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INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR

DANIELLE CRISTINE DA SILVA GUEDES

AUTOATIVIDADE DO CAPÍTULO 3, 4 E 5

CONTAGEM
2022
DANIELLE CRISTINE DA SILVA GUEDES

AUTOATIVIDADE DO CAPÍTULO 3, 4 E 5

Atividades dos capítulos 3, 4 e 5 da apostila,


apresentadas ao professor Ailton Lucio da matéria de
hermenêutica do ITQ.

CONTAGEM
2022
AUTOATIVIDADE DO CAPÍTULO 3

1 – Leia João 3:1-7 e com o auxílio de ferramentas procure:

A) A relação intratextual:

O livro de João e toda Bíblia é voltado a respeito de Jesus Cristo, o Filho de Deus e
os que o recebem tornam-se também filhos de Deus e eternos como Ele. O livro de
João relata várias experiências de Jesus, mas todas com o mesmo fundamento, a
ideia de algo velho sendo substituído pelo novo. Como foi o caso da água da
purificação do cerimonial sem judaico sendo substituída pelo vinho novo, o templo
antigo é demolido e por Cristo edificado um novo. O mesmo acontece na conversa
entre Nicodemos e Jesus, onde Ele fala do novo nascimento, que temos que morrer
para a carne e nascer para o Espírito.

B) A relação intertextual:

Em João 3:1-7 Jesus fala a Nicodemos sobre o batismo, novo nascimento na água e
no Espírito e que precisamos morrer para a carne para podermos ter a vida eterna
com Cristo. Em alguns versículos bíblicos vemos essa relação: Atos 2:38, Marcos
16:15-16, Romanos 6:2-7, Gálatas 5:24, Romanos 8:5-8, I João 5:18, João 1:13.

C) Faça a síntese teológica do texto analisando as frases:

- “Bem sabemos que és mestre vindo de Deus” (3:2)

Nessa frase vemos que Nicodemos reconhece a soberania de Jesus, como filho de
Deus, porque ninguém poderia realizar os milagres que Ele realizava ninguém
poderia transformar vida, levantar paralíticos e curar os cegos como Ele curava se
não tivesse a presença de Deus. Analisamos que na afirmação de Nicodemos
‘sabemos’ ele diz com total dependência e confiança de que Jesus era filho de Deus,
o “mestre” aquele que é dotado de excepcional saber, competência, talento, aquele
que ensina e guia.

- “Aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (3:3)
Jesus nos ensina a morrer para a nossa carne, nossos desejos carnais, fraquezas,
pois somos pecadores e só o perdão e misericórdia de Jesus pode nos redimir e nos
tornar puros para viver eternamente na Glória, que foi preparada para aqueles que
serão salvos, portanto devemos nos arrepender dos nossos pecados de todo
coração, nascer para o Espírito Santo, sendo batizados na água, onde é imerso a
nossa velha criatura, dando espaço para a nova criatura e assim aceitar a Cristo
como nosso Senhor e Salvador, para que possamos viver o “Reino de Deus” que é o
domínio, governo e soberania de Deus em nossas vidas.

AUTOATIVIDADE DO CAPÍTULO 4

1 – Redija um texto sobre “a importância da análise histórico-geográfica no trabalho


hermenêutico”.

No trabalho de interpretação é indispensável fazer uma análise histórica e


geográfica da época em que o texto foi escrito, pois nos dá fundamentos para
entender o que acontecia na época em que tudo ocorreu, o local, distância entre as
regiões, quem era o rei, leis, as dificuldades da região, guerras e conflitos da época
e dentre outros, isso nos dá embasamento para entender a visão e o sentido real
que o texto foi escrito.

AUTOATIVIDADE DO CAPÍTULO 5

1 – Defina: “Análise sociocultural” aplicada à hermenêutica.

A análise sociocultural é o estudo dos aspectos e valores da sociedade como: a


organização política, a cultura, religião etc., que compõem o pano de fundo dos
textos sagrados.
2 – A partir do estudo deste capítulo escreva um comentário sobre o texto de Mateus
1:18-20:

O texto trata de uma passagem da bíblia referenciada no livro de Mateus escrito por
volta do ano 50 d.C. sendo que, relata que o nascimento de Jesus Cristo veio de
uma virgem, Maria, a qual ficou grávida pelo Espírito Santo.

A Passagem dá conta que Maria já estava prometida em casamento a José, este,


por sua vez, homem justo, queria anular o casamento de forma secreta com intuito
de não expor sua então noiva.

No contexto desta referência bíblica, é importante destacar que na época se presava


pelos valores sociais, principalmente quando se fala em família, a saber por
exemplo, o casamento que começava com um noivado que durava um ano, após
esse tempo acontecia as celebrações nupciais que ocorriam por sete dias. Quanto
ao ato conjugal já acontecia na primeira noite, e como de costume, deveria vir a
prova da virgindade da noiva e possível defesa do noivo em caso de calunia. Dessa
forma, a prova era apresentada por meio de um lençol manchado de sangue, vale
salientar que naquela época os noivos viviam juntos no período de noivado.

Destarte, é de se entender a preocupação de José quanto à comprovação da


virgindade de Maria uma vez que, esta, já estaria grávida. Podemos levar em
consideração a tamanha repercussão social negativa para ambas as famílias no que
tange a este fato, idem aos noivos que poderia acontecer.

Por fim, como Deus não é um Deus de dúvida e tampouco de confusão, por meio de
um anjo veio até José e o revelou que o filho que Maria estava esperando era o
salvador do mundo, Jesus Cristo, e que tal ato aconteceria para cumprir a palavra do
Senhor e José recebeu Maria como sua esposa. Portanto, nada é impossível para
Deus quando Este quer cumprir o seu propósito, não há barreiras que possam
impedi-lo, seja valores sociais, culturais, políticos e dentre outros, nada pode impedir
o agir de Deus.

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