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Público alvo: O Projeto em questão será desenvolvido com 230 crianças em fase Pré-
escolar da Escola Municipal Prefeito Camilo Chaves Júnior de Educação Infantil,
situada no Município de Ituiutaba – MG.
RESUMO
O presente trabalho tem por intuito descrever o desenvolvimento do Projeto,
Africanidades e Brasilidades: a ancestralidade a partir da ludicidade em lugares de
resistências de Ituiutaba- MG. Esse projeto será aplicado em um CEMEI - Prefeito
Camilo Chaves Júnior que atende crianças na fase Pré- escolar entre quatro e cinco anos
em torno de 230 crianças, tendo como objetivo geral contextuar diálogos da lei
10.639/03 nos espaços de educação infantil envolvendo as crianças no entendimento
conceitual e histórico da participação africana na construção da sociedade brasileira,
promovendo ações que permitam uma educação que oportuniza os alunos uma
aproximação a lugares de resistências ancestrais de forma positiva desconstruindo a
visão estereotipada sobre a história do grupo racial negro que se ensina na escola, em
particular da referida cidade. Esse objetivo se compõe nos seguintes objetivos
específicos: Apresentar os diversos lugares de resistências material e imaterial da
comunidade negra; Promover vivência lúdica por meio de rituais de Africanidades;
Identificar influências africanas na cultura de Ituiutaba- MG; Explorar a iconografia
positiva da história de personagens negros que fizeram a história da cidade; Planejar
oficinas de desconstrução de estereótipos; Proporcionar a imersão na oralidade africana
1
Graduada em Pedagogia/UEMG. Professora de Educação Básica/ E. Infantil. Docente da E. M. Prefeito
Camilo Chaves Júnior de Educação Infantil.
2
Graduada em pedagogia/Facip. Professora de Educação Básica/ E. Infantil. Docente E. M. Prefeito
Camilo Chaves Júnior de Educação Infantil.
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Graduado em filosofia/UFU. Professor de Educação Básica/ E. Infantil. Docente E. M. Prefeito Camilo
Chaves Júnior de Educação Infantil.
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através da música, coral; Provocar rupturas de atitudes discriminatórias e de
preconceitos que vigoram no espaço A construção do Projeto ocorreu a partir das
discussões tecidas no curso de formação de professores para a educação das relações
étnico – raciais oferecido pela Secretaria Municipal de Educação e Superintendência
Regional de Ensino de Ituiutaba em parceria com a Universidade Federal de Uberlândia
– UFU. Do ponto de vista metodológico utiliza-se a ludicidade como aporte para o
desenvolvimento da história e cultura africana e afro-brasileira nas ações educativas que
propiciem interação a experiência completa do momento oferecido, associando o ato, o
pensamento e o sentimento, garantindo o interesse, o fazer, o sentir, o observar, o
aprender e o conhecimento que as Africanidades proporcionam. Salienta que as
atividades do projeto, o qual encontra- se em andamento, se passa por 18 fases que
conduzirão sua efetivação e envolvimento de pais, equipe de professores, alunos, equipe
gestora e demais funcionários. É nesta direção que as provocações do projeto se
alicerçam para construção de um novo diálogo. Um diálogo onde todas as vozes serão
ouvidas, outras histórias serão contadas e vividas, pois na educação infantil aprende-se
realmente o que se vive, e muito pouco o que se ouve falar.
JUSTIFICATIVA:
No ano de 2003 foi implementado no Brasil a Lei 10.639/03, que tem como
finalidade reconhecer a diversidade étnico-racial do país, validar o direito de negros/as
de autoconhecer sua identidade de maneira positiva, fortalecendo a promoção da
igualdade racial, preponderando diálogos e ações referentes à educação das relações
étnico - raciais nos espaços educativos.
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Raízes da cultura brasileira que tem origem africana. Silva, p.155, 2005.
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Não ceder, lutar contra, não ser dominado destruído, não aceitar não concordar. Dicionário Aurélio.
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referido trabalho justifica-se também por tentar propor uma pedagogia centrada nas
africanidades colaborando por agregar as diversidades que sempre permeou o currículo
escolar na intenção de promover ações que permitam uma educação que oportuniza os
alunos uma aproximação de conhecimento ancestral, desconstruindo a visão
estereotipada sobre a história do grupo racial negro que se ensina na escola.
Desta forma, este projeto esboça uma tentativa de promover o respeito aos afro-
brasileiros e demais cidadãos, valorizando igualmente as raízes dos diversos grupos que
compõem o povo brasileiro, propondo desde cedo as crianças pequenas a compreender e
respeitar diferentes modos de conviver e ser, que permitam a aprender a enxergar
positivamente as expressões culturais negras, que juntamente com outras raízes que
compõem história e a vida de nosso país. Silva (2005)
OBJETIVO GERAL:
O motivo maior do projeto de intervenção é contextuar diálogos da lei 10.639/03 nos
espaços de educação infantil envolvendo as crianças no entendimento conceitual e
histórico da participação africana na construção da sociedade brasileira, promovendo
ações que permitam uma educação que oportuniza os alunos uma aproximação a lugares
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Educação das relações étnico- raciais.
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de resistências ancestrais de forma positiva desconstruindo a visão estereotipada sobre a
história do grupo racial negro que se ensina na escola, em particular da referida cidade.
Esse objetivo se compõe nos seguintes objetivos específicos: Apresentar os diversos
lugares de resistências material e imaterial da comunidade negra; Promover vivência
lúdica por meio de rituais de Africanidades; Identificar influências africanas na cultura
de Ituiutaba- MG; Explorar a iconografia positiva da história de personagens negros que
fizeram a história da cidade; Planejar oficinas de desconstrução de estereótipos;
Proporcionar a imersão na oralidade africana através da música, coral; Provocar
rupturas de atitudes discriminatórias e de preconceitos que vigoram no espaço
educativo.
CONTEXTO
Vários fatores concorrem para que este fato aconteça: o despreparo do professor,
a falta de equipamentos em escolas onde a verba pública não encontra caminhos certos
para chegar, falta de Refenciais positivos, livros didáticos carregados de estereótipos,
faltam livros de literatura afro-brasileira e africanas nas bibliotecas e bonecas e bonecos
negros nas salas das brinquedotecas.
Essas ausências passam o enunciado à criança negra de que ali não é o seu lugar.
É um lugar eurocêntrico e fomentado de positividades direcionado ao elemento não
negro, tanto nos aspectos do espaço escolar quanto nas expressões verbal. Para
Cavalleiro (2001) as expressões verbais traçam um discurso depreciativo que desprezam
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sua inteligência e beleza, menospreza seu desenvolvimento, sua estética ou critica
tendenciosamente seu comportamento. E continuar silenciando diante destas
manifestações verbais negativas e preconceituosas a respeito da cultura, da família e do
grupo racial negro pode comprometer o desenvolvimento das crianças e dos
adolescentes negros, contribuindo com um terreno fértil para a instalação de um
sentimento de inferioridade e fragilização da autoestima.
O sujeito para ser reconhecido como ser humano precisa passar pelas interações
sociais que vigoram dentro de uma sociedade. Como salienta Vygotsky (1987) a criança
se desenvolve com as interações que faz com o meio em que vive ou que tem contato,
seja na família, na escola ou em outros lugares que ele tenha uma relação. Esse
desenvolvimento de socialização da criança é muito importante para seu futuro como
sujeito social assim na etapa da educação Infantil a socialização se faz necessária para
aprendizado e as interlocuções que os diversos sujeitos interagem com uma construção
do conhecimento das crianças.
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aconteçam erroneamente por falta de diálogo. Deste modo o trabalho desenvolvido deve
escapar das armadilhas naturalizadas em nossa sociedade como verdades absolutas.
Rocha (2008) nos inspira a articular uma nova contemporaneidade de práticas
pedagógicas mais includentes, pensando novas possibilidades e dimensões do ensinar e
do aprender levando em conta a diversidade étnico-racial e cultural da sociedade
brasileira.
Nessa perspectiva, corroborando com o pensamento de desenvolver uma
educação centrada na presença diária de comportamentos de igualdade, valorização do
outro e de interlocução com as crianças, o projeto busca um conjunto de referenciais de
resistências locais como aprendizagem dos valores pedagógicos das africanidades,
promovendo um intercâmbio entre os eixos elencados nas Diretrizes Curriculares para a
Educação Infantil e na “Declaração dos direitos Essenciais da Criança Negra na Escola”
o brincar e o interagir na ludicidade existente no reconhecimento de espaços de bens
materiais e imateriais de resistência da comunidade negra da cidade de Ituiutaba - MG.
Nessa direção, as atividades lúdicas de origem africana será o ponto de articulação para
desencadear as ações propostas no projeto de intervenção, pois são capazes de intervir
positivamente no desenvolvimento da criança assegurando-lhes uma participação e
envolvimento nas atividades, propiciando novas conquistas individuais e coletivas.
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De que maneira se deu a atuação da gestão na efetivação do projeto de
intervenção?
O projeto de intervenção passou a ser uma construção do PPP e do currículo
vivificado dentro da Instituição?
METODOLOGIA:
CRONOGRAMA
Atividade X
1,2 e 15
Atividade X X
3,6
9
Atividade X X X X
5, 7
Atividade X X X
10, 16
Atividade X X
4,13
Atividade X X
9,11
Atividade X X X
8,12
Atividade X X X
14
Atividade X X X
Atividade X
17 e, 18
Considerações finais
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propostas de entendimento. Trazer para o chão da escola experiência enriquecedoras
que possa despertar outros rituais pedagógicos de diálogos que permita (Silva, 2005) o
convívio, ao cultivo da memória da experiência de ser descendente africano no Brasil,
ao intercambio com grupos do Movimento Negro, á familiaridade com obras de autores
negros e também não negros, que permitam entender a realidade das relações
interétinicas em nosso país.
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO:
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Artigos
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