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SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR
COLÉGIO ESTADUAL DA POLÍCIA MILITAR UNIDADE CARLOS CUNHA FILHO

Disciplina: Professor (a): LEONARDO Período: 05/03 a 09/03 Nº de aulas não


GEOGRAFIA presenciais: 3
Nome: _____________________________________________ Nº: _____ Série: 2ª Turma: ______

ORIENTAÇÕES SOBRE ESTA ATIVIDADE:


• Esta folha de Geografia possui os conteúdos o processo industrial no mundo.
• O material da aula online estará disponibilizada no GR8.
• Qualquer dúvida me procure no grupo de WhatsApp.

Industrialização

A Industrialização é processo histórico que teve como marco o advento da máquina a vapor,
quando a indústria passa a dominar a economia, impulsionando a urbanização e o crescimento
demográfico no seu entorno.
Esse processo modificou também todas as relações sociais e econômicas em função da
industrialização, pela qual haverá aumento na divisão de trabalho, com o consequente aumento
da produtividade (industrial e agrícola), da renda per capita e do estabelecimento da classe média
e do padrão de consumo atual.
Buscou-se a implantação de novas fontes de energia, bem como da maximização dos lucros pela
substituição dos modos de produção artesanais.
De fato, a industrialização começou com a Revolução Industrial, que teve seu berço na Inglaterra
durante o século XVIII, quando as mudanças tecnológicas, o acúmulo de capitas pela burguesia e
fenômenos como o cercamento dos campos, que levou os trabalhadores para as áreas urbanas,
permitiram o estabelecimento da economia de mercado, bem como do sistema capitalista.
Posteriormente, ao longo do século XIX, outros países europeus irão seguir o mesmo caminho em
busca de riqueza e lucro proporcionados pelos avanços dos meios de produção.

Não obstante, nos países emergentes esse processo de industrialização ocorrerá mais tardiamente
e levará a algum nível de dependência em relação aqueles que foram os pioneiros da Revolução
Industrial.

Impactos da Industrialização
Os impactos imediatos da industrialização levam à substituição de instrumentos, técnicas e
processos de produção, visando à produção em série e mecanizada, capaz de estabelecer padrões
de homogeneidade e o aprofundamento na divisão do trabalho e de sua especialização.

Como é necessária mão de obra, há generalização do trabalho assalariado e o consequente


aumento do consumo. A médio e logo prazo, irá levar à concentração da riqueza e à consolidação
da burguesia, bem como ao desenvolvimento do setor de serviços e à substituição do homem
enquanto força de trabalho, podendo gerar desemprego.

Por outro lado, apesar do desenvolvimento em infraestrutura, a consequência mais negativa é a


degradação ambiental promovida.

A Industrialização e as Revoluções Industriais


Via de regra, costuma-se dividir a Revolução Industrial em três partes:

• Primeira Revolução Industrial, surgida na Inglaterra do século XVIII, que se caracterizou


pela organização fabril, o emprego da tecnologia a vapor e da utilização do carvão enquanto
fonte de energia.
• Segunda Revolução Industrial do século XIX, que desenvolveu as indústrias química,
elétrica e siderúrgica, usando como fonte de energia o petróleo e da eletricidade (contexto
ficou marcado pelo Imperialismo que levou à Primeira Guerra Mundial).
• Terceira Revolução Industrial (ou Revolução Digital), que instaurou o uso intensivo da
informática e tornou mais rápida as relações sociais e econômicas

Por outro lado, podemos também dizer que houve o período da Industrialização Clássica, que se
iniciou no século XVIII e estendeu-se pelo século XIX na Europa e EUA, correspondendo ao período
da Primeira Revolução Industrial.

Teríamos, por conseguinte, a Industrialização planificada do século XX, empregada nos países da
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), quando as propriedades, os meios de
produção, o capital e as forças produtivas eram regulamentados pelo Estado.

Já nos países emergentes, como o Brasil, se diria que foi uma Industrialização tardia ou periférica,
surgida em meados do século XX, quando as empresas multinacionais se instalam pelo Globo.

Tipos de Indústrias

Os tipos de indústrias envolvem as mais variadas classificações dos sistemas industriais e estão
relacionadas segundo a atuação e produção de cada uma delas.
As indústrias surgiram no século XVIII com a Revolução Industrial que teve início na Inglaterra e se
espalhou por todo mundo.
Indústria durante a segunda fase da Revolução Industrial

Em suma, as indústrias são responsáveis por transformar matéria-prima em produtos destinados


para utilização de outras industrias ou mesmo para o consumo dos cidadãos.

Basicamente, elas incluem as indústrias de base, intermediárias, de bens de consumo e de ponta.


Todas elas incluem elevada mão de obra, além de máquinas para auxiliar no processo.

Por isso, "indústria" também pode se referir a qualquer atividade e serviço produzidos em grande
quantidade como turismo, cultura, lazer, etc.

Dentro de cada grupo existem alguns subgrupos. Confira abaixo as principais características de
cada tipo:

Indústrias de base
As indústrias de base, também chamadas de “indústrias pesadas” ou “indústrias de bens de
produção” envolvem as indústrias extrativas e de bens de capital.

As atividades realizadas pelas indústrias de base compreendem a transformação de energia ou de


matérias-primas brutas em processadas as quais são utilizadas em outras indústrias.

Indústrias extrativas

Indústria extrativa de petróleo


As extrativas, como o próprio nome indica, extraem matérias-primas (vegetal ou mineral), por
exemplo, petróleo, madeira, minério, carvão mineral, etc.
Indústrias de bens de capital

Indústria petroquímica
Já as indústrias de bens de capital produzem, equipamentos e máquinas, por exemplo, as
metalúrgicas, siderúrgicas, petroquímicas, navais, etc.

Indústrias intermediárias
Nessa categoria estão as indústrias que servem como intermediárias entre as indústrias de bens de
produção e as de bens de consumo.

Indústria Intermediária de automóveis


Ou seja, elas coletam as matérias-primas processadas pelas indústrias de base e produzem peças e
equipamentos que serão utilizadas nas indústrias de bens de consumo.

Exemplo: peças para automóveis, motores para veículos, computadores, etc.

Indústrias de bens de consumo


As indústrias de bens de consumo recebem esse nome pois produzem diversos produtos que são
diretamente voltados para o mercado consumidor. Também são chamadas de “indústrias leves”.

Importante destacar, que diferente das indústrias de base, essas estão localizadas mais próximas
dos centros urbanos. Isso facilita o acesso aos produtos por seus consumidores.

Note que as matérias-primas utilizadas são provenientes do trabalho realizado pelas indústrias de
base e intermediárias. Elas são classificadas de três maneiras:

• Indústria de bens duráveis: incluem produtos não-perecíveis como os eletrodomésticos,


eletroeletrônicos, móveis, veículos, dentre outros. Recebe esse nome visto que os produtos
gerados possuem uma longa durabilidade.
Indústria de eletrodomésticos
• Indústria de bens semiduráveis: é intermediária entre os dois outros tipos de indústria de
bens de consumo. Ou seja, os produtos gerados possuem uma vida útil mediana, por
exemplo, telefones, roupas, sapatos, etc.

Indústria de calçados
• Indústria de bens não-duráveis: envolvem produtos perecíveis considerados de primeira
necessidade, por exemplo, os alimentos, bebidas, remédios, cosméticos, etc.

Indústria de alimentos

Indústrias de ponta
As indústrias de ponta são aquelas que tem como foco a alta tecnologia. Diferente de muitos delas,
essas envolvem mão de obra qualificada, ou seja, trabalhadores com elevado nível educacional.
Indústria de informática
Aqui, podemos citar as empresas relacionadas com comunicação, computadores, telefones,
aviação, navegação, dentre outras.

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