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" Nós costumamos viajar sozinhos, pois é no silêncio que os pensamentos surgem.

Desbravamos nossa magia na solidão, e


expandimos nossa consciência na gnose íntima. É assim, que estudamos, é assim que vivemos, é assim que nós tornamos o
que somos. " - Altgor, O Escriba das Estrelas.

O cheiro forte da cerveja, viaja pela atmosfera movimentada daquela taverna. Não costumava estar
entre tantas pessoas, mas quanto mais corpos, mais difícil seria chamar atenção.

Os Homens que ali andavam, apenas bebiam, comiam e tentavam com todas as forças, levar alguma
garota para seus quartos, um poço de porcos imundos, que não se importam com nada, a não ser com
eles mesmos. E no meio de todo o Caos, e da natureza animalesca dos humanos, havia uma figura,
quieta bebendo uma taça de um líquido vermelho, e lendo um pequeno livro, sozinho naquele longo
balcão.

Enquanto desfrutava de sua bebida, outra figura, um homem entre 40 e poucos anos, chegou, sentando
ao seu lado, com certa curiosidade. Os olhos estreitados, na direção da pequena figura, indagando a si
mesmo, de como e por que ele estaria ali.

Homem: – O que faz sozinho, por essas bandas criança?

A figura, descansou a bebida em cima do balcão, virando seu olhar com calma para o homem, ele o
encarou por alguns segundos, parecia estar estudando sua intenção, até que uma voz calma, e jovem
saiu por de dentro do capuz

???: – Estou a procura de alguém… e minhas pistas apontam para essa direção.

Homem: – Mas nessa vila? Ninguém em sã consciência viria a esse fim de mundo. Ainda mais com os
porcos imundos que vivem nela.

???: – É perceptível a degradação, mas nada disso irá me impedir de encontrar a quem busco.
Agradeço sua preocupação, mas sei defender-me.

Homem: – Vejo que é crescido, posso pagar-lhe uma bebida? E assim, me conta mais um pouco de
você

???: – Encha-me mais uma taça de vinho, será uma história longa, visto que é o único são por aqui.
Talvez goste.

O Homem assentiu, pedindo bebidas para os dois, enquanto o pequeno encarava o líquido
avermelhado encher sua taça. A pouco, cada gota revelava um verso, uma memória que vinha em sua
cabeça, e que logo tornará se
melodia na voz do pequeno, que contava com calma, mais de si mesmo.

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