A autora discute as transformações no ensino de geografia ao longo do tempo. Inicialmente, o objetivo era disseminar ideologia nacionalista, mas propostas posteriores passaram a considerar os interesses das classes populares e a realidade do aluno. No entanto, tais propostas ainda não foram totalmente implementadas devido à precariedade na formação de professores. Para ter sucesso, o ensino de geografia deve ser crítico e levar em conta o contexto e vivência do estudante.
A autora discute as transformações no ensino de geografia ao longo do tempo. Inicialmente, o objetivo era disseminar ideologia nacionalista, mas propostas posteriores passaram a considerar os interesses das classes populares e a realidade do aluno. No entanto, tais propostas ainda não foram totalmente implementadas devido à precariedade na formação de professores. Para ter sucesso, o ensino de geografia deve ser crítico e levar em conta o contexto e vivência do estudante.
A autora discute as transformações no ensino de geografia ao longo do tempo. Inicialmente, o objetivo era disseminar ideologia nacionalista, mas propostas posteriores passaram a considerar os interesses das classes populares e a realidade do aluno. No entanto, tais propostas ainda não foram totalmente implementadas devido à precariedade na formação de professores. Para ter sucesso, o ensino de geografia deve ser crítico e levar em conta o contexto e vivência do estudante.
CURSO DE GEOGRAFIA - LICENCIATURA DISCIPLINA: OFICINA EM GEOGRAFIA I PROF: FRANCISCO JOSE MACIEL DE MOURA
Aluno: Jéssica Araújo da Silva
Texto: CAVALCANTI, Lana de Souza. Ciência Geográfica e Ensino de
Geografia. In:___________. Geografia, escola e construção de conhecimentos. Campinas – SP: Papirus Editora, 2006. Cap. 1, p 15-28.
Lana de Souza Cavalcanti possui licenciatura em Geografia pela
Universidade Federal de Goiás. É pós-doutora pela Universidade Completunse de Madrid. Dedica-se as discussões a cerca do ensino de geografia, a formação de professores, cidade e espaço urbano. No texto em questão a autora discursa sobre as transformações ocorridas no mundo e na maneira de organização social e como a Geografia esta envolvida. Qual o seu papel nos primeiros anos de sua inserção na educação básica e qual seria seu real objetivo nos dias atuais. A partir deste momento o pensamento geográfico adquire novas conotações. Nos anos 1990 a dita Geografia Crítica foi perdendo forças. Os conceitos básicos da disciplina receberam novas nuances, pois, alguns já não davam conta da realidade. O papel da geografia seria explicar o espaço, agora em um novo contexto. A nova dinâmica homem - natureza, o encurtamento das distâncias, intensa circulação de mercadoria, tempo mecanizado e a organização do trabalho. Este seria o principio da desterritorialização, onde tempo e espaço são fluidos. No tocante a história da Geografia quanto disciplina escolar, a autora relembra o principal objetivo do estado, de disseminar a ideologia nacionalista e assim formar cidadãos patriotas. Faz um levantamento das principais mudanças e como Lacoste influenciou o movimento de renovação no Brasil. As novas propostas têm em comum a inclinação aos interesses das classes populares. Tais formulações teriam como referência a realidade onde o aluno está inserido, fazendo deste um sujeito ativo no processo de aprendizagem. Possibilitando assim a compreensão do espaço em sua totalidade. Infelizmente tais propostas ainda não foram difundidas na educação básica, uma das causas seria a precariedade e não valorização dos profissionais da área. Implicando assim na formação continuada. Para esta nova visão, a formação de cidadãos críticos e ativos não depende apenas da exposição de conteúdos. Para reforçar estes argumentos a autora nos apresenta as concepções de Vesentini, Pereira e Santos. Para Vesentini um ensino crítico não consiste apenas na reprodução de conteúdo. O conhecimento deve ser adaptado a sua realidade. Para este o papel da Geografia, no século XXI, é propiciar ao educando a descoberta do mundo de maneira crítica, com enfoque nas questões ambientais e a relação homem – natureza. Para Pereira é função da disciplina, alfabetizar os alunos quanto a leitura do espaço Geográfico em diversas escalas. Segundo Santos é preciso ocasionar um pensar dialético, entender as relações mutuas. Possibilitando uma visão holística dos acontecimentos e a compreensão deste a partir de múltiplos determinantes e concepções. Segundo Vygotsky a memorização e associação não ocasiona a formação de conceitos. Portanto para que esta ocorra é preciso considerar as especificidades e a relação desses conceitos com o cotidiano do individuo.