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JOÃO PESSOA
2021
2
1 25
k= . ln ,
2 60
k = 0,4377.
Da equação de temperatura, obtemos:
T(t) = -5 + 60.e-0,4377.
Temperatura final:
T(10) = -5 + 60.e-0,4377.
T(10) = -4,2462.
Dilatação:
ΔT = Tfinal – Tinicial,
ΔT = -4,2462 – 55,
ΔT = -59,2462.
Agora se calcula a variação no comprimento do fio mediante a variação térmica
ocorrida sobre ele:
Δl = α.l0.Δt
Δl = 1,1x10-5.101,59,2462
Δl = 65,922 m
Com base na função descrita, podemos levantar o gráfico q de temperatura em relação
ao tempo:
4
dq
carga 𝑞 e em seguida a definição de 𝑖 = , para obter a corrente.
dt
Neste caso, temos 𝐸 = (400cos2𝑡).𝑉, 𝑅 = 100𝛺 e 𝐶 = 10−2𝐹; logo, a equação
pode ser escrita como:
dq
+ q = 4cos2t,
dt
Essa equação é linear de 1ª ordem e tem como método de solução o fator
integrante. Temos 𝜇(𝑡) = 𝑒 ∫1𝑑𝑡 → 𝜇(𝑡) = 𝑒𝑡. Multiplicando a equação a descrita por 𝜇(𝑡),
obtemos:
dq
𝑒𝑡. + 𝑒𝑡.q = 𝑒𝑡.4cos2t
dt
5
d
(q.𝑒𝑡) = 𝑒𝑡.4cos2t
dt
Integrando em relação a t 𝑞.𝑒𝑡 = ∫𝑒𝑡.4𝑐𝑜𝑠2𝑡𝑑𝑡
Aplicando integral por partes ∫𝑒𝑡.4𝑐𝑜𝑠2𝑡𝑑𝑡 = 𝑐𝑜𝑠2𝑡.𝑒𝑡 + ∫2𝑒𝑡.𝑠𝑒𝑛2𝑡.
8 4
Aplicando integral por partes ∫𝑒𝑡.4𝑐𝑜𝑠2𝑡𝑑𝑡 = sen2𝑡.𝑒𝑡 + cos2𝑡.𝑒𝑡 + C.
5 5
8 4
Substituindo equações q.et = sen2𝑡.𝑒𝑡 + cos2𝑡.𝑒𝑡 + C.
5 5
8 4
q(t) = sen2𝑡 + cos2𝑡 + Ce-t.
5 5
8 4 4
Em 𝑡 = 0, temos 𝑞 = 0, logo 0 = sem (2.0) + cos (2.0) + Ce-0 - .
5 5 5
8 4 4
Aplicando o valor de 𝐶 na equação, temos q(t) = sen2𝑡 + cos2𝑡 - e-t.
5 5 5
dq
Para encontrar a corrente utilizamos a definição de 𝑖 = , obtendo assim:
dt
16 8 4
i(t) = cos2𝑡 - sen2𝑡 + e-t.
5 5 5
Assim teremos o gráfico:
3 −50𝑡 3 −10𝑡 3
Logo, 𝑞(𝑡) = 𝑒 − 𝑒 + .
100 20 25
dq
Para encontrar a corrente basta usar a definição de que 𝑖(𝑡) = , obtemos assim:
dt
3 −50𝑡 3 −10𝑡
𝑖(𝑡) = − 𝑒 + 𝑒
2 2
Assim teremos o gráfico:
Newton, uma vez que a mesma necessita da temperatura do corpo no momento em que
ele foi encontrado e do horário exato no qual o médico fez essa medição. Desta forma,
observamos que a Equação Diferencial Ordinária de maneira separável é uma
ferramenta que pode ser utilizada na solução de crimes. Nesse contexto, temos como
exemplo prático e corriqueiro da aplicação da EDO, no âmbito da perícia criminal a
solução de crime, isto ocorre pois através de cálculos feitos com os dados colhidos
conseguimos não apenas descobrir a hora da morte, mas também quem será o culpado.
Por exemplo, em uma cidade X, ocorreu um assassinato durante a madrugada, segundo
alguns moradores, foram ouvidos tiros em dois horários diferentes, sendo o primeiro as
02h:30 min da madrugada e o outro disparo as 04h:40 min, o corpo só foi encontrado
pelos policiais as 07 h da manhã, como a polícia poderá determinar a hora da morte?
Para que esse crime seja solucionado o perito deverá colher duas informações
necessárias, a temperatura do corpo no momento em que ele foi encontrado e a
temperatura ambiente, com esses dados em mãos o perito através de uma EDO de
primeira ordem conseguirá determinar o horário exato em que houve o homicídio.
Problema proposto: (SILVA, 2010) O corpo de uma vítima de assassinato foi
encontrado às 22 horas. Às 22h e 30min o perito criminal chegou e imediatamente
tomou a temperatura do cadáver, que era de 32,5°C. Uma hora mais tarde, tomou a
temperatura outra vez e encontrou 31,5°C. A temperatura do ambiente foi mantida
constante a 16,5°C. Devemos admitir também que a temperatura normal de uma pessoa
viva seja, aproximadamente, de 36,5°C. É possível determinar a hora aproximada em
que essa pessoa veio a óbito? Para responder a esta pergunta vamos analisar todas as
informações citadas.
Tabela 1. Horário de medições e temperatura do corpo
Horário das medições Temperatura do Corpo
Hora do óbito? T = 36,5ºC
22h30min T = 32,5ºC
23h30min T = 31,5ºC
Fonte: Silva (2010).
Como parâmetros temos:
T – a temperatura do corpo
Ta – a temperatura do ambiente
Temos então o tempo inicial a primeira medição da temperatura T 0 = 32,5ºC
quando t = 0, então, Ta = 16,5ºC.
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REFÊRENCIAS:
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