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Plano do Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Data 22/02/18
no Trabalho Identificação:
CCCP SST-PN-001
Elaborador: Gerências Corporativas de Saúde e de
Aprovação: Gerência de Segurança do Trabalho
Segurança do Trabalho

Histórico
Data Revisão Modificação
12/11/14 0 Emissão inicial.
Revisão e atualização geral do documento, e alteração da identificação
16/01/17 2
do documento (de SST/PLA/101 para SST-PN-001).
22/02/18 3 Revisão geral.

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1. Objetivo
Este Plano tem por objetivo orientar a implantação do Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do
Trabalho (SG-SST) nas Unidades de Trabalho da Engenharia & Construção (E&C).
2. Aplicação
Este Plano se aplica à CCCP e suas controladas (“E&C”), no Brasil ou no exterior, incluindo não só os
seus administradores (integrantes do Conselho de Administração ou Diretoria), mas todos os
Profissionais da E&C.
A implantação parcial – supressão e/ou substituição e/ou alteração de conteúdo de procedimentos e/ou
ferramentas - do SG-SST em razão do cliente ou da legislação (quando fora do Brasil), somente poderá
ocorrer mediante a aprovação da Gerência Corporativa de Segurança do Trabalho. A solicitação e a
aprovação devem ser formalizadas por e-mail.
A implantação do SG-SST será paulatina e associada ao tempo de existência da obra de acordo com o
cronograma de implantação.
3. Responsabilidades

Especializado em

Segurança e em

Corporativas de
Engenharia de

Segurança do

profissionais
Gerência da

Gerência de
Medicina do

SESMT das

Gerências
Trabalho -

Propostas

Todos os
Trabalho
Saúde e
Serviço

obras
Obra

Atividades/Responsabilidades

Prever recursos e condições para a implantação do SG-SST na fase


R P
de proposta
Prover recursos e condições para a implantação do SG-SST R
Implementar todas as determinações constantes neste Plano
atendendo políticas, norma, procedimentos, ferramentas e requisitos
R P
legais aplicáveis às obras referentes à Saúde e Segurança do
Trabalho
Apoiar e subsidiar tecnicamente a implantação e implementação do
R P
SG-SST nas obras
Monitorar e avaliar a implementação deste plano pelas obras R P
Manter atualizado este plano e avaliar medidas de melhoria do SG-
P R
SST
Legenda: R=Responsável P= Participa

4. Regulamentação
4.1 Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho (SG-SST)
O “SG-SST” é parte do Sistema Integrado de Gestão (SIGO) e se relaciona com as áreas de Meio
Ambiente, Qualidade e Responsabilidade Social através de uma politica integrada.

4.2 Política Integrada (SIGO)

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4.3 Sistema de Gestão de Saúde e Segurança no Trabalho (SG-SST)


O “SG-SST” é um conjunto de normas e procedimentos internos, ferramentas e requisitos legais
(legislação de Saúde e Segurança do Trabalho, não se limitando a Portaria 3.214/78) utilizados na
prevenção de doenças e acidentes do trabalho e na promoção da saúde. O desenvolvimento,
atualização, aplicação e avaliação desses elementos estão a cargo de outros componentes do SG-
SST, como Diretoria Executiva, Gerências Corporativas de Saúde e de Segurança do Trabalho,
gerente da obra, profissionais de saúde e de segurança do trabalho.
O SG-SST garante o atendimento à Política de Saúde e Segurança do Trabalho da Camargo
Corrêa Engenharia e Construção.

4.4 Política de Saúde e Segurança no Trabalho

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Essa política é formada por princípios direcionadores da conduta dos profissionais da Camargo
Corrêa Engenharia e Construção a respeito da Saúde e Segurança no ambiente de Trabalho.
1. Valorizamos a vida humana acima de tudo.
2. Segurança no trabalho é uma premissa e não a comprometemos por lucro ou
produção.
3. Conscientizamos nossos profissionais para se protegerem de todos os riscos inerentes
às suas atividades.
4. Controlamos os riscos gerados pelos nossos processos produtivos.
5. Cumprimos as leis e demais normas aplicáveis à saúde e segurança do trabalho por
fazerem parte dos nossos valores.
6. Medimos a performance de Segurança e Saúde do Trabalho de forma ética e
transparente.
7. Estimulamos e reconhecemos a busca por inovações, que resultem em ambientes de
trabalho seguros e promovam a melhoria continua do nosso desempenho de
Segurança e Saúde do Trabalho.
8. Exigimos de terceiros o comprometimento com nossos valores, políticas e princípios de
Segurança e Saúde do Trabalho.
9. Estimulamos valorizamos e protegemos o exercício dos princípios de Saúde e
Segurança do Trabalho na Divisão de Engenharia e Construção.
O SG-SST é respaldado pela norma SST-NO-001 - Sistema de Gestão de Saúde e Segurança
do Trabalho que define os papéis e relações das lideranças em relação ao sistema.

4.5 Regras de Ouro de Saúde e Segurança do Trabalho


São regras de Saúde e Segurança do Trabalho a serem cumpridas pelos profissionais, a fim de
controlar e minimizar/neutralizar os riscos assegurando a preservação da integridade física dos
profissionais próprios, de empresas parceiras e dos terceirizados.
Estas não substituem os demais requisitos de Saúde e Segurança do Trabalho.
A Camargo Corrêa busca, com a efetiva implementação do Sistema de Gestão de Saúde e
Segurança do Trabalho, garantir que seus profissionais retornem para suas famílias com a mesma
integridade física que saíram para trabalhar, por isso as Regras de Ouro são regras essenciais.

As Regras de Ouro de Saúde e Segurança do Trabalho são:


1ª Regra - Implemente a Análise Preliminar de Riscos e Instrução Diária de Segurança
Realize a atividade somente após a Análise Preliminar de Riscos (APR) e a assinatura da
Instrução Diária de Segurança (IDS).
2ª Regra – Use os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
Use corretamente os equipamentos de proteção individuais definidos e disponibilizados para cada
atividade.
3ª Regra – Bloqueie fontes de energias perigosas
Somente execute trabalhos em equipamentos ou instalações após certificar-se de que todas as
fontes de energia (elétrica, pneumática, hidráulica ou térmica) tenham sido isoladas de forma
segura.
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4ª Regra – Respeite isolamentos, sinalizações e caminhos seguros


Não acesse áreas isoladas e sinalizadas. Isole e sinalize as áreas sempre que necessário. Use
corretamente os caminhos seguros e as regras de travessia de vias.
5ª Regra – Respeite as regras de trânsito
No trânsito, respeite os limites de velocidade, utilize cinto de segurança e não utilize celular
enquanto dirige.
6ª Regra – Trabalhe em altura com segurança
Use corretamente o cinto de segurança, acessórios e linha de vida quando estiver trabalhando
em altura.
7ª Regra – Não improvise
Não use ferramentas, máquinas e equipamentos improvisados. Trabalhe sempre com
ferramentas, máquinas e equipamentos inspecionados.
8ª Regra – Esteja sempre preparado e alerta
Realize somente as atividades que você estiver capacitado, qualificado, habilitado e/ou
autorizado. Esteja sempre alerta para a sua segurança e a de seus colegas.
9ª Regra – Não trabalhe se não estiver se sentindo bem e jamais trabalhe sob o efeito de
álcool e/ou drogas
Trabalhe apenas quando estiver em plena condição de saúde e sobriedade e jamais realize as
suas atividades sob o efeito de álcool e/ou drogas.
10ª Regra – Comunique situações de risco, acidentes e incidentes
Comunique imediatamente qualquer situação de risco, acidente ou incidente para o seu
superior imediato e/ou equipe de Saúde e Segurança do Trabalho da frente de serviço.
Constatada violação de Regra de Ouro, o Comitê das Regras de Ouro da obra definirá as medidas
administrativas a serem aplicadas conforme Política de Consequências, que podem ser
advertência, suspensão com duração de 1 a 4 dias ou desligamento (com ou sem justa causa).

4.6 Treinamentos de Saúde e Segurança do Trabalho


Os treinamentos de saúde e segurança do trabalho serão realizados para todos os profissionais
que forem prestar serviço nas obras, antes de encaminhá-los ao trabalho.

Briefing de Saúde e Segurança do Trabalho:


O briefing de SST visa o comportamento seguro de todos os profissionais e visitantes.
Deve ser realizado sempre que houver ambientação para novos profissionais e pelo
organizador da reunião ou pelo seu representante quando de visitas de clientes e/ou
fornecedores para reuniões internas.

Integração:
Todo empregado receberá instrução de segurança durante sua integração à obra, que terá
duração de 6 horas.
O conteúdo programático deve conter minimamente:
 Políticas e requisitos de saúde e segurança do trabalho;
 direitos e deveres dos profissionais;
 informações sobre os riscos das atividades que serão executadas;
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 riscos inerentes às funções;


 uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI);
 informações sobre os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC), existentes no local
de trabalho;
 Plano de Atendimento a Emergências;
 Programa de Emergências Médicas e Primeiros Socorros.
As empresas terceirizadas devem apresentar comprovante de ambientação de seus
profissionais com a mesma duração de 6 horas e mesmo conteúdo mínimo programático.

Cursos e Treinamentos Específicos:


O SESMT, periodicamente, realizará palestras e cursos específicos para todos os
profissionais, com base em um planejamento previamente elaborado, considerando sempre
os riscos mais importantes e as características de cada fase da obra.

Treinamentos Quem Participa Reciclagem

Ambientação Todos os profissionais Sempre que necessário

Todos os envolvidos com ligações/instalações


Trabalho com Eletricidade Bienal
em equipamentos com risco elétrico
Todos os profissionais que necessitem
Etiquetamento, Bloqueio e Teste Anual
bloquear equipamentos
Todos os profissionais que necessitem fazer
Trabalho em Altura serviços em locais com mais de 2,00 m de Anual
altura.

Todos os profissionais que necessitem fazer


Trabalho em Espaço Confinado Anual
serviços no interior de Espaços Confinados

Transporte, Movimentação, Armazenagem e


Todos os profissionais Sempre que necessário
Manuseio de Materiais

Todos os profissionais utilizarão ferramentas


Ferramentas Rotativas Sempre que necessário
rotativas

Todos os profissionais que necessitem fazer


Trabalho a Quente serviços em tais situações (solda /corte, Anual
trabalhos com maçarico, uso de lixadeira)

Todos os condutores de veículos leves e


Direção Defensiva Bienal
operadores de caminhões e equipamentos

Todos os operadores de veículos industriais e


equipamentos móveis (Pórtico, Pontes
Veículos Industriais Anual
Rolantes, Guindastes, Empilhadeiras, Treliça
Lançadeira em duas pontes, etc.)
Todos os profissionais que estarão expostos a
níveis de ruído acima do Limite de Tolerância
Proteção Respiratória
previsto em lei e aqueles que necessitam Anual
Proteção Auditiva
utilizar máscaras e respiradores durante os
trabalhos.

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Todos os profissionais que atuarão como


Formação de Brigadista/Socorrista Anual
Brigadistas/Socorristas

Operação, manutenção, inspeção e demais


Todos os profissionais Sempre que necessário
intervenções em máquinas e equipamentos

Caso seja identificada a necessidade de outros treinamentos, estes serão realizados de acordo
com requisitos legais e do cliente.

4.7 Responsabilidades definidas na Norma de SST

4.7.1- Diretoria Executiva


A Diretoria Executiva é responsável pela aprovação das Políticas e Estratégias de SST
e pela garantia da valorização do SG-SST.

4.7.2 - Gerências Corporativas de Saúde e de Segurança do Trabalho


As Gerências Corporativas de Saúde e de Segurança do Trabalho são responsáveis
pela elaboração e manutenção das Políticas e Estratégias de SST, pelo
desenvolvimento do SG-SST e apoio ao SESMT para sua implementação, pela
disponibilização do SG-SST e influência na implementação.

4.7.3- Gerente de Obra


O Gerente de Obra é responsável pela implementação do SG-SST, por prover recursos
e pela aderência do SG-SST.

4.7.4 - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do


Trabalho - SESMT
A equipe do SESMT é responsável por conhecer o SG-SST, dar apoio e influenciar sua
implementação.

4.8 Mapa do SG-SST


Demonstração gráfica dos elementos que compõem o SG-SST e que garantem a Política de
SST da empresa.
Estão organizados em níveis que referenciam proximidade ao processo produtivo,
representados por três áreas: mão de obra exposta ao risco, supervisão da produção/operação
e saúde e segurança do trabalho.

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4.9 - Procedimentos, Programas e Ferramentas do SG-SST

4.9.1 - Análise Preliminar de Riscos – APR (SST/PR/123)

Planejamento e Controle de Riscos


A APR é um elemento do SG-SST que consiste na Identificação dos Perigos, Avaliação
e Controle dos Riscos de um grupo de atividades ou de uma atividade. A APR é
elaborada em dois momentos: no planejamento da obra e antes do início das
atividades.
Cada APR será elaborada por um Comitê de Análise Preliminar de Risco (CAPR)
específico para cada tipo.
Existem dois tipos de APRs. Esta separação garante que os riscos sejam analisados
desde o planejamento da obra até a execução das atividades propriamente ditas.
Os membros do SESMT participantes dos CAPRs devem ter domínio do procedimento
específico para subsidiar a elaboração das APRs.
Para a elaboração das APRs são utilizadas as Famílias de Perigos.

APR 1

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Trata-se da Análise Preliminar de Riscos (APR) baseada na Estrutura Analítica do


Projeto (EAP) e planejamento da obra. Este documento contempla todos os grupos de
atividades previstos para a obra, tendo, desta forma, uma visão macro dos riscos e
meios de controle que estarão presentes.
Esta APR tem o objetivo de auxiliar na elaboração do planejamento de Saúde e
Segurança do Trabalho na fase de planejamento da execução da obra.
A equipe de SST da obra deve participar da elaboração da APR 1 e validação do layout
do canteiro e dos projetos executivos. A avaliação de riscos deve também considerar:
 Atividades rotineiras e não rotineiras;
 Empresas terceirizadas e visitantes;
 Perigos gerados pela comunidade.

APR 2
É elaborada por ocasião do início das atividades da obra, a partir da APR 1 em sua
última revisão. Esta APR tem o objetivo de ser uma ferramenta de controle operacional
dos riscos na realização das atividades da obra.
Neste documento, apenas uma atividade é contemplada e desdobrada em etapas.
As informações contidas na APR 2 da atividade a ser realizada devem ser transmitidas
aos trabalhadores envolvidos, abrangendo discussão, conhecimento dos riscos e
adoção das medidas para controle.

Família de Perigos (SST/MD/039)


São definidas como perigos identificados nas atividades da Construção Civil Pesada
agrupados em subfamílias em função da similaridade das suas características.
O Anexo Família de Perigos foi desenvolvido considerando o atendimento técnico legal
do Ministério do Trabalho (Normas Regulamentadoras - NRs), Corpo de Bombeiros,
Normas Brasileiras (NBRs) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e
requisitos corporativos.

 Perigos de queda de pessoas – FP 1


Aplica-se a atividades com potencial de queda de pessoas com ou sem diferença
de nível.

 Perigos de queda e projeção de materiais – FP 2


Aplica-se às atividades com potencial de queda ou projeção de materiais ou objetos
sobre pessoas.

 Perigos Provenientes de Equipamentos Leves, Equipamentos Móveis Rodoviários e


Equipamentos móveis Off Road – FP 3
Aplica-se às atividades com equipamentos propulsionados por motores a gasolina,
etanol, óleo diesel, gás natural, etc., autorizados a trafegar em vias públicas pelos
órgãos competentes e não autorizados a circular em vias públicas utilizados nas
atividades de terraplenagem: corte, movimentação, escarificação, compactação,
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distribuição de materiais, desmonte de rocha e movimentação de cargas, tais como,


escavadeiras, pás-carregadeiras, tratores de esteira/pneus, motoniveladoras,
empilhadeiras, retroescavadeiras, caminhões fora de estrada, etc.

 Perigos da operação de equipamentos fluviais ou marítimos – FP 4


Aplica-se aos equipamentos, propelidos ou não, fluviais ou marítimos, utlizados nas
atividades de dragagem e/ou transporte de materiais, cargas ou pessoas.

 Perigos da operação de equipamentos de elevação, movimentação e transporte


aéreo – FP 5
Aplica-se aos equipamentos de guindar nas atividades de transporte aéreo - vertical
e horizontal - de materiais, cargas ou pessoas.

 Perigos de partes móveis de equipamentos, máquinas (estacionárias e portáteis)


e/ou ferramentas manuais – FP 6
Aplica-se às atividades com partes móveis principais ou secundárias de
equipamentos, máquinas ou ferramentas manuais.

 Perigos nas atividades em espaço confinado – FP 7


Aplica-se às atividades em espaço confinado. Ele é representado por qualquer área
ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que apresente meios
limitados de entrada e saída, no interior do qual serão realizados serviços e que
possua ou possa vir a possuir pelo menos uma das seguintes condições:
- ventilação insuficiente para remover contaminantes;
- deficiência ou enriquecimento de oxigênio.

 Perigos da exposição a agentes físicos – FP 8


Aplica-se ás atividades com potencial de exposição a agentes físicos. Eles são
representados pelas diversas formas de energia a que possam estar expostos os
trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas
extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, umidade.

 Perigos da exposição a agentes químicos – FP 9


Aplica-se ás atividades com potencial de exposição a agentes químicos. Eles são
representados por substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no
organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas,
gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter
contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.

 Perigos de interferências ambientais – FP 10


Aplica-se às atividades com interferências ambientais que são aquelas externas ao
processo produtivo e/ou atividade com potencial para provocar incidentes,
acidentes e/ou doenças do trabalho.

 Energias perigosas – FP 11
Aplica-se às atividades com potencial de exposição a energias perigosas. Elas são
representadas por todas as forças eletromecânicas utilizadas para acionamento de
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máquinas e equipamentos, como por exemplo, a eletricidade, ar comprimido, óleo


ou água sob pressão, vapor, etc.

 Perigos de incêndios e explosões – FP 12


Aplica-se ás atividades com potencial de incêndios e/ou explosões.

 Perigos de exposição a agentes biológicos – FP 13


Aplica-se as atividades com exposição a bactérias, fungos, bacilos, parasitas,
protozoários, vírus; microrganismos, geneticamente modificados ou não, culturas de
células, parasitas, toxinas e príons.

 Perigos relacionados a fatores ergonômicos – FP 14


Aplica-se às atividades com exposição aos fatores de risco que atuam sobre o bem
estar físico e psíquico dos trabalhadores e que resultam da interação entre o modo
como as tarefas são executadas e as condições do meio ambiente de trabalho em
todas as suas dimensões.

 Perigos de contato com superfícies perigosas ou impacto de objetos em movimento


com pessoas – FP 15
Aplica-se as atividades com material perfuro cortante, superfícies sob temperaturas
extremas, contato com produtos químicos perigosos e impacto de objetos em
movimento com pessoas.

Medidas de Controles
 Controles de Engenharia
Por controle de engenharia se entende quaisquer medidas
relacionadas aos riscos gerados pelos componentes das
atividades com o objetivo de eliminá-los ou reduzi-los:
projeto, método de trabalho, insumos, máquinas e
equipamentos, ambiente de trabalho.

 Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC


São todos os dispositivos, sistemas, ou meio, fixo ou
móvel, de abrangência coletiva, destinado a preservar a
integridade física e a saúde dos profissionais.

 Medidas Administrativas
São aquelas que têm por objetivo definir e implantar
programas e procedimentos, disponibilizar e controlar
recursos, documentos e registros necessários, além de
medidas para alterar o esquema de trabalho ou das
operações.

 Controle de Pessoas
Critérios para a aptidão dos profissionais no que se refere
à saúde e capacitação.

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 Equipamentos de Proteção Individual – EPI


Todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo
trabalhador, destinado à redução de riscos suscetíveis de
ameaçar a segurança e saúde dos profissionais.

 Sinalização e Isolamento
Sinalização: São medidas para informar e alertar os
trabalhadores e visitantes dos perigos a que estão
expostos, assim como, de suas obrigações em relação à
segurança individual e coletiva.
Isolamento: delimitação física do local onde há riscos a
segurança e saúde das pessoas com o objetivo de
restringir o acesso indevido.

 Medidas de Emergência
São medidas para estruturar o atendimento a ocorrências
de segurança do trabalho em todos os cenários possíveis
perante as atividades realizadas, prevendo também os
recursos humanos e materiais, além dos procedimentos
específicos de acionamento e rotinas de atendimento às
emergências.

As medidas de controle são subdivididas em:


 Requisitos Legais;
 Requisitos Normativos;
 Requisitos Corporativos e
 Boas Práticas.

4.9.2 - Caderno de Acidentes


O Caderno de Acidentes é um instrumento de caráter preventivo que tem o objetivo de
sensibilizar nossos profissionais para a diminuição da exposição a riscos nas frentes de
serviço das obras e ocorrências de segurança do trabalho, com orientações corretivas,
preventivas e proibições relacionadas à execução das atividades nas frentes de
serviço.
Está dividido em tipos de acidentes com foto, breve relato da ocorrência, consequência
e medidas preventivas.
O Caderno deve ser divulgado nos Diálogos Diários de Segurança pelos encarregados
conforme item 4.9.5.

4.9.3 - Guia de Sinalização


O Guia de Sinalização visa a melhoria constante da comunicação dos riscos de
segurança do trabalho das atividades nas obras (comunicação na ponta).
O Guia contempla a padronização de cores, tipografia, material, dimensões e formas de
fixação das placas e tags para cada tipo de risco identificado nas atividades das frentes
de serviço.

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4.9.4 - Caderno de Equipamentos de Proteção Coletiva


O Caderno de Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) orienta as equipes de
engenharia e segurança do trabalho quanto à definição, dimensionamento, aquisição e
instalação dos EPCs com base em normas e especificações técnicas.

4.9.5 - Instrução Diária de Segurança – IDS (SST/PR/106)


A Instrução Diária de Segurança - IDS é composta por um conjunto de registros de
ações que devem ser adotadas pelo encarregado de operação/produção ou seu
encarregado em formação.
A IDS está dividida em:

Análise Diária de Risco – ADR


A ADR é preenchida após inspeção do ambiente de trabalho. Nesta etapa são
verificadas as condições de segurança e atendimento aos controles definidos na
Avaliação Preliminar de Riscos da atividade – APR 2. Está vinculada a um único
encarregado e sua validade é para um turno de trabalho devendo ser mantida
em poder do encarregado, formal ou em formação, responsável pela área onde
o trabalho está sendo executado.
Deve ser verificado também se os checklists obrigatórios, quando aplicáveis,
estão disponíveis e devidamente preenchidos para trabalhos:
 Com eletricidade,
 Em altura,
 Em valas,
 Em espaço confinado,
 Com movimentação vertical de carga.

Mudanças
Na avaliação de mudanças são verificados procedimentos ou
métodos de trabalho, máquinas, equipamentos, insumos (cimento,
brita, ferragem, produtos químicos, etc.), pessoas e condições
climáticas para a execução da atividade.
Quando houver situação não prevista na APR 2 da atividade
avaliada deve ser avaliada a sua Gravidade Potencial “GP”. Esta
análise deve ser feita pelo encarregado/encarregado em formação e
técnico de segurança. Medidas de controle devem ser adotadas para
os novos riscos identificados antes do início da atividade, levando-os
a um Grau de Risco considerado como trivial ou aceitável.

Diálogo Diário de Segurança – DDS


No DDS é feita a comunicação aos profissionais sobre as etapas da
atividade, seus riscos e controles definidos na APR 2.

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Caso sejam identificadas mudanças que impliquem em novos riscos,


elas devem ser informadas, bem como os controles definidos.

Autoavaliação de Saúde
Todos os empregados devem declarar formalmente no campo de
assinatura de participação do Diálogo Diário de Segurança (DDS) se
estão em condições física e mental para realizar suas atividades no
dia. O encarregado informa no campo Autoavaliação de Saúde se
todos os profissionais de sua equipe fizeram esta autoavaliação.

Permissão Diária de Trabalho – PDT


A PDT é concedida pelo encarregado caso não ocorram mudanças
em relação ao previsto na APR 2 e todos os controles por ela
definidos estejam disponíveis na frente de trabalho. Caso contrário,
a PDT será fornecida após a avaliação em conjunto feita pelo
encarregado e o técnico de segurança sobre as novas condições de
risco definidas como triviais ou aceitáveis.
Para os encarregados que possuem várias frentes de trabalho e
utilizam encarregados em formação, estes também poderão liberar a
IDS após avaliar todos os itens.
Caso aplicável, os checklists obrigatórios, citados no item 4.5.2.2.1,
devem estar disponíveis e devidamente preenchidos para que a PDT
seja emitida.

4.9.6 - Gestão de Ocorrência de Segurança do Trabalho - OST (SST/PR/102)


Este procedimento tem como objetivo orientar sobre classificações de Incidentes e
Acidentes do Trabalho, fluxo de comunicação das Ocorrências de Segurança do
Trabalho (OST), ações imediatas e mediatas relacionadas às OSTs e definir critério e
metodologia para investigação e análise das OSTs.
O método conhecido como Árvore de Causas (ADC) é a metodologia aplicada na
investigação e análise de ocorrência de segurança no trabalho objetivando a
identificação dos antecedentes que concorreram para elas.
Todos os tipos de ocorrências de segurança no trabalho são investigados. As lições
aprendidas resultantes das ocorrências serão divulgadas para as obras da Camargo
Corrêa, que devem analisar sua aplicabilidade e implementação.
As ocorrências serão divulgadas por meio de Diálogos Diários de Segurança (DDS),
Boletim Informativos Preventivos (BIP) e do Caderno de Acidentes.

4.9.7 – MOB e DESMOB

4.9.7 - Homologação de Equipamentos de Proteção Individual - EPI (SST/PR/105)


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Este procedimento trata dos critérios para a seleção de EPIs para as obras da Camargo
Corrêa Engenharia e Construção, subsidia a seleção de fornecedores e define
responsabilidades na seleção, compra e manutenção dos EPIs.
 Implantação
Para que o processo de homologação ocorra sem causar prejuízos às obras, alguns
equipamentos foram pré-selecionados levando em consideração os seguintes itens:
 Fornecedor já passou pelo processo de homologação;
 Qualidade reconhecida corporativamente baseada em experiências
positivas anteriores;
 Contrato corporativo;
 Empresa qualificada corporativamente.
O processo de homologação não é realizado para EPI que ainda não passou pelo
processo de certificação do INMETRO.
 Critérios para escolha de EPI para teste:
 EPIs ainda não homologados;
 Novos produtos (lançamentos).
Nota: somente podem ser testados EPIs recebidos diretamente de fabricantes.
O SESMT da obra deve verificar, antes do teste, todas as certificações exigíveis e
garantir que estejam dentro dos parâmetros de fabricação (Certificado de Aprovação,
INMETRO, Normas Brasileiras - NBR, Certificado de Fabricação). Deve também avaliar
os itens contidos na Ficha de Avaliação de EPI antes de o equipamento ser enviado
para teste em campo.

4.9.8 – Procedimentos Operacionais


Sempre que necessário, devem ser elaborados procedimentos operacionais de acordo
com as atividades a serem desenvolvidas na obra e em função de particularidades de
um processo técnico-operacional, como por exemplo:
 Escavação;
 Espaço confinado;
 Etiquetamento, bloqueio e teste;
 Movimentação de cargas;
 Trabalho com eletricidade;
 Trabalho em altura;
 Trabalhos de corte e solda;
 Utilização de equipamentos, máquinas (estacionárias e portáteis) e/ou
ferramentas manuais.
Os procedimentos operacionais devem ser elaborados antes do início das atividades às
quais são aplicáveis. Nem todos os procedimentos corporativos são passíveis de
elaboração através de Procedimentos Operacionais, tais como:
 Gestão de Ocorrência de Segurança no Trabalho – OST (SST/PR/102);
 Elaboração de Análise Preliminar de Riscos – APR (SST/PR/123);
 Instrução Diária de Segurança – IDS (SST/PR/106) e
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 Homologação de EPIs (SST/PR/105).

4.9.9 - Preparação para o Atendimento a Emergências - PAE (SST/PR/113)


Este procedimento tem o objetivo de orientar as obras na elaboração de Procedimentos
Operacionais para Preparação e Atendimento a Emergências.
A Preparação para o Atendimento a Emergências é realizada com o estabelecimento
de um Plano de Atendimento a Emergências – PAE, considerando-se as situações de
Riscos Potenciais da obra caracterizadas como “Situação de Emergência (E)” na
Análise Preliminar de Riscos 1 (APR 1).
Alguns passos são fundamentais para a elaboração de um PAE: definição da estrutura
mínima do PAE, definição dos cenários emergenciais, preparação para o atendimento a
emergências, sistema de alerta, identificação da equipe de atendimento, estrutura
organizacional de resposta, recursos materiais, procedimentos operacionais, abandono
de área e definição dos pontos de encontro, divulgação do PAE, realização de
exercícios simulados e revisão quando necessário.

4.9.10 - Programa de Emergências Médicas e Primeiros Socorros – PEMPS


(SST/PR/145)
Estabelecer as diretrizes, recursos e instruções necessários para a elaboração do
Programa de Emergências Médicas e Primeiros Socorros – PEMPS nas obras, visando
o atendimento, remoção e transporte seguros e adequados às vítimas de acidente ou
ocorrências de saúde durante todo o expediente nos locais de trabalho, de maneira a
preservar a vida, proteger a saúde e minimizar consequências de lesões graves que
causem a morte ou incapacidade, total ou parcial, temporária ou permanente. Definir o
plano de atendimento em primeiros socorros para aumentar a sobrevivência da vítima
minimizando as sequelas e reduzindo a duração do tratamento médico.
O Programa de Emergências Médicas e Primeiros Socorros – PEMPS deve ser
estruturado de forma a atender cada obra de acordo com as suas peculiaridades. Deve
considerar os aspectos geográficos, acessos aos serviços de saúde em diferentes
níveis de complexidade e referenciais para as situações de emergência previstas no
Plano de Atendimento a Emergência (PAE) e a distribuição da população de
empregados em cada etapa da obra.
Deve prever as condições e recursos mínimos necessários para prestar atendimento
para a retirada das vítimas do local no menor tempo possível desde o evento inicial até
o seu tratamento definitivo.

4.9.11 - Elaboração do Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho -


PCMAT (SST/PR/111)
Este procedimento fornece orientações sobre a elaboração do Programa de Condições
e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, uma exigência da Norma
Regulamentadora Nº 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção da Portaria 3.214/78.
Neste programa é feito o planejamento e implementação de medidas de controle dos
riscos de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais e são adotados sistemas
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preventivos de segurança nos processos e nas instalações, melhorando as condições e


o meio ambiente laboral.

4.9.12 - Elaboração do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA


(SST/PR/116)
Este procedimento tem o objetivo de estabelecer o modelo e a metodologia que devem
ser seguidos pelas obras na elaboração do PPRA.
O PPRA é um levantamento ambiental feito com base nas atividades da obra através
da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos ambientais definidos
por: agentes físicos, químicos e biológicos.
É feito o mapeamento das áreas e postos de trabalho, com a finalidade de identificar os
métodos e processos de trabalho, possíveis fontes geradoras, operações de rotina,
intermitentes e eventuais, situações e horários críticos, agentes ambientais existentes,
possíveis trajetórias de propagação dos agentes no ambiente de trabalho, funções e
números de empregados expostos, a existência de proteções individuais e coletivas, a
adequação destes equipamentos de proteção e a interação dessas variáveis com os
agentes ambientais verificados.
As empresas terceirizadas devem atender aos requisitos deste procedimento e,
posteriormente ser avaliado e validado pelo SESMT da contratante. Fica a critério da
contratante definir quais empresas podem estar incluídas no PPRA elaborado por ela,
sendo entregue cópia deste aos seus representantes, para que sejam tomadas as
ações necessárias.

4.9.13 - Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho - LTCAT


O LTCAT será elaborado considerando os agentes de exposição da obra de acordo
com a estrutura definida na legislação pertinente.
I - reconhecimento dos fatores de riscos ambientais;
II - estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
III - avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
IV – especificação e implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
V - monitoramento da exposição aos riscos;
VI - registro e divulgação dos dados;
VII – avaliação global do seu desenvolvimento, pelo menos uma vez ao ano ou sempre
que ocorrer qualquer alteração no ambiente de trabalho ou em sua organização,
contemplando a realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas
e prioridades.
Os agentes serão avaliados de acordo com os grupos homogêneos e/ou pelas
atividades que forem executadas na obra. Por exemplo: ruído, fumos metálicos, poeira,
gases, vibração.

4.9.14 - Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP (SST/PR/144)


As empresas devem elaborar, manter atualizado e fornecer aos profissionais o PPP,
que é atualizado pelo menos uma vez ao ano ou sempre que houver alteração que
implique em mudanças das informações contidas nas suas seções.
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A Camargo Corrêa adotou o sistema SAP para lançamento e impressão deste


documento.
O documento PPP é composto de informações de três áreas: Segurança do Trabalho –
resultados dos monitoramentos ambientais; Saúde Ocupacional – resultados dos
monitoramentos biológicos e Recursos Humanos – dados profissionais como nome,
profissão, tempo de serviço etc.

4.9.15 - Elaboração do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional -


PCMSO (SST/PR/107)
Este procedimento tem o objetivo de descrever a sistemática e os critérios para definir,
planejar e executar as rotinas e exames médicos ocupacionais com o intuito de
preservar e promover a saúde dos trabalhadores a serviço das obras da Camargo
Corrêa, eliminando ou reduzindo a probabilidade de adoecimento e fadiga pelo
trabalho, favorecendo a motivação e consequentemente a produtividade e
competitividade. As ações são baseadas em evidências médicas e no levantamento de
exposição aos riscos físicos, químicos e biológicos contidos no Programa de Prevenção
de Riscos Ambientais - PPRA e na identificação das exigências físicas e psíquicas no
processo e ambiente de trabalho.
O PCMSO constitui-se uma exigência contida na Norma Regulamentadora n°7 –
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional da Portaria 3.214/78.

4.9.16 - Empresas Terceirizadas (SST/PR/108)


Este procedimento apresenta os critérios para a qualificação, contratação e gestão de
empresas terceirizadas pela Camargo Corrêa.
As empresas contratadas com até 50 (cinquenta) profissionais na obra devem ser
atendidas pelo SESMT da contratante e caso seja identificada a execução de
atividades consideradas como críticas podem ser solicitadas à contratada que disponha
de técnicos de segurança próprios.
Com 50 (cinquenta) ou mais profissionais, as contratadas devem compor SESMT
próprio minimamente conforme a NR-4. Caso seja identificada necessidade específica
pela contratante, um maior número de técnicos de segurança pode ser solicitado.
As empresas com SG-SST próprios utilizarão seu sistema de gestão desde que
atendidos os requisitos da OHSAS 18001.

4.9.17 - Requisitos Legais – (SCA/PR/116)


Os Requisitos Legais dizem respeito ao cumprimento das legislações Federal, Estadual
e Municipal relacionadas à Saúde e Segurança do Trabalho e, para obras
internacionais, a legislação do país. Para obras internacionais, será aplicada a
legislação local para trabalhadores locais e expatriados caso atenda ou supere as
exigências da legislação brasileira. Caso contrário, será aplicada a legislação brasileira.
Os requisitos legais são considerados desde a fase de proposta até a finalização da
obra.

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Para o monitoramento utiliza-se a planilha CAL, um Software de Gerenciamento de


Requisitos Legais e outros requisitos (https://www.iusnatura.com/default.aspx). Em
obras internacionais é exigida a utilização desta ferramenta ou outra similar.

4.9.18 - Estrutura do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em


Medicina do Trabalho - SESMT
O SESMT tem um quadro de profissionais especializados que atende os requisitos do
cliente e ao disposto no Quadro II da NR-4 da Portaria nº 3.214/78 (quadro mínimo
legal).
O quadro do SESMT é constituído por profissionais que tenham experiência, habilidade
e competência necessária, compatível com os riscos das atividades presentes na obra,
de modo que possam atender a este Plano.
Os currículos dos profissionais componentes do SESMT podem ser apresentados ao
cliente para avaliação e aprovação, antes do início de suas atividades, sempre que
necessário.

4.9.19 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA (SST/PR/135)


Este procedimento tem por objetivo definir o modelo de gestão das Comissões Internas
de Prevenção de Acidentes da Camargo Corrêa - CIPA nas obras.
A CIPA objetiva a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo
a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a
promoção da saúde do trabalhador.
No Brasil, a CIPA deve seguir e se orientar com o texto da Norma Regulamentadora
n°5 (NR-5). Além do descrito na NR-5, deve-se seguir também o item 18.33 da Norma
Regulamentadora 18 (NR-18), que trata sobre particularidades da CIPA para atividades
na indústria da construção.
Considerando as Normas Regulamentadoras n°5 - Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes e n°18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção, desenvolvemos uma CIPA com características próprias da Camargo
Corrêa, atuante e orientada para os resultados de SST. Para tanto, a CIPA foi dividida
em subcomissões com atribuições específicas, imprimindo maior agilidade e eficácia
em suas ações.
Em obras internacionais, ainda que o número de expatriados não se enquadre no
Quadro I da NR-5, deve ser designado um responsável pelo cumprimento desta NR,
podendo ser adotados mecanismos de participação dos empregados, através de
negociação coletiva. (Sempre que a legislação local for menos favorável que a
brasileira. Cabe análise jurídica).

4.9.20 – Patrulha de Segurança (SST/PR/027)


A Patrulha de Segurança do Trabalho é uma inspeção que deve ser realizada
quinzenalmente nas frentes de trabalho das obras com o objetivo de identificar,
registrar e comunicar as condições de risco, aumentando a percepção dos profissionais
quanto aos riscos e propor ações para sua neutralização e/ou eliminação de forma a
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prevenir acidentes e/ou doenças ocupacionais. Além de ser uma importante ferramenta
para demonstrar o comprometimento visível com o tema de segurança do trabalho.
O relatório final deve ser apresentado em reunião específica (reunião do Programa
Acidente Zero – PAZ) para apresentar os desvios identificados na última Patrulha e a
solução dos desvios da penúltima Patrulha.

4.9.21 - Programa Acidente Zero – PAZ (SST/PR/029)


O Programa Acidente Zero (PAZ) reúne informações de segurança do trabalho a fim de
fazer a gestão dos desvios da obra incluindo os desvios das empresas terceirizadas.
Cada gestor (profissionais que possuem equipe de trabalho) é avaliado pelos
indicadores abaixo que tem percentuais específicos. A soma dos percentuais dos
indicadores apresentados nesse procedimento compõe o resultado de segurança do
trabalho de cada gestor. Além disso, serão apresentados outros indicadores da obra.
 Indicadores dos gestores
 Acidentes Pessoais
 Incidentes com perdas materiais
 Pendências do sistema Obrasoft
 Indicadores da obra
 Programa Acidente Zero (PAZ) - 600
Os resultados deverão ser apresentados mensalmente na reunião do PAZ com a
participação de todos os gestores da obra e o gerente da obra. Nesta reunião cada
gestor apresenta a quantidade de desvios totais no mês. Desvios atrasados ou
atendidos fora do prazo devem ser apresentados detalhadamente e proposto um plano
de ação para atendimento.

4.9.22 – Programa Acidente Zero 600 – PAZ-600 (SST/PR/030)


O Programa Acidente Zero-600 (PAZ-600) é um jogo de competição positiva e saudável
entre as equipes da Operação (profissionais), que reportam condições inseguras, e da
Supervisão (gestores) que reportam comportamentos inseguros.
Ambas as equipes reportam os “quase acidente” e propõem correção dos desvios. A
equipe da Supervisão também reporta acidentes e perdas materiais.
O PAZ-600 deve ser implantado em obras com mão de obra direta acima de 100
profissionais (próprios e terceiros). Os demais casos serão avaliados com o gerente da
obra e a área de processos (Segurança do Trabalho).
O Estado Diário de Segurança (EDS) é composto por todos os desvios lançados no
Obrasoft provenientes dos cartões do PAZ-600, resultado de inspeções de segurança
do trabalho, plano de ação de acidentes, incidentes e resultado do ciclo de avaliações e
deve ser gerado diariamente no final do expediente.
Um placar com o EDS deve ser instalado nos canteiros e/ou nas principais frentes de
trabalho da obra e sua cor deve ser alterada, sempre que houver mudança verificada
no Obrasoft, todos os dias antes da entrada do turno da manhã. O EDS deve ser
sempre gerado ao final do expediente diurno. O EDS deve ser alterado para vermelho

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sempre que tiver ocorrência de acidentes fatais ou com potencial de incapacidade total
permanente.

4.9.23 - Ciclo de Avaliações (SST/PR/143)


Este procedimento tem como objetivo estabelecer critério para realização dos ciclos de
avaliações de Saúde e Segurança do Trabalho nas obras.
As avaliações de SST são realizadas de forma continuada e integrada pelos SESMTs
das obras e Gerências Corporativas de Saúde e de Segurança do Trabalho, visando
mensurar a aderência ao SG-SST.

4.9.24 - Elaboração do Programa de Objetivos e Metas de SST – POM


(SST/PR/003)
Este procedimento estabelece a metodologia de definição dos principais objetivos e
metas significativos que possam resultar em redução, neutralização e/ou eliminação de
situações de risco e ocorrências de Saúde e Segurança do Trabalho (SST) nas obras
da Camargo Corrêa.
Tais objetivos devem ser mensuráveis, sempre que possível, e consonantes com o SG-
SST, Norma e Política de SST, incluindo o comprometimento e responsabilidades
quanto à prevenção de lesões e doenças, conformidade com o atendimento aos
requisitos legais e outros requisitos aplicáveis ao empreendimento e com a melhoria
contínua.
Todo objetivo deve possuir pelo menos uma meta monitorada e registrada
periodicamente. Após serem avaliados e validados, os registros deste monitoramento
devem ser arquivados, de forma que possam ser rastreados.

4.9.25 - Elaboração do Plano de Monitoramento e Medição de SST – PMM


(SST/PR/010)
Este procedimento estabelece a metodologia de monitoramento e medição do
desempenho do Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho (SG-SST) nas
obras da Camargo Corrêa.
A obra deve elaborar a planilha de monitoramento e medição dos parâmetros utilizados
para avaliar o desempenho do SG-SST, que contemple: o que monitorar, onde,
quando, como, quem método de análise, tolerância, registro e observação.
O monitoramento e medição dos parâmetros das empresas terceirizadas devem ser
considerados na Planilha de Monitoramento e Medição de Saúde e Segurança do
Trabalho (PMM de SST) da obra.
As empresas terceirizadas que possuem sistema de gestão próprio devem
disponibilizar sua (PMM de SST) para o SESMT da obra.
As não conformidades identificadas no resultado de parâmetros avaliados devem ser
tratadas conforme procedimento específico da obra.

4.10 - Inspeções

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As inspeções são feitas com periodicidade definida por normas e procedimentos


aplicáveis ou por demanda do cliente, podendo ocorrer também de forma aleatória.
Podem ser realizadas pelo SESMT, corpo gerencial, cliente, fiscalização, CIPA, etc.

4.11 - Ferramentas de SST


As ferramentas de SST são os recursos tecnológicos de gestão e são utilizadas durante
toda a obra.

Software de Gerenciamento de não conformidades de


gestão e de riscos: Índice de Riscos Críticos, Índice de
Riscos Totais, Índice de Gestão e Relatórios Gerenciais.
Módulo do ERP para acompanhamento de orçamento
das áreas de SST e Perfil Profissiográfico Previdenciário
– PPP.

Software de Gerenciamento de Requisitos Legais e


outros requisitos da obra.

Software de Gestão de Saúde Ocupacional e de


Segurança do Trabalho.

4.12 - Avaliação
O sistema de avaliação é composto por indicadores proativos e reativos durante toda a
duração da obra. Todos estes indicadores devem estar no Programa de Objetivos e
Metas (POM) da obra.

4.13 - Análise Crítica do SG-SST


O SESMT pode enviar informações de relevância para o gerenciamento de SST
avaliadas pelas obras oriundas da Planilha de Monitoramento e Medição (PMM) para
as Gerências Corporativas de SST que servirão para subsidiar o Comitê de Revisão do
SG-SST na análise crítica do SG-SST. A partir da análise crítica, as ações propostas de
melhoria contínua serão utilizadas para a revisão do SG-SST. O produto desta revisão
será apresentado para validação da Diretoria Executiva. A análise crítica deve ser
realizada periodicamente e de acordo com o procedimento específico.

4.14 - Melhoria Contínua


O “SG-SST” deve ser continuamente melhorado por meio do aprendizado obtido de sua
aplicação resultando na:
a) Atualização quanto aos requisitos legais, normas e procedimentos;
b) Coerência com o segmento de engenharia e construção;
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c) Adequação às boas práticas (nacionais e internacionais) de Saúde e Segurança do


Trabalho;
d) Capacitação e atualização dos profissionais da Camargo Corrêa com relação ao SG-
SST;
e) Análise crítica do SG-SST.
A melhoria contínua é garantida no SG-SST pelo SESMT.

4.15 - Categoria de Visitantes


Para efeito desta norma os visitantes serão classificados em quatro categorias:
 Fornecedores de materiais
São os que adentram a obra para descarregar materiais, fazer demonstrações
de equipamentos, visitas técnicas, participação em desenvolvimento de novos
processos, sem vínculo contratual específico e cuja permanência na área da
obra se restrinja a menos que três dias.
No caso acima citado esses fornecedores estão desobrigados de participar de
treinamento introdutório de segurança, porém há a necessidade da utilização de
EPIs e a observância de normas de segurança da obra ficará sob a
responsabilidade da área envolvida, a qual deverá supervisionar suas atividades
em tempo integral.
Essa categoria deverá retirar suas identificações na portaria e aguardar até que
a pessoa responsável seja avisada de sua presença e que alguém seja
designado para acompanhá-lo.
 Visitantes a Pé
Os visitantes a pé deverão transitar sempre pelas passarelas destinadas aos
pedestres.
Quando não houver passarelas, deverão trafegar pelo lado esquerdo da via.
 Visitantes Motorizados
Os visitantes motorizados deverão estar com os seus veículos em condições
aceitáveis de segurança, todos os ocupantes deverão utilizar o cinto de
segurança e os faróis do veículo deverão ser mantidos acesos mesmo durante o
dia.
A não ser em condições de emergência, durante o tempo em que o veículo
estiver em movimento, é proibida a utilização de telefones do tipo celular ou
rádio de comunicação no interior da obra.
 Empregados Empresas Terceirizadas
Os empregados de empresas terceirizadas deverão portar sua identidade
funcional, utilizar todos os EPIs exigidos e observar as normas internas de
segurança da Camargo Corrêa e do cliente. Se não estiverem familiarizados
com as particularidades de cada área, esses deverão ser acompanhados por
um empregado Camargo Corrêa, em tempo integral.

4.16 - Regras Gerais


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 A entrada de veículos de terceiros na área da obra somente será permitida caso


haja extrema necessidade. Caberá ao serviço de portaria, mediante consultas
internas, a avaliação dessa necessidade.
 É obrigatória a utilização do cinto de segurança por todos os ocupantes de
veículos trafegando dentro das áreas da obra. Preferencialmente deverá ser
utilizado o cinto retrátil de três pontos, na falta deste será aceito o cinto
diagonal, sendo que o ocupante do centro poderá utilizar o cinto abdominal.
 Os limites máximos de velocidade dentro das áreas da obra são de 40 Km/h no
canteiro e 20 Km/h para máquinas e equipamentos. Os excessos não serão
tolerados. O infrator deverá receber uma notificação formal com cópia para o ST
da Camargo Corrêa e para o cliente.
 Caso os ocupantes do veículo não necessitem descer do mesmo, ficarão
desobrigados da utilização de EPI.
 O uso de máquinas fotográficas pelos visitantes somente será permitido
mediante autorização prévia da Administração Camargo Corrêa e/ou do cliente.
A máquina fotográfica deverá ser registrada na portaria.
 Os motoristas deverão ser orientados para, durante a movimentação, manter os
faróis dos veículos acesos, mesmo durante o dia.
 O trânsito de pedestres terá prioridade sobre o tráfego de veículos, sendo
terminantemente proibido parar ou estacionar sobre as faixas de segurança.

4.17 - Regras para o Acesso


 O acesso de qualquer categoria de visitante somente será autorizado após o
registro na portaria e aprovação prévia do setor visitado.
 Durante a visita, todos os visitantes deverão portar seus crachás em local
visível.
 A área visitada sempre deverá designar um acompanhante para receber um
visitante na portaria e permanecer com o mesmo durante todo o tempo de
movimentação na área interna da obra.
 A segurança desse visitante será de responsabilidade do setor visitado.
 Quando do início das atividades, estas normas de acesso às áreas da obra
serão analisadas pela Camargo Corrêa e pelo cliente, promovendo as
recomendações e alterações necessárias.

4.18 - Indicadores
Mensalmente, até o quinto dia do mês seguinte, o SESMT da obra preencherá o
sistema eletrônico disponível incluindo todas as informações do Relatório Gerencial de
Atividades.

5. Glossário
ADR - Análise Diária de Riscos
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CAPR - Comitê de Análise Preliminar de Riscos


DDS – Diálogo Diário de Segurança
GP - Gravidade Potencial
GR – Grau de Risco
IDS – Instrução Diária de Segurança
PDT – Permissão Diária de Trabalho
OST – Ocorrência de Segurança do Trabalho
SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
SG-SST – Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho
SST - Saúde e Segurança do Trabalho

6. Documentos referenciados
QUA/PR/005 – Controle de Documentos e Registros

7. Prazo de validade
Este documento passa a vigorar na data de sua publicação ou data de sua última revisão e deve ser
revisado em um prazo máximo de 02 anos.
São Paulo, 22 de fevereiro de 2018.

Elaboração Aprovado eletronicamente por:


Jacson de Souza Cecília Léga

Aprovado eletronicamente por:


Antonio Correia

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