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Grupo focal:

uma alternativa em construção


na pesquisa educacional
Sandra Regina Gomes
Mestranda do PPGE-Uninove;
Professora da Rede Pública Estadual de São Paulo;
São Paulo – SP [Brasil]
gomes@uninove.br

Este artigo tem como objetivo compartilhar o que apreendemos e estamos vivenciando em nossa ex-
periência: a escolha do grupo focal como recurso de pesquisa no desenvolvimento do trabalho de in-
vestigação científica no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) do Centro Universitário
Nove de Julho (Uninove). Entre as abordagens qualitativas em pesquisa social, a técnica do grupo
focal vem sendo recentemente adotada na área educacional, com a valorização das interações pro-
duzidas por uma condução mais flexível do grupo, consideradas elementos básicos para o processo
investigativo.
Palavras-chave: Grupo focal. Metodologia da pesquisa. ���������������������
Pesquisa educacional.

Cadernos de Pós-Graduação, São Paulo, v. 4, Educação, p. 39-45, 2005. 39


1 Introdução dios par definição e/ou construção do caminho
da investigação, da escolha da(s) técnica(s) de
Esse texto pretende, relatar “a construção coleta de dados primários e/ou possíveis asso-
do caminho na caminhada” – itinerário e en- ciações de técnicas e das formas de tratamento
caminhamentos procedimentais que adotamos e refinamento das informações recolhidas ao
ao avaliarmos ser a técnica/método do grupo longo desse processo.
focal a mais adequada ao objeto de nossa in- Buscando compreender uma situação es-
vestigação. pecífica no campo da educação básica com base
Fazemos parte do Programa de Pós- nas experiências e vivências dos educadores que
Graduação em Educação (PPGE) do Centro constroem o cotidiano escolar e se constroem
Universitário Nove de Julho (Uninove) que tem como sujeitos históricos nesse processo, opta-
interesse especial em pesquisar determinadas mos pela construção de um caminho alternati-
perspectivas de trabalho estabelecidas em es- vo em nossa investigação: a utilização da técni-
colas públicas, numa tentativa de compreender ca/método conhecida como grupo focal.
alguns problemas do desenvolvimento da expe-
riência educativa.
Temos clareza de que não existem conheci- 3 Primeiros esclarecimentos
mentos absolutos e definitivos, pois, estes sem-
pre dependem de certas condições ou circuns- A metodologia do grupo focal constitui, de
tâncias, de teorias, dos métodos e das temáticas fato, um processo em construção no campo da
que o pesquisador escolhe para trabalhar. É pesquisa educacional. Ele é concebido apenas
com essa compreensão que este Programa tem como uma técnica por vários autores, ou como
estimulado as pesquisas relacionadas às expe- uma estratégia de coleta de dados. Entretanto,
riências sociais que se produzem no cotidiano para outros, o grupo focal é considerado um mé-
da escola e que são invisíveis, muitas vezes, todo por tratar-se de uma ação planejada, com
para aqueles que estão inseridos na dinâmica base num quadro de procedimentos previamen-
educativa. Nessa esteira, fomos induzidos a de- te conhecidos que pode comportar um conjunto
senvolver a pesquisa: A dodicência da geografia diversificado de técnicas. Existe uma polêmica
escolar na Educação Básica, que visa conhecer os instaurada no campo das ciências sociais en-
percalços e as dificuldades vividas nas escolas tre os pesquisadores que utilizam e concebem
públicas, buscando identificar e conhecer os o grupo focal de forma diferenciada. Em áreas
momentos significativos e, muitas vezes, desco- como a publicidade, marketing, saúde, planeja-
nhecidos desse espaço social. mento e gestão, os grupos focais se configuram
mais como um processo de entrevista coletiva,
em que os trabalhos são desenvolvidos de for-
2 Itinerário em construção ma operativa, com a adoção de procedimentos
estruturados, controlados por questões espe-
Nosso esforço inicial foi concentrado na cíficas e num tempo determinado. Já nas áreas
seleção das obras pertinentes ao objeto de nosso como a sociologia, psicologia social, antropolo-
estudo e nas literaturas que nos dessem subsí- gia cultural e, mais recentemente, na educação,

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com a utilização dos grupos focais, privilegia-se quisa, observando-se o uso dessa técnica nas
o processo interacional, ou seja, são as redes de pesquisas de mercado, em campanhas eleito-
interações produzidas por uma condução mais rais e no treinamento de pessoal. A partir dos
flexível dos trabalhos os elementos básicos de anos 1980, houve uma espécie de redescoberta
um processo investigativo. É forte a tendên- e adaptação dos grupos focais e, desde então,
cia que afirma que o uso do grupo focal, como sua utilização como meio de pesquisa tem sido
técnica ou como método de pesquisa, tem am- intensificada por pesquisadores do campo das
pliado, cada vez mais, seus propósitos, estando ciências humanas, com tradição nas pesquisas
eles, de certa forma, a cargo da criatividade do de abordagem qualitativa.
pesquisador. No campo educacional, tanto no Brasil
quanto nos demais países da América Latina, o
arcabouço teórico do grupo focal como orienta-
4 O que é o grupo focal dor metodológico nas pesquisas teve sua origem
nos acordos internacionais patrocinados pelo
O grupo focal é constituído por um con- Estado, particularmente com o Banco Mundial,
junto de pessoas selecionadas e reunidas por que, desde 1991, vêm viabilizando emprésti-
pesquisadores para discutir e comentar um mos para projetos educacionais. As diretrizes e
tema, que é objeto da pesquisa, a partir de suas orientações notadamente educacionais, defen-
experiências pessoais. didas e difundidas pelo Banco Mundial, foram,
Trata-se de uma técnica qualitativa e não- progressivamente, assimiladas por diferentes
diretiva, inspirada em técnicas de entrevistas intelectuais e principalmente pelo governo bra-
não-direcionadas e grupais usadas na psiquia- sileiro, passando a ser executadas como políti-
tria, que tem sido adaptada e empregada, há cas públicas.
muito tempo, com diversas finalidades e em di-
versos contextos.
6 As razões da nossa escolha

5 Breve histórico do grupo focal Apesar de cientes da origem, das críticas


e das limitações dessa técnica/método, nossa
O grupo focal na literatura é menciona- escolha foi orientada pela aderência do grupo
do desde os anos de 1920 como técnica em focal aos objetivos de nosso estudo, pela rele-
pesquisa de marketing. Na década de 1940, vância dos dados que, com essa estratégia de in-
no campo da sociologia, essa técnica foi ado- vestigação, pretendemos obter, mas, principal-
tada por Roberto K. Merton, inicialmente em mente, por seu caráter inovador e por dar lugar
programas de rádio, para verificar os motivos à construção de saberes no processo de inves-
das respostas nas tabelas de audiência e, mais tigação que, com outros procedimentos, parece
tarde, nos trabalhos sobre a persuasão da pro- mais dificultosa. Essa técnica/método nos pa-
paganda dos esforços de guerra. Na década receu a mais adequada, uma vez que fomenta-
de 1970, torna-se comum o uso de grupos de ria a reflexão, com base na prática docente, dos
discussão como fonte de informação em pes- participantes, notadamente dos sujeitos obser-

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vados, com a criação de um espaço de debate e operacionalização dos encontros e a preparação
nos permitiria reunir uma razoável quantidade para análise dos dados coletados.
de informações com certo detalhamento e pro-
fundidade, em um período de tempo relativa-
mente curto. 8 A constituição do grupo focal

No caso específico do grupo focal, o cui-


7 Nosso ponto de partida dado inicia-se com a seleção dos participantes
que devem ter alguma vivência com o tema a ser
Das publicações pesquisadas que tratam discutido, de tal modo que a participação traga
dessa temática, selecionamos as produções te- elementos ancorados em suas experiências co-
óricas que oferecessem contribuições signifi- tidianas. É preciso ter cuidado também quanto
cativas ao desenvolvimento de nosso trabalho à forma de convite, pois a atividade no grupo
investigativo. Nesse contexto, priorizaram- focal deve ser atraente para os participantes. A
se obras que tratassem dos procedimentos liberdade de adesão é um ponto importante e
mais consistentes para pesquisa em educação. deve-se estabelecer um pacto de confiança entre
Debruçamo-nos sobre as contribuições produ- os participantes e o moderador/pesquisador.
zidas e coordenadas por Gatti (2005), constan- Convidamos, para fazer parte do grupo de
tes do livro Grupo focal na pesquisa em ciências trabalho, educadores que exercem sua docência
sociais e humanas. Essa obra traduz as preo- na educação básica há, pelo menos, dez anos,
cupações dos cientistas do campo das ciências especificamente licenciados, que ministram as
sociais que adotam metodologias qualitativas e aulas de geografia no ensino fundamental (5ª a
concebem a técnica do grupo focal como meio 8ª séries) e/ou ensino médio e que se encontram
de pesquisa em que as redes de interações são na condição de efetivos em seus cargos de pro-
privilegiadas. fessores nas escolas paulistanas da rede pública.
Analisamos, também, dois relatos de pes- Sabemos que a (re)construção de um conheci-
quisas desenvolvidas com a utilização do gru- mento profissional tem dimensões teóricas e
po focal e deles retiramos informações e sub- práticas e é produto de experiência; avaliamos
sídio para nosso trabalho. Os dois relatos são oportuno conhecer a práxis de alguns educa-
das seguintes pesquisas: “Educação escolar e dores que fizeram, pelo menos em parte, nossa
cultura(s): construindo” e “Globalização e edu- trajetória e que, supomos, vivenciam os dilemas
cação: reforma educacional, justiça social e polí- atuais da nossa profissão. O estabelecimento
ticas de inclusão”, este último desenvolvido pelo desses critérios seria necessário para garantir a
Instituto Paulo Freire (IPF). motivação e qualificação dos participantes para
A partir da descrição das orientações e dos a discussão das temáticas que norteariam o
cuidados básicos que precisam ser observados foco do trabalho interativo pretendido em nos-
pelo pesquisador ao adotar a técnica do grupo sos encontros.
focal, relatamos, a partir daqui, com um certo O emprego de mais de um grupo pode ser
grau de detalhamento, nossos procedimentos adotado, não excedendo o número de cinco, o
metodológicos: a constituição do grupo focal, a que permite ampliar o foco de análise e cobrir

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variadas condições que possam ser intervenien- para a utilização e eventual publicação dos de-
tes e, ao mesmo tempo, relevantes para o tema. poimentos registrados e garantimos o sigilo de
Em face das dificuldades encontradas nesta eta- seus nomes para que pudessem sentir-se livres
pa, optamos pela formação de um único grupo no compartilhamento de seus pontos de vista.
focal, numericamente limitado, porém qualita- Os encontros realizados tiveram a du-
tivo; etapa complementada paralelamente com ração média de três horas, limite máximo de
entrevistas semi-estruturadas com nossos pes- tempo recomendado, e revelaram-se prazero-
quisados. sos; por isso, estarão registrados em nossas
histórias de vida.

9 A operacionalização 10 O papel do moderador/investigador


dos encontros Na condução dos trabalhos no grupo fo-
cal, é imprescindível a figura do moderador que,
Planejamos a realização de quatro encon- preferencialmente, deve ser o próprio pesquisa-
tros com o grupo constituído, para os quais, dor que atuará como agente facilitador.
previamente, pensamos as temáticas, atentos Nas pesquisas educacionais, o modera-
aos nossos objetivos. dor/pesquisador ou facilitador deve procurar
Cientes de que o local dos encontros deve respeitar o princípio da “não-diretividade”, a
favorecer a integração dos participantes, tanto fim de garantir as interações. Ressalte-se que
no que se refere ao conforto quanto à disposi- é por meio das interações que estão ocorrendo
ção dos assentos, que facilitariam as diferentes no grupo que o caráter positivo dos encontros
formas de registro, procuramos agendar locais se evidencia, representando momentos de de-
adequados para tal finalidade e de fácil locali- senvolvimento para os participantes, tanto nos
zação, tendo em vista que nossos pesquisados aspectos “comunicacionais”, quanto nos cogni-
moram em regiões distintas do município de tivos e afetivos (GATTI, 2005).
São Paulo. Em relação à dinâmica, não é recomenda-
Quanto às maneiras de registrar as inte- do dar aos participantes informações detalha-
rações, optamos pela gravação em áudio. Para das sobre o objeto da pesquisa. O estágio ideal
isso, utilizamos dois gravadores, dispostos do processo de desenvolvimento dessa técnica é
adequadamente em relação à distribuição dos induzir os participantes do grupo a se sentirem
membros do grupo no ambiente e investimos responsáveis por criar e sustentar sua discussão,
na aquisição de aparelhos novos de gravação. sendo a flexibilidade imprescindível à dinâmica
Paralelamente, anotações por escrito foram do próprio grupo. Nesse sentido, nosso papel
realizadas a fim de nos auxiliar na etapa de como moderadores tem sido o de introduzir
análise. o assunto, propondo, no início dos trabalhos,
Quanto ao cumprimento das exigências algumas questões pertinentes às temáticas pre-
éticas da pesquisa, discutiram-se, em nosso viamente pensadas; ouvir, procurando garantir,
primeiro encontro, as formas de registros. Na de um lado, que os participantes não se afastem
introdução dos trabalhos, solicitamos uma au- muito de seu tema e, de outro, que tenham opor-
torização, por escrito, de nossos colaboradores tunidade de se expressar, de participar, além de

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atuar, na seqüência dos trabalhos, estimulando atenção às seqüências de trocas e às condições
os debates, desafiando e encorajando os partici- contextuais dos momentos grupais em seu
pantes a tratar de determinadas questões. processo. Trata ainda de fazer recomendações
A formação de que necessitávamos para a quanto às codificações ou categorizações, que
condução dos trabalhos nos encontros foi pro- podem ser estabelecidas, a priori, com apoio
piciada em nossa trajetória como educadores, nas teorizações e, a posteriori, por meio do pró-
tanto na Educação formal, mas principalmen- prio material obtido. A autora adverte o leitor
te na Educação não-formal, tanto na política ainda sobre a questão de quantificar categorias,
quanto sindical; fato que nos trouxe certa segu- expressões, relatos de experiência e recomenda-
rança e identificação. ções no procedimento da análise de dados.
À luz dessas recomendações, pretende-
mos desenvolver esta etapa de análise de da-
11 Da organização e análise de dos. Para isso, estamos cientes do esforço que
dados devemos empreender, considerando que não
existe um modelo padrão para a aplicação des-
No que se refere à etapa de análise de da- sa metodologia em construção nas pesquisas
dos, os procedimentos são os mesmos de qual- educacionais.
quer análise de dados qualitativos nas ciências
sociais e humanas, embora não exista um mo-
delo único e acabado de análise de dados para 12 Considerações finais
os grupos focais. Recomenda-se, como primeira
atitude para a análise de dados obtidos com o Nosso primeiro obstáculo foi a dificulda-
grupo focal, a retomada dos objetivos do estudo de na constituição do grupo focal. Em face das
e do uso dessa técnica/método, além da organi- condições materiais de vida dos nossos pesqui-
zação do material coletado. sados, pudemos contar com a participação efe-
Atualmente, estamos organizando o mate- tiva de sete dos vinte convidados e de apenas
rial coletado até o momento. Para tanto, conta- um grupo.
mos com o apoio técnico de uma estudante uni- Reconhecemos as limitações do grupo fo-
versitária que nos tem acompanhado em nossos cal no que se refere ao estabelecimento de pos-
encontros, realizando anotações por escrito síveis generalizações, em razão do pequeno nú-
– essenciais para auxiliar nas análises e, após os mero de participantes e pela forma como foram
encontros, nas transcrições das gravações. selecionados; entretanto, objetivamos que esta
Gatti, no capítulo 3º de seu livro (2005), pesquisa, mesmo que modesta, constitua uma
ao tratar da etapa de análise dos dados obtidos contribuição social.
com a técnica do grupo focal, discorre sobre a Nossas primeiras impressões com a expe-
possibilidade da construção de um plano des- riência de adoção do grupo focal são positivas,
critivo das falas e sobre os cuidados necessários pois essa técnica/método constitui uma via de
no que se refere às transcrições, além de rea- mão dupla, ou seja, tanto aprendemos quanto
firmar que a perspectiva interacionista deve ser podemos encontrar respostas e proporcionar
privilegiada nos grupos focais, recomendando algumas soluções para aqueles que, porventura,

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vivenciam o cotidiano escolar como pesquisa- Referências
dores e/ou profissionais do ensino. OS QUE CONSTAM ASSINALADOS EM ROSA
O grupo focal talvez seja a grande oportu- NÃO ESTÃO NO TEXTO.
nidade de os pesquisadores verem, na prática, “Educação escolar e cultura(s): construindo”
os efeitos de suas pesquisas e de realizarem o INFORMAR AUTORIA.
sonho de constatarem o efeito social do seu tra- “Globalização e educação: reforma educacional, justiça
balho. Dessa forma, vislumbramos a constru- social e políticas de inclusão”, este último desenvolvido
pelo Instituto Paulo Freire (IPF) INFORMAR
ção do caminho na caminhada, com a utiliza- AUTORIA.
ção do grupo focal como técnica, na perspectiva
BOSI, Éclea. O tempo vivo da memória: ensaio de
de colaborar na construção do método grupo psicologia social. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.
focal como alternativa nas pesquisas, no campo
CANDAU, Vera Maria; MOREIRA, Antonio Flávio
científico e, particularmente, no educacional. Barbosa. Educação escolar e cultura (s): construindo
caminhos. In: Revista Brasileira de Educação. São
Paulo, Associação Nacional de Pós-Graduação e
Pesquisa em Educação, n. 23, p. 156-168, maio-ago.
Focus group: an alternative in 2003.
construction in educational research GATTI, Bernardete Angelina. A construção da pesquisa
em educação no Brasil. Brasília, DF: Plano Editora,
This paper goals to share what we have learned 2002. (Pesquisa em Educação, v. 01). CONFIRMAR
up to now and are still learning in our mode CITAÇÃO.
of experience of the focus group as a mean
GATTI, Bernardete Angelina. Grupo focal na pesquisa
of research into the work’s development of em ciências sociais e humanas. Brasília: Líber Livro,
scientific research, in the Master’s Education 2005. (Pesquisa em Educação, v. 10).
Program of the Centro Universitário Nove
de Julho (Uninove). In the social research NOSELLA, Paolo. Compromisso político e
competência técnica: 20 anos depois. In: EccoS
range, among the qualitative approaches, the – Revista Científica, v. 6, n.1, p. 9-24. São Paulo, Centro
technique of the focal group is being recently Universitário Nove de Julho, jun. 2004.
utilized in the educational field as a metho-
PIMENTA, Selma G. (Org.). Saberes pedagógicos e
dology where the interactions produced by a atividade docente. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
more flexible guidance of the group are the
basic elements of the investigative process. PONTUSCHKA, Nídia Nacib. Geografia,
representações sociais e escola pública. In: Terra Livre.
Key words: Focus group. Research
���������������
metho- Política e cidadania. São Paulo: Associação Brasileira
dology. Educational research. de Geógrafos, n.15, p.145-154, 2000.

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Cadernos de Pós-Graduação.

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