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SI, do STJ
Introdução
. Desta forma o meu trabalho irá ser desenvolvido de acordo com a seguinte estrutura:
- Objeto do acórdão em analise
- Decisão final
- Análise critica
Breve enquadramento:
O reu inconformado com a decisão do tribunal onde foi assistida razão a autora, o
tribunal julgou a ação parcialmente procedente e o reu foi condenado ao pagamento a
quantia de 58558€ acrescida a taxa de juros e uma quantia de 5000€ a título de
indeminização por despesas relativas a cobrança de crédito, interpôs o seu recurso em
que o TR absolveu o réu do pedido, indignada autora, veio interpor o recurso da revista.
Alegacões da Autora
Perante os argumentos de cada uma das partes, o STJ vem pronunciar-se a favor da
argumentação apresentada pela autora ao alegar que a decisão do tribunal se
consubstancia no abuso do direito, validade e eficácia do contrato celebrado e o
incumprimento do contrato. Posto isto o STJ afastou-se o fundamento de invalidade
dado que no caso em concreto o contrato promessa resulta o montante do CS da
sociedade que as partes obrigaram a constituir e as clausulas, ainda que assim não fosse
teríamos de levar em consideração o art.º. 9º nº 1 al. f) e nos termos do art 42º CSC,
concluindo nesta fase este enquadra-se no art 36º CSC e 980º e ss CC, por estas razoes
conclui-se a validade e eficácia do contrato. Do incumprimento definitivo as partes
clausularam a escritura e outorga do contrato, não obstante disso não foi outorgada a
escritura e nem compareceu perante o cartório notarial e não se entregou documentação
exigido reafirmou assim a sua intenção de não cumprir o contrato. Nestes termos,
concedendo provimento ao recurso, acorda-se em revogar o acórdão recorrido, e
em condenar o réu a pagar à autora:
Perante isto, cumpre, primeiramente realçar diferentes pontos de vista dos autores
referente ao incumprimento no contrato em específico a perda do interesse do credor:
quanto a Professor Galvão Telles ele considera que não basta o credor dizer que a
prestação já não lhe interessa, há que verificar se a perda de interessa corresponde a
realidade dos fatos .Na mesma medida referem os professores Pires de Lima e Antunes
Varela que a perda do interesse do credor deve ser apreciada objetivamente, isto é ao
valor objetivo da prestação não valor da prestação determinada pelo credor, mas a valia
da prestação determinado pelo sujeito. Ainda o professor Batista Machado e Almeida da
Costa realçaram que a perda de interesse tem de resultar da mora, isto é, de relevante
retardamento da prestação.
Opinião critica
A meu ver, o STJ decidiu bem a questão em causa, dado aos problemas
supramencionados (a validade do contrato, incumprimento definitivo). Começando pelo
incumprimento a partir do momento em que o reu começou a afastar o DD do negocio
não lhe apresentando as contas, nem quaisquer informações sobre a empresa, não
respondendo as comunicações entre outros aspetos relevantes manifestando o réu seu
interesse na celebração do neg definitivo mediante um prazo” por este estipulado e os
documentos necessários, o reu não compareceu perante o notário nem com a repetição
do pedido nada disse este já se considera um incumprimento do contrato ( 804º CC)