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Introdução
Na produção animal:
Genética
Inspeção e Tecnologia de Sanidade
abate de suínos Bem-estar
Manejo
PROF. DR. JOSÉ CARLOS RIBEIRO JÚNIOR
Nutrição
Suinocultura em números
2.067.704 matrizes alojadas [em 2016]
3,76 milhões de toneladas produzidas [4º lugar mundial]
693 mil toneladas exportadas [4º lugar mundial]
0,8% de aumento na produção nacional [em relação a 2016]
5,4% de queda na exportação [em relação a 2016]
Consumo de 14,1 Kg de carne/ano per capita
Manejo Pré-Abate
RIISPOA Jejum Importante para a qualidade
Decreto Portaria Tempo é muito importante!!! da carne
9.013/2017 711/1995 Repouso Aumenta o rendimento
Reduz a contaminação
Dieta hídrica Diminui condenações
06/11/2018
Jejum Embarque
Suíno Inclinação menor que 20º
Madeira, alvenaria, galvanizado
Animais devem ser conduzidos
Monogástrico
Piso antiderrapante
Regurgitação e asfixia no transporte
Tábuas de manejo
Caminho iluminado
Distâncias
Declividade acentuada
3 atm
06/11/2018
Pocilga de descanso 4m
Recuperação do estresse
Cordão
Completar o tempo de jejum
Sanitário
Inspeção ante-mortem
Ambiente calmo e 0,6m2/100kg
tranquilo com
fornecimento de
dieta hídrica
IAM
Inspeção ante-mortem (Port. 711/1995)
a) exigir os certificados sanitários de sanidade
b) examinar o estado sanitário dos suínos e auxiliar com dados informativos a tarefa da
inspeção "post-mortem";
c) refugar pelo prazo regulamentar (mínimo de 10d), as fêmeas quando diagnosticado parto
recente ou aborto;
d) verificar, quando for o caso, o peso, raça, classificação e a procedência
e) conferir o número de animais apresentados na relação discriminativa ou global de matança
para o dia seguinte, fornecida pela empresa à IF.
f) certificar-se das condições higiênicas e de conservação das pocilgas e do provimento de
água dos bebedouros
06/11/2018
MEDIATA IMEDIATA
DIF
06/11/2018
Pocilga de descanso
Redução do estresse térmico: Jejum prolongado
1,5 atm
3 min.
Contenção
Sistema de contenção pela lateral do
Restrainer V suíno para colocar os eletrodos
Esteiras em
“V” rotativas
06/11/2018
Contenção Insensibilização
Conduz o animal pelo peito até a
Restrainer Midas insensibilização Eletronarcose
Atmosfera
hipersaturada
• Menor estresse
• Maior qualidade da carne
Eletronarcose Eletronarcose
Parâmetros:
Eletrodos com contato
firme com a pele; Corrente mínima: 3
segundos e 1,3A
Região próxima a inserção
das orelhas Voltagem mínima: 240V
Disponíveis: dispositivo Suínos adultos: 3A
sonoro e visual.
Porque tão elevado?
Fossas
temporais
Monitoramento da insensibilização
Desvantagens Perda da consciência com queda
da Musculatura contraída
eletronarcose: Ausência de respiração rítmica
Petéquias e Pupila dilatada
salpicamento Ausência de reflexo corneal
(choque) Ausência a estímulos dolorosos
Peladeio ou chutes involuntários.
Sangria horizontal
Sangria vertical
Escaldagem
Chuveiro pós- Objetivo: remoção de sujidades
sangria e facilitar a retirada dos pelos e
cascos
62ºC a 72ºC por 2 a 5 min
Tanque de escaldagem:
Renovação constante da água e
monitoramento da temperatura
06/11/2018
Depilação
Máquinas de depilação
(cilindro giratório com
extremidades de borracha) Toalete da
Após, retirar depilação
manualmente pelos
remanescentes, unhas e
cascos (“toalete”)
06/11/2018
Banho de aspersão
Chuveiro com água fria
sob pressão (3atm):
diminui a temperatura
da escaldagem e auxilia
na limpeza
Pelos
remanescentes
Chamuscamento ou flambagem
Lança-chamas para a
retirada dos pelos
Redução da carga
microbiana superficial
de carcaças
06/11/2018
Separação da
Chuveiro área limpa
da toalete
Vísceras vermelhas
Separar as vísceras vermelhas:
Língua
Coração
Pulmões
Rins
Fígado
Sarcocystis suihominis
Sarcocistos maduros
Masseteres
Coração
Cisticercos
Procedimento Linha C - Língua
a) exame visual externo da língua, massas musculares, faringe,
laringe, e tecidos adjacentes;
b) palpação do órgão;
c) corte longitudinal profundo na face ventral mediana, para pesquisa
de cisticercose e sarcosporidiose;
d) Cisticercose ou sarcosporidiose: proceder como no coração
e) a separação da faringe e laringe somente poderá ser procedida
após a liberação da língua pela Inspeção Federal.
Procedimento Linha E
a) exame visual das porções interna e externa das meias carcaças, verificando o aspecto,
coloração, estado de nutrição, pele, serosas abdominal e torácica e superfícies ósseas
expostas;
b) verificar se há anormalidades nas articulações e massas musculares, realizando cortes
quando necessário;
c) examinar se existem contaminações de origem gastro-intestinal ou biliar, contusões,
abscessos, hemorragias, edemas circunscritos ou generalizados.
Quando as lesões encontradas, ou a área porventura contaminada forem superficiais e
localizadas, fazer a condenação das partes atingidas e deixar a meia carcaça seguir o seu
trajeto normal. Em caso porém de anormalidade mais pronunciada, desviar a carcaça para a
Inspeção Final;
06/11/2018
Inspeção: Linha G
Cérebro
O que pode ser observado?
DIF
Departamento de Inspeção Final
Liberação
Condenação Competência
Aproveitamento condicional do SIF
Aproveitamento parcial
06/11/2018
RIISPOA/2017 RIISPOA/2017
Art. 195. As carcaças que apresentem afecções Art. 196. As carcaças com artrite em uma ou mais articulações, com reação nos
de pele, tais como eritemas, esclerodermia, linfonodos ou hipertrofia da membrana sinovial, acompanhada de caquexia,
urticárias, hipotricose cística, sarnas e outras devem ser condenadas.
dermatites podem ser liberadas para o consumo,
§ 1º As carcaças com artrite em uma ou mais articulações, com reação nos
depois de removidas e condenadas as áreas linfonodos, hipertrofia da membrana sinovial, sem repercussão no seu estado
atingidas, desde que a musculatura se apresente
geral, devem ser destinadas ao aproveitamento condicional pelo uso do calor.
normal.
§ 2º As carcaças com artrite sem reação em linfonodos e sem repercussão no
Parágrafo único. As carcaças acometidas com
seu estado geral podem ser liberadas para o consumo, depois de retirada a
sarnas em estágios avançados, que demonstrem
parte atingida.
sinais de caquexia ou extensiva inflamação na
musculatura, devem ser condenadas.
06/11/2018
RIISPOA/2017 RIISPOA/2017
Art. 197. As carcaças com infecção intensa por Cysticercus celullosae (cisticercose § 4º Quando for encontrado um único cisto calcificado pode ser liberada para
suína) devem ser condenadas. consumo humano direto, depois de removida e condenada a área atingida.
§ 1º Entende-se por infecção intensa a presença de dois ou mais cistos, viáveis ou § 5º A língua, o coração, o esôfago e os tecidos adiposos, bem como outras partes
calcificados nos locais de eleição, adicionalmente à confirmação da presença de passíveis de infecção, devem receber o mesmo destino dado à carcaça.
dois ou mais cistos nas massas musculares (paleta, lombo e pernil).
§ 6º Os procedimentos para pesquisa de cisticercos nos locais de eleição
§ 2º Quando for encontrado mais de um cisto e não classificado como infecção examinados rotineiramente devem atender ao disposto nas normas
intensa, deve ser destinada ao aproveitamento condicional pelo uso do calor, complementares.
depois de removidas e condenadas as áreas atingidas.
§ 7º Pode ser permitido o aproveitamento de tecidos adiposos procedentes de
§ 3º Quando for encontrado um único cisto viável, deve ser destinada ao carcaças com infecções intensas para a fabricação de banha, por meio da fusão
aproveitamento condicional pelo uso do frio ou da salga, depois de removido. pelo calor, condenando-se as demais partes.
RIISPOA/2017 RIISPOA/2017
Art. 198. As carcaças de animais criptorquidas ou que tenham Art. 199. As carcaças de suídeos com erisipela que apresentem múltiplas lesões
de pele, artrite agravada por necrose ou quando houver sinais de efeito
sido castrados por métodos não cirúrgicos quando for sistêmico devem ser condenadas.
comprovada a presença de forte odor sexual, por meio de
§ 1º Nos casos localizados de endocardite vegetativa por erisipela, sem
testes específicos dispostos em norma complementar, devem alterações sistêmicas, ou nos casos de artrite crônica, a carcaça deve ser
ser condenadas. destinada ao aproveitamento condicional pelo uso do calor, após condenação
do órgão ou das áreas atingidas.
Parágrafo único. As carcaças com leve odor sexual podem ser
§ 2º No caso de lesão de pele discreta e localizada, sem comprometimento de
destinadas à fabricação de produtos cárneos cozidos. órgão ou da carcaça, esta deve ser destinada ao aproveitamento condicional
pelo uso do calor, após remoção da área atingida.
RIISPOA/2017
Art. 200. As carcaças de suínos que apresentem lesões de linfadenite
granulomatosa localizadas e restritas a apenas um sítio primário de infecção,
tais como nos linfonodos cervicais ou nos linfonodos mesentéricos ou nos
linfonodos mediastínicos, julgadas em condição de consumo, podem ser
liberadas após condenação da região ou do órgão afetado.
Parágrafo único. As carcaças suínas em bom estado, com lesões em linfonodos
que drenam até dois sítios distintos, sendo linfonodos de órgãos distintos ou
Erysipelothrix rhusiopathiae, um bacilo gram-positivo, que provoca com presença concomitante de lesões em linfonodos e em um órgão, devem
septicemia aguda ou subaguda e lesões crônicas proliferativas. ser destinadas ao aproveitamento condicional pelo uso do calor, após
condenação das áreas atingidas.
06/11/2018
RIISPOA/2017
Art. 201. As carcaças de suínos acometidos de peste suína devem ser
condenadas.
§ 1º A condenação deve ser total quando os rins e os linfonodos revelarem
lesões duvidosas, desde que se comprove lesão característica de peste suína
em qualquer outro órgão ou tecido.
§ 2º Lesões discretas, mas acompanhadas de caquexia ou de qualquer outro
foco de supuração, implicam igualmente condenação total.
§ 3º A carcaça deve ser destinada à esterilização pelo calor, depois de
removidas e condenadas as áreas atingidas, quando as lesões forem discretas e
circunscritas a um órgão ou tecido, inclusive nos rins e nos linfonodos.
RIISPOA/2017
Art. 202. As carcaças acometidas de Trichinella spirallis (Triquinelose)
devem ser destinadas ao aproveitamento condicional, por meio de
tratamento pelo frio.
§ 1º O tratamento pelo frio deve atender aos seguintes binômios de
tempo e temperatura:
I - por trinta dias, a -15ºC
II - por vinte dias, a -25ºC ou
III - por doze dias, a -29ºC
Triquinelose RIISPOA/2017
Nematelminto: Trichinella spiralis.
Art. 203. Todos os suídeos que morrerem asfixiados, seja qual
Pode infestar todos os mamíferos que se
alimentam de carne. for a causa, e os que forem escaldados vivos, devem ser
Há migração da T. spiralis através do corpo e condenados
seu encistamento (ficando encerrada numa
cápsula) no músculo. Parágrafo único. Excluem-se dos casos de morte por asfixia
O parasita é especialmente comum em suínos previstos no caput aqueles decorrentes da insensibilização
que se alimentam em locais com baixo gasosa, desde que seguidos de imediata sangria.
saneamento
A doença ocorre no homem quando ele come
carne de porco infectada mal cozida.
06/11/2018
Exclusivamente à
desossa de
carcaças para Processamento final
aproveitamento
condicional Toalete final
Para as carcaças Retirada da medula, resíduos de sangria, restos da traquéia
condenadas, as e dos rins e gordura cavitária (unco)
massas
musculares
serão
Lavagem da carcaça:
desfiguradas Por meio de jatos com pressão de 3 atm, concentração de
efetuando-se cloro de 5ppm e temperatura de 38ºC
cortes em "X".
Carimbagem
Resfriamento
A s meias carcaças As meias carcaças são acondicionadas na câmara de
liberadas pela Inspeção resfriamento, por 12 a 24 horas até a diminuição da
Federal serão temperatura
carimbadas sobre os
pernis, região lombar e Só pode expedir ou desossar as carcaças abaixo de 7ºC!!!
paletas
Espotejamento
Meia-carcaça
resfriada Sala a no máx. 16ºC
Espotejamento Expedição
Sala
fria!!!
Espotejamento mais comum Embalagem
Separada em 4 partes: Primária
◦ Pernil; Paleta; Carré; Barriga = Cortes populares
Secundária
06/11/2018
Triparia
Área Suja: Área limpa:
Retirada do conteúdo Beneficiamento de
gastro-intestinal estômago e intestino