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Aic N 15 07 05 de Jul 2007
Aic N 15 07 05 de Jul 2007
TEL:3184-8237 AFTN: SBRJYNYI ADM PAME FAX: 2580-5966 TELEX: 2137113 COMAER BR
1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1. FINALIDADE
Esta Circular de Informação Aeronáutica visa a disciplinar o tráfego de helicópteros voando VFR
na Área do Rio de Janeiro, através do uso das Rotas Especiais de Helicópteros (REH), objetivando:
a) Evitar interferência com o tráfego IFR dos aeródromos Santos Dumont, Internacional do Rio de
Janeiro, Afonsos e Santa Cruz, através do estabelecimento de limites verticais e rotas com
referências visuais bem definidas;
b) Propiciar o máximo de áreas livres no solo onde o helicóptero possa efetuar um pouso de
emergência, se necessário, com o mínimo de risco possível para pessoas e propriedades; e
1.2. ÂMBITO
Esta AIC se aplica aos órgãos ATS com jurisdição nos setores envolvidos e ao tráfego de
helicópteros VFR em circulação na região do Rio de Janeiro.
2. CONCEITUAÇÕES
3. DISPOSIÇÕES GERAIS
3.1. As disposições contidas nesta AIC complementam o previsto na IMA 100-4 (Regras Especiais de
Tráfego Aéreo para Helicópteros) e ICA 100-12 (Regras do Ar e Serviços de Tráfego Aéreo).
3.2. Os helicópteros em vôo nas REH devem adotar as normas aplicáveis ao vôo VFR, previstas na
ICA 100-12 e IMA 100-4, destacadamente no que se refere à separação entre helicópteros e demais
aeronaves e os obstáculos no solo, existentes ao longo das rotas.
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NOTA 1: As referências visuais descritas nesta AIC também são informadas em coordenadas
geográficas, as quais têm como único propósito, auxiliar o piloto na identificação visual da
citada referência.
NOTA 2: O vôo visual nas REH, apoiado ou não por outros meios de navegação, em hipótese alguma,
dispensa o contínuo contato visual com o terreno, conforme estabelecido na letra “a” do item
5.1.2 da ICA 100-12 - Regras do Ar e Serviços de Tráfego Aéreo.
4. PROCEDIMENTOS GERAIS
4.1. Todo vôo VFR de helicóptero que venha a ser realizado na Área do Rio de janeiro deve,
compulsoriamente, utilizar as REH de que trata esta AIC, exceto nas situações específicas, ou em
atendimento a condições operacionais autorizadas pelo APP-RJ, TWR-GL, TWR-AF, TWR-RJ, TWR-JR
e APP/TWR-SC em concordância com as regras previstas na IMA 100-4, no que for pertinente.
4.2. É compulsório, quando em vôo nas REH, o uso do Transponder Modo A/C ou S com altitude de
pressão, conforme código transponder atribuído pelo APP-RJ ou pelo APP-SC.
4.3. Poderá ser utilizada a freqüência de coordenação ar/ar (123.45 Mhz), exceto nas CTR e ATZ onde
deverão entrar em contato e atender às instruções do órgão de controle de tráfego aéreo responsável pelo
espaço aéreo.
4.4. Os helicópteros procedentes de locais desprovidos de órgão ATS que planejarem adentrar os
espaços aéreos controlados de jurisdição do APP-RJ (CTA-BRASÍLIA T5, TMA-RIO ou CTR-RIO)
deverão apresentar o plano de vôo antes da DEP para a Sala AIS-GL, conforme AIP BRASIL – TMA Rio
do Janeiro, Generalidades.
4.6. Os helicópteros em evolução nas REH deverão utilizar, como referência, o ajuste de altímetro
(QNH) fornecido pelo APP-RJ ou obtido na gravação do ATIS da TMA.
NOTA 1: Os helicópteros que evoluírem nas REH Angra, Itaguaí e Rural deverão, compulsoriamente,
utilizar o QNH fornecido pela TWR/APP-SC.
NOTA 2: Os helicópteros partindo, chegando ou cruzando SBRJ, utilizando ou não as REH, deverão
evitar o sobrevôo do monumento do Cristo Redentor sem autorização prévia da TWR-RJ /
APP-RJ, bem como deverão atentar também para o que preconiza o item 5.1.4 da ICA 100-12.
NOTA 3: Nenhum helicóptero poderá evoluir nas proximidades do Maracanã e da Praça da Bandeira,
acima de 500’ pés, sem contato rádio bilateral com a TWR–RJ, independente da REH de
origem.
4.7. Os helicópteros que se destinam ou procedem de helipontos que não possuam portões de
entrada/saída e que se encontrem fora dos limites laterais das REH, deverão entrar ou sair da rota
utilizando os portões de entrada/saída ou obedecendo ao percurso mais curto possível, evitando, no
entanto, cruzar o alinhamento das pistas dos aeródromos.
4.8. Os helicópteros retornando das plataformas marítimas serão orientados pelo APP-RJ, a prosseguir
para o portão 3 (23°05’00”S / 043°20’00”W), para a coordenação de cruzamento da REA BRAVO (Rotas
Especiais de Aviões) e REH PRAIA e posterior ingresso no circuito de SBJR.
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NOTA: Os helicópteros retornando das plataformas deverão estar a 2000’ pés no portão 3, salvo outra
orientação do APP-RJ, em coordenação com a TWR-JR.
4.9. Os helicópteros partindo de SBJR com destino às plataformas marítimas serão orientados pela
TWR-JR para o portão 3 (23°05’00”S / 043°20’00”W), para a coordenação de cruzamento da REA
BRAVO e REH PRAIA e posterior ingresso na TMA-RJ.
NOTA: As aeronaves decolando de SBJR para as plataformas deverão estar no máximo a 1500’ pés até
o portão 3, salvo outra orientação da TWR-JR, em coordenação com o APP-RJ.
4.10. As REH da TMA-RJ, descritas nesta AIC, são espaços aéreos classe “E” com exigência de rádio
comunicação. Essas Rotas Especiais têm 600 metros de largura total em toda a sua extensão.
Avenida das Américas, Lagoa da Tijuca, Supermercado Extra, Itanhangá Golf Club (22°59’41”S /
043°18’25”W), Estrada das Furnas, Colégio Santa Marcelina, Pedra do Colégio Militar (22º55’10”S /
043º13’41”W), Estádio do Maracanã e a Praça da Bandeira. (22°54’40”S / 043°12’53”W)
NOTA: Observar rede de energia elétrica próxima ao Colégio Santa Marcelina (Altitude mínima de
sobrevôo de 1600 ft).
Posição LUPE (22°50’17”S / 043°21’58”W), cruzamento da Avenida Brasil com a linha férrea, no
través da Fábrica da Eternit e o Viaduto dos Cabritos (22°52’08”S / 043°35’49”W).
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Antes de entrar na REH BRASIL, trecho entre a Ferrovia e o Morro do Retiro, em qualquer
sentido do vôo, os helicópteros deverão, compulsoriamente, chamar a TWR-AF para autorização de
ingresso, sem a qual não poderão prosseguir o vôo nesse trecho da rota.
NOTA 1: Atentar para aeronaves no circuito de tráfego de SBAF.
NOTA 2: Atentar para aeronaves no circuito de lançamento de pára-quedistas nas vizinhanças do
aeródromo.
NOTA 3: Proibido o sobrevôo da Área Gericinó (SBR-329).
NOTA 4: Proibido o sobrevôo da Área SBP 331 – Complexo Bangu; polígono de segurança do complexo
penitenciário de Bangu.
Viaduto de Barros Filho sobre a Avenida Brasil, Cruzamento da Estrada Rio do Pau e a Ferrovia
Central do Brasil (22º48’41”S / 043º22’18”W), Estação do Metrô Pavuna (22º48’23”S / 043º21’55”W),
garagem da Viação Flores, Viaduto de acesso a Vilar dos Teles sobre a Rodovia Presidente Dutra
(22º47’35”S / 043º21’55”W), Shopping Grande Rio, Ponte sobre o Rio Sarapuí (22º45’45”S /
043º21’44”W), Subestação elétrica (22º44’52”S / 043º19’57”W), Ponte sobre o Canal no través de
Campos Elíseos, Refinaria Duque de Caxias, Rodovia Washington Luis e o Hospital de Saracuruna
(22º40’24”S / 043º16’58”W).
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NOTA 1: Esta REH somente será utilizada se os helicópteros estiverem em contato rádio bilateral com o
APP-RJ ou com a TWR-GL entre as posições EMI e SARA uma vez que cruzam o
alinhamento da RWY 15/33 de SBGL.
NOTA 2: Quando a pista em uso em SBGL for a RWY 10 e desde que os helicópteros não estejam sendo
objeto de separação de tráfego com outros se deslocando na ATZ - AF, os helicópteros voando
nesta REH, nos sentidos N/NE/NW, serão transferidos da TWR–AF para o APP-RJ antes de
passarem a Posição LUPE para a coordenação com os tráfegos em aproximação para o Galeão.
Os helicópteros se deslocando na REH Centro, no sentido Santos Dumont deverão, antes da Praça
da Bandeira, entrar em contato rádio com a TWR-RJ para instruções.
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O trecho desta REH, entre o Viaduto Negrão de Lima e a Posição LUPE, somente poderá ser
utilizado mediante contato rádio bilateral e autorização da TWR-AF para cruzamento do setor E da ATZ-
AF.
Caso não haja comunicação bilateral com a TWR-AF, os helicópteros deverão evitar a ATZ-AF,
chamando a TWR-GL ou o APP-RJ para instruções de tráfego.
Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, Iate Clube Jardim Guanabara, Cemitério da Cacuia
(22º48’44”S / 043º11’14”W), Parque Manoel Bandeira (22º48’17”S / 043º10’50”W), Posto de vistoria do
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Detran, Ilha de Paquetá (22º45’25”S / 043º06’38”W), Manguezais da Baía de Guanabara e o anel Viário
da Rodovia Rio Magé.
Os helicópteros se deslocando na REH Ilha, no sentido Paquetá, deverão entrar em contato rádio
com a TWR-GL para instruções e serão transferidos para o APP-RJ ao livrarem o Parque Manoel
Bandeira.
NOTA: Deverá ser evitado o sobrevôo do Parque de Material Bélico do Galeão, Hospital da Força
Aérea do Galeão, Ilha D’água e Ilha do Boqueirão.
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Cidade de Deus, Igreja Nossa Senhora da Pena (22º56’29”S / 043º20’54”W) Hospital Naval
Marcílio Dias (22º54’53”S / 043º17’00”W), Shopping Iguatemi, Estádio do Maracanã e Praça da
Bandeira (22°54’40”S / 043°12’53”W).
NOTA 1: Observar rede de energia elétrica próxima ao Hospital Naval Marcílio Dias (Altitude de
sobrevôo de 1800ft).
NOTA 2: Os helicópteros em evolução na REH Maracanã no sentido Centro, deverão estar em contato
rádio bilateral compulsório com a TWR-RJ antes da vertical do Estádio do Maracanã visando a
evitar conflitos com aeronaves executando procedimentos para pouso na RWY 02 de SBRJ.
NOTA: O cruzamento do eixo da RWY 10/28 do Galeão somente deverá ser realizado mediante
contato rádio bilateral e autorização do APP-RJ. Se, por qualquer motivo, não houver contato
com o APP–RJ, os helicópteros deverão chamar a TWR–GL para informação de tráfego
essencial, em relação às aproximações e decolagens de SBGL.
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Avenida Edgard Romero na altura do Mercadão de Madureira, Escola Carmela Dutra, Campo do
Cajueiro, Morro do Sapê (23º25’20”S / 046º45’40”W), SESC de Vaz Lobo, Supermercado Carrefour,
Parque Ari Barroso, Igreja da Penha (22º50’05”S / 043º15’42”W), Avenida. Lobo Junior, Praça Pan-
americana, Estação de Tratamento de esgotos da Penha (22º49’56”S / 043º16’06”W), Linha Vermelha e
Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro.
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NOTA 1: Os helicópteros deverão evitar o sobrevôo da área restrita SBR-342 (Asas Deltas).
NOTA 2: Toda aeronave voando na Rota Praia deverá estabelecer contato rádio com a TWR-JR, antes de
cruzar o Portão 2, para coordenação com os tráfegos decolando de SBJR. Caso não seja
possível o contato rádio bilateral, a aeronave deverá efetuar o referido cruzamento na altitude
de 500 pés.
NOTA 3: Observado o dispositivo descrito na nota acima, após realizado o cruzamento, os helicópteros
se deslocando nesta REH, no rumo Oeste, deverão ascender para 1000 pés, visando prover
separação vertical das aeronaves ultraleves que utilizam corredores específicos, a 500 pés, para
ingresso ou saída do aeródromo SDIN (Clube Esportivo de Ultraleves).
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Os helicópteros se deslocando na REH RURAL deverão entrar em contato rádio com o TWR-SC
para instruções.
Posição SERO (22º47’38”S / 043º38’58”W), Entroncamento da Estrada Rio - São Paulo com a
Estrada de Piranema, e o entroncamento da Rodovia Rio – Santos (22º52’19”S / 043º48’33”W).
Posto Texaco no início da Estrada de Piranema, Estrada de Ferro e Rodovia Rio – Santos
Os helicópteros se deslocando na REH ITAGUAÍ deverão entrar em contato rádio com o TWR-
SC para instruções
Praia de Coroa Grande, Ilha de Itacuruçá (22º56’35”S / 043º53’36”W), Praia de Muriqui, Praia de
Mangaratiba e Ilha Grande (23º09’36”S / 044º14’06”W) e Angra dos Reis.
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Posição LUPE (22°50’17”S / 043°21’58”W), cruzamento da Avenida Brasil com a linha férrea,
no través da Fábrica da Eternit e o SESC de Nova Iguaçu (22º44’39”S / 043º26’57”W) na Rodovia
Presidente Dutra.
Avenida Brasil, Entroncamento da Via Light com a Estrada Rio do Pau (22º48’57”S /
043º23’19”W), extensão da Via Light, Cemitério de Nova Iguaçu, Aeroclube de Nova Iguaçu e a Rodovia
Presidente Dutra.
Os helicópteros se deslocando na REH VIA LIGHT deverão observar e evitar os tráfegos do Aeroclube
de Nova Iguaçu.
6.1.2 Estabelecido para indicar ao piloto a troca de carta e o rumo para interceptar a REA ALFA
descrito na AIC de Rotas Especiais de Aviões na TMA Rio e Região dos Lagos.
NOTA: Todo helicóptero voando nas REA, ALFA, BRAVO ou PRAIA, deverá, antes de cruzar o
portão 1, estabelecer contato rádio bilateral com a TWR-RJ, para coordenação com os tráfegos
decolando de SBRJ. Caso não seja possível o contato rádio bilateral, o cruzamento da boca da
barra deverá ser efetuado na altitude de 500 pés.
6.2.2 Estabelecido para indicar ao piloto a troca de carta e o rumo para interceptar a REA BRAVO
descrito na AIC de Rotas Especiais de Aviões na TMA Rio e Região dos Lagos.
6.3.1 Utilizado para saída e retorno dos helicópteros com destino/procedentes das plataformas
marítimas.
NOTA: Os helicópteros que utilizarem este portão com destino/procedentes das plataformas marítimas
deverão cumprir o previsto em 4.8 e 4.9 desta AIC.
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7 DISPOSIÇÕES FINAIS
7.1 Esta AIC foi aprovada pelo Boletim Interno do DECEA, n.º 107, de 04 de junho de 2007
cancelando a AIC N14/98, de 03 DEZ 1998 e a AIC N17/02, de 26 DEZ 2002.
7.2 Os casos não previstos serão resolvidos pelo Exmo. Sr. Chefe do Subdepartamento de Operações
do DECEA.
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