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Manuais do
ENFERMARIAS
2ª edição
Campinas
2013
ISBN 978.85.63274.59.5
ISBN 978.85.63274.59.5
-2-
ÍNDICE
ISBN 978.85.63274.59.5
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MANUAIS DE PROCESSOS DE TRABALHO E TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DE OUTRAS ÁREAS
ISBN 978.85.63274.59.5
-5-
Manual de Processos de Trabalho Revisão
o
N : 002
ENFERMARIAS
Implantação Data:
25/05/2009 30/08/2013
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Proporcionar atenção individualizada aos pacientes adultos e pediátricos
internados, nas diversas especialidades clínicas e cirúrgicas, favorecendo o vínculo
entre pacientes, familiares e profissionais de saúde.
Criar protocolos de cuidado do paciente internado dentro das diretrizes da FCM e
do SUS.
Implementar planos terapêuticos integrados com a rede de atenção básica do SUS.
Monitorar indicadores de qualidade, risco e produção, proporcionando segurança
aos pacientes internados.
Implementar a gestão participativa, estimulando a corresponsabilização e
autonomia profissional, buscando o aprimoramento contínuo dos processos de
trabalho em saúde.
Superintendência e
Diretoria Clínica
Diretrizes, políticas DE NEGÓCIO
Limpeza, Portaria
DSG Transporte, Segurança
INÍCIO
(UER, UTIs, CC,
Internação)
Encaminhar paciente e
prontuário para
enfermaria Prontuário
(equipe multidisciplinar)
Admitir paciente
Enfermaria
Reavaliar e
Para Alta da Dar saída
SIM SIM reconduzir Admitir paciente
enfermaria? UTI? da UTI
terapêutica
NÃO NÃO
Óbito
DAMPE, DRS
VII, outras
DRSs
Acompanhamento
FIM
ambulatorial
Patológica
Anatomia
Guarda
FIM
do corpo
HORÁRIO DE INTERNAÇÃO
As internações eletivas devem ser efetuadas:
No setor de internação do 3 andar, das 7h00 às 19h00 de segunda a sexta-feira e
das 7h00 às 13h00 em finais de semana e feriados (dampe.pdf) ou
Na Unidade de Emergência Referenciada (UER), nos demais horários.
As internações de urgência devem ser realizadas em qualquer horário, pela UER ou, caso
tratar-se de paciente encaminhado diretamente ao Centro Cirúrgico, pela unidade de
destino.
Limpeza do leito;
Liberação no sistema;
Preparo dos equipamentos.
Informar setor de origem sobre a autorização para encaminhamento do paciente a ser
internado.
As unidades de destino devem receber pacientes para internação em quaisquer horários.
Exceções podem ser negociadas pelo enfermeiro responsável pelo plantão em curso,
devido à intercorrência ou ao horário de passagem de plantão.
UNIDADE DE ORIGEM
Encaminhar paciente para unidade de destino:
Caso o paciente seja proveniente da UER e UTI, a equipe de enfermagem deve
acompanhar o paciente e passar o caso para o enfermeiro da unidade de destino.
Caso o paciente seja proveniente do Centro Cirúrgico, a equipe de enfermagem do
CC realiza o encaminhamento do paciente até a unidade de destino. Pacientes
críticos ou no horário noturno devem ser acompanhados pela equipe de
enfermagem da unidade de destino.
Caso o paciente seja de internação eletiva, o Serviço de Enfermagem de apoio à
Assistência (SEAAS) acompanha o paciente até a unidade de destino, salvo
situações especiais.
Enviar, junto com o paciente, seu prontuário contendo a admissão no sistema.
Para paciente proveniente do Centro Cirúrgico de Urgência, sem a internação, a mesma
deve ser efetuada pelo enfermeiro da unidade de destino.
A prescrição oriunda da UER tem validade por até 24 horas, após sua abertura.
Solicitar interconsulta, se necessário.
Informar equipe multidisciplinar sobre cuidados e observações especiais a serem
efetuadas ao paciente.
Que a família será avisada, caso haja alteração do estado clínico do paciente.
Verificar sinais vitais.
Instalar equipamentos e dispositivos necessários.
SERVIÇO SOCIAL
Verificar na listagem de pacientes internados os que foram admitidos.
Realizar entrevista ao paciente ou familiar e/ou responsável para traçar o diagnóstico
social.
Identificar o cuidador efetivo do paciente e informar a equipe multidisciplinar.
Preencher a Ficha do Serviço Social para pacientes internados, anexando-a no prontuário.
Discutir com a equipe multidisciplinar as características sociais, familiares e necessidades
do paciente.
Maiores detalhes sobre a atuação do Serviço Social das enfermarias podem ser obtidos no
Manual s_social.pdf.
NUTRIÇÃO CLÍNICA
Realizar visita nutricional para identificar as condições nutricionais do paciente;
Realizar a avaliação nutricional admissional e classificação do nível de assistência
nutricional;
Registrar no sistema informatizado de prescrição no campo "chamada nutricionista" o nível
de assistência nutricional e outras informações pertinentes;
Elaborar a prescrição dietética;
Realizar avaliação nutricional completa: dietética, antropométrica, bioquímica e exame
físico nutricional de acordo com os níveis de assistência;
Estabelecer o diagnóstico nutricional;
Monitorar a evolução nutricional;
Participar de visitas e discutir com a equipe multidisciplinar as necessidades e
intervenções nutricionais na assistência do paciente.
Maiores informações das etapas do processo do cuidado nutricional vide manual DND
FISIOTERAPIA
Preparar o equipamento de ventilação mecânica para receber paciente que necessite
desse tipo de suporte.
Assessorar a equipe multidisciplinar na recepção de paciente que necessite de suporte
ventilatório, checar oferta de gases e conferir posição do tubo orotraqueal e pressão do
balonete. Proceder à avaliação e assistência fisioterapêutica conforme descrito no Manual
de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (fisio_to.pdf).
Diariamente, o fisioterapeuta deve passar visita nas enfermarias sob sua responsabilidade,
identificando pacientes com necessidade ou prescrição médica de atendimento
fisioterapêutico. No caso da enfermaria de Psiquiatria, a equipe da unidade deve solicitar
atendimento fisioterapêutico, quando prescrito, ao Serviço de Fisio-TO, pelo Ramal 17065.
Aos finais de semana, dois fisioterapeutas atuam em esquema de escala, para atender
todas as enfermarias. O local de referência para localizá-los é a enfermaria de Retaguarda
4º andar (Ramal 17215).
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Dar início ao cumprimento do plano terapêutico.
CONCEITO
Ato médico que determina a finalização da modalidade de assistência que vinha sendo
prestada ao paciente, ou seja, a finalização da internação hospitalar. O paciente pode
receber alta curado, melhorado ou com seu estado de saúde inalterado. O paciente
poderá, caso necessário, passar a receber outra modalidade de assistência, seja no
mesmo estabelecimento, em outro ou no próprio domicílio. (Brasil. Ministério da Saúde.
Padronização da nomenclatura do censo 2.ed. revista – Brasília, 2002).
Ao longo da toda a internação, a equipe multidisciplinar deve planejar e preparar o
paciente, familiares e cuidador para a assumirem o cuidado pós-alta.
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Avaliar as condições do paciente e se as necessidades do paciente podem ser supridas
até o prazo previsto para efetuar a alta.
Solicitar avaliação de equipe de suporte assistencial tais como terapia nutricional (EMTN),
Grupo de feridas e estomas (EMPTFE), assistência respiratória não invasiva e
oxigenoterapia, Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD), dentre outros.
MÉDICO – ALTA
Mediante a viabilidade de saída do paciente, constatada pela equipe multidisciplinar,
efetuar o registro de alta na folha de Evolução Clínica do paciente.
Inserir a informação no sistema e imprimir o Resumo de Alta, em 2 vias, assinadas e
carimbadas:
1ª via entregar ao paciente ou familiar com a informação de data de retorno
ambulatorial, se for o caso, e;
2ª via que deve permanecer anexada no prontuário.
Imprimir o encaminhamento da alta ao Serviço Social para solicitação de transporte e
entregar ao familiar.
Entregar para o paciente ou familiar os exames de imagem que foram realizados durante a
internação, salvo recomendação específica de determinada especialidade médica. Manter
uma via dos laudos no prontuário.
Preencher e entregar para o paciente ou familiar as receitas médicas (em 2 vias,
assinadas e carimbadas), atestados e relatórios, se for o caso, fornecendo orientações
necessárias.
NUTRICIONISTA
Verificar a previsão de alta no sistema ou com a equipe médica ou de acordo com a
rotina da enfermaria;
Orientar paciente e (ou) familiar/cuidador sobre a dieta a ser seguida em domicílio;
Adotar as condutas de acordo com os protocolos da Divisão de Nutrição e Dietética;
Registrar a orientação e condutas na folha de evolução do prontuário do paciente.
ASSISTENTE SOCIAL
Verificar com a equipe de enfermagem o tipo de transporte necessário para o
encaminhamento do paciente ao seu domicílio. Acionar o Serviço de Transporte do HC
para os pacientes de Campinas em uso de maca ou pacientes psiquiátricos. Para demais
casos, solicitar transporte do município de origem do paciente.
Convocar a família para orientação da equipe multidisciplinar e para acompanhamento do
paciente na saída.
Informar a saída do paciente, quando indicado, a:
Rede de atenção básica de saúde – casos de pacientes que necessitam de
acompanhamento;
Serviço de Atendimento Domiciliar – pacientes que precisam de
assistência/internação na residência;
Conselhos – casos de desassistência ou de violência contra crianças, adolescentes
e idosos;
CAPS – pacientes da saúde mental;
ONGs – pacientes sem residência fixa ou com necessidades específicas.
Registrar orientação e condutas na folha de evolução médica do prontuário do paciente.
Maiores detalhes sobre a atuação do Serviço Social das enfermarias podem ser obtidos no
Manual s_social.pdf.
FISIOTERAPEUTA
É prerrogativa do fisioterapeuta determinar a alta do procedimento fisioterapêutico,
independente da alta hospitalar do paciente.
Caso o paciente não tenha tido alta do Serviço de Fisioterapia, no momento da alta
hospitalar, o fisioterapeuta deve:
Orientar o paciente e familiares sobre a continuidade do tratamento fisioterapêutico
no domicílio, verbalmente ou por escrito;
Grupo responsável pela elaboração:
Vera Lúcia M. Simmelink, Nilce R. Viana Pato, Ariane Polidoro Dini, Luiz Claudio Martins, Francisco Isolino Siqueira F.,
Harumi Kinchoku e equipe (Heidi V. Ide, Akiko T. Eguti, Márcia R. Banin, Renata C. Scomparim, Salete Brito, Camila T. Bacan),
Marli Elisa N. Fernandes, Evelyn R. Couto, Wilson Nadruz Júnior, Filomena B. Godoy Pereira, Maria Isabel C. M. De Paolis,
Renata Barbosa, Rosana A. da Silva Thiesen
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama
ENFERMEIRO
Verificar se o paciente ou familiar tem alguma dúvida com relação às orientações médicas
recebidas.
Verificar se há exames particulares trazidos pelo paciente ou familiares, procedendo sua
devolução e registro no prontuário constando quais exames devolvidos e o familiar que
recebeu.
Realizar as orientações de enfermagem necessárias e registrar as condições clínicas no
momento de alta, nas Anotações de Enfermagem. Verificar demais impressos, finalizando
os registros necessários.
Solicitar o SEAAS para acompanhar paciente até saída do hospital, se necessário.
Inserir a informação de saída do paciente no sistema.
Retirar medicamentos que não foram utilizados para:
Devolução à farmácia dos fechados e íntegros ou
Descarte dos medicamentos abertos.
SERVENTE DE LIMPEZA
Após a liberação do leito pela equipe de enfermagem, realizar limpeza terminal da unidade
do paciente, incluindo:
Painel;
Leito;
Poltrona de acompanhante;
Criado mudo;
Mesa de refeição.
No caso de Precauções Especiais, realizar a limpeza terminal em conformidade com o
manual da CCIH (ccih.pdf).
O tempo previsto para a execução da atividade pela equipe da Limpadora Terceirizada é
de:
Para limpeza apenas da unidade do paciente: 30 minutos;
Para limpeza terminal do quarto e banheiro: 1 hora e 45 minutos.
Na organização da unidade, se for verificado algum dano em mobiliário ou equipamento,
comunicar o enfermeiro e técnico administrativo / oficial de enfermaria para abertura de
Ordem de Serviço à Engenharia ou CEB.
No caso de danos no colchão desprezar na Sala de Resíduos e comunicar enfermeiro
responsável para substituição.
CONSIDERAÇÕES
Não permitir a saída do paciente sem autorização do enfermeiro responsável e sem a
presença de um familiar. Exceções de saída do paciente sem familiar devem ser decididas
pelo enfermeiro, avaliadas caso a caso.
Grupo responsável pela elaboração:
Vera Lúcia M. Simmelink, Nilce R. Viana Pato, Ariane Polidoro Dini, Luiz Claudio Martins, Francisco Isolino Siqueira F.,
Harumi Kinchoku e equipe (Heidi V. Ide, Akiko T. Eguti, Márcia R. Banin, Renata C. Scomparim, Salete Brito, Camila T. Bacan),
Marli Elisa N. Fernandes, Evelyn R. Couto, Wilson Nadruz Júnior, Filomena B. Godoy Pereira, Maria Isabel C. M. De Paolis,
Renata Barbosa, Rosana A. da Silva Thiesen
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama
Altas ocorridas após 17 horas, sem previsão, cuja saída do paciente não pode aguardar o
dia seguinte (por necessidade de liberação do leito) e que necessitam transporte, deverão
ser comunicadas ao chefe de plantão da UER para providências.
CONCEITO
É a saída do paciente do hospital sem autorização médica, porém com comunicação da
saída ao setor em que o paciente estava internado, motivada pela decisão do paciente ou
de seu responsável de encerrar a modalidade de assistência que vinha sendo prestada ao
paciente. (Brasil. Ministério da Saúde. Padronização da nomenclatura do censo 2.ed. revista – Brasília, 2002)
EQUIPE MÉDICA
Caso não haja êxito no convencimento da permanência do paciente e após discussão do
caso com a Diretoria Clínica/Assessoria Jurídica, efetuar a alta hospitalar, registrando no
resumo de alta tratar-se de desistência de tratamento.
O paciente ou responsável devem assinar que estão cientes das implicações da saída do
hospital e que o hospital está isento de responsabilidade a partir desse momento. Caso
haja recusa em assinar o termo, o caso deve ser considerado como evasão.
Preencher receita, dar orientações e fornecer encaminhamento do paciente para outro
serviço, se necessário, mesmo que seja caso de evasão.
ASSISTENTE SOCIAL
Não solicitar transporte para paciente com alta por desistência de tratamento.
EVASÃO
CONCEITO
É a saída do paciente do hospital sem autorização médica e sem comunicação da saída
ao setor em que o paciente estava internado. (Brasil. Ministério da Saúde. Padronização da nomenclatura do
censo 2.ed. revista – Brasília, 2002)
DESCRIÇÃO E CONDUTAS
As condutas a serem adotadas em caso de evasão estão descritas no Manual do Serviço
de Segurança, Portaria e Recepção (sspr.pdf).
CONCEITO
Consiste no documento que determina e detalha a terapêutica estabelecida para o
paciente e que deve ser executada pela equipe multidisciplinar.
CONTEÚDO
A prescrição médica, informatizada ou manual, deve conter:
Data;
Identificação do paciente (nome completo, idade, HC e leito);
Dieta (pode ter adequação dietética e terapêutica pela nutricionista, quando
necessário)
Medicações prescritas pelo princípio ativo, apresentação, dosagem, via, intervalo
das doses e cuidados para a administração;
EQUIPE DE ENFERMAGEM
A equipe de enfermagem deve verificar a existência de prescrição médica para o dia e,
caso não tenha sido efetuada, cobrar a sua realização.
Para pacientes acompanhados por mais de uma especialidade, verificar se a prescrição
médica das diferentes equipes foi efetuada.
Separar as vias da prescrição:
1ª via disponibilizar para uso da equipe multidisciplinar, em local pré-determinado no
posto da enfermaria;
2ª via disponibilizar em local pré-determinado para recolhimento pela Farmácia.
ENFERMEIRO
Colocar a hora de administração dos medicamentos, utilizando apenas caneta
esferográfica azul ou preta e seguindo o horário padrão preconizado pelo HC-UNICAMP,
exceto para casos de:
Adequação para horários de ingesta alimentar;
Interação medicamentosa;
Especificidade da medicação e do paciente.
Adotar símbolos padronizados pelo HC-UNICAMP:
Horários redigidos de forma clara e completa, inclusive com o zero precedendo a
hora com 1 dígito (ex: 02 horas);
Barra para registro e checagem de soluções endovenosas ( I I );
Grupo responsável pela elaboração:
Vera Lúcia M. Simmelink, Nilce R. Viana Pato, Ariane Polidoro Dini, Luiz Claudio Martins, Harumi Kinchoku e equipe (Heidi V. Ide,
Akiko T. Eguti, Márcia R. Banin, Renata C. Scomparim, Salete Brito, Camila T. Bacan), Marli Elisa N. Fernandes, Evelyn R. Couto,
Wilson Nadruz Júnior, Filomena B. Godoy Pereira, Maria Isabel C. M. De Paolis, Renata Barbosa, Rosana A. da Silva Thiesen
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
FISIOTERAPIA
Havendo necessidade, o fisioterapeuta pode efetuar atendimento ao paciente, mesmo na
ausência de prescrição médica, desde que comunique a equipe multidisciplinar.
Posteriormente, o médico deve efetuar a prescrição do atendimento fisioterapêutico já
realizado (fisio_to.pdf).
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica
CONCEITO
Avaliação feita por especialista mediante solicitação do profissional responsável pelo
paciente, para orientações quanto ao diagnóstico e/ou condução do caso.
ENCAMINHAMENTO
O impresso manual deve ser preenchido adequadamente constando: dados completos do
paciente, HD, exames realizados, motivos da solicitação, assinatura e carimbo e/ou nome
legível do solicitante.
Após preenchimento do impresso o mesmo deve ser encaminhado pelo técnico
administrativo / oficial de enfermaria à unidade da especialidade consultada.
REALIZAÇÃO
O atendimento é feito por profissional da especialidade que estiver responsável pela
interconsulta. Após o atendimento registrar no prontuário do paciente.
Em alguns casos, pode ser necessário encaminhar o paciente ao ambulatório da
especialidade solicitada para interconsulta, devido ao uso de equipamentos não móveis,
tais como Oftalmologia, Ginecologia e Otorrinolaringologia.
Prazo de 24 horas para atender a solicitação. Caso não sendo efetuado a interconsulta
dentro do prazo, o solicitante deverá cobrar a sua execução.
MÉDICO
Solicitar exame por requisição eletrônica (para RX simples e Divisão de Patologia Clínica)
ou por impresso manual padronizado para todos os demais exames.
Dar especial atenção ao preenchimento completo e correto do pedido de exame para
evitar retrabalho.
Destacar, no pedido, quando se tratar de solicitação de exame na urgência.
Avisar a enfermagem sobre a solicitação do exame, data prevista e orientações especiais
para a realização do mesmo.
CONCEITO
TRANSPORTE DE PACIENTE
Ato de conduzir ou de levar o paciente de um lugar para outro.
Pode ser transporte interno ou externo:
Transporte interno: ato de conduzir o paciente dentro do complexo da área da
saúde da Universidade, com o objetivo de realizar exames, procedimentos,
cirurgias e/ou acompanhamento do paciente até a porta do hospital, em caso de
alta hospitalar.
Transporte externo: ato de conduzir o paciente para outro lugar (fora da UNICAMP)
com o objetivo de realizar exames específicos, procedimentos e/ou alta hospitalar.
TRANSFERÊNCIA DO PACIENTE
Consiste na internação do paciente em outra unidade.
Pode ser:
Transferência interna – quando se muda o local de internação do paciente, dentro
do HC-UNICAMP ou
Transferência externa – ato de conduzir o paciente para outra unidade terciária
e/ou secundária de saúde, pública ou privada, para receber assistência em saúde
visando à continuidade do processo terapêutico. Exemplo: transferência de
paciente internada no HC sendo transferida para o CAISM ou H. Mario Gatti.
TRANSPORTE INTERNO
INDICAÇÕES
Exames, procedimentos, cirurgias ou interconsultas específicas realizadas dentro do
complexo da área da saúde da UNICAMP.
MÉDICO
Identificar a necessidade do encaminhamento e fazer o pedido do exame/procedimento.
Comunicar o enfermeiro da unidade. Comunicar o fisioterapeuta caso o paciente esteja
em suporte ventilatório.
ENFERMEIRO
Realizar o planejamento para o transporte do paciente:
Avaliar o estado geral do paciente;
Grupo responsável pela elaboração:
Vera Lúcia M. Simmelink, Nilce R. Viana Pato, Ariane Polidoro Dini, Ana Lúcia Porta, Luiz Claudio Martins, Harumi Kinchoku e equipe
(Heidi V. Ide, Akiko T. Eguti, Márcia R. Banin, Renata C. Scomparim, Salete Brito, Camila T. Bacan), Marli Elisa N. Fernandes, Evelyn
R. Couto, Wilson Nadruz Júnior, Filomena B. Godoy Pereira, Maria Isabel C. M. De Paolis, Renata Barbosa, Rosana A. da S. Thiesen
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama
TRANSPORTE EXTERNO
INDICAÇÕES
Exames, procedimentos, cirurgias realizados fora da UNICAMP ou encaminhamento do
paciente em alta para seu domicílio.
MÉDICO
Identificar a necessidade do encaminhamento e fazer o pedido do exame/procedimento.
Solicitar autorização especial, junto à Superintendência do HC, caso necessário. Entregar
autorização ao enfermeiro da unidade de internação.
Preparar relatório médico sobre o paciente e entregar para o enfermeiro.
Comunicar o paciente e o enfermeiro da unidade.
ENFERMEIRO
Realizar o planejamento para o transporte do paciente:
Avaliar o estado geral do paciente;
Prever possíveis instabilidades e complicações no estado geral do paciente e
alertar a equipe para as observações mais necessárias;
Prover equipamentos necessários à assistência, conforto (travesseiro, cobertor,
calçado, se necessário) e privacidade (camisola ou pijama) durante o transporte;
Selecionar o meio de transporte que atenda às necessidades de segurança do
paciente;
Definir os profissionais de enfermagem que realizarão o transporte.
TRANSFERÊNCIA INTERNA
INDICAÇÕES
Remanejamento de uma unidade de internação para outra ou, em caso de piora clínica,
encaminhamento para UTI.
MÉDICO
Negociar a vaga com a unidade pretendida;
Comunicar o enfermeiro sobre a transferência, a unidade e a vaga a ser ocupada.
ENFERMEIRO
Confirmar, com o enfermeiro da unidade de destino, a vaga e negociar o momento da
transferência do paciente.
Fornecer as informações necessárias para a continuidade da terapêutica e do cuidado
para que a unidade de destino possa providenciar todo o suporte necessário para o
paciente.
Avaliar as condições clínicas do paciente, de higiene corporal, os curativos, medicações e
prestar os cuidados necessários, antes de efetuar a transferência.
Registrar nas anotações de enfermagem a assistência prestada.
TRANSFERÊNCIA EXTERNA
INDICAÇÕES
Para paciente que serão admitidos em outra Unidade de Saúde, mediante acordo prévio
de reserva de vaga.
MÉDICO
Médico deve negociar a vaga com a Instituição pretendida.
Caso a família solicite transferência para outro serviço, esta deve comunicar o médico
assistente sobre o contato do médico da instituição pretendida para planejamento da
possível transferência.
Comunicar o enfermeiro sobre a transferência, sobre para qual Instituição o paciente irá,
quem é o profissional de referência da unidade de destino e a data da transferência.
Preparar o relatório sobre o paciente.
No momento da transferência, assinar alta do paciente.
SERVIÇO SOCIAL
Comunicar de imediato a família e/ou responsável sobre a transferência.
No caso de transferência de pacientes com tuberculose, o Serviço Social deve elaborar
relatório social para encaminhamento à Unidade de Saúde de destino (s_social.pdf).
EQUIPE DE ENFERMAGEM
A atuação da enfermagem deve ser a mesma adotada para transporte externo,
acrescida de:
Elaborar relatório de enfermagem com os cuidados que têm sido prestados ao
paciente e produtos utilizados;
Orientação ao paciente e familiares;
Dar a saída do paciente no sistema,
Desocupar o leito;
Providenciar a limpeza da unidade do paciente.
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
Prevenir acidentes com perfuro-cortantes;
Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), conter secreções e higienizar as mãos
após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDEOCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica
DESCRIÇÃO
Consiste em profissional com funções administrativas e de apoio à equipe assistencial,
que responde ao enfermeiro da unidade e ao supervisor de enfermagem.
ATRIBUIÇÕES
Referentes à farmácia
Encaminhar à farmácia as requisições e segundas vias das prescrições médicas
efetuadas fora do horário padrão e, sempre que possível, já trazer os
medicamentos à unidade;
Solicitar os soros e soluções à farmácia e acondicionar em local apropriado.
Referentes ao almoxarifado
Solicitar material de consumo e impresso ao almoxarifado;
Receber e conferir as solicitações de almoxarifado;
Distribuir e organizar os materiais e impressos recebidos.
Atribuições gerais
Atender as solicitações do Enfermeiro/ Supervisor/Diretor e equipe multidisciplinar;
Atender ao telefone;
Sempre que for se ausentar da unidade, avisar o enfermeiro;
Respeitar o ambiente de trabalho, prezando pelo relacionamento cordial,
cooperação com as equipes, controle emocional e ética profissional;
Apresentar-se com vestimenta adequada ao ambiente hospitalar.
OBJETIVO
Este estatuto informal tem como ideal a padronização de condutas e da dinâmica da
enfermaria de cardiologia; de tal forma a tornar mais coesa a interação entre as equipes
médicas, de enfermagem e da graduação. Assim, listam-se aqui algumas atribuições
cabidas às equipes.
O QUE É UM MARCA-PASSO?
O marca-passo é um dispositivo eletrônico idealizado para corrigir determinadas doenças
do coração, que reduzem a frequência dos batimentos cardíacos e produzem sintomas
incapacitantes. O marca-passo artificial substitui o sistema elétrico natural do coração (nó
sinoatrial e nó atrioventricular) que, em condições normais, trabalha com cadência e
frequência adequadas e responde de acordo com as necessidades do corpo humano.
Google Imagens
TIPOS DE MARCA-PASSOS
Temporários utilizados no tratamento de bradicardias reversíveis ou definitivos quando a
bradicardia é irreversível ou no tratamento de lesões potencialmente deletérias do sistema
de condução.
Os marca-passos são chamados de demanda ou não competitivos quando respeitam o
ritmo próprio do paciente. De maneira oposta, quando o sistema de estimulação não
reconhece a presença de atividade elétrica cardíaca intrínseca do paciente, ele é
denominado de competitivo ou assincrônico.
INDICAÇÕES
O marcapasso cardíaco externo, combinado a um sistema de cabos-eletrodos de
estimulação podem ser utilizados sempre que a estimulação atrial ou ventricular for
indicada. O dispositivo pode ser empregado para propósitos terapêuticos, bem como para
diagnósticos, ou ser utilizado como profilaxia.
Algumas indicações específicas para a estimulação temporária são:
Bloqueio cardíaco completo ou intermitente (de terceiro grau);
Grupo responsável pela elaboração:
Marcia Cristina S. Moraes, Beatriz Barreiros, Tereza Cristina Faustino dos Reis, Andrei Carvalho Sposito
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
COMPLICAÇÕES POSSÍVEIS
PROGRAMAÇÃO DO GERADOR
Modo – Assincrônico, Demanda, desligado.
Amplitude (V): é a menor quantidade de energia capaz de despolarizar o miocárdio de
um determinado paciente. Normalmente, nos geradores externos a largura de pulso é fixa
e o limiar de comando acaba sendo sinônimo da amplitude mínima (em Volts) da espícula
do marca-passo capaz de promover a despolarização do miocárdio.
Sensibilidade (mV): indica a menor amplitude de um evento elétrico cardíaco que o
marca-passo consegue “enxergar”. A sensibilidade pode ser encarada como um muro: ela
aumenta com o inverso da amplitude (em milivolts). Ou seja, valores pequenos de
sensibilidade fazem com que o marca-passo “enxergue mais” (o muro é baixo), ou seja, a
sensibilidade é alta. Inversamente, altas amplitudes de sensibilidade “levantam o muro” e
o marca-passo “enxerga pouco” (a sensibilidade é baixa).
Frequência Cardíaca (ppm): determinação da Frequência Cardíaca ideal para o usuário
por minuto.
Exemplo de gerador:
1) Soquetes de conexão do cabo-eletrodo: Protegidos por
conectores de segurança para os plugs com diâmetro de 0,9
mm a 2,0 mm.
Polo ativo (-): preto
Polo indiferente (+): vermelho
2) O LED pisca sincronizadamente para a onda P/R
detectada.
3) O LED pisca sincronizadamente para a emissão de pulsos
de estimulação.
4) Botão para a programação da amplitude de estimulação.
5) Troca de modo:
Off - Dispositivo desligado
VVI - Operação do marca-passo inibida
VVI Beep - Operação do marca-passo inibida com sinal
acústico durante a sensibilidade e estimulação (dois tons
diferentes)
x2 - Dobro da frequência de estimulação permitida
(estimulação de Frequência Elevada)
x4 - Quádruplo da frequência de estimulação permitida
(estimulação de Frequência Elevada)
Durante a estimulação em Frequência Elevada um sinal
acústico é liberado automaticamente.
6) Botão para estimulação em Frequência Elevada com modo
de Bip VOO.
7) Botão para programação do limiar de sensibilidade para
ondas P/R. No botão "f" o marca-passo estimula no modo
assíncrono (frequência fixa).
8) Botão para programação da frequência de estimulação.
9) LED para indicação de erros e voltagem baixa de bateria.
10) Capa de Poliuretano: proteção contra a mudança
acidental dos parâmetros escolhidos.
11) Sulco para prender a uma braçadeira
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
1. Orientar paciente e membros da família sobre a utilização do marca-passo
temporário, precauções e restrições necessárias enquanto o marca-passo
temporário estiver em uso (ex., limitações de movimentos, evitar manusear o
marca-passo).
2. Manter paciente em repouso no leito. Saída do leito somente se autorização
médica.
3. Manter monitorização cardíaca não invasiva e atentar para traçado
eletrocardiográfico (verificar a ocorrência de espículas).
4. Monitorar sinais de melhora de débito cardíaco (melhora de debito urinário,
ausência de dor no peito, sinais vitais estáveis, ausência de distensão de veia
jugular, ausência de crepitações, melhora no nível de consciência).
5. Palpar os pulsos periféricos a cada 4 horas no primeiro dia e a cada 6 horas
após o primeiro dia.
6. Monitorar complicações potenciais: pneumotórax, hemotórax, perfuração do
miocárdio, tamponamento cardíaco, hematoma, aumento da pressão venosa,
infecções, soluços, espasmos musculares.
7. Monitorar quanto a insuficiência do ritmo e determinar causa (pilhas
descarregadas, deslocamento da derivação, pilhas fracas, ritmo marcado em
voltagem abaixo do limiar de captura, sensibilidade estabelecida alta demais,
rompimento da derivação, falha no gerador de pulsações, rompimento do
isolamento da derivação, defeito de conexões, ruptura de derivações,
perfuração ventricular).
8. Orientar paciente e membros da família a respeito dos sintomas a serem
comunicados: tontura, desmaio, fraqueza prolongado, náusea, palpitações,
dor no peito, dificuldade respiratória, desconforto na inserção ou no local do
eletrodo externos, choques elétricos.
9. Realizar sinais vitais a cada seis horas (Atentar para: FC, PA, Pulsos periféricos).
10. Realizar banho no leito.
11. Realizar curativo em inserção do sítio de marca-passo uma vez ao dia com
clorexidine degermante e alcóolico, e ocluir com gaze e micropore ou filme
transparente. Registrar e comunicar se houver sinais flogísticos no local.
12. Auxiliar higiene oral três vezes ao dia com creme dental.
13. Manter mesa acessória próximo ao leito de cliente e auxiliar o mesmo nos
horários de alimentação.
14. Manter urinol e comadre próximos ao leito do paciente.
Referencias:
Bulechek GM, Butcher HK, Dochterman JM. Classificação das intervenções de enfermagem - NIC.
5ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2010. 944 p.
EF.P10 – RADIOIODOTERAPIA
OBJETIVO E LOCAL DE ATENDIMENTO
Destinado à internação de pacientes do ambulatório de Endocrinologia com tumores de
tireoide que serão submetidos à radioiodoterapia.
Realizado no SEMC-I, enfermaria de Ortopedia, Cirurgia Plástica e Endocrinologia, no
quarto 503, localizado no final do corredor e com uma antessala.
O quarto possui um revestimento com argamassa baritada na parede que o separa do
quarto anexo.
Na ausência destes pacientes, o “quarto baritado” é usado para as demais internações
terapêuticas da endocrinologia.
PLANEJAMENTO DA RADIOIODOTERAPIA
EQUIPE MÉDICA
Definir os pacientes a serem convocados para a radioiodoterapia, em reunião periódica,
às sextas-feiras, entre as disciplinas de Endocrinologia e Serviço de Medicina Nuclear
(SMN).
Após a definição dos pacientes, o residente do SMN deve agendar a internação, dando os
encaminhamentos e pedidos de exames a serem apresentados ao Setor de Internação
Eletiva.
Em geral, os pacientes permanecem internados de 24 a 72 horas, dependendo da dose
de Iodo-131 administrada.
SECRETARIA DO SMN
Solicitar via internet ao IPEN (www.ipen.br), toda SEXTA-FEIRA, o IODETO DE
SÓDIO-131I EM CÁPSULA, para o dia determinado, na quantidade indicada pelo
residente, acrescida de 20% do valor administrado no paciente;
Encaminhar e-mail à enfermeira responsável pelo 5º andar, com cópia para médica
responsável, na terça-feira, informando a data e o nome do paciente que será
internado, na quinta-feira, para realização do procedimento.
Fazer Memorando à Secretaria do Serviço de Segurança, Portaria e Recepção
(SSPR/HC), informando o(s) nome(s) do(s) residente(s) do SMN responsável(is)
pelo procedimento do paciente, durante o final de semana, para retirada das chaves
29 e 29A, do SMN. Fazer Memorando em 3 vias ou mais, sendo 1 para cada
residente, 1 para o SSPR/HC e 1 para arquivo.
BIOMÉDICA DO SMN
Receber material enviado pelo IPEN e conferir as doses recebidas.
MÉDICO DO SMN
Acolher o paciente e reorientar sobre o tratamento;
Encaminhar o paciente para internação;
Liberar a dose a ser administrada e comunicar o biomédico ou o farmacêutico do
laboratório de radiofarmácia.
ENFERMEIRO
Verificar se o quarto foi limpo pelo profissional da limpadora;
Realizar ou delegar a colocação de filme de PVC impermeável, para proteção das
maçanetas, interruptores, campainha, torneiras, válvula de descarga, assento do
vaso sanitário e diafragma do estetoscópio;
Inserir no sistema informatizado de pacientes internados, na opção situação dos
leitos, que o leito ao lado do ocupado pelo paciente para radioiodoterapia está em
situação de manutenção;
Certificar-se de que todos os EPIs (luvas de procedimento, avental plumbífero,
aventais plásticos) e os EPCs (biombo e caixa de perfuro-cortante) encontram-se
disponíveis;
Certificar-se de que o esfignomanômetro, estetoscópio e o termômetro (que ficam
guardados com a supervisão da Área) encontram-se no quarto;
Certificar-se de que a proteção com filme de PVC foi adequadamente efetuada,
antes de admitir o paciente no quarto;
Solicitar ao serviço de nutrição que seja fornecida água em copo descartável para o
quarto. Solicitar limão para a paciente pingar na boca e estimular salivação.
ENFERMAGEM
Receber o paciente na enfermaria e apresentar a equipe de enfermagem fixa
(monitorada por dosímetro individual) que estará lhe atendendo, durante o período
de internação;
Realizar a admissão e as orientações de internação ao paciente, conforme rotina;
Disponibilizar os dosímetros da equipe de enfermagem fixa na enfermaria.
EQUIPE DO SMN
Dirigir-se à enfermaria e administrar o radiofármaco, observando que o paciente
esteja em jejum há 6 horas.
Durante a administração da dose de radioiodo, somente devem permanecer no
quarto o paciente e a Equipe da Medicina Nuclear.
MÉDICO DO SMN
Durante o período em que o paciente estiver internado, examinar o paciente diariamente e
medir a taxa de exposição radioativa a 1 metro de distância.
o Retirá-las imediatamente;
o Acondicioná-las em saco plástico e colocá-las no depósito de rejeitos
radioativos;
o Tomar banho imediatamente, no banheiro do paciente;
o Não esfregar exageradamente a região contaminada;
o Solicitar terninho na lavanderia para saída do Hospital, enquanto aguarda
sua roupa ser liberada.
MEDIÇÕES DO QUARTO
EQUIPE DO SMN
A primeira medição deve ser realizada logo após a administração da dose, sendo
avaliados o paciente e o quarto;
As próximas medições devem ser realizadas a cada 24 horas ou em intervalos
menores se necessário.
LIBERAÇÃO DO PACIENTE
EQUIPE DO SMN
A liberação do paciente do isolamento será realizada após sua taxa de exposição e
incorporação atingir os níveis recomendados;
Após a liberação, o paciente deve receber alta hospitalar, com as orientações
terapêuticas para domicílio:
o Por dois dias após a alta, dar duas descargas cada vez que urinar, não
urinar durante o banho, evitar contato com crianças pequenas e mulheres
grávidas;
o Manter dieta pobre em iodo e suspensão de medicações indicadas;
o Retornar ao serviço no terceiro e décimo dia, após a administração para
realização de imagens;
o Colher hemograma após 1 mês;
o Retorno com endocrinologia e
o Contraindicação absoluta de gravidez, por 1 ano após a administração.
LIBERAÇÃO DO QUARTO
No momento da alta do paciente, o Enfermeiro deve colocar no sistema
informatizado de pacientes internados, a situação de manutenção para os dois
leitos do quarto;
O quarto será monitorado pela Equipe do SMN, até atingir as taxas de exposição
aceitáveis, sendo então liberado;
Após liberação do quarto pela Equipe do SMN, o mesmo poderá ser limpo
conforme rotina, pelo profissional da Limpadora, e retiradas as proteções de filme
de PVC;
Após a limpeza, o Enfermeiro deve alterar a situação dos leitos para “vago”, no
sistema informatizado de pacientes internados;
Os dosímetros, estetoscópio e o termômetro devem ser encaminhados para a
guarda.
Realizar a conferência da
FARMACÊUTICO
PACIENTE: HC:
1º DIA 2º DIA 3ºDIA 4º DIA 5º DIA 6º DIA 7º DIA
ITENS
SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO
1. NOME DO PACIENTE ESTÁ CORRETO?
2. HC ESTÁ CORRETO?
3. IDADE ESTÁ CORRETA?
4. PLANO TERAPÊUTICO ESTÁ CORRETO?
5. DIA DO PROTOCOLO ESTÁ CORRETO?
6. DOSE PRESCRITA ESTÁ CORRETA?
7. VIA DE ADMINISTRAÇÃO ESTÁ CORRETA?
8. TEMPO DE INFUSÃO ESTÁ CORRETO?
9. SOLUÇÃO DE INFUSÃO CORRETO?
10. VOLUME DA SOLUÇÃO DA DILUIÇÃO ESTÁ CORRETO?
11. ETIQUETA DA BOLSA ESTÁ CORRETA?
12. BOLSA ESTÁ INTEGRA?
13. EQUIPO ESTÁ PREENCHIDO E SEM VAZAMENTO?
14. EQUIPO ADEQUADO PARA O TEMPO DE INFUSÃO
PRESCRITA (BOMBA DE INFUSÃO OU MACROGOTAS)
15. REALIZADA A DUPLA CHECAGEM COM A FARMÁCIA?
ASSINATURA DO ENFERMEIRO
DATA:
Grupo responsável pela elaboração:
Ana Paula Gadanhoto Vieira, Elen Reco Luca, Priscila Silva Urquisa, Cristina Rosa Barbosa, Bruno Kosa Lino Duarte
Responsável pela área Data: 22/11/2017 CCIH Data: 22/11/2017 SST Data: 22/11/2017
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama
Este check list será a dupla checagem para conferência da entrega da quimioterapia na
Enfermaria de Hematologia e Transplante de Medula Óssea.
A conferência será realizada pelo enfermeiro responsável e pelo colaborador da farmácia
em conjunto. Se houver qualquer inconformidade nos itens do check list da conferência,
as bolsas serão devolvidas para a Farmácia da Quimioterapia pelo colaborador da
farmácia para correção do item listado.
Se a conferência do check list não tiver nenhum item com inconformidade, o enfermeiro e
colaborador da farmácia deverão assinar o impresso de conferência e liberar a
quimioterapia para ser administrada.
EF.P12 – TELEMETRIA
CONCEITO
Sistema de monitorização de pacientes portadores de epilepsia visando complementação
diagnóstica para indicação de cirurgia específica para epilepsia. Os paciente permanecem
internados por 5 dias, de segunda a sexta-feira. A unidade não funciona nos finais de
semana.
INTRODUÇÃO
NO MOMENTO DA INTERNAÇÃO
Na internação da criança em aleitamento materno, e não havendo indicação de jejum, a
equipe multidisciplinar deve:
Verificar as condições da criança em receber leite materno por amamentação
natural, mamadeira ou por gavagem;
Verificar o conhecimento e habilidade da mãe em colaborar com o processo de
aleitamento materno;
Orientar a mãe sobre a importância manutenção do aleitamento, cuidados de
higiene, medidas que facilitam a descida do leite, posição e pega adequada,
extração manual, cuidados com a mama e formas de administração;
Orientar a mãe sobre a importância de seu acompanhamento contínuo junto à
criança, dando condições que favoreçam sua permanência no hospital.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
“Blusa” oferecida pelo serviço aos pacientes;
Touca;
Máscara;
Frasco padronizado com tampa;
Gazes.
COLETA DE LEITE
A coleta do leite pode ser realizada na presença do enfermeiro ou técnico de
enfermagem, porém a primeira orientação e avaliação deve ser sempre do enfermeiro.
Oferecer à mãe uma touca, uma máscara e uma blusa do hospital para se paramentar
antes de realizar a higienização das mãos.
Lembrar que o profissional que acompanhar a extração manual do leite deve se
paramentar com touca, máscara, óculos e luvas de procedimento.
Solicitar à mãe que esteja sempre em boas condições de higiene.
Solicitar à mãe que Encaminhar a mãe para realizar sua paramentação no banheiro da
unidade.
Solicitar à mãe que higienize as mãos e antebraços, até altura dos cotovelos, com água e
sabão, secar com papel toalha.
Acomodar a mãe na sua unidade de extração manual do leite.
Colocar uma compressa limpa sobre a mesa para apoiar o material.
Colocar o frasco aberto com a tampa voltada para cima.
Oferecer gazes.
Orientar e auxiliar, se necessário, a massagem das mamas, conforme técnica.
Coletar o leite no frasco.
Limpar a mama com gazes e passar o leite ao redor da aréola para proteção.
Fechar o frasco com leite e administrar imediatamente.
O leite ordenhado não pode ser armazenado. As sobras devem ser desprezadas.
A mãe deve ser orientada a realizar a ordenha a cada 3 horas, mesmo que não haja
necessidade de administração, para manutenção da lactação.
ASSISTENTE SOCIAL
Entrevistar os pais ou responsáveis, utilizando impresso de entrevista social.
Discutir o caso com a equipe multidisciplinar e buscar consenso em confirmação ou não
da suspeita de maus tratos.
Solicitar relatório médico sobre a suspeita de maus tratos.
Notificar, por telefone, o Conselho Tutelar ou Vara da Infância e Juventude da cidade de
procedência da criança ou adolescente, informando o nome da vítima, o caso, dados dos
responsáveis pela criança/adolescente e procedimentos que estão sendo realizados.
Vítimas de Campinas devem ser notificadas pelo SISNOV (Sistema de Notificação de
Violência), on line (s_social.pdf).
Grupo responsável pela elaboração:
Marli Elisa Nascimento Fernandes, Ariane Polidoro Dini, Giselli C. R. Villela, Roseli Higa, Jane Khater, Dr. Ricardo Pereira
Responsável pela área Data: 30/08/2013 CCIH Data: 30/08/2013 SST Data: 30/08/2013
Nome: Luiz Claudio Martins Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
AO LONGO DA INTERNAÇÃO
Toda a equipe multidisciplinar deve:
Observar a interação familiar, atitudes da criança/adolescente;
Prevenir evasão;
Supervisionar acompanhantes e visitantes.
MÉDICO
Na previsão de alta, a equipe médica deve elaborar relatório informando as condições
clínicas do paciente e que está liberado para saída do hospital.
ASSISTENTE SOCIAL
Encaminhar relatório médico para o Órgão notificado e solicitar parecer de liberação,
conduta e a quem a criança ou adolescente deve ser entregue no momento da alta.
Em caso de medida de proteção (abrigamento ou família acolhedora), o profissional do
Conselho/Vara da Infância e Adolescente virá ou hospital para notificar o acompanhante
da vítima e retirar a criança. Neste caso, o profissional do Conselho deve apresentar
cópia da Decisão Judicial que deve ser anexada no prontuário.
OBJETIVO DO SERVIÇO
As atividades desenvolvidas na enfermaria de psiquiatria almejam os seguintes objetivos:
Estabelecer diagnósticos clínicos na base dos vários recursos disponíveis, de
modo a oferecer aos pacientes nela internados um tratamento adequado. Para
essa tarefa, dispõe a enfermaria de uma equipe multidisciplinar envolvendo
médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, técnicos de
enfermagem e auxiliares de enfermagem;
O resultado do trabalho dos vários profissionais na enfermaria está centrado no
respeito e bem estar dos pacientes e é atingido através de um tratamento
adequado a estes;
A equipe multidisciplinar presta assistência aos pacientes internados, como
também exerce atividades de ensino (para alunos da graduação e médicos
residentes), bem como de pesquisa.
ÁREA FÍSICA
A área de circulação é restrita, devido à permanência de pacientes intensamente
imunossuprimidos.
Os quartos de internação privativos possuem sistema de pressão positiva (maior ou igual
a 2,5Pa), equipados com filtro HEPA que remove partículas de 0,3 micras com 99% de
eficiência. A temperatura ambiente deve ser mantida entre 18 a 21º. As janelas devem
ser lacradas com silicone para a manutenção da pressão positiva. A pintura não pode
estar danificada para não propiciar proliferação de fungos.
O mobiliário não deve ter revestimento de fórmica nem madeira para evitar fonte de
fungos filamentosos.
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Constituída por médico hematologista, enfermeiro, odontólogo, psicólogo, psiquiatra,
assistente social, nutricionista, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional.
São realizadas visitas diárias, com discussão de casos, pela equipe multiprofissional.
Os detalhes sobre a enfermaria de TCTH processo de trabalho constam no Manual da
Unidade de Transplante de Células Tronco Hematopoiéticas (tcth.pdf).
Drenos
Irrigação contínua
Cinta abdominal e meias elásticas (3/4) de média compressão devem ser utilizadas
no pós-operatório das cirurgias abaixo:
o Postatectomia radical com ou sem linfadenectomia;
o Cistectomia parcial ou radical com ou sem linfadenectomia;
o Nefrectomia;
o Ampliação vesical.
Meias elásticas (3/4) de média compressão devem ser utilizadas no pós-operatório
das cirurgias abaixo:
o Peniectomia radical ou parcial.
Cuidados:
Em caso de intercorrências
(obstrução, tracionamento acidental,
Cistostomia: cateter
foley em sistema vazamento ou sangramento
fechado importante), comunicar equipe
médica.
Trocar curativo diariamente e
sempre que molhado
Somente após 30 dias da instalação
da cistostomia, em nível
ambulatorial, um profissional de
enfermagem capacitado pode
realizar a troca do cateter.
Cuidados:
Paciente permanece com 2
cateteres vesicais no pós-
operatório:
Neobexiga: cistostomia o Cistostomia - com cateter
com cateter foley 3 vias foley 3 vias para irrigação e
(para irrigação e lavagem)
lavagem;
em bolsa coletora
o Uretral - com cateter foley 2
vias para drenagem da urina.
Manter sistema fechado nos dois
Uretral: cateter foley (para drenar urina)
cateteres.
em bolsa coletora
Cuidados:
Anastomose de apêndice
No pós-operatório, o paciente
em bexiga para formação permanece com 2 cateteres:
de estoma na parede o Cateter de foley de pequeno
abdominal.
calibre, pela Mitrofanoff;
o Cateter vesical de demora
Cateter foley, até alta,
via uretral ou cistostomia.
em sistema fechado de Ambos devem ser conectados a
drenagem. sistema fechado de drenagem
O paciente tem alta com os dois
cateteres que devem ser retirados
apenas no ambulatório.
Orientações de alta:
A musculatura do apêndice permite
que a anastomose seja continente.
Portanto, após a retirada dos
cateteres, o paciente deverá estar
capacitado a fazer o esvaziamento
da bexiga por meio de cateterismo
intermitente, a cada 6 horas.
O paciente e seus cuidadores
devem ser treinados para o
cateterismo pelo enfermeiro do
Ambulatório de Urologia, conforme
descrito em processo específico
descrito no Manual dos
Ambulatórios (dampe.pdf)
TAMPÃO GINECOLÓGICO
Não remover o tampão ginecológico. A retirada será realizada pela equipe médica.
ANEXOS EF.A1
ANEXOS
EF.A1 - NORMAS, PORTARIAS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS QUE
EMBASAM O FUNCIONAMENTO DA ÁREA
ANEXOS EF.A2
ANEXOS EF.A3