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Índice:

1. Introdução...............................................................................................................................2

2. Objectivos:..............................................................................................................................3

2.1 Objetivo geral:.................................................................................................................3

2.2 Objetivos específicos:..................................................................................................3

3 Evolução do conceito e da prática de auditoria interna......................................................4

4 Fraudes e Erros de Auditoria................................................................................................4

6 Procedimentos De Auditoria Interna E Sua Relaçao Com as Fraudes e Erros...............6

7 Responsabilidade Do Auditor Interno Na Prevençao De Fraudes e Erros.......................7

8 Conclusão................................................................................................................................8

9 Referencias bibliograficas:....................................................................................................9

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1. Introdução :

O presente trabalho tem como tema importancia de auditoria interna na mitigação de erros e
fraudes onde irei elaborar um resumo sobre o tema referido, mais concretamente na Evolução do
conceito e da prática de auditoria interna, Fraudes e Erros de Auditoria, Fraudes nas
organizações, Procedimentos De Auditoria Interna E Sua Relaçao Com as Fraudes e Erros e
Responsabilidade Do Auditor Interno Na Prevençao De Fraudes e Erros.

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2. Objectivos:

2.1 Objetivo geral:

 Avaliar o papel da auditoria interna na prevenção de fraudes e erros nas empresas.

2.2 Objetivos específicos:

 Discutir a evolução do conceito de auditoria interna nas organizações;


 Analisar as principais motivações para se cometer fraudes, o perfil do fraudador e sua
evolução e as ações que as empresas podem tomar para mitigar os riscos envolvidos em suas
operações;

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3 Evolução do conceito e da prática de auditoria interna
A auditoria surgiu através da necessidade das empresas de obter exames periódicos mais
profundos, não só das demonstrações financeiras como também de outras áreas não
relacionadas à contabilidade. Segundo Morais e Martins (1999), a auditoria interna constitui
uma função contínua, completa e independente, desenvolvida por pessoas pertencentes à
organização, com o intuito de verificar a existência, o cumprimento, a eficácia e a otimização
dos controles internos, contribuindo para o cumprimento dos objetivos organizacionais.
Embora essa definição não mencione diretamente as verificações financeiras e, ao invés
disso, enfoque os controles internos, ainda não abrange outras importantes áreas de atuação
da auditoria. A natureza e a origem da atividade de auditoria foi apontada por Matos (2001)
como uma importante ferramenta de monitoramento e de redução do conflito de agência. As
atividades de avaliação e verificação da auditoria interna apenas se justificam pela existência
de uma relação de delegação, em que alguém transfere a outrem a responsabilidade pela
execução de alguma atividade.

Ramamoorti (2003) observa que o Institute of Internal Audit (IIA) tem ampliado
consideravelmente a declaração de responsabilidade da auditoria interna, que atualmente
inclui: (i) revisar e avaliar a qualidade, adequação e aplicação do controle contábil, financeiro
e operacional; (ii) determinar a extensão de cumprimento das políticas, planos e
procedimentos estabelecidos; (iii) determinar em que extensão os ativos da empresa são
corretamente registrados e protegidos contra danos ou perdas de quaisquer naturezas; (iv)
determinar a confiabilidade dos dados contábeis e de outros dados originados dentro da
organização; e (v) avaliar o desempenho dos gerentes em cumprirem as responsabilidades
definidas.

A auditoria Interna exerce um papel crucial na apuração das irregularidades nas


organizações, visto que releva e evidencia as fraudes, e principalmente, impede a prática
desses delitos com a aplicação de controles internos (SÁ, 2007). A partir desse momento, a

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administração da empresa passa a necessitar de um auditor operacional para auxiliar na
melhoria dos seus negócios, identificar as áreas problemáticas, sugerir correções e dar apoio
a toda a organização.

4 Fraudes e Erros de Auditoria

De acordo com o entendimento de Cordeiro (2013), para se prevenir fraudes é necessário saber
seu conceito e suas consequências, para assim identificar as áreas de risco e elaborar um mapa de
risco com todas as estratégias de ajustes necessárias para a correção desses desvios.
As fraudes contábeis são as decorrentes de fatos que ocorrem na empresa e provocam prejuízos
financeiros, provocando um clima de insegurança e desconfiança tanto no ambiente interno do
negócio, quanto no ambiente externo.
O termo “fraude” aplica-se a ato intencional de omissão e/ou manipulação de transações e
operações, adulteração de documentos, registros, relatórios, informações e demonstrações
contábeis, tanto em termos físicos quanto monetários.
O termo “erro” aplica-se a ato não-intencional de omissão, desatenção, desconhecimento ou má
interpretação de fatos na elaboração de registros, informações e demonstrações contábeis, bem
como de transações e operações da entidade, tanto em termos físicos quanto monetários.
Entende-se que fraude é um ato voluntário e ilícito, cometido com o objetivo de obter vantagens
financeiras sobre as transações usuais de uma organização, por meio de omissões de notas
fiscais, adulteração de documentos, etc. Já o erro ocorre de forma involuntária, por motivo de
desatenção ou mal interpretação no momento do registro das transações.
Cordeiro (2013) ao abordar a auditoria interna no aspecto preventivo contra fraudes, relata que
devem ser conhecidas as áreas de riscos na entidade, para posteriormente aplicar o procedimento
denominado de Controle de Avaliação de Riscos. Esse procedimento se resume na aplicação de
questionários da auditoria interna aos departamentos da empresa, sobre o que for pertinente, e
posteriormente os riscos identificados são classificados em alto, médio e baixo. Uma observação
importante é que a áreas mais susceptíveis a riscos são as de: compras, vendas, estoque, contas a
receber e contas a pagar.

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5 Fraudes nas organizações

A globalização econômica e o avanço acelerado das tecnologias vêm gerando, também,


fraudes mais sofisticadas e condutas impróprias nas pequenas e grandes corporações. Os
gestores corporativos estão mais conscientes dos riscos e a tecnologia tem sido um aliado
importante para geri-los. Adicionalmente, as mudanças nas legislações e nos cenários
geopolíticos estão dando mais visibilidade às motivações e às formas de atuação dos
fraudadores. Segundo RASMUSSEN (1998):

Na busca do significado da palavra fraude, comumente se depara com o sentido de: burlar,
enganar, espoliar, roubar, falsificar, adulterar, sonegar e lesar e/ou também: “qualquer ato
ardiloso, enganoso, de má fé, com intuito de lesar ou ludibriar outrem, ou de não cumprir
determinado dever; logro, falsificação de marcas ou produtos industriais, de documentos etc.
Introdução clandestina de mercadorias estrangeiras sem o pagamento dos devidos tributos à
alfândega; iludir, falta, crime, delito” (HOUAISS; VILLAR, 2001, p. 1388).

A fraude pode ser caracterizada pelo ato intencional de um ou mais indivíduos da


administração, dos responsáveis pela governança, empregados ou terceiros, que envolva dolo
para obtenção de vantagem injusta ou ilegal. Informações contábeis fraudulentas podem
decorrer de:
a) Manipulação, falsificação (inclusive de assinatura) ou alteração de registros contábeis ou
documentos comprobatórios que serviram de base à elaboração de demonstrações contábeis.

b) Mentira ou omissão intencional nas demonstrações contábeis de eventos, operações ou


outras informações significativas.

c) Aplicação incorreta intencional dos princípios contábeis relativos a valores, classificação,


forma de apresentação ou divulgação. Apesar de muitos empresários e gestores acreditarem
que estão imunes aos riscos por conhecerem todos os processos de sua organização, as
fraudes podem ocorrer em empresas de qualquer segmento ou de qualquer porte.

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6 Procedimentos De Auditoria Interna E Sua Relaçao Com as Fraudes e Erros

A auditoria interna, na execução de seus trabalhos utiliza-se de procedimentos específicos que


permitam ao auditor obter as evidências necessárias para fundamentar suas conclusões, que serão
comunicadas a administração. (OLIVEIRA, FILHO, ALVES et al.,2008).
O auditor interno utiliza-se do sistema de controle interno para estabelecer a abrangência dos
testes de auditoria, no qual se dividem em testes de observância e testes substantivos.

7 Responsabilidade Do Auditor Interno Na Prevençao De Fraudes e Erros

O auditor interno tem a responsabilidade de prestar assessoria a administração da entidade na


prevenção de fraudes e erros, estando obrigado a informá-la por escrito e de maneira reservada
sobre qualquer possibilidade ou constatação de irregularidades, verificadas durante a realização
de seus trabalhos.
Crepaldi e Crepaldi (2016) afirma que:
É objetivo do auditor identificar e avaliar os riscos de distorção relevantes nas demonstrações
contábeis decorrentes de fraudes; obter evidências de auditoria
suficientes e apropriadas sobre os riscos identificados de distorção relevante decorrente de
fraude, por meio da definição e implantação de respostas apropriadas; e responder
adequadamente face à fraude ou à suspeita de fraudes identificada durante a auditoria.
Ainda segundo Crepaldi e Crepaldi (2016):
O auditor deverá avaliar criticamente o sistema contábil, incluindo o controle interno, tanto em
termos de concepção quanto de funcionamento efetivo, concedendo especial atenção às
condições ou eventos que representem aumento de risco de fraude ou erro, que incluem:
estrutura ou atuação inadequada da administração da entidade auditada ou de algum de seus
membros; pressões internas e externas; transações que pareçam anormais; problemas internos no
cumprimento dos trabalhos de auditoria; •fatores específicos no ambiente de sistemas de
informação computadorizados.
Entende-se que o auditor desempenha um papel importante na prevenção de fraudes, e deve ser
analisado com maior atenção todos os eventos e departamentos que são mais susceptíveis a

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fraudes e erros. Nota-se ainda que até mesmo o administrador ou membros da administração
podem ser alvos de suspeita por parte dos auditores internos, o que deve ser levado em conta
para obtenção de suas conclusões.

8 Conclusão :

No Decurso do trabalho pude compreender que a auditoria interna dentro das organizações se
constitui como um instrumento dinâmico para prevenir e detectar fraudes e erros nos
demonstrativos financeiros e contábeis, desde que seja aplicado todo o conjunto de
procedimentos e normas para a execução do trabalho do auditor.
E conclui-se sobre a importância da auditoria interna na prevenção de fraudes, através da
aplicação do conjunto de procedimentos técnicos para examinar a integridade, adequação e
eficácia dos controles internos e das informações contábeis, financeiras e operacionais da
organização.

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9 Referencias bibliograficas:

ATTIE, Willian. Auditoria: Conceitos e aplicações. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

INSTITUTE OF INTERNAL AUDITORS (IIA Brasil). Missão da auditoria interna.


https://iiabrasil.org.br// Acessado em 05/12/2019

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Responsabilidade do Auditor em Relação a


Fraude, no Contexto da Auditoria de Demonstrações Contábeis. Disponível em <
http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2013/01/NBC_TA_AUDITORIA.pdf> .
Acesso em 04 de abril de 2017.

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