Texto 1 - Pensamiento Politico de la emancipacion (1790-1825) – ROMERO
Reflexões sobre os processos históricos que aconteceram na America Latina no século
XIX, onde surgem as novas nacionalidades. Até que ponto podemos analisar a independência da américa espanhola e a queda do império colonial como um processo advindo de revoluções europeias? A independência das colônias espanholas se da em um processo único na America, e não pode ser reduzida a ideias puramente europeias. As independências na américa latina acontecem com processos únicos e ideologias locais, que foram influenciadas pelas ideias iluministas, mas que tomaram corpo único no território colonial. Mestiçagem e aculturação trouxeram uma nova sociedade para a américa. As ideias emancipatórias transitavam em uma espécie de contradição ideológica: ao mesmo tempo que traziam ideias europeias de liberdade e cidadania, essas mesmas ideias foram transmutadas em solo colonial. Essas transmutações de ideias levaram a origem de diversos grupos que lutavam pela emancipação de formas diferentes. Este fato vai acarretar em guerras civis. Parte I -> Existiam dois grandes núcleos coloniais: Espanhol e o português. No entanto, as dinâmicas coloniais se desenvolveram de modos diferentes: Portugal aceitou participar do pacto mercantil inglês (que dominava grande parte das rotas marítimas), no entanto, a Espanha não entregou sua soberania nacional aos ingleses e sofreu alguns efeitos com isso. Entre 1805 e 1810, invasões francesas nas coloniais levaram a um movimento de urgência da emancipação da colônia espanhola. A importância de 1866: as monarquias parlamentaristas e a criação dos direitos universais dos homens. Conflitos entre absolutistas monárquicos e a burguesia. Construção da doutrina de John Locke, Thomas Hobbes e a formação do Estado Moderno( vide ‘’O Leviatan’’ – O contrato social) Montesquieu passou a trabalhar com as relações de poder, e as liberdades individuais. Voltaire com as relações religiosas e as liberdades intelectuais. Rousseau: levou essas teses ao extremo e começou a pensar as relações entre a sociedade e a politica. As questões do sufrágio universal e o direito ao povo. Napoleão e a ascensão do conservador e autoritário como resultado da revolução. Uma das questões mais delicadas nas colorias, era a relação religiosa imposta pela igreja católica, e as ideias republicanas trazidas da Europa. America espanhola e os casos de inquisição. Illustracion espanola. Em Portugal ver exemplo do Marques de Pombal. A relação dos Jesuitas e a igreja. Ordem religiosa que contestava o sistema politico. A diferença entre o Rei e o Tirano. A ordem publica tinha o direito de se rebelar contra os tiranos. Jesuitas orientavam as elites com relação as praticas intelectuais e politicas. As metrópoles cortaram as liberdades e as campanhas jesuítas. Os mesmos foram expulsos das colônias, e através de cartas passaram a apoiar revoltas contra as metrópoles. Parte II -> Francisco de Miranda: Homem viajado que buscava a independência das colônias espanholas. Um dos primeiros a pensar no conceito de Pátria. Desenvolveu os ‘’Planos constitucionais’’, com a proposta política muito parecida ao modelo inglês. Essa experiência gerou a clara visão de que Miranda não estava de acordo com os anseios do povo. Modelo da Venezuela: Proposta federalista. Alguns grupos coloniais se colocavam contra a ideia francesa por se mostrar radicais demais com seus líderes (morte na guilhotina), esse fato aproximou parte dos grupos coloniais as ideias inglesas. Um fato marcante acontece quando a colônia quebra as relações com a França, por se tratar de uma sociedade fundada na desigualdade. O medo de uma revolução haitiana nas américas (1791-1804). Relação importantíssima dos criollos com o processo de emancipação. A questão da propaganda ideológica e como ela influência nas revoluções. A importância dos Criollos no processo de independência. Por vezes conseguiam alguma autonomia de poder, por vezes eram derrubados. Parte III-> Juntamente com o fervor das ideologias, se pensava em diversas estratégias. O quadro político começa e mudar. Tradição hispânica de raiz medieval e a importância da figura do rei. 1811 – Independência da Venezuela. 1813 – Independência do México. Aprovação de uma constituição liberal. 1814 – Regime absolutista de Fernando VII na espanha. As ideias de ‘’pessoas decentes’’ contra os escravos, negros e índios em uma sociedade com jurisdição republicana. Contradições do sistema politico que visa emancipação. Começa uma luta a favor dos direitos das minorias: os indígenas e os negros. Primeiros conflitos com a burguesia devido a liberdade de comercio. A importância das escolas e bibliotecas publicas para se manter o processo republicano. As capitais eram onde se produzia a cultura dominante e de onde as grandes ideologias se difundiam. ‘’Movimiento Capitalino’’ Conflitos de facções, ou as vezes enfrentamento de vontades coletivas. O governo das metrópoles se aproveita de uma desorganização dos governos revolucionários para aumentar seus centros de poder. Parte IV: Ascensão do realismo politico e das ideias de Bolivar. Bolivar e as ideias dos ‘’pueblos hermanos’’. Se dá inicio as monarquias esclarecidas nas américas. Os governos revolucionários perdem força por passarem uma ideia de um governo ‘’anarquista’’ (no sentido de se governar sem ordem). As monarquias sobem ao poder, como no Brasil com D. Pedro II, mas independentes das metrópoles. O sentimento da república começa a ficar muito latente, apesar dos impulsos monárquicos.