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2 Fundamentos Teóricos 1
2.1 Parte I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
2.2 Parte II . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
3 Resultados 3
3.1 Parte I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
3.1.1 Caso I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3.1.2 Caso II . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
3.1.3 Caso III . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
3.2 Parte II . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.2.1 Experimento I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.2.2 Experimento II . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
5 Conclusão 12
Referências 13
Relatório I - Medidores de Grandezas Elétricas EEE322
1 Objetivos
O objetivo deste presente documento é o estudo e análise das diferentes formas de
medição dos principais parâmetros elétricos, via software adequado.
Neste relatório iremos introduzir ao uso do amperı́metro, do voltı́metro e do osci-
loscópio por meio do programa MultiSim, a fim de medir a corrente elétrica que passa
por determinado trecho ou a diferença de potencial que existe entre duas partes de um
circuito.
2 Fundamentos Teóricos
2.1 Parte I
O objetivo desta parte é a análise dos diversos instrumentos de medição para tensão e
corrente. É sabido que, na tensão, o equipamento deve ser posicionado em paralelo com
os pontos de interesse nos quais se deseja medir, enquanto que, na corrente, o instrumento
deve ser conectado em série.
2.2 Parte II
Falaremos agora do equilı́brio de tensões com o objetivo de se calcular a resistência
de um dado elemento. Essa montagem é denominada Ponte de Wheatstone. No circuito
a seguir, são apresentados quatro resistores, dois fixos, um variável e um de resistência
desconhecida Rx .
R1 × R3 = R2 × Rx (3)
De forma a obter a Equação 1, fazemos uso das Leis de Kirchhoff para as correntes,
obtendo a corrente nos nós B e C:
Ik − I3 − IG = 0 (4)
I1 − I2 − IG = 0 (5)
Com a Lei de Kirchhoff para as tensões, obtemos a tensão nas malhas ABC e BDC:
Ix × Rx = I1 × R1 (8)
I3 × R3 = I2 × R2 (9)
Rearranjando as variáveis, temos:
I1 × R1 × I3 × R3
Rx = (10)
I2 × R2 × Ix
Da LKC, temos que I3 = Ix , I1 = I2 .
R1 × R3
Rx = (11)
R2
R1 × R3 = R2 × Rx (12)
Por outro viés, a análise de tensão de circuitos via osciloscópio se dá através do valor
médio do sinal, ou RMS (Root Mean Square), ou ainda valor eficaz, que representa uma
grandeza indicativa de energia média que está sendo oferecida pelo sinal a um dado
circuito. A equação genérica do valor eficaz é dada por:
RT
(X(t)2 ) dt
XRM S = 0 (13)
T
Que geram equações para as respectivas ondas triangulares, quadradas e senoidais,
respectivamente:
Vmáx
VRM St riangular = √ (14)
3
Vmáx
VRM Ss enoidal = √ (16)
2
3 Resultados
3.1 Parte I
Para esse experimento, iremos realizar as medições utilizando um multı́metro digital:
dentro do mesmo temos a possibilidade de tomar medidas de tensão e corrente, tal como
um voltı́metro e amperı́metro. O circuito que iremos aferir está presente na Figura [2].
Serão analisados três casos distintos, exibidos na Tabela [1].
Em cada um desses casos será ajustada a resistência interna do instrumento através da
configuração direta do Software Multisim v14.2, a fim de simular as possı́veis mudanças
3.1.1 Caso I
3.1.2 Caso II
3.2 Parte II
3.2.1 Experimento I
Para esse experimento, foi montado um circuito conforme o esquemático da Figura
3,utilizando os valores de Ra = 120Ω,R1 = 100Ω e R2 = 510Ω, e aplicando uma tensão
V = 2.5V .
No local onde estaria Rb será colocado um potenciomêtro e iremos variar a resistência
deste de forma a equilibrarmos a Ponte de Wheatstone, obtendo uma tensão nula entre
os terminais A e B. Após obtermos esse estado, o valor resistência Rb experimental será
anotado e comparado com o do modelo teórico.
3.2.2 Experimento II
Nesta seção, faremos a análise do valor RMS de tensão, conectando o osciloscópio
diretamente ao gerador de sinais, gerando uma onda senoidal, uma quadrada e uma
triangular. Além do valor médio, foram configurados os valores de frequência e perı́odo.
5 Conclusão
Em suma, houve uma dificuldade natural para a execução do experimento, dado que
este foi projetado para ser executado em bancada, presencialmente. Porém, observações
expressivas puderam ser obtidas através das simulações e modelos teóricos.
Na parte I, fazendo a comparação de valores, percebe-se que as grandezas e medidas
de tensão e corrente do osciloscópio e multı́metro são bem acuradas e coerentes entre si
apenas quando o multı́metro possui uma resistência interna de 10MΩ, fazendo com que
o erro fique dentro de uma escala de 10−3 (ou 1000u). A partir do momento em que
as resistências internas do aparelho se reduzem (100KΩ, 1KΩ) podemos perceber que a
acurácia das medidas se perde.
Já na parte II, os dados em geral se aproximam do esperado; apenas os valores da
onda triangular possuem uma diferença de, em média, 0,42V. Os demais valores possuem
um erro relativo de baixa porcentagem.
Conclui-se que as simulações feitas com os diferentes tipos de onda fornecem diferentes
valores entre o calculado e o medido. Apenas o perı́odo e a frequência permanecem os
mesmos, como é previsto pela teoria de um circuito puramente resistivo.
Referências
[1] Apostila - Medidores de Grandezas Elétricas, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola Po-
litécnica, Departamento de Engenharia Elétrica, 2021.
[2] HAYT JR, William H.; KEMMERLY, Jack E.; DURBIN, Steven M. Análise de Circuitos em Engenharia-
8. AMGH Editora, 2014.
[3] ALEXANDER, C. K.; SADIKU, M. N. O. Fundamentos de Circuitos Elétricos . 5. ed. São Paulo:
Bookman, 2013.