas e intelectuais em geral. Mas pode ser. Geralmente a pessoa com
maior inteligência também é mais sensível e percebe mais as incongruências da vida,
as injustiças e, com isso, sente-se desapontada e frustrada por sua impotência na
solução desses casos. Então, podem deprimir-se. Muitas, porém, não se deprimem
porque se engajam na luta e envidam esforços para consertar o mundo. Isso lhes dá
significado à vida e evita a depressão. Mas há os inteligentes de mau caráter,
também. Que não se importam com a sorte dos outros, mas só querem se dar bem.
Todavia, não vejo que o emprego exacerbado das capacidades cognitivas seja fator de
ansiedade e depressão, mas apenas de estafa. O que pode provocar ansiedade é que
muitas dessas pessoas são exigidas pelos outros a dar uma contribuição muito
superlativa, que pode provocar tensão e ansiedade pela dificuldade do cumprimento
de prazos. A solução é só uma: A fleuma. Isto é, não se importar se não cumprir os
prazos e nem ligar para as exigências impostas. Quem tem esse grau de percepção é
capaz de se dedicar ao máximo para o bem do mundo sem se sentir ansioso por não
estar conseguindo sucesso. Só o esforço já gratifica. Quanto ao atendimento das
expectativas alheias, isso é uma questão de cosmovisão que pode ser desenvolvida
para uma atitude de certa ataraxia. Isto é, uma atitude "Zen"

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