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Jesus Cristo:

O Verdadeiro e Seguro
Refúgio Para os Pecadores
ANNE DUTTON
Traduzido do original em Inglês
Anne Dutton's Letters on Spiritual Subjects • Of refuges for sinners
By Anne Dutton

Via: GraceGems.org

Tradução por Myllena Melo


Revisão por Giovanna Croce
Capa por William Teixeira

1ª Edição: Novembro de 2015

Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida
Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.

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Jesus Cristo:
O Verdadeiro e Seguro Refúgio Para os Pecadores
Por Anne Dutton

[Cartas de Anne Dutton Sobre Temas Espirituais • Of refuges for sinners]

Minha querida irmã em nosso precioso Senhor Jesus,

Eu simpatizo com você nas afeições de Cristo; e oh, que o Senhor, por mim, possa fortale-
cer as mãos fracas, e diga ao seu coração temeroso: “não temais”! Quanto ao temor que
permanece em você, “de que você não tem a fé verdadeira”, considere que o Senhor tem
convencido você de seu estado arruinado por natureza, da insuficiência de suas melhores
realizações para ajudar ou salvar você, e tem revelado Seu querido Filho em você, como o
único remédio, a cidade de refúgio, para onde um pecador que perece deve fugir, onde,
unicamente, a alma estará segura. E você fugiu para Cristo agora, ou não? Algum refúgio
ou outro a sua alma certamente tem, ou você não poderia ter paz quanto aos seus
perseguidores: das maldições da lei justa de Deus que se interpõem em Seu livro contra os
pecadores; de Sua estrita justiça, que é contra os infratores da lei; do diabo; do poder da
morte; e da temerosa tempestade da ira vingativa de Deus, que em fogo, enxofre e um
vento tempestuoso cairá sobre os ímpios no terrível Dia do Senhor que se aproxima. Não
há alma que esteja convencida de seu perigo, nestes aspectos, senão a que vê que precisa
de um refúgio, e paz na consciência; para algum refúgio a alma corre.

Sobre os refúgios para os pecadores, há apenas dois: eles mesmos e Cristo — a própria
obediência do homem, ou a obediência do Filho de Deus. O refúgio neles mesmos tem
duas partes: o arrependimento proposital e desempenho religioso. Quanto ao primeiro, seu
propósito é alterar os seus caminhos, ou para o seu “Senhor, tem misericórdia de mim”,
finalmente o pecador profano foge, e ali ele espera estar seguro. Quanto às suas boas
intenções, suas orações e esmolas, o seu conhecimento e prática da vontade revelada de
Deus, o pecador farisaico corre, e ali, como em sua casa, ele descansa seguro e sem medo
do perigo.

Mas o eu, a própria obediência do homem, em ambas as suas partes, é um refúgio de men-
tiras, um enganador, refúgio ilusório. E a tempestade da ira de Deus transbordará neste es-
conderijo, e varrerá as almas infelizes que forem ali encontradas para o abismo da miséria
sem fim.
Existe apenas um refúgio a mais para os pecadores, e que é Cristo, a Pessoa e a obediên-
cia do Filho de Deus. E este é um refúgio provido por Deus, e a partir de Sua revelação,

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um seguro, um certo, um completo, um glorioso, um refúgio eterno. E dentro dele todo pe-
cador que vê sua necessidade de Jesus Cristo corre. “Oh”, diz essa alma: “Eu não seria
encontrado fora de Cristo em mil mundos”. E se este é o seu caso, minha querida irmã,
você, mesmo você, tem fugido para Cristo como refúgio, e foi colocada nEle como seu
esconderijo, onde você está e estará para sempre a salva da ira vindoura.

E o desejo de sua alma por Cristo, o movimento de sua alma até e para Ele como o seu lu-
gar de descanso, é a verdadeira fé; a fé no poder de Deus, a fé dos Seus eleitos, a fé
preciosa, tenha você a certeza disto ou não. Uma coisa é ter a verdadeira fé, e outra coisa
é saber que a fé que temos é verdadeira e salvífica. Pois, embora a alma não possa estar
sem o conhecimento de seus próprios atos, que olha para Cristo como o único Salvador, e
foge para Ele por toda a salvação, ainda assim ela pode não saber que esses atos são
verdadeiros e salvíficos atos de fé, porque o pecador trêmulo, a partir da grandeza de seus
pecados e indignidade, pode temer que Cristo não o receberá e o salvará, e que os movi-
mentos de sua alma para Cristo não são a partir da fé verdadeira e salvífica.

E o crente em dúvida pode pensar que se sua fé em Cristo fosse verdadeira, certamente o
seu amor por Ele seria maior, que ele teria mais força contra corrupções e tentações, etc.
Ao passo que, se a alma olha, se ela vem, se ela foge como um pecador arruinado para o
grande Salvador, Ele nunca lançará fora tal alma, mas certamente a salvará completa-
mente; e não há procura, ida, fuga para Cristo que seja errada, não importa o que sugiram
Satanás e a incredulidade. Se a alma olha, se ela vai, se ela foge para Cristo, o Salvador
todo-suficiente, como um pecador arruinado, buscando toda a salvação nEle e por meio
dEle, a alma vê, vai, e foge para Cristo corretamente, e esses seus atos de fé são verdadei-
ros e salvíficos, mesmo que não saiba que eles o são ou não.

Sola Scriptura!
Sola Gratia!
Sola Fide!
Solus Christus!
Soli Deo Gloria!

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— Sola Scriptura • Sola Gratia • Sola Fide • Solus Christus • Soli Deo Gloria —
2 Coríntios 4
1
Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
2
Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem
falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,
3
na presença de Deus, pela manifestação da verdade. Mas, se ainda o nosso evangelho está
4
encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século cegou os
entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória
5
de Cristo, que é a imagem de Deus. Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo
6
Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. Porque Deus,
que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,
7
para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. Temos, porém,
este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.
8
Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.
9 10
Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; Trazendo sempre
por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus
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se manifeste também nos nossos corpos; E assim nós, que vivemos, estamos sempre
entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na
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nossa carne mortal. De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. E temos
portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,
14
por isso também falamos. Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará
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também por Jesus, e nos apresentará convosco. Porque tudo isto é por amor de vós, para
que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de
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Deus. Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o
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interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação
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produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; Não atentando nós nas coisas
que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se
não veem são eternas. Issuu.com/oEstandarteDeCristo

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