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BANCA EXAMINADORA
Prof.
Prof.
Prof.
Dedico este trabalho а Deus, por ser
essencial em minha vida, autor do meu
destino, meu guia, socorro presente na
hora da angústia.
AGRADECIMENTOS
(Maria Zownseand)
RESUMO
VC Cloreto de vinilia
LEED Leadership in Energy and Environmetal
Design CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente
ATT Áreas de Transbordo e Triagem
RCC Resíduos de Construção Civil
ISSO Organização Internacional de Padronização,
LEED Leadership in Energy and Environmental Design
BEAM BRE Environmental Assessment Method
HQE Haute Qualité Environnementale
CASBEE Comprehensive Assessment System for Built Environment
Efficiency
GBTOOL Green Building Tool
IPT Instituto de Pesquisas Tecnológicas;
ACQUA Alta Qualidade Ambiental
SINAP Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da
Construção Civil
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
TCPO Tabelas de Composições de Preços para Orçamentos
BDI Benefícios e Despesas Indiretas
AC Administração Central
CF Custo financeiro
CC Custo de comercialização ou imprevistos
IM Impostos
LU Lucro
CD Custo Direto
PIS Programa de Integração Social
COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade
Social
IRPJ Imposto de Renda - Pessoa Jurídica
CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
CPMF Contribuição Provisória sobre Movimentação
Financeira
INSS Instituto Nacional do Seguro Social
RS Rio Grande do Sul
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...............................................................................................................................16
2. ASPECTOS TÉCNICOS....................................................................................................................17
2.1. Canteiro de Obras.................................................................................................................17
2.1.1 Áreas operacionais do canteiro de obras......................................................................18
2.1.2 Áreas de vivência..........................................................................................................18
2.2. Sistemas Construtivos mais Usuais em Canteiro de Obras...................................................20
2.2.1. Canteiro em alvenaria de bloco estrutural...................................................................22
2.2.2. Canteiro de obras em madeira.....................................................................................23
2.2.3. Canteiro de obras com a utilização de containers locados..........................................24
2.3. PVC na Construção Civil........................................................................................................25
2.3.1. Policloreto de Vinila – (PVC).........................................................................................26
2.3.2. Processo construtivo do PVC-Concreto........................................................................29
2.4. Destinação Correta dos Resíduos Sólidos Gerados na Desocupação dos
Canteiros de Obras...........................................................................................................................37
2.4.1. Entidades certificadoras de mais importância atuantes no mercado visando a
sustentabilidade e preservação do meio ambiente......................................................................40
2.4.2..............................................................................................................................Destina
ção dos RCC..................................................................................................................41
2.4.2.1. Alvenaria, concreto, argamassas e cerâmicos...........................................................41
2.4.2.2. Madeira....................................................................................................................42
2.4.2.3. Aço............................................................................................................................42
2.4.2.4. PVC...........................................................................................................................42
2.5. Orçamentação......................................................................................................................43
2.5.1. Etapas da Orçamentação..............................................................................................43
2.5.2. Composição de Custo Indireto......................................................................................46
2.5.3. Composição do custo indireto através do cálculo do BDI.............................................48
3. METODOLOGIA.............................................................................................................................50
3.1 Sistema Proposto..................................................................................................................50
3.2 Coleta de Dados....................................................................................................................57
3.2.1. Alvenaria Estrutural......................................................................................................59
3.2.2. Madeira........................................................................................................................66
3.2.3. Container......................................................................................................................69
3.2.4. PVC...............................................................................................................................71
4. CONCLUSÃO.................................................................................................................................74
5. REFERÊNCIAS................................................................................................................................78
1. INTRODUÇÃO
16
2. ASPECTOS TÉCNICOS
As áreas de vivência são destinadas aos trabalhadores, tendo como essas áreas
um refeitório, vestiário, cozinha (se houver preparo de refeições), alojamento, área
de lazer, instalações sanitárias, lavanderia e ambulatório (quando houver 50 ou mais
trabalhadores na obra), sendo impecável a higienização e limpeza dos ambientes
(NR 18. 4.).
As instalações sanitárias são reservadas para higiene corporal e
necessidades fisiológicas. Estas devem ser higienizadas constantemente, conter
portas para o resguardo dos usuários, constituídos de paredes impermeáveis
para que possa ser feito uma melhor higienização, piso antiderrapante,
afastado de locais
onde são realizadas as refeições, ser bem arejado, ter pé direito de no mínimo
2,50 metros ou de acordo com as normas exigidas do município onde se
encontra a obra e não estar acima de 150 metros dos locais de trabalho
dispondo de seguro e fácil acesso ao seu uso (NR 18.4.2.3).
Em relação ao alojamento, podem ser construídos de alvenaria, madeira ou
outro tipo de construção similar aos citados, com piso de concreto ou madeira,
proteção nos tetos contra intempéries, ventilação natural de pelo menos à 1/10 (um
décimo) de área do piso e iluminação artificial ou natural. É determinado no
alojamento o abastecimento de água potável para os trabalhadores (NR
18.4.2.10.1).
O refeitório é obrigatório em canteiros de obras, devendo ser isolado por
paredes, pisos onde possa ser lavado, cobertura com proteção as condições
climáticas, capacidade de conter todos os trabalhadores nos horários das refeições,
uma boa ventilação natural referente à 1/10 (um décimo) de área do piso, iluminação
natural ou artificial, ter mesas e assentos o suficiente para todos e ter pé direito de
no mínimo 2,80 metros ou de acordo com as exigências do município onde se situa
a obra (NR 18. 4.2.11.2.).
Se houver cozinha no canteiro de obras, as exigências são as seguintes:
ventilação natural referente à 1/10 (um décimo) de área do piso, iluminação natural
ou artificial, paredes de alvenaria, madeira ou outro material similar, piso que possa
ser lavável, teto contra incêndios, lixeiras com tampas para o deposito de lixos,
equipamentos de refrigeração para preservar os alimentos, pé direito de no mínimo
2,80 metros ou de acordo com as exigências do município local (NR 18.4.2.12.1).
No caso de haver uma lavanderia no canteiro de obras, deve estar situada em
um local aberto onde haja ventilação e uma boa iluminação, para que o trabalhador
possa lavar suas roupas (possuindo tanques coletivo ou individual), podendo
também a empresa responsável contratar serviços de terceiros para a execução
deste serviço (NR 18.4.2.13.).
A área de lazer é um ambiente destinado ao entretenimento, como: jogos de
mesas; televisão; etc, podendo esta área ser substituída também pelo refeitório (NR
18.4.2.14.1.).
Em relação ao vestiário, é obrigatória sua implantação nos canteiros de obras
para o uso dos funcionários que não residam em alojamentos dentro da obra,
19
devendo ser construídos de alvenaria, madeira ou material similar, com
proteção no teto contra as intempéries, uma boa ventilação natural referente à
1/10 (um décimo) de área do piso, iluminação natural ou artificial, armários
com travas ou cadeados de segurança, bancos com larguras mínimas de 0,30
cm (trinta centímetros) e uma boa higienização e limpeza (NR 18.4.2.9.3.).
As obras com mais 50 (cinquenta) trabalhadores passam a ser obrigatório ter
um ambulatório dentro da mesma, contendo materiais de primeiro socorro de acordo
com as atividades efetuadas na obra (NR 18.4.1.).
Existem vários tipos de material para se construir um canteiro de obras, como:
o tradicional com alvenaria; o de madeira; os containers, dentre outros. A alvenaria
ainda é o método mais utilizado atualmente, independente da característica do
material empregado seja ele bloco de concreto ou cerâmico. No entanto, apresenta
desvantagens por conta da impossibilidade de deslocamento de um lugar a outro
dentro da obra, gerando resíduos; perda de dinheiro e tempo. A madeira ainda é
muito usada, porém possui as mesmas dificuldades da alvenaria se tratando das
mudanças de área. Por outro lado, os módulos de containers por serem feitos de um
material resistente, com um tamanho ideal para seus devidos fins e de fácil remoção
de um lugar a outro, se tornou uma alternativa eficiente e muito utilizada.
Os países mais desenvolvidos já vêm usando o container em canteiros de
obras há muitos anos. Porém traz uma grande desvantagem quanto ao seu uso
devido à alta temperatura no ambiente interno, em alguns casos corrigidos com
construções de telhados e pinturas de tons claros, ou mesmo com a utilização de
aparelhos de ar condicionado. Contudo pensando na sustentabilidade é um dos
métodos menos degradante ao meio ambiente, por não gerar entulho dentro da
obra.
2 A Construtora Sega é uma empresa que atua com largo know-how no ramo da construção
civil dentro dos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul desde 2005. Disponível em: <
http://www.construtorasega.com.br/empresa/> Acesso em mai. 2015.
2.2.1. Canteiro em alvenaria de bloco estrutural
22
Para a cobertura é utilizados estrutura metálica ou de madeira, com telhas
galvanizadas, ou de fibrocimento.
4
Oriented Strand Board (OSB) em português Painel de Tiras de Madeira Orientadas.
23
As placas OSB constituem-se de um painel fabricado com tiras de madeira
de reflorestamento dispostas perpendicularmente, adicionando-se várias camadas,
o que aumenta sua resistência mecânica e rigidez. Essas tiras são unidas com
resinas aplicadas sob alta temperatura e pressão. É encontrado no mercado com
medida padrão de 2,20 x 1,10, com espessuras: de 6 mm, 10 mm, 12 mm, 14
mm, 17mm e 20 mm.
Muito comum nas construções o popular "Madeirit", segue as medidas
padrões de mercado. É totalmente produzido com madeira oriunda de
reflorestamento (Pinus5). Se fabricado com cola fenólica torna-se resistente à
umidade, aumentando sua durabilidade.
No processo de fabricação do Madeirit naval, é adicionada uma camada de
filme de “plástico” sobre as lâminas de madeira, que permitem um acabamento
sem irregularidades e, além disto, é um material resistente à água ainda melhor
que o fenólico devido à lâmina de filme aplicado sobre a capa, que também é
fabricada de madeira de reflorestamento. É encontrado em medida padrão.
Geralmente nestes sistemas é utilizado o mesmo tipo de cobertura do
canteiro de obras em alvenaria de blocos estruturais.
5
Pinus tem origem do latim "Pinu", é conhecido como pinheiro em português e que reúne mais de 100
espécies.
Em sua grande maioria, são feitos de aço carbono e são utilizados como
almoxarifado, porém não podem ser utilizados como espaço de vivencia ou
escritórios se não dispor de um tratamento térmico.
É mais usual empresas que façam a locação destes módulos, encontrados
nas medidas de 4 x 2,40m, 6 x 2,40m e 12 x 2,40m. Adaptados de acordo com a
necessidade do cliente e pagos mensalmente.
6
O PET é um tipo de resina termoplástica da família dos poliésteres, que é utilizado como fibra
sintética, como matéria-prima de embalagens, e como resina para engenharia, em combinação com a
fibra de vidro.
7 Os Ftalatos têm essa denominação por causa do ácido de onde são retirados: ácido
ftálico,
que correspondem a uma classe de compostos onde são empregados como plastificantes
na confecção de utensílios. A função do plastificante é conferir flexibilidade,
transparência e durabilidade ao material.
8
RODOLFO JÚNIOR, Antonio et. al. Tecnologia do PVC. 2. ed. São Paulo: Pro editores/Braskem.
2006. 448p
resistência ao intemperismo, isolamento térmico e acústico, facilidade de
instalação, baixa necessidade de manutenção e excelente acabamento e estética.
Por possuir átomos de cloro em sua estrutura molecular, o PVC torna-se um
polímero resistente, de baixa flamabilidade, podendo ser utilizado em diversos
seguimentos, tais como fios e cabos elétricos, eletro dutos, forros e revestimentos
residenciais.
Com o radier finalizado é feito a locação das paredes para colocação das
barras de aço para ancoragem, que são fixadas com epóxi em furos executados na
base, demonstrado na Figura 08.
37
Para que identifique de fato que a construtora ou mesmo a obra esteja
fazendo todos os procedimentos corretos e transparentes quanto a sustentabilidade,
existe um certificado Leadership in Energy and Environmetal design (LEED)10,
diferenciando a construtora que possui o certifica, das outras que só se dizem ser
praticantes da “atividade” dentro de suas obras e que não cumprem com os
procedimentos corretos exigidos pelo selo de qualidade a que se estejam se
certificando.
Por mais que seja necessária a diminuição de resíduos gerados em obras, a
sua atividade é limitada, pois com os resíduos contaminados com impurezas do
solo, precisam de desenvolvimentos tecnológicos de custo auto, impedindo a grande
maioria das construtoras de praticar a reciclagem em suas obras. A construção civil
vem trabalhando para que não agrida mais a fundo o meio ambiente. Nas últimas
duas décadas foram criadas instituições que fiscalizam as práticas de
reutilização e reciclagem de entulhos gerado em obras, dentre essas criadas
temos o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), que define um
padrão e métodos ao gerenciamento dos resíduos da construção civil,
aconselhando de forma correta as pessoas envolvidas nestas atividades e o
modo de classificação dos resíduos gerados nos canteiros, obtendo assim a
diminuição de entulhos jogados no meio ambiente de maneira irregular.
A resolução nº 307, de 05 de julho de 2002, O CONAMA, determina as
ordens, parâmetros e procedimentos para a logística dos resíduos da
construção civil, disciplinando as ações necessárias de forma a reduzir os
impactos ambientais. Mas Para que essa resolução tenha algum efeito são
adotadas algumas definições especificadas a seguir: são considerados
resíduos de construção civil toda a sobra de quando se executa uma reforma,
demolição, construção, escavação de terrenos, sendo esses materiais pedaços
de tijolos, latas de tintas, papelão de embalagens, sobras de gesso, madeira,
etc.
Os geradores destes resíduos não são apenas as construtoras, mas também
não partem somente dos setores privados, mais também dos setores públicos
responsáveis por empreendimentos ou atividades relacionadas à construção civil.
10
O LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) é um sistema de certificação e
orientação ambiental de edificações.
Para que haja redução no volume de resíduos dentro das construções, os
coletores responsáveis destinam os produtos de suas recolhas para o local
adequado, emitindo relatórios e certificados da despeja dos resíduos lá depositados.
É considerado agregado reciclável todo o resíduo que obtenha forma granular
capaz de serem utilizados em outra atividade dentro da construção civil, resíduos
esses mais utilizados em obras de aterro sanitários, e infraestrutura, entre outras
áreas na construção civil.
Para que tudo ocorra de forma correta, se faz necessária a existência de um
setor de gerenciamento destes resíduos de modo a fazer que sejam cumpridas as
etapas necessárias para que haja real redução no volume de resíduos, que
reutilizem os que são gerados ou reciclem os mesmos, tarefas essas que exigem
muito planejamento, responsabilidade e recursos para serem executadas.
Algumas pessoas não sabem a diferença entre reutilização e
reciclagem, muitas são as que ao desenvolverem alguma atividade no canteiro de
obra acha que usar um bloco de concreto quebrado ao meio já é um processo de
reciclagem, mas não, reutilização é usar o material sem mudar suas características
físicas. Reciclagem é o inverso quando você recicla algum material você esta
mudando as suas características físicas e também químicas.
Os chamados aterros de resíduos “classe A”, são áreas destinadas ao
confinamento dos resíduos de construção civil, locais estes regulamentados para
exercer tal atividade, visando à utilização futura destas matérias e também do solo a
qual esta sendo depositados para que estes resíduos não o contaminem e nem
cause mal algum a saúde publica da população e ao meio ambiente.
As áreas de transbordo e triagem (ATT) são áreas destinadas a grandes
volumes de resíduos de construção civil (RCC). Para o armazenamento temporário
destes resíduos de forma que futuramente haja uma transformação no material,
sendo armazenado de maneira a não prejudicar o meio ambiente e a saúde publica.
Para que a resolução 307 do CONAMA funcione é necessário que se
classifique os tipos de RCC gerados em obras, sendo separados em classes:
Resíduos da “classe A” – são os resíduos considerados reutilizáveis e
recicláveis, sendo estes RCC gerados de demolições, reformas, reparos de
pavimentação, de solos originários de terraplanagem, componentes
cerâmicos,
(telhas, blocos, tijolos, peças de piso, etc.) e também de peças pré-fabricadas em
canteiros de obras.
Resíduos da “classe B” – os resíduos da classe B são todos aqueles
reciclados para outras finalidades fora da construção civil, tais eles sendo o
papel, papelão, plástico, gesso, vidros, metais, etc.
Resíduos da “classe C” – os resíduos da classe C são todos os resíduos
que não possuem uma linha de reciclagem, ou seja, não tem nenhuma
tecnologia para se reciclar e aplica-los novamente em qualquer tarefa que seja.
Resíduos de “classe D” – são todos os resíduos de origem perigosa sendo
eles; tintas, solventes, ou outro tipo de material que possa contaminar o solo
materiais estes que vem de reformas de clinicas radiológicas, dentre outras setores
espalhados pelo mundo.
Os pontos finais dos RCC ainda são nos aterros ou nas ATT, após
chegarem a esses locais existe mais uma seleção do material, para que por
fim, possam ser levados a um local de mais controle e competência, ou seja,
vão a um lugar onde a gestão destes resíduos são mais eficientes.
2.4.2.2. Madeira
O sistema ideal é reutilizar as peças que não se tem mais utilidade para a
obra e redimensioná-las para uso diferenciado, trabalhando sempre em local
próximo da carpintaria para a organização dos estoques. Sem mais possibilidades
de reutilização no canteiro, designar para lugares que trituram esses resíduos de
madeira, modificando-os em cavacos para serem utilizados como combustível em
fornos e caldeiras ao invés de usar madeira virgem. Há também as chances de
agrupamento dos resíduos triturados, gerando um conglomerado para a
melhoria energética da biomassa para uma melhor queima em fornos e
caldeiras.
2.4.2.3. Aço
2.4.2.4. PVC
2.5. Orçamentação
Uma nova realidade vem ganhando cada vez mais espaço dentro da
construção civil. Isto é bastante notório quando nos deparamos com
cronogramas cada vez mais apertados que requer maiores preocupações e
exigências com a qualidade, e não menos importante, o planejamento e
controle do custo.
A preocupação com o custo de um empreendimento inicia-se bem cedo,
antes do prefácio da obra, e só começa a tomar forma à medida que se tem
certeza do que vai ser construído, através de documentos como projetos e
memoriais descritivos; até que se tenham condições de desenvolver um
orçamento.
Com isso o orçamento é basicamente a ferramenta que irá estimar os
custos de uma obra, porém ele é apenas o produto de uma fase onde ocorre a
identificação, descrição, quantificação e análise de uma série de itens
previstos durante a construção. O processo que dá vida ao orçamento ganha o
nome de orçamentação.
[,,,] serve para tirar dúvidas, levantar dados importantes para o orçamento,
tirar fotos, avaliar o estado das vias de acesso e verificar a disponibilidade
de materiais, equipamento e mão-de-obra na região (muito importante
quando a obra não é feita em grandes centros urbanos).[...]
Alguns órgãos contratantes instituem a obrigatoriedade da visita de campo.
O construtor deve colher o visto de algum preposto do órgão, atestando que
visitou o local da obra. O levantamento de dados da visita pode ser
facilitado com a utilização de formulários. Isso evita que os profissionais
tenham preocupações diferentes na hora de registrar o que viram no local.
As empresas podem ter formulários para obras urbanas, rurais, de
edificação, de terraplenagem, etc. (MATTOS, 2006, p.28).
11
IBGE é a sigla para Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que é uma organização pública
responsável pelos dados e estatísticos brasileiros.
possuem tais informações armazenadas em um banco de dados, atualizadas
através do acesso a internet, facilitando a busca.
Outra boa referencia para obtenção de composições de custos é a tradicional
publicação “TCPO – Tabelas de Composições de Preços para Orçamentos”,
publicada pela Editora PINI, que pode ser comprada de forma física ou digital.
Além de ter a liberdade de criar ou se beneficiar das composições e preços
prontos, o orçamentista tem a possibilidade de modificar os dados coletados de
acordo com sua necessidade.
É imprescindível que o profissional tenha conhecimento técnico suficiente
para criar ou modificar uma composição, e que possua conhecimento e acesso a
informações atualizadas a fim de inserir ou substituir o valor unitário de um insumo.
Onde,
AC - Adm. Central
CF – Custo
financeiro
CC – Custo de comercialização ou
imprevistos IM – Impostos
LU – Lucro
CD – Custo Direto
3. METODOLOGIA
Figura 19 – Terreno.
Sobre o piso, são chumbados perfis metálicos em forma de “U” (Figura 23),
que servirão de gabarito e base para as paredes em PVC.
Com a estrutura toda pronta, os perfis em PVC podem ser montados por
intermédio de encaixe (Figura 27).
Figura 28 – Esquadrias.
Figura 39 – Finalizando.
1 OBRA
1.1 ACERTO DO TERRENO - ESCAVAÇÃO E/OU ATERRO R 7.800,8 R 9.361,0
$ 3 $ 0
1.1.1 ACERTO DE TERRENO M2 R 73, 105,84 R 7.800,8 R 9.361,0
$ 70 00 $ 3 $ 0
1.1.1.1 Serviço de Retroescavadeira Servi H R 90, 0,3530 R 31,77 R 38,12
ço $ 00 $ $
1.1.1.2 Serviço de Rolo Compactador Servi H R 90, 0,3676 R 33,08 R 39,70
ço $ 00 $ $
1.1.1.3 Transporte de terra Servi VG R 150, 0,0590 R 8,85 R 10,62
ço $ 00 $ $
1.2 EXECUÇÃO DO RADIER R 8.609,8 R 10.331,
$ 0 $ 75
1.2.1 FORMAS RADIER M2 R 0, 105,84 R 85,30 R 102,36
$ 8 00 $ $
1
1.2.1.1 Sarrafo de Pinus 1x4" Mate M R 1, 0,5000 R 0,74 R 0,89
rial $ 4 $ $
8
1.2.1.2 Prego de aço 17x21 Mate KG R 6, 0,0100 R 0,07 R 0,08
rial $ 5 $ $
9
1.2.2 ARMAÇÃO RADIER M2 R 55, 105,84 R 5.855,1 R 7.026,1
$ 32 00 $ 2 $ 5
1.2.2.1 Aço CA50 3/8 Mate BARRA R 24, 0,0300 R 0,72 R 0,87
rial $ 15 $ $
1.2.2.2 Aço CA50 3/16 Mate BARRA R 16, 3,3300 R 53,95 R 64,74
rial $ 20 $ $
1.2.2.3 Arame recozido Torcido 18 Mate KG R 6, 0,1000 R 0,65 R 0,78
rial $ 5 $ $
0
1.2.3 CONCRETAGEM RADIER M3 R 46, 21,170 R 975,94 R 1.171,1
$ 10 0 $ $ 2
1.2.3.1 Concreto Usinado 25MPA Traço Bomeável Mate M3 R 211, 0,1000 R 21,10 R 25,32
rial $ 00 $ $
1.2.3.2 Bombeamento de Concreto - Bomba
Estacionária Servi M3 R 25, 1,0000 R 25,00 R 30,00
ço $ 00 $ $
1.2.4 Mão de Obra Servi M2 R 16, 105,84 R 1.693,4 R 2.032,1
ço $ 00 00 $ 4 $ 3
1.3 EXECUÇÃO DA ALVENARIA R 13.061, R 15.673,
$ 22 $ 46
1.3.1 ASSENTAMENTO DE BLOCO M2 R 26, 216,72 R 5.722,8 R 6.867,4
$ 41 00 $ 5 $ 2
1.3.1.1 Bloco de Concreto Estrutural 4,5MPA -
14x19x29 Mate M2 R 1, 13,790 R 17,93 R 21,51
rial $ 3 0 $ $
0
1.3.1.2 Canaleta de Concreto Estrutural
4,5MPA - Mate M2 R 1, 2,8500 R 3,85 R 4,62
14x19x29 rial $ 3 $ $
5
1.3.1.3 Meio Bloco de Concreto Estrutural
4,5MPA - Mate M2 R 0, 1,4200 R 1,08 R 1,30
14x19x14 rial $ 7 $ $
6
1.3.1.4 Argamassa de Assentamento Mate M2 R 306, 0,0116 R 3,55 R 4,26
rial $ 29 $ $
1.3.2 GRAUTEAMENTO DE PILARETES E CANALETAS M3 R 452, 4,2400 R 1.920,3 R 2.304,4
$ 92 $ 6 $ 4
1.3.2.1 Aço CA50 3/16 Mate BARRA R 16, 6,1300 R 99,31 R 119,17
rial $ 20 $ $
1.3.2.2 Aço CA50 3/8 Mate BARRA R 24, 2,6000 R 62,79 R 75,35
rial $ 15 $ $
1.3.2.3 Grout Mate M3 R 290, 1,0000 R 290,82 R 348,98
rial $ 82 $ $
1.3.3 Mão de Obra Servi M2 R 25, 216,72 R 5.418,0 R 6.501,6
ço $ 00 00 $ 0 $ 0
1.4 COBERTURA R 4.561,9 R 5.474,2
$ 0 $ 8
1.4.1 ESTRUTURA+TELHAS M2 R 40, 113,40 R 4.561,9 R 5.474,2
$ 23 00 $ 0 $ 8
1.4.1.1 Viga Tauarí 6x12 Mate M R 9, 0,3700 R 3,47 R 4,16
rial $ 3 $ $
8
1.4.1.2 Telha ondulada Fibrocimento
366x110x0,6CM Mate M2 R 18, 0,6790 R 12,24 R 14,69
rial $ 03 $ $
1.4.1.3 Telha ondulada Fibrocimento
244x110x0,6CM Mate M2 R 18, 0,4586 R 8,27 R 9,92
rial $ 03 $ $
1.4.1.4 Conjunto para fixação de telhas Mate UN R 0, 0,4938 R 0,25 R 0,30
rial $ 5 $ $
0
1.4.1.5 Mão de Obra Servi M2 R 16, 1,0000 R 16,00 R 19,20
ço $ 00 $ $
1.5 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E HIDRAULICAS R 6.000,0 R 7.200,0
$ 0 $ 0
1.5.1 INSTALAÇÕE ELÉTRICA EXTERNA -
M.O + MATERIAL VERBA R$ 1,0000 R 2.800,0 R 3.360,0
2.800,00 $ 0 $ 0
1.5.2 INSTALAÇÕE HIDRAULICAS EXTERNA -
M.O + MATERIAL VERBA R$ 1,0000 R 3.200,0 R 3.840,0
3.200,00 $ 0 $ 0
1.6 ESQUADRIAS R 4.701,0 R 5.641,2
$ 0 $ 0
1.6.1 ALMOXARIFADO UN R$ 1,0000 R 1.042,0 R 1.250,4
1.042,00 $ 0 $ 0
1.6.1.1 Janela de correr duas folhas em
alumínio Mate UN R 250, 2,0000 R 500,00 R 600,00
150x100cm rial $ 00 $ $
1.6.1.2 Janela de correr duas folhas em
alumínio Mate UN R 192, 1,0000 R 192,00 R 230,40
100x100cm rial $ 00 $ $
1.6.1.3 Kit porta pronta de madeira 80x210cm Mate UN R 350, 1,0000 R 350,00 R 420,00
rial $ 00 $ $
1.6.2 REFEITÓRIO UN R 350, 1,0000 R 350,00 R 420,00
$ 00 $ $
1.6.2.1 Kit porta pronta de madeira 80x210cm Mate UN R 350, 1,0000 R 350,00 R 420,00
rial $ 00 $ $
1.6.3 SANITÁRIOS UN R$ 1,0000 R 1.645,0 R 1.974,0
1.645,00 $ 0 $ 0
1.6.3.1 Janela basculante em alumínio 200x80cm Mate UN R 390, 1,0000 R 390,00 R 468,00
rial $ 00 $ $
1.1.3.2 Janela basculante em alumínio 100x80cm Mate UN R 205, 1,0000 R 205,00 R 246,00
rial $ 00 $ $
1.1.3.3 Kit porta pronta de madeira 80x210cm Mate UN R 350, 3,0000 R 1.050,0 R 1.260,0
rial $ 00 $ 0 $ 0
1.6.4 ENGENHERIA UN R 734, 1,0000 R 734,00 R 880,80
$ 00 $ $
1.6.4.1 Janela de correr duas folhas em
alumínio Mate UN R 192, 2,0000 R 384,00 R 460,80
100x100 rial $ 00 $ $
cm
1.6.4.2 Kit porta pronta de madeira 80x210cm Mate UN R 350, 1,0000 R 350,00 R 420,00
rial $ 00 $ $
1.6.5 W.C. UN R 930, 1,0000 R 930,00 R 1.116,
$ 00 $ $ 00
1.6.5.1 Janela basculante em alumínio Mate UN R 115, 2,0000 R 230,00 R 276,00
60x60cm rial $ 00 $ $
1.6.5.2 Kit porta pronta de madeira 80x210cm Mate UN R 350, 2,0000 R 700,00 R 840,00
rial $ 00 $ $
1 LOUÇAS E METAIS R 1.784, R 2.141,
. $ 73 $ 68
7
1.7.1 REFEITÓRIO UN R 142, 1,0000 R 142,00 R 170,40
$ 00 $ $
1.7.1.1 Pia em aço inóx Mate UN R 79, 1,0000 R 79,00 R 94,80
rial $ 00 $ $
1.7.1.2 Torneira de parede para pia de Mate UN R 53, 1,0000 R 53,00 R 63,60
cozinha rial $ 00 $ $
1.7.1.3 Acabamento para registro Mate UN R 10, 1,0000 R 10,00 R 12,00
rial $ 00 $ $
1.7.2 SANITÁRIOS UN R$ 1,0000 R 1.001, R 1.201,
1.001,23 $ 23 $ 48
1.7.2.1 Lavatório com coluna Mate UN R 37, 1,0000 R 37,27 R 44,72
rial $ 27 $ $
1.7.2.2 Vaso sanitário com caixa acoplada Mate UN R 247, 2,0000 R 494,96 R 593,95
rial $ 48 $ $
1.7.2.3 Mictório em aço inóx 120cm Mate UN R 430, 1,0000 R 430,00 R 516,00
rial $ 00 $ $
1.7.2.4 Torneira de mesa para lavatório
bica Mate UN R 29, 1,0000 R 29,00 R 34,80
baixa rial $ 00 $ $
1.7.2.5 Acabamento para registro Mate UN R 10, 1,0000 R 10,00 R 12,00
rial $ 00 $ $
1.7.3 W.C. UN R 641, 1,0000 R 641,50 R 769,80
$ 50 $ $
1.7.3.1 Lavatório com coluna Mate UN R 39, 2,0000 R 78,54 R 94,25
rial $ 27 $ $
1.7.3.2 Vaso sanitário com caixa acoplada Mate UN R 247, 2,0000 R 494,96 R 593,95
rial $ 48 $ $
1.7.3.3 Torneira de mesa para lavatório
bica Mate UN R 29, 2,0000 R 58,00 R 69,60
baixa rial $ 00 $ $
1.7.3.4 Acabamento para registro Mate UN R 10, 1,0000 R 10,00 R 12,00
rial $ 00 $ $
R$ R$
46.519,48 55.823,37
3.2.2. Madeira
3.2.3. Container
10.613,38
1.1.1 ACERTO DE TERRENO M2 73,7 120,0000 R$ 8.844,48 R$
0
10.613,38
1.1.1.1 Serviço de Retroescavadeira Servi H 90,0 0,3530 R$ R$
ço 0
31,77 38,12
1.1.1.2 Serviço de Rolo Compactador Servi H 90,0 0,3676 R$ R$
ço 0
33,08 39,70
1.1.1.3 Transporte de terra Servi VG 150, 0,0590 R$ R$
ço 00
8,85 10,62
1.2 LOCAÇÃO DOS MÓDULOS R$ R$
80.640,00
80.640,00
1.2.1 ALMOXARIFADO MÊS 840, 24,0000 R$ NÃO SE
00 20.160,00 APLICA
1.2.1.1 Módulo de Container em aço sem
revestimento - 6,00x2.40m Mate UN 280, 3,0000 R$ NÃO SE
rial 00 APLICA
840,00
1.2.2 REFEITÓRIO MÊS 560, 24,0000 R$ NÃO SE
00 13.440,00 APLICA
1.2.2.1 Módulo de Container em aço sem
revestimento - 6,00x2.40m Mate UN 280, 2,0000 R$ NÃO SE
rial 00 APLICA
560,00
1.2.3 SANITÁRIOS MÊS 650, 24,0000 R$ NÃO SE
00 15.600,00 APLICA
1.2.3.1 Módulo de Container Sanitário Coletivo em
aço - Mate UN 650, 1,0000 R$ NÃO SE
6,00x2.40m rial 00 APLICA
650,00
1.2.4 ENGENHARIA MÊS 630, 24,0000 R$ NÃO SE
00 15.120,00 APLICA
1.2.4.1 Módulo de Container em aço revestido -
6,00x2.40m Mate UN 450, 1,0000 R$ NÃO SE
rial 00 APLICA
450,00
1.2.4.2 Ar Condicionado 8.300 BTU's Mate UN 180, 1,0000 R$ NÃO SE
rial 00 APLICA
180,00
1.2.5 W.C. MÊS 450, 24,0000 R$ NÃO SE
00 10.800,00 APLICA
1.2.5.1 Módulo de Container Sanitário Coletivo em
aço - Mate UN 450, 1,0000 R$ NÃO SE
4,00x2.40m rial 00 APLICA
450,00
1.2.6 VESTIÁRIO MÊS 230, 24,0000 R$ 5.520,00 NÃO SE
00 APLICA
1.2.6.1 Módulo de Container em aço sem
revestimento - 4,00x2.40m Mate UN 230, 1,0000 R$ NÃO SE
rial 00 APLICA
230,00
1.5 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E HIDRAULICAS R$ 2.700,00 R$
3.240,00
1.5.1 INSTALAÇÕE ELÉTRICA EXTERNA - M.O + MATERIAL VERBA 1600 1,0000 R$ 1.600,00 R$
,00
1.920,00
1.5.2 INSTALAÇÕE HIDRAULICAS EXTERNA - M.O + MATERIAL VERBA 1100 1,0000 R$ 1.100,00 R$
,00
1.320,00
R$ R$ 94.493,38
92.184,48
3.2.4. PVC
Figura 45 – Gráfico do comparativo de custo dos orçamentos divididos no período de 24 meses entre
os sistemas construtivos.
Fonte: Elaborado pelo autor.
Figura 46– Gráfico do comparativo de custo dos orçamentos para uma segunda obra no período de 4
meses entre os sistemas construtivos.
Fonte: Elaborado pelo autor.
MATTOS, A.D. Como preparar orçamentos de obras. Editora PINI, São Paulo,
2006.