Você está na página 1de 15

4.

4 Banda Lateral Suprimida


p
Em modulação AM ocorre um desperdício de potência de transmissão (ST) e de largura de banda (BT).
A supressão da portadora reduz a potência de transmissão, e, a supressão total ou parcial de uma das
b d llaterais
bandas t i reduz
d a largura
l de
d banda
b d ded transmissão,
t i ã dando
d d origemi a modulação
d l ã com banda
b d lateral
l t l
única (SSB – Single SideBand) ou modulação com banda lateral vestigial (VSB – Vestigial SideBand).

p ç
Aplicações:
Operadores de radio amador (PY – 3 a 30 MHz), faixa do cidadão (PX - 26.965 a 27.605 MHz),
serviços militares, marítimos e aeronáuticos, serviços de informações meteorológicas.
SSB também
t bé é usado d por linhas
li h telefônicas
t l fô i de
d longa
l distância,
di tâ i como parte
t de
d uma técnica
té i conhecida
h id
como multiplexação por divisão de frequência (FDM – Frequency-Division Multiplexing).

Sinais e Espectro
p SSB
As bandas laterais superior e inferior de DSB estão relacionadas pela simetria em torno da frequência
portadora, e então, cada uma delas contém toda a informação da mensagem.
P t t a largura
Portanto, l de
d banda
b d de d transmissão
t i ã pode
d ser reduzida
d id à metade,
t d se uma banda
b d lateral
l t l for
f
suprimida em companhia de sua portadora.
Conceitualmente, SSB pode ser constituída a partir de sinal DSB, gerado a partir de um modulador
b l e d e passando-o
balanceado, d através
t é de um filt filtro de banda
b d lateral
l te l quee suprime
i e uma das
d bandas.
b d

USSB (upper) = o filtro remove a banda lateral


inferior.

LSSB (lower) = o filtro remove a banda lateral


superior.

O sinal resultante, em ambos os casos, possui:


,
Embora SSB seja facilmente visualizada no domínio da frequência, a descrição no domínio do tempo
não é tão óbvia, a não ser para o caso especial da modulação de tom.
Neste caso, retornando ao espectro DSB (Fig. 4.2-4a), ou seja:

observa-se que, removendo uma linha lateral,


deixa-se apenas a outra linha:

(+)  USSB
()  LSSB

Portanto, se o sinal de modulação for um tom na frequência m, a modulação SSB simplesmente
translada a frequência desse tom, para mais ou para menos, de c.
Entra uma cossenoide (de baixa frequência ) e sai outra cossenoide (de alta frequência) no modulador.
modulador

Para analisar SSB com mensagens arbitrárias x(t), observa-se que o filtro de banda lateral na
Fig. 4.4-1a é um sistema passa banda, com uma entrada passa banda DSB:

xbp (t )  Ac x(t ) cos  c t


xc(t)
xbp(t) e que a saída passa banda SSB será:
y bp (t )  xc (t )  ??

A expressão para xc(t) será obtida aplicando-se o método do equivalente passa baixa.

Como xbp(t) não tem componente em quadratura, a entrada equivalente passa baixa é dada em (4.1-11a):

ou seja: 

A resposta em frequência do filtro passa baixa para USSB é plotada abaixo,


abaixo em conjunto com seu
equivalente passa baixa:
(para USSB)

onde:
A resposta em frequência correspondente para LSSB é plotada na figura abaixo:

(para LSSB)

onde:

Ambas as respostas em frequência passa baixas podem ser representadas por:

_____________________________________
Multiplicando-se H p ( f ) por X p ( f ) gera-se o espectro equivalente passa baixa, USSB e LSSB:

Relembra-se que: (  j sgn f ) X ( f )  {xˆ (t )}  Xˆ ( f )

sendo xˆ (t ) a transformada de Hilbert de x(t).

Portanto, 1{(sgn f ) X ( f )}  jxˆ (t )

e daí:

Finalmente, executa-se a transformação de passa baixa para passa banda:


xc (t )  ybp (t )  2 Re{ yp (t ) e jct }

que constitui a expressão procurada, a qual tem a forma da descrição quadratura-portadora.


As expressões em fase e em quadratura são:

e a envoltória SSB é:
Exemplo 4.4-1: Modulação de pulso com SSB
Sempre que o sinal modulado em SSB apresenta transições abruptas, a transformada de Hilbert xˆ (t )
contém picos agudos.
Como exemplo,
p , recorde-se do caso x(t)=u(t)u(t)
( ) ( ) ( ) e sua transformada de Hilbert (Fig.
( g 3.5-2b):
)

(Figura 3.5-2b)

E t picos
Estes i então
tã aparecem na envoltória
ltó i A(t),
A(t) ddando
d origem
i ao efeito
f it conhecido
h id como “horns”.
“h ”
A envoltória SSB exibe picos infinitos em t=0 e t=, os instantes quando x(t) tem descontinuidades do
tipo degrau.
O transmissor não pode manipular a potência do pico de envoltória necessária para esses horns infinitos.
Nota-se, também, os alargamentos (smears) em A(t), antes e após cada pico.
P t t SSB não
Portanto, ã é apropriada
i d para transmisssão
t i ã por pulsos,
l dados
d d digitais
di it i ou aplicações
li õ similares.
i il
#

SSB para sinais com portadora não suprimida:

Pode-se demonstrar que, se em vez de DSB, x(t) for modulado em AM com portadora [trocar x(t) por
1+x(t)] , o sinal modulador em SSB torna-se:
1
xc (t )  Ac {[1  x(t )] cos c t  xˆ (t ) sin c t}
2
noo caso de USS
USSB.. (Mostrar
( os a isto!)
s o!)

Para geração de LSSB, deve-se trocar o sinal de  por + entre as parcelas em fase e em quadratura.

N t caso (o
Neste ( de
d AM),
AM) contudo,
t d embora
b a bbanda
d dde passagem seja
j reduzida
d id à metade,
t d o consumo de
d
potência pela portadora não modulada ainda é elevado.
Geração de SSB
A geração de SSB descrita anteriormente emprega um filtro de banda lateral ideal.
Contudo,, na prática,
p , o filtro ppassa banda permitirá
p a passagem
p g de uma porção
p ç de banda lateral
indesejável ou atenuará uma parte desejável.
Por sorte, muitos sinais de modulação de interesse prático têm pouco ou nenhum conteúdo de baixa
q
frequência, como o mostrado na Fig.
g 4.4-4a.

Estes espectros são típicos de sinais de áudio (voz e música), por exemplo.

Tipicamente, f   300 Hz e W varia entre 4 a 5 kHz.


(continua...)

Método da filtragem da banda lateral

Após a translação por um modulador balanceado, a lacuna em torno da frequência zero aparece como
um espaço vazio em torno da frequência da portadora, ao longo do qual a região de transição do filtro
d bbanda
de d lateral
l l prático
á i pode
d ser ajustada.
j d

Filtro prático

fc
Exemplo: SSB com sinal de voz

X(f)
(espectro da mensagem de voz)

.3 4 f , kHz
XDSB(f)
(espectro DSB) 600 Hz

fc4 fc fc+4 f , kHz


fc0.3 fc+0.3
XSSB(f)
(espectro SSB)
filtro passa banda

fc f , kHz
fc0.3 fc+0.3

O filtro passa banda deve ter um fator de qualidade (Q = f0/B3dB) e um fator de forma
(FF = B60dBB6dB) suficientemente grandes para atuar dentro do intervalo que separa as duas
bandas laterais ((600 Hz).
)

Regra prática: a largura 2 da região de transição de um filtro prático não consegue ser muito menor
que 1% da frequência nominal de corte, fco.
2

co = cutoff

fc f  fco= fc+ f  f


fc
1
Isto impõe um limite para a frequência de corte: 2   f co  f co  200
100
_________________________________________________________
Exemplo: Filtragem SSB de sinal de voz.
voz

De f   300 Hz  fco  fc + f   fc , e, como 2 = 2 f   = f  .

Assim de f co  200 , tem-se


Assim, tem se f c  200 f   fc  200  300 = 60 kHz
kHz.

Ou seja, para uma mensagem de voz poder gerar um SSB através de um filtro prático, a portadora do
sinal modulado deveria ser menor que 60 kHz, uma frequência muito baixa.

Deve ser lembrado que as principais aplicações de SSB estão em:


a) Rádio-amadorismo (PY): 3 MHz a 30 MHz.

b) Faixa do cidadão (PX): 26.96 a 27.61 MHz. #


Portanto, como 2 é restringido pela largura da região de vazio espectral, e, fco deveria ser
aproximadamente igual a fc, pode não ser possível obter uma frequência portadora suficientemente
elevada para um dado espectro de mensagem.
Nesses casos, o processo de modulação pode ser realizado em dois (ou mais) passos usando o sistema
abaixo:

(1) (3) (4) (6) (7)

(2) (5)

O símbolo  corresponde a modulador balanceado, enquanto BPF-1 e BPF-2 são filtros passa banda.

Recomenda-se que BPF-1 seja um filtro mecânico: Q  10000, impedância  50 , perda por inserção
( fil
(o filtro carrega a fonte
f de
d sinal)
i l) inferior
i f i a 7 dB.
dB
Problema: operação inferior a 1 MHz, devido a limitações de oscilação dos seus elementos.
Frequência típica: f1 = 455 kHz.
Com isto, o filtro BPF-2 pode ser um simples filtro LC. (continua...)

(1) (3) (4) (6) (7)

(2) (5)

__________________________________________________________________________________
(1) mensagem X(f) (2)
455 kHz, sub-portadora
f
f W f1
(3) filtro mecânico

f
f1
(4) f1  f  f1  f  (5)
portadora SSB
f
f1 f2
(6) filtro LC
 910 kHz 

f
(7) f 2 f 1 f2 f2+f1
USSB
f
f2 f2+f1
O primeiro oscilador a cristal opera na sub
sub-portadora
portadora de 455 kHz
kHz, em torno da qual são construídos os filtros mecânicos
mecânicos.
Utilizando-se f1=455 kHz, se dá uma margem de aproximadamente 2f1=910 kHz para a atuação do filtro LC (região de
transição), a qual é mais do que suficiente. (??) (continua...)
(continuação:)
Filtro LC
 910 kHz 

f
f2f1 f2 f2+f1
Sinal SSB portadora USSB
f
fc = f2 f2+f1

Utilizando-se f1=455 kHz, se dá uma margem de aproximadamente 2f1=910 kHz para a atuação do
filtro LC (região de transição), a qual é mais do que suficiente:
__________________________________________________

Filtro LC: f2  200 = 1002=100 910  f2  91 MHz  f2 = fc  91 MHz

e assim, a segunda portadora poderia ser tão grande quanto 91 MHz.


Como 3 MHz < fc < 30 MHz em SSB, não haverá problemas!
No pior caso, fc = 30 MHz, e então:
f 30 M
2  c   300 kHz
100 100
Ou seja, bastariam
bas a a 300 kHz de banda
ba da de transição
a s ção do filtro
o LC
C pa
paraa se ge
geral
a SS
SSB,, a qual
qua é muito
u o inferior
e o
a 910 kHz. #

Método do deslocamento de fase


Outro forma de geração de SSB, válida (em princípio) para x(t) qualquer, mesmo sem região 2, usa a
equação (4.4-4), ou seja:
Ac
xc (t )  [ x(t ) cos c t  xˆ (t ) cos(c t  900 )]
2
a qual expressa que um sinal SSB consiste de duas formas de onda DSB, com portadoras em quadratura
e sinais moduladores x(t) e xˆ (t
(t ) .
Oscilador
 = Modulador balanceado
Mensagem

defasador   USSB
Filtro de Hilbert Somador: 
   LSSB

Vantagem: dispensa o uso de filtros; as bandas laterais DSB são defasadas de tal forma que se cancelam
em um lado de fc e se somam no outro lado.
g
Desvantagem: o filtro de Hilbert HQ(f) ideal é uma rede não realizável, podendo
p apenas
p ser aproximada;
p
tal imperfeição geralmente causa distorção de sinais de baixa frequência, e o sistema
deslocador de fase trabalha melhor com espectros de mensagem do tipo da Fig. 4.4-4a.
Exemplo 4.4-2: Modulador SSB de Weaver (modulação de tom)

v1

v2

A análise será realizada para modulação de tom: x(t )  cos 2f mt , com fm < W.
A saída será: xc(t)= v1  v2.
W 1 W W
Entrada do LPF1: cos 2f mt cos 2 t  {cos 2 ( f m )t  cos 2 ( f m  )t}, impulsos em fmW/2.
2 2 2 2
1 W
Saída do LPF1: cos 2 ( f m  )t
2 2
1 W W
Saída v1: v1  cos 2 ( f m  )t cos 2 ( f c  )t
2 2 2
1  cos 2 ( f m  W / 2  f c  W / 2)t  cos 2 ( f m  W / 2  f c  W / 2)t 
  
2 2 
1 1
 cos 2 ( f c  W / 2  W / 2  f m )t  cos 2 ( f c  W / 2  W / 2  f m )t (continua...)
4 4

v1

v2

_____________________________________________________
W 1 W W
Entrada do LPF2: cos 2f mt sin 2 t  {sin 2 ( f m )t  sin 2 ( f m  )t}
2 2 2 2
1 W W
 {cos 2 ( f m  900 )t  cos 2 ( f m   900 )t} , impulsos em fmW/2.
2 2 2
1 W
Saída do LPF1:  sin 2 ( f m  )t
2 2
1 W W
Saída v2: v 2   sin 2 ( f m  )t sin 2 ( f c  )t
2 2 2
1  cos 2 ( f m  W / 2  f c  W / 2)t  cos 2 ( f m  W / 2  f c  W / 2)t 
  
2 2 
1 1
 cos 2 ( f c  W / 2  W / 2  f m )t  cos 2 ( f c  W / 2  W / 2  f m )t
4 4 (continua...)
v1

v2

1 1
v1 cos 2 ( f c  W / 2  W / 2  f m )t  cos 2 ( f c  W / 2  W / 2  f m )t
4 4
1 1
v 2  cos 2 ( f c  W / 2  W / 2  f m )t  cos 2 ( f c  W / 2  W / 2  f m )t
4
_________________________________________________ 4
Tomando-se os sinais superiores (+), tanto em v1 e v2 quanto no somador:
1 W W 1
xc (t )  v1  v2  2 cos 2 ( f c    f m )t  cos(c  m )t
4 2 2 2
o qual corresponde a USSB.

Similarmente, tomando-se os sinais inferiores (), tanto em v1 e v2 quanto no somador:


1 W W 1
xc (t )  v1  v2  2 cos 2 ( f c    f m )t  cos(c  m )t
4 2 2 2
o qual corresponde a LSSB. #

Sinais e Espectro VSB (Vestigial Side


Side-Band)
Band)
A modulação VSB é adequada para sinais de modulação que possuem elevada largura de banda e com
conteúdo significativo de baixa frequência como, por exemplo, vídeo de televisão analógica, fac símile
(fax) e dados de alta velocidade.
Trata-se de um compromisso entre SSB (que usa menos largura de banda, porém, não opera bem na
baixa frequência do sinal de mensagem) e DSB (que trabalha bem na baixa frequência mas utiliza
u a largura
muita a gu a de banda).
ba da).
A modulação VSB é constituída pela filtragem de DSB (ou AM), de tal forma que uma banda lateral
passa quase que totalmente enquanto um traço ou vestígio da outra banda é incluído.
A característica
t í ti da d resposta
t em frequência
f ê i dod filtro
filt de
d banda
b d lateral
l t l é fundamental
f d t l em VSB:
VSB seu
formato exato não é fundamental, sendo que o mais importante é que possua simetria ímpar em torno
da frequência portadora e uma resposta relativa igual a ½ em fc.
Considerando-se o caso do filtro UVSB, tem-se que sua resposta em frequência é dada por:

sendo:

Obs:

u(f )
1
H (f) 1/2

f
1/2
1/2

u(f)H (f) para f > 0

f
(ffc)H (ffc) para f > 0
u(f

hermitiano

fc f

O filtro VSB é um filtro de banda lateral prático, com região de transição 2.
A largura de banda de transmissão será:

X(f) DSB
mensagem

W 0 W f fc W fc fc+W f
H(f)


fc f
f c  fc+
VSB


fc fc+W f
f c 
f c +

pois  << W (a largura do vestígio é pequena em relação à banda de sinal de mensagem).


Para analisar VSB com x(t) arbitrário, relembra-se que a entrada do filtro vestigial é um sinal passa-
b d DSB
banda DSB:
xbp (t )  Ac x(t ) cos  c t
a qual não tem componente em quadratura.
O sinal de entrada equivalente passa baixa é:

O sistema
it equivalente
i l t passa-baixa
b i seráá obtido
btid a partir
ti de
d (4.4-7a),
(4 4 7 ) quall seja:
j

fazendo: H p ( f )  H ( f  f c )u ( f  f c ) .

Ou seja: H p ( f )  [u ( f  f c  f c )  H  ( f  f c  f c )] u ( f  f c )  u ( f )  H  ( f ) para f 0.


u(ffc)H (ffc) para f > 0
H( f )
hermitiano

f
fc
u(f)H (f) para f > 0
H p ( f )
equivalente passa baixa

f (continua...)

H p ( f )  [u ( f  f c  f c )  H  ( f  f c  f c )]u ( f  f c )  u ( f )  H  ( f ) para f 0
______________________________________________________________________________________________________________

O espectro de saída do sistema equivalente passa


passa-baixa
baixa será:
A
Yp ( f )  X p ( f ) H p ( f )  c X ( f )[u ( f )  H  ( f )]
2
1 1 j
É interessante lembrar que: u ( f )  [1  sgn f ]   [ j sgn f ]
2 2 2
A 1 j 
tal que: Yp ( f )  c X ( f )   ( j sgn f )  H  ( f )
2  2 2 
Ac  X ( f ) j 
   ( j sgn f ) X ( f )  H  ( f ) X ( f )
2  2 2 
1
Aplicando-se
Aplicando TFI dado que a saída do filtro de Hilbert é:  { j sgn f X ( f )}  xˆ (t ) , tem
se a TFI, tem-se
se
Ac  x(t ) j 
yp (t )    xˆ (t )  1[ X ( f ) H  ( f )]
2  2 2 
x (t ) 
Definindo-se a função:  1{ X ( f ) H  ( f )} (dividido por 2j ??)
2j
 
tem-se: x (t )  j 2  X ( f ) H  ( f ) e j 2ft dff  j 2  X ( f ) H  ( f ) e j 2ft dff
 
(continua...)
Ac  x(t ) j 
yp (t )    xˆ (t )  1[ X ( f ) H  ( f )]
2  2 2 
 
x (t ) 
1
  { X ( f ) H  ( f )} x (t )  j 2  X ( f ) H  ( f ) e j 2ft df  j 2  X ( f ) H  ( f ) e j 2ft df
2j  
_____________________________________________
A partir do qual se obtém:
Ac  x(t ) j x  (t )  Ac
y p (t )    xˆ (t )  ]  x(t )  jxˆ (t )  jx  (t )
2  2 2 2j  4
(
(graças ao ffator
t 2j cria-se
i mais
i um termo
t em quadratura
d t de
d fase)
f )

Aplicando a transformação de equivalente passa baixa para passa banda:


j 2f p t
xc (t )  2 Re{ yp (t ) e }
Ac
obtém-se: xc (t )  {x(t ) cos c t  xˆ (t ) sin c t  x (t ) sin c t}
2
DSB
SSB
VSB
Ou seja:

sendo

com

*Quando <<W (o que geralmente é verdadeiro), o espectro VSB se parece essencialmente com o
espectro
t SSB (a
( similaridade
i il id d também
t bé se mantémté no domínio
d í i do d tempo).
t )

Neste caso x (t )  0 . (mensagem)

f
A fcW fc fc+W
xc (t )  c {x(t ) cos ct  xˆ (t ) sin c t  x (t ) sin c t}
2  (filtro vestigial)
DSB
  f
SSB fc fc+ 

VSB  (espectro semelhante a SSB)


  f
fc fc+W

*Por outro lado, se >>W , VSB se aproxima de DSB, e xq (t )  xˆ (t )  x (t )  0  x (t )   xˆ (t ) .


(filtro vestigial) 

 
fc fcW fc fc+W fc+ 

(espectro semelhante a DSB)

fcW fc fc+W

Largura de banda VSB:


Potência VSB transmitida:
A potência VSB transmitida, ST, não é determinada facilmente, uma vez que depende da largura vestigial
, mas deve estar limitada em:

ou seja, entre a potência SSB e a potência DSB.

Modulação VSB+C (VSB com portadora)


Analisa-se a seguir o caso em que um sinal AM é aplicado a um filtro de banda lateral vestigial.
Tal sistema é usado em transmissão de vídeo de televisão.
A portadora não suprimida permite a detecção de envoltória, enquanto ainda mantém a pequena largura
de banda VSB.
Pode-se mostrar que, se o sinal VSB for gerado a partir de AM, ocorre (mostrar isto!):

Recorrendo
d a descrição
d i de
d quadratura-fase:
d f
xc (t )  xci (t ) cos  c t  xcq (t ) sin  c t

Observa-se
Observa se que e

Com isso, a envoltória será:

ou seja:
j

Portanto, se  for pequeno e  não tão pequeno (VSBDSB, xq(t)0), ocorre xq(t)<<1, e, neste
caso:
Espectro de sinal de vídeo de televisão
A mensagem de TV deve conter informações sobre varredura de tela, linhas ativas, retraço horizontal,
luminância, crominância e áudio em FM stéreo.

inserção da portadora
espectro transmitido Espectro VSB+C

 não tão pequeno


2
filtro VSB no receptor 


0
0.75
0 75 0 0.75
0 75 4.5
4 5 4.75
4 75
f, MHz

Você também pode gostar