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CAMPUS CURITIBA
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA
CURITIBA– PR
2021
Camila Vieira
Schrederhof Juliana
Santos Martins
CURITIBA– PR
2021
FOLHA DE APROVAÇÃO
Camila Vieira
Schrederhof Juliana
Santos Martins
Aprovado em: de de .
BANCA EXAMINADORA
RESUMO
Currently, with the advances in the techniques used in endodontic treatment, the success rate
is increasingly present in the clinical routine of a dentist, but there are still some cases of
failure.
Thus, we commonly find that after endodontic treatment, there are still cases of persistence
apical lesions, having the objective of this case report aiming to present the effectiveness of
parendodontic surgery in cases of a periapical lesion with persistence, even after conventional
endodontic treatment, where the surgical modality is chosen for the case reported was
apicectomy.
After the surgical procedure performed and the radiographic follow-up, we obtained regression of the
periapical lesion through the association of conventional endodontic treatment techniques associated
with parendodontic.
According to Pavalski et al. (2016), it can be concluded that parendodontic surgery is increasingly being
used to solve cases of failures in conventional treatment and retreatment, managing to eliminate the
lesion completely and maintaining dental elements.
Segundo LODI et al. (2007) o procedimento é indicado quando não é possível ter
acesso aos canais dos respectivos dentes com algum tipo de lesão periapical, em
razão de canais calcificados, próteses fixas e núcleos intracanais ou instrumentais
fraturados. Também pode ser recomendado para casos de inviabilidade de
retratamento, extravasamento de material obturador ou imperfeição no tratamento
convencional. Esse tipo de lesão periapical podem ter algumas causas, podendo ser
endógena, relacionada a polpa do dente e ou qualquer agente externo que
contamine-a,ou exógenas, podendo estar relacionada a lesão endoperio. (Santos Et
al. 2010).
Figura 11 – Aspecto final com membrana como meio de barreira física de proteção
do enxerto ósseo.
Fonte: Arquivo pessoal.
E por fim, foi realizado suturas simples nas papilas entre os elementos
dentários e em região da incisão relaxante. (fig.12)
Após o procedimento cirúrgico, prescreveu-se Clavulin BD 875mg de 12 em
12 horas durante 07 dias, Nimesulida 100 mg de 12 em 12 horas durante 03 dias e
Novalgina 500mg de 08 em 08 horas durante 05 dias e o material curetado foi
encaminhado para análise anatomopatológica para a confirmação diagnóstica, o
qual confirmou-se sendo um cisto periapical inflamatório.
Segundo SOUZA et al. (2020) deve sempre que possível optar por uma manobra
não cirúrgica, sendo assim o indicado é que a cirurgia parendodontica só seja
realizada após a tentativa de tratamento endodôntico convencional, ou quando o
prognóstico de sucesso é incerto, tendo como exemplo caso acima, ou mesmo
quando o tratamento não é possível como no caso de instrumentais fraturados,
canais obliterados, próteses intrarradiculares.
No caso apresentado acima, foi optado por uma forma conservadora, sendo
menos traumática como uma exodontia dos elementos dentários, apresentando
assim uma formação neóssea após a cirurgia perirradicular e mantendo os
elementos dentários permitindo a realização de funções fisiológicas do paciente,
bem como a estética. (ORSO; FILHO, 2006)
Entretanto, nenhuma cirúrgia parendodontica realizada apresentará um prognóstico
adequado, caso o canal não estiver obturado de maneira correta ou se não for
possível o mesmo. Sendo assim, com a cirurgia realizada de forma adequada,
melhorará as suas condições de selamento. (LODI, et al. 2007).
Aumentar a discussão confrontando as técnicas cirúrgicas de alguns autores
relatadas na literatura,
4. CONCLUSÃO
Sendo assim, a mesma também visa a solução de intercorrências que não são
possíveis de serem solucionadas pelo tratamento endodôntico convencional. Em
suma, o tratamento foi eficaz diante do caso relatado no artigo.
5. REFERÊNCIAS
LODI, M. L.; POLETO, S.; SOARES, R.; IRALA, D. L. E.; SALLES, A. A.; LIMONGI, O.
Cirurgia parendodontica: Relato de caso clínico. Revista Sul- Brasileira de Odontologia, v.
5, n. 2, p. 69-74. Joinville, Brasil. dez. 2007.
POZZA, Daniel Humberto et al. Avaliação de técnica cirúrgica parendodôntica: apicectomia em 90º,
retrocavitação com ultra-som e retrobturação com MTA. Revista Odonto Ciência, v. 20, n. 50, p. 308-312,
2005.
DE JESUS, Sidinéia Feitoza et al. Cirurgia do periápice para remoção de lesões granulomatosas: relato de
caso. Revista da Faculdade de Odontologia de Porto Alegre, v. 61, n. 2, 2020.
LEONARDI, Denise Piotto et al. Cirurgia parendodôntica: avaliação de diferentes técnicas para a
realização da apicectomia. RSBO Revista Sul-Brasileira de Odontologia, v. 3, n. 2, p. 15-19, 2006.
ORSO, Vanderlê de Arlete; SANT'ANA FILHO, Manoel. Cirurgia parendodôntica: quando e como fazer.
Revista da Faculdade de Odontologia de Porto Alegre. Porto Alegre. Vol. 47, n. 1 (abr. 2006), p. 20-
23, 2006.
GOMES, Andreis Cristian; NUNES, Maria Eduarda Todon de Oliveira Amaral. Cirurgia parendodôntica para
remoção de lesão e material obturados extravasado: relato de caso. 2021.
COSTA, Katerin Lilieva Neto da. Etiologia das lesões periapicais revisão da literatura e caracterização de uma
série de casos clínicos. 2010. Tese de Doutorado.