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Santa Maria
“Maria, porém, disse ao Anjo: ‘Como é que vai ser isso, se eu não
conheço homem algum?’” (Lc 1, 35)
Maria é aquela que acredita, que tem a fé; mas é uma fé inteligente. É
uma fé que, através da sabedoria de Deus, busca entender como se
fará a vontade de Deus na vida dela.
“É certo que Maria não teria dito isso a menos que tivesse feito seu voto
de virgindade perante Deus. [...] É certo que, sendo mulher, não teria
perguntado como poderia dar à luz o filho prometido se seu casamento
com José incluísse o propósito da relação sexual.”
Santo Agostinho, Sobre a santa virgindade, 4.
“Eis como nasceu Jesus Cristo: Maria, sua mãe, estava desposada com
José. Antes de coabitarem, aconteceu que ela concebeu por virtude do
Espírito Santo. José, seu esposo, que era homem de bem, não
querendo difamá-la, resolveu rejeitá-la secretamente.”
(Mt 1, 18-19)
- A teoria da suspeita.
- A teoria da perplexidade.
O divórcio parecia a única opção. Porém, por não acreditar que ela
fosse culpada, ficaria incerto de como executar. Então ele desejava
cumprir a lei de Deus, mas também queria julgar a situação com a
máxima caridade possível.
- A teoria da reverência.
José, nesta teoria, sente-se indigno de ser parte do plano de Deus numa
situação tão única.
“Nesse sentido, São José deu provas de uma grande dedicação. Por
amor de Cristo, conheceu a perseguição, o exílio e a pobreza que daí
deriva. Teve de instalar-se em lugar diverso da sua aldeia. A sua única
recompensa foi a de estar com Cristo.”
Papa Bento XVI, Discurso na Basílica Marie Reine des Apôtres no bairro de
Mvolyé, Yaoundé, Camarões, 18.03.2009.